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Como foi a fuga dos dois presos da penitenciária federal de Mossoró

image-41-34 As fugas de Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça da Penitenciária Federal de Mossoró, as primeiras já registradas no sistema penitenciário federal, nesta quarta-feira, 14, teria ocorrido durante o banho de sol dos detentos, por meio de uma abertura no teto da cela.

Depois da fuga de Nascimento e Mendonça, o secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública, André Garcia, foi enviado a Mossoró. Uma investigação foi aberta para apurar as circunstâncias da fuga dos detentos.

O ministério também acionou a direção da Polícia Federal para que a corporação apure o caso. Operações da PF estão em curso para recapturar os dois fugitivos.

Essa foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, onde também estão membros do alto escalão de facções como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC). Atualmente, são cinco presídios deste tipo no País: além de Mossoró, há unidades também em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF). A primeira unidade, em Catanduvas, foi inaugurada em junho de 2006.

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Prisões do Equador terão ‘guardas sem rosto' e celas de segurança supermáxima

Vista geral da prisão de Turi em Cuenca, no Equador, onde funcionários foram sequestrados - Foto: STRINGER / AFP Em um vídeo de pouco menos de dois minutos, o presidente do Equador, Daniel Noboa, mostrou nessa quinta-feira (11) projetos dos dois presídios que pretende construir de modo a alocar quase 1.500 detentos. Dias antes, ele havia decretado "conflito armado interno" em resposta a uma onda de ataques orquestrada por facções criminosas.

A nação sul-americana de 18 milhões de habitantes tem hoje cerca de 31 mil presos para 27 mil vagas, segundo o último relatório do Serviço Nacional de Atenção a Presos (Snai). Quase 4 a cada 10 detentos não foram condenados. No Brasil, essa proporção é de 2,5 a cada 10 presos.

"É o início de uma urgente reabilitação do sistema penitenciário equatoriano, que tem sido controlado pelas máfias durante décadas", disse ele na transmissão oficial, sem dizer quanto vão custar, de onde sairá a verba nem quando ficarão prontas as unidades que ele já havia anunciado.

Ele descreveu apenas que os pavilhões terão "guardas sem rosto", ou seja, que usarão máscaras para proteger sua identidade, além de inibição de sinal de celular, paredes blindadas, controles de acesso digital e analógico e geradores elétricos. Na campanha, ele prometeu "prisões-barco" que até agora não entraram nos planos.

O Equador vive uma crise penitenciária há anos, com constantes motins e chacinas entre grupos criminosos rivais. Nos últimos dias, houve uma nova onda de violência nesses locais, e segundo o Snai, 178 funcionários continuam reféns em sete centros de detenção.

A crise foi debelada após Adolfo Macías, conhecido como Fito, líder da gangue Los Choneros, fugir de uma prisão em Guayaquil pouco antes de ser transferido a uma penitenciária de segurança máxima no domingo (7).

Após a fuga, o presidente decretou estado de exceção, com toque de recolher das 23h às 5h. A reação foi uma onda de atentados que, classificados pelo Estado de terroristas, incluíram explosivos, carros incendiados e sequestros de policiais e agentes penitenciários em várias províncias entre a madrugada de segunda (8) e a tarde de terça (9).

O presidente então subiu o tom, declarou conflito armado e passou novamente a ser comparado ao presidente de El Salvador, Nayib Bukele, famoso por ter conseguido enfraquecer as facções ao custo de uma série de infrações de direitos humanos e restrição a liberdades fundamentais.

"Os desmandos nas prisões e nas ruas são uma resposta clara do temor dos criminosos às políticas de segurança que estamos implementando a nível nacional. Não vamos deixar que um grupo de terroristas detenha o país", repetiu Noboa na transmissão desta quinta.

Ele agradeceu às forças de segurança, à comunidade internacional e à população pelo respaldo da medida e disse que o controle do terrorismo e do crime organizado "precisa ser reforçado com leis mais duras, juízes honestos e a possibilidade de extraditar os [criminosos] mais perigosos".

Na quarta (10), ele já havia afirmado que começaria a deportar detentos estrangeiros para reduzir a população carcerária e os gastos públicos. Segundo ele, colombianos, peruanos e venezuelanos representam 90% da população carcerária de fora do país.

Os dois novos presídios cujos planos foram detalhados distribuirão os detentos em três tipos de celas: de segurança alta (com até quatro detentos), máxima (com dois detentos) e "supermáxima" (com apenas um detento de alta periculosidade).

