Estados Unidos oferecem recompensa de quase R$ 60 milhões por informações sobre o Hezbollah na fronteira do Brasil

n0522 Os Estados Unidos estão oferecendo uma recompensa de até US$ 10 milhões (cerca de R$ 56 milhões a R$ 60 milhões, dependendo da cotação) por informações que ajudem a desarticular as redes financeiras do Hezbollah na região da Tríplice Fronteira, que abrange Argentina, Brasil e Paraguai.

A iniciativa faz parte do programa "Recompensas por Justiça" (Rewards for Justice) do Departamento de Estado norte-americano, que visa combater o financiamento do grupo libanês. As informações úteis incluem dados sobre as fontes de renda, canais de financiamento, empresas e investimentos ligados direta ou indiretamente ao Hezbollah, empresas de fachada que compram tecnologia de uso civil e militar para o grupo, e esquemas que gerem lucro para a organização envolvendo seus integrantes ou apoiadores. Denúncias podem ser feitas anonimamente por canais como Signal, Telegram e WhatsApp.

Os EUA designaram o Hezbollah como organização "terrorista" em 1997 e "terrorista global" em 2001. O programa "Recompensas por Justiça" já pagou mais de US$ 250 milhões desde 1984 por informações que ajudaram a proteger a segurança nacional norte-americana.

A presença do Hezbollah na região é investigada, com o grupo obtendo receitas de atividades comerciais aparentemente legítimas, como construção civil, importação e exportação, e vendas de imóveis. Investigações da Polícia Federal (PF) no Brasil também indicam atividades de recrutamento ligadas ao grupo, como a Operação Trapiche, deflagrada em 2023 para evitar atos terroristas. A organização é considerada terrorista por diversos países além dos EUA.

Fonte:  https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/05/19/estados-unidos-oferecem-recompensa-de-quase-r-60-milhoes-por-informacoes-sobre-o-hezbollah-na-fronteira-do-brasil.ghtml

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Deputado do Paraná ataca roupas de deputada após ela protocolar pedido para que ele perca cargo na CCJ por faltas consecutivas

n04101 Declarações do deputado estadual Ricardo Arruda (PL) sobre as roupas da deputada Ana Júlia (PT) provocaram reações da bancada feminina e de oposição da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O caso aconteceu em plenário, na primeira sessão da semana.

O comentário de Arruda veio após a deputada Ana Júlia apresentar um pedido para que ele fosse substituído na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por excesso de faltas. Entenda mais abaixo.

Segundo Ana Júlia, após o pedido, o deputado criticou as vestimentas dela e disse que ela parecia estar no diretório acadêmico de uma universidade.

Para a deputada, o caso se trata de violência política de gênero. Ela falou sobre o assunto na tribuna da Alep na segunda-feira (7).

"[Ele] veio hoje na tribuna falar, tentar me desmoralizar, tentar me humilhar dizendo que eu não sei o que estou fazendo aqui , que eu não sei ler o regimento, que eu não sei qual é o meu pedido. Porque sou uma deputada de primeiro mandato, por que sou uma deputada jovem, pela forma que eu falo, como a forma que eu me visto, dá pra ver que eu não sei o que estou fazendo aqui", disse Ana Júlia.

Ricardo Arruda rebateu e disse que a crítica teve como alvo o comportamento da deputada.

"Nesse plenário, os deputados são obrigados a vir de paletó e gravata e as mulheres não têm isso no regimento, mas nós olhamos para todas as deputadas e todas vêm com a vestimenta que condiz com o plenário [...] Mas tem pessoa que se acha acima de tudo e quando falei que ela parece que está ainda num D.A [diretório acadêmico] de universidade, é pelas atitudes que ela tem aqui", falou.

A líder da bancada feminina, deputada Mabel Canto (PSDB), também se manifestou. Disse que a colega de bancada se veste adequadamente e que Arruda não tem propriedade para falar sobre a vestimenta de uma deputada estadual.

"E mesmo que não estivesse apropriada, ela é uma mulher que pode vestir aquilo que ela deseja", falou.

Em entrevista à RPC, Ricardo Arruda disse que a fala foi por questão de formalidade e que foi "bobeira". Ele também pediu desculpas e, ao ser questionado se mantém a opinião, disse que "não acha mais nada".

"Não vale a pena porque vai ter choro de novo de vitimismo, eu não quero isso, não muda meu trabalho e nem o dela", completou.

Faltas consecutivas na CCJ

O atrito entre os deputados teve origem em um requerimento apresentado por Ana Júlia à Mesa Diretora, no qual aponta que Ricardo Arruda faltou a três sessões consecutivas da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sem justificativa.

De acordo com o regimento interno da Alep, essa conduta pode acarretar a perda da vaga na comissão.

