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Biqueira milionária: dono do tráfico em prisão de SP é condenado a 62 anos

https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/e4/2022/12/13/apreensao-no-cpp-centro-de-progressao-penitenciaria-edgar-magalhaes-noronha-1670959522836_v2_900x506.jpg.webp A juíza Juliana Guimarães Ornellas, da 2ª Vara Criminal de Tremembé (SP) foi implacável com os integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) acusados de traficar drogas dentro do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) Edgard Magalhães Noronha, o Pemano, no Vale do Paraíba.

A magistrada condenou 15 réus envolvidos na venda de cocaína, maconha, LSD e K-4 (droga sintética) e na introdução de telefones celulares na unidade prisional. As penas variam de 10 anos a 62 anos e seis meses de prisão em regime fechado. A sentença foi publicada na última quinta-feira (26).

O presídio de regime semiaberto é chamado pelos presos de "biqueira do milhão", como divulgou esta coluna no dia 14 de dezembro do ano passado. Segundo a Polícia Civil, em 2021 o PCC faturava R$ 100 mil por mês e até por quinzena com a venda de drogas em cada pavilhão do Pemano.

A pena maior, de 62 anos e seis meses, foi aplicada ao preso Wesley César da Silva Branquini, 40, o Marlboro. Ele foi acusado de comandar da cela onde estava recolhido o esquema milionário de comercialização de drogas dentro do CPP.

Marlboro tinha telefone celular na prisão. As ligações telefônicas foram interceptadas com autorização judicial. A Polícia Civil gravou vários diálogos dele e de outros presos do Pemano com integrantes do bando nas ruas e assim identificou toda a quadrilha.

Os investigadores apuraram que as drogas e os celulares eram arremessados para o interior do presídio por criminosos conhecidos como "ninjas". O material ilícito também era enviado à cadeia por Sedex. Os policiais descobriram que um agente penitenciário do setor de inclusão do Pemano participava do esquema e, em troca, recebia propina dos presos.

Acusada de ser a responsável pelo setor financeiro do bando, Camila Lopes de Oliveira, 30, conhecida como "Cunhada", foi condenada a 60 anos e sete meses de prisão. O presidiário Leonardo da Silva Santos, 28, recebeu a mesma pena.

A reportagem não conseguiu contato com os advogados dos réus condenados, mas publicará a versão dos defensores de todos eles assim que houver uma manifestação.

O que disse a SAP

Segundo a SAP (Secretaria Estadual da Administração Penitenciária), não há tráfico de drogas no CPP de Tremembé desde fevereiro de 2021, quando as investigações tiveram início e o agente penitenciário flagrado tentando facilitar a entrada de droga na unidade acabou preso.

A pasta informou que 100 integrantes do Grupo de Intervenção Rápida, unidade de elite da instituição, participaram de uma operação em parceria com a Polícia Civil, Polícia Militar e Ministério Público para desarticular a organização criminosa que arremessava materiais ilícitos dentro do presídio.

Ainda de acordo com a SAP, a segurança no CPP foi reforçada com as instalações de sensores de presença, alarmes, iluminação de LED, cerca elétrica e implantação de canil.

A SAP comunicou também que agentes de escolta e vigilância penitenciária realizam rondas 24 horas na unidade prisional e, acrescentou que com todas essas medidas, foram inibidas novas invasões ao presídio.

Fonte:https://noticias.uol.com.br/colunas/josmar-jozino/2023/01/31/dono-do-trafico-de-drogas-milionario-em-prisao-de-sp-e-condenado-a-62-anos.htm

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