Elas ficarão em duas províncias diferentes: Santa Elena, no litoral do país, e Pastaza, localizada em uma região amazônica fronteiriça com o Peru. Nessa última, o projeto já gerou rejeição por parte de autoridades locais e comunidades indígenas, segundo o jornal local Primicias.

A Confederação das Nacionalidades Indígenas da Amazônia Equatoriana (Confeniae) reforçou sua oposição em um comunicado nesta quinta. Nele, afirma que que a prisão "só aumentará os índices de criminalidade e insegurança" na área.

"Ele não ia construir prisões em barcaças no meio do mar? Não foi isso? Eu nunca ouvi dizer: [o projeto] vai ser construído na Amazônia equatoriana", questionou José Esach, presidente da organização.

A ONG Human Rights Watch (HRW), por sua vez, criticou a declaração de "conflito armado interno" por Noboa. A organização considera que a classificação, que supõe a adoção de normas adequadas à guerra civil, "pode levar a abusos" por parte das Forças Armadas.

"Tentar combater o crime como se fosse uma parte em um conflito armado nunca foi a resposta apropriada", afirmou Juanita Goebertus, diretora da ONG para as Américas, durante apresentação do relatório anual da organização em São Paulo. (JÚLIA BARBON/Folhapress) 

Fonte https://www.otempo.com.br/mundo/prisoes-do-equador-terao-guardas-sem-rosto-e-celas-de-seguranca-supermaxima-1.3310469

Após carros-bomba, Equador tem rebelião conjunta em seis presídios e mais de 50 reféns

Policiais vigiam área onde carro-bomba explodiu no centro de Quito, no Equador, em 31 de agosto de 2023. — Foto: Rodrigo Buendía/ AP Até o início da manhã desta sexta-feira (1º), o motim seguia, segundo a imprensa local, e nenhum dos reféns haviam sido libertados.

A rebelião acontece em penitenciárias espalhadas pelo país, entre elas uma em Quito e outra perto da fronteira com o Peru. Também não havia registro de vítimas ou feridos até a última atualização desta reportagem.

O Serviço Nacional de Atenção às Pessoas Privadas de Liberdade (Snai), entidade responsável pelo sistema prisional, afirmou que sete reféns são agentes policiais. Os outros são policiais.

"Estamos preocupados com a segurança dos nossos funcionários", disse o ministro do Interior, Juan Zapata, em coletiva de imprensa.

Na quarta-feira (30), centenas de soldados e policiais realizaram uma operação de busca por armas, munições e explosivos em uma prisão na cidade andina de Latacunga, no sul do Equador. Uma das principais do país, a penitenciária é palco frequente de massacres — 430 pessoas morreram nas nas instalações desde 2021.

Desde o início da rebelião, as hipóteses sobre os reféns mudaram. Inicialmente, o órgão estatal responsável pelas prisões (Snai) afirmou que se tratava de uma retaliação pela "intervenção" das forças de segurança. Posteriormente, as autoridades indicaram que a retenção é um protesto contra a transferência de detentos para outras prisões.

Carros-bomba

Policiais vigiam área onde carro-bomba explodiu no centro de Quito, no Equador, em 31 de agosto de 2023. — Foto: Rodrigo Buendía/ AP

Na manhã de quinta-feira, dois carros-bomba explodiram em menos de 12 horas na capital equatoriana. A ação, que não deixou feridos, pode estar ligada às operações de segurança do governo em prisões de todo país realizadas nesta semana.

Os carros-bomba explodiram em edifícios ligados ao Snai, um em uso e outro desativado. Seis suspeitos, cinco equatorianos e um colombiano, foram presos pelo primeiro ataque e outros quatro foram presos pela segunda explosão, disseram as autoridades.

“Há ações violentas como a dos dois carros queimados em Quito na noite passada, claramente isso é uma reação a uma ação. A ação de impor a ordem nas prisões, a reação para intimidar”, disse Guillermo Lasso, presidente do país.

Carros-bomba explodem em Quito, no Equador

Carros-bomba explodem em Quito, no Equador

O caso chocou o país e o mundo, e lançou luz ao grande aumento da violência no Equador, que nos últimos anos virou refúgio para grupos criminosos da Colômbia e rota do tráfico de drogas da América Latina.