Arruda alegou que justificou as ausências verbalmente ao presidente da CCJ. Contudo, o presidente da CCJ, o deputado Ademar Traiano (PSD), disse que não recebeu as justificativas.

"Oficialmente não recebi. Houve, realmente, a ausência do deputado por mais de três sessões. Ela apresentou um requerimento e, imediatamente encaminhei à presidência da casa e cabe ao presidente dar as providências", comentou Traiano.

O presidente da Assembleia, deputado Alexandre Curi (PSD), abriu prazo de cinco dias para que Ricardo Arruda apresente a defesa.

OAB Garanhuns diz que acompanha prisão de advogado após suspeita de sequestro e organização criminosa

 

Mulher que extorquiu cerca de R$ 50 mil de amigo ameaçou criar grupo com familiares dele para revelar traição, diz polícia

n03241 Mulher que extorquiu cerca de R$ 50 mil de amigo ameaçou criar grupo com familiares dele para revelar traição, diz polícia

A mulher de 22 anos, que foi presa em Goiânia suspeita de extorquir cerca de R$ 50 mil de um amigo para não contar à esposa dele sobre uma traição, também ameaçou criar um grupo com familiares da vítima para expor o caso, disse a Polícia Civil. Prints de mensagens divulgadas pela polícia mostram que a suspeita pretendia envolver até a filha do amigo no grupo (veja acima).

g1 não conseguiu contato com a defesa da suspeita até a última atualização desta reportagem.

"Se realmente quer que conte tudo, vou fazer um grupo às 9h45 com todos eles, se não me mandar o dinheiro", afirmou.

Em outra conversa, a suspeita declarou ter "muitos números", e que mandaria as provas para eles "aos poucos". Ela foi presa em flagrante por extorsão enquanto ameaçava a vítima novamente, na quinta-feira (14).

"Estou te dando a oportunidade de eu apagar tudo. Mas se não tiver, vou enviando aos poucos. Tenho muitos números", escreveu.
De acordo com a polícia, mesmo após a vítima enviar o dinheiro, as extorsões continuaram por meses. As ameaças começaram em setembro de 2024 e seguiram até a data da prisão, acumulando um prejuízo aproximado de R$ 50 mil.

Investigações

Segundo o delegado Daniel Oliveira, responsável pelo caso, para continuar com as extorsões, a suspeita trocou de linhas telefônicas diversas vezes, conforme era bloqueada pela vítima.

Percebendo que as extorsões não paravam, a vítima procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência. Mesmo assim, a suspeita tentou cometer o crime novamente, mas o homem acionou a polícia, e ela acabou presa em flagrante.

Ainda segundo a corporação, ela confessou o crime no momento da abordagem, mas ficou em silêncio durante seu depoimento. Além da suspeita, o irmão, o pai e um amigo dela também tiveram as prisões preventivas decretadas por receberem parte dos valores enviados.

Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados, o g1 não conseguiu contato com a defesa dos envolvidos.

De acordo com o delegado, a suspeita e o irmão continuavam presos na tarde da última quarta-feira (19), enquanto o amigo recebeu liberdade provisória e o pai estava foragido da Justiça.

Fonte: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/03/21/mulher-que-extorquiu-cerca-de-r-50-mil-de-amigo-ameacou-criar-grupo-com-familiares-dele-para-revelar-traicao-diz-policia.ghtml

Movimento Nacional da População de Rua não pôde opinar sobre plano de revitalização do centro de Curitiba

n0322 A prefeitura de Curitiba criou uma Comissão de Redesenvolvimento da Região Central de Curitiba em fevereiro deste ano. A meta é “dar vida nova do centro de Curitiba”, conforme o Poder Executivo.

À época da assinatura do decreto, que aconteceu na praça Generoso Marques, o prefeito Eduardo Pimentel (PSD) disse que o processo de mudança era de todo curitibano. “A Prefeitura lidera esse processo, mas ele é de toda a sociedade. Vamos trabalhar com ações de segurança, fortalecimento do comércio, gastronomia, no turismo, para que o Centro tenha vida de dia e à noite”, declarou.

Contudo, lideranças do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR) afirmam que não foram convidadas para a discussão e que, embora tenham solicitado participar do comitê, não tiveram a presença aceita.

A Comissão é formada por diversas entidades como Defensoria Pública, Ministério Público, universidades, além de representantes da própria prefeitura.

De acordo com Leonildo Monteiro Filho é o coordenador do MNPR, durante a reunião para criação do comitê ele mesmo questionou o porquê de o Movimento não poder participar. Ao Plural, ele disse que é preciso ouvir os representantes de quem está em situação de rua para encontrar soluções para o centro de Curitiba.

