A operação recente do Ministério Público de São Paulo (MPSP) que teve como alvo líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), destacando três figuras: Sérgio Luiz de Freitas Filho (“Mijão”), Eduardo Magrini (“Diabo Loiro”) e Álvaro Daniel Roberto (“Caipira”). A ação buscou desarticular um esquema de lavagem de dinheiro que usava empresas de compra e venda de veículos e transações imobiliárias para ocultar recursos vindos do tráfico de drogas.
Principais pontos:
- O esquema misturava atividades lícitas e ilícitas para ocultar dinheiro do tráfico.
- “Mijão” e “Caipira” seguem foragidos; já “Diabo Loiro” foi preso.
- “Mijão” vive luxuosamente na Bolívia, é considerado um dos chefes do PCC e atua na negociação de drogas vindas daquele país.
- “Caipira” é acusado de comandar envio de cocaína para a Europa, usando rotas do Paraguai, Bolívia e Peru.
- “Diabo Loiro”, influenciador digital e produtor rural nas redes, ostentava carros de luxo e viagens como fachada para lavagem de dinheiro.
- Foram expedidos mandados de prisão, busca e apreensão, e bloqueados imóveis de luxo e contas dos alvos.
- O caso tem desdobramentos em outras operações contra o PCC e revelou conexões entre traficantes e empresários, além de um plano de assassinato contra um promotor.
A operação impactou financeiramente os investigados, evidenciando o modo como a facção movimenta e oculta grandes somas do crime organizado.