A Polícia Nacional registou 3.568 mortes violentas nos primeiros seis meses deste ano, em comparação com as 2.042 registadas no mesmo período de 2022. O ano passado terminou com 4.600 mortes violentas, a taxa mais elevada da história do país e o dobro do total de 2021.

Atentado no Equador: Entenda o contexto político do país

Atentado no Equador: Entenda o contexto político do país

Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/09/01/57-guardas-sao-mantidos-refens-em-prisoes-no-equador.ghtml

Mulher forja união estável com detento para fazer programas dentro da PCE

https://cdn.reportermt.com/storage/webdisco/2022/02/03/800x600/9a07de0843ec7c955a1aa22e6f6fe73c.jpg Uma mulher, 31 anos, foi presa tentanto usar um documento falso forjando um casamento com um detento em Cuiabá, na terça-feira (24). Ela tentava fazer uma carteirinha para ter acesso a penitenciária do estado para realizar programas sexuais.

Conforme a polícia, uma guarnição foi acionada em um cartório para atender uma ocorrência de uso de documento falso.
À polícia, um funcionário do cartório contou que a mulher foi ao local alegando que queria fazer o reconhecimento de firma em uma declaração estável e em um contrato de locação. No entanto, ao solicitar à mulher um documento com foto, ela entregou a segunda via de um documento de Rg com sinais de adulteração.

Segundo o funcionário, datas da expedição do documento e da foto não condiziam, uma vez que a foto presente no documento era recente. Desconfiado, o funcionário enviou um e-mail para a gerência de informações civis e criminais, sendo constatado que o documento era falso.

Ao ser questionada, a mulher confessou que fez o documento em uma gráfica em Goiânia (GO), que não conhecia a pessoa citada no documento de união estável e que sequer tinha um relacionamento com o homem.

Ela alegou que o homem estava preso na Penitenciária Central do Estado e que queria registrar os documentos para poder fazer uma carteirinha de visitante e adentrar na unidade prisional, onde faria programas sexuais. A mulher disse que receberia R$ 5 mil para ficar uma tarde com o reeducando.

A mulher foi presa e encaminhada à Central de Flagrantes.

Fonte: https://www.reportermt.com/policia/mulher-forja-uniao-estavel-com-detento-para-fazer-programas-dentro-da-pce/198155

Detentos tomam arma de policial penal e fazem rebelião em presídio de segurança máxima de Rio Branco

 A manhã desta quarta-feira, 26 de julho, está sendo marcada por uma situação tensa nos Presídios de Segurança Máxima Antônio Amaro e Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco, capital do Acre. Detentos conseguiram tomar a arma de um policial penal, tornando-o refém, e, a partir desse momento, outros presidiários tiveram acesso ao setor de armas.

A rebelião acontece em um dia de visitas íntimas na unidade prisional, o que torna a situação ainda mais delicada e perigosa. Diante da gravidade do ocorrido, toda a força de segurança está sendo mobilizada para evacuar o perímetro mais próximo e conter a rebelião.

De acordo com informações, um policial penal identificado como Janilson da Silva, de 41 anos, foi atingido por um tiro de fuzil de raspão na cabeça durante o motim e já foi encaminhado para atendimento médico no Pronto-Socorro. A equipe plantonista está sendo reforçada para lidar com a emergência.

As informações também apontam que os detentos estão em posse de três fuzis e várias armas menores.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) informou que foi montado um gabinete de crise para lidar com a situação. A cúpula de Segurança Pública está reunida na sala de situação da Sejusp, tomando providências e coordenando as ações no local.

O Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre (Iapen) também está atuando na resposta à rebelião. Segundo informações preliminares, houve uma movimentação que saiu do controle no presídio no início da manhã, e os agentes de segurança estão empenhados em conter a situação. Há a possibilidade de que policiais penais tenham sido feitos reféns pelos detentos.

O governo estadual emitirá uma nota com mais detalhes sobre a operação em andamento no presídio. Enquanto isso, familiares dos presos que chegaram para visitas nesta quarta-feira estão reunidos aguardando informações. As visitas foram suspensas pela parte da tarde, em razão da grave situação em curso. A situação está sendo acompanhada pelas autoridades, e novas informações serão divulgadas conforme o desenrolar dos acontecimentos.

Fonte: https://agazetadoacre.com/2023/07/noticias/policia/detentos-tomam-arma-de-policial-penal-e-fazem-rebeliao-em-presidio-de-seguranca-maxima-da-capital/

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