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Familiares de presos denunciam péssimas condições em delegacias de BH

https://www.otempo.com.br/image/contentid/policy:1.2723501:1661617292/WhatsApp-Image-2022-08-27-at-12-40-15-jpeg.jpeg?f=3x2&w=1224 Familiares de detentos que estão nas delegacias de Belo Horizonte denunciam as péssimas condições em que eles estão submetidos: superlotação e falta de alimentação são as principais queixas. Isso acontece diante da interdição do Ceresp Gameleira desde o início da semana. O TEMPO noticiou que as unidades estão operando com até o triplo da capacidade suportada.

Na Delegacia de Plantão (Deplan) 1, no bairro Floresta, familiares relataram a situação. “Desde quinta-feira meu genro está aqui. Hoje (27),  eu cheguei e o encontrei com o rosto inchado. A cela está um lixo com xixi e cocô pelo chão. Os meninos estão sendo tratados igual bicho. Até agora não sabemos para onde vão mandá-lo”, disse uma mulher em anonimato.

Um vídeo gravado por um dos detentos mostra a situação da cela. “Olha o estado que está aqui. Não tem lugar pra comer, pra dormir, pra escovar os dentes, não tem nada. Mostra pro doutor. Eles falam que não tem lugar pra mandar a gente, pede pra liberar”, disse enquanto mostrava o espaço e os demais detentos com os rostos cobertos.

Familiares de detentos, que estão nas delegacias de Belo Horizonte, denunciam as péssimas condições em que eles estão submetidos: superlotação e falta de alimentação são as principais queixas. Isso acontece diante da interdição do Ceresp Gameleira desde o início da semana. pic.twitter.com/KRli0lZmRw

— O Tempo (@otempo) August 27, 2022

Aproximadamente 30 presos estão na Deplan 4, no bairro Alípio de Melo. “Super lotado. Está meio embasado aqui. Acabou com tudo este fechamento do Ceresp Gameleira”, comentou um funcionário em anonimato. 

A superlotação acaba refletindo na demora para o encerramento da ocorrência, o que impacta o trabalho de policiais militares. “Travou toda a engrenagem do serviço [o fechamento do Ceresp]. Temos que aguardar vaga para entregar os suspeitos para a Polícia Civil. Não dá nem para precisar quanto tempo vai levar. Só com nós tem 16 [presos]”, disse um militar.

A advogada Patrícia Coutinho relata que a “situação está crítica” na Deplan 4, local onde estão dois clientes dela. “Não tem lugar para eles fazerem as necessidades. É desumano, pois não tem alimentação. A Polícia Civil não consegue lugar para levá-los a outros presídios. Não tem condições eles ficarem aqui”.

Patrícia tem levado alimentação para os presos. “Estou trazendo alimentos pois eles estão com fome, sem lugar para fazer as necessidades. Desta forma a prisão se torna ilegal. São celas minúsculas para este monte de gente”, relata. 

A Deplan 3, do Barreiro, também está com muitos presos. “Vamos ver o que vai acontecer da agora pra frente, pois tem muita gente aqui e olha que só estamos com 50% da capacidade por questão de segurança. Está complicado”, afirmou um funcionário da unidade sob sigilo.

O que diz a Polícia Civil

Procurada pela reportagem, a Polícia Civil de Minas Gerais esclareceu que a interdição do Ceresp Gameleira tem “impactado os trabalhos das delegacias de plantão de Belo Horizonte”. “Em decorrência da interdição, as pessoas autuadas em flagrantes permanecem presas nas delegacias de plantão à disposição da justiça”, afirma em um dos trechos do posicionamento.

“A PCMG reafirma o compromisso de prestar serviços de polícia judiciária de excelência e espera que a interdição do Ceresp seja revista pelas autoridades competentes”, concluiu a nota.

Fonte: https://www.otempo.com.br/cidades/familiares-de-presos-denunciam-pessimas-condicoes-em-delegacias-de-bh-assista-1.2723500

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