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Após carros-bomba, Equador tem rebelião conjunta em seis presídios e mais de 50 reféns

Policiais vigiam área onde carro-bomba explodiu no centro de Quito, no Equador, em 31 de agosto de 2023. — Foto: Rodrigo Buendía/ AP Até o início da manhã desta sexta-feira (1º), o motim seguia, segundo a imprensa local, e nenhum dos reféns haviam sido libertados.

A rebelião acontece em penitenciárias espalhadas pelo país, entre elas uma em Quito e outra perto da fronteira com o Peru. Também não havia registro de vítimas ou feridos até a última atualização desta reportagem.

O Serviço Nacional de Atenção às Pessoas Privadas de Liberdade (Snai), entidade responsável pelo sistema prisional, afirmou que sete reféns são agentes policiais. Os outros são policiais.

"Estamos preocupados com a segurança dos nossos funcionários", disse o ministro do Interior, Juan Zapata, em coletiva de imprensa.

Na quarta-feira (30), centenas de soldados e policiais realizaram uma operação de busca por armas, munições e explosivos em uma prisão na cidade andina de Latacunga, no sul do Equador. Uma das principais do país, a penitenciária é palco frequente de massacres — 430 pessoas morreram nas nas instalações desde 2021.

Desde o início da rebelião, as hipóteses sobre os reféns mudaram. Inicialmente, o órgão estatal responsável pelas prisões (Snai) afirmou que se tratava de uma retaliação pela "intervenção" das forças de segurança. Posteriormente, as autoridades indicaram que a retenção é um protesto contra a transferência de detentos para outras prisões.

Carros-bomba

Policiais vigiam área onde carro-bomba explodiu no centro de Quito, no Equador, em 31 de agosto de 2023. — Foto: Rodrigo Buendía/ AP

Na manhã de quinta-feira, dois carros-bomba explodiram em menos de 12 horas na capital equatoriana. A ação, que não deixou feridos, pode estar ligada às operações de segurança do governo em prisões de todo país realizadas nesta semana.

Os carros-bomba explodiram em edifícios ligados ao Snai, um em uso e outro desativado. Seis suspeitos, cinco equatorianos e um colombiano, foram presos pelo primeiro ataque e outros quatro foram presos pela segunda explosão, disseram as autoridades.

“Há ações violentas como a dos dois carros queimados em Quito na noite passada, claramente isso é uma reação a uma ação. A ação de impor a ordem nas prisões, a reação para intimidar”, disse Guillermo Lasso, presidente do país.

Carros-bomba explodem em Quito, no Equador

Carros-bomba explodem em Quito, no Equador

O caso chocou o país e o mundo, e lançou luz ao grande aumento da violência no Equador, que nos últimos anos virou refúgio para grupos criminosos da Colômbia e rota do tráfico de drogas da América Latina.

A Polícia Nacional registou 3.568 mortes violentas nos primeiros seis meses deste ano, em comparação com as 2.042 registadas no mesmo período de 2022. O ano passado terminou com 4.600 mortes violentas, a taxa mais elevada da história do país e o dobro do total de 2021.

Atentado no Equador: Entenda o contexto político do país

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Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/09/01/57-guardas-sao-mantidos-refens-em-prisoes-no-equador.ghtml

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