“Em primeiro lugar está errado é não convidar as organizações e movimentos sociais que atuam com pessoas em situação de rua, porque esse público sempre é relegado, principalmente pelos lojistas, que têm representação no comitê, e até pela comunidade em geral, que tem esse preconceito contra as pessoas em situação de rua”, critica.

Para o MNPR a prefeitura dificulta o diálogo. “Eles não querem [nos aceitar] porque sabem que vamos defender o direito da população em situação de rua ir e vir e cobrar políticas que fato possam retirar eles da rua e não só jogar em outro lugar”, diz.

O que diz a prefeitura

Conforme informações da prefeitura, estão planejadas para este ano melhorias de calçamento, de ruas e da iluminação pública, o aumento nas abordagens de atendimento a pessoas em situação de rua e a intensificação das forças de segurança do Estado, junto da Guarda Municipal, para repressão de crimes, roubos, furtos e tráfico de drogas.

A proposta também tem ações previstas como a reocupação da região central com a instituição do Aluguel Social e incentivos para empreendedores investirem no retrofit de prédios que estão abandonados no Centro da cidade.

 

No primeiro dia do “Domingo no Centro”, no qual a prefeitura de Curitiba fecha trechos centrais para realização de feiras e circulação de pedestres, o prefeito Eduardo Pimentel mencionou que o programa de revitalização está sendo bem-recebido pela população.

“[Está indo] muito bem! As pessoas estão animadas, estão percebendo não só a questão do trabalho do morador em situação de rua (sic) e da segurança. E lembrando do trabalho de segurança no centro: nós não queremos que os bandidos vão para os bairros, obviamente. Nós queremos ele preso ou fora da cidade”.

Veja as organizações que fazem parte da Comissão:

  • Prefeitura: representantes do gabinete do prefeito, das secretarias municipais (Governo Municipal; Desenvolvimento Social e Inovação; Defesa Social e Trânsito; Direitos Humanos; Comunicação Social; Obras Públicas; Planejamento, Finanças e Orçamento; Meio Ambiente; Urbanismo; Mulher e Igualdade Étnico-Racial; Segurança Alimentar e Nutricional; Esporte, Lazer e Juventude; Administração e Tecnologia da Informação), e autoridades municipais (Ippuc, FAS, FCC, Urbs, Curitiba Turismo, Cohab);
  • Câmara Municipal de Curitiba (CMC);
  • Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública e das polícias Militar e Civil;
  • Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep);
  • Ministério Público do Estado do Paraná;
  • Universidade Federal do Paraná (UFPR);
  • Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci);
  • Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (CAU-PR);
  • Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH);
  • Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Seccional Paraná (Abrasel/PR);
  • Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura no Paraná (Asbea/PR);
  • Associação Comercial do Paraná (ACP);
  • Associação dos Permissionários do Mercado Municipal de Curitiba;
  • Associação dos Proprietários de Imóveis Históricos e de Interesse de Preservação (APIHIP);
  • Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR);
  • Associação dos Proprietários de Imobiliárias de Curitiba (ADPI);
  • Companhia Paranaense de Energia (Copel);
  • Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep/PR);
  • Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio);
  • Instituto de Engenharia do Paraná (IEP);
  • Rede Empresarial Centro Histórico de Curitiba;
  • Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/PR);
  • Sindicato da Habitação e Condomínios (Secovi);
  • Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon/PR);
  • Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação (Seha);
  • Conselhos Comunitário de Segurança (Consegs) do Centro e do São Francisco; 
  • Comissão da Feira do Largo da Ordem.

Fonte: https://www.plural.jor.br/noticias/vizinhanca/movimento-nacional-da-populacao-de-rua-nao-pode-opinar-sobre-plano-de-revitalizacao-do-centro-de-curitiba/ 

Presa pelo 8 de janeiro, Fátima de Tubarão é cobrada por IPTU atrasado

n03171 Fátima foi condenada a 17 anos de prisão por participação nos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro, na Praça dos Três Poderes, em Brasília

A Prefeitura de Tubarão, em Santa Catarina, ingressou na Justiça contra Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, conhecida como “Fátima de Tubarão”, por uma dívida de três anos de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Condenada a 17 anos de prisão por participação nos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, Fátima ficou conhecida após aparecer em um vídeo afirmando que estava “quebrando tudo” e que “pegaria o Xandão”, além de ter defecado no banheiro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a prefeitura, Fátima deve parcelas de IPTU referentes aos anos de 2005, 2006 e 2007, que hoje totalizam aproximadamente R$ 6,3 mil.

Fonte: https://www.nsctotal.com.br/noticias/presa-pelo-8-de-janeiro-fatima-de-tubarao-e-cobrada-por-iptu-atrasado

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