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Presídio Central de Porto Alegre tem 2.400 detentos acima da capacidade

O RS é o único estado do país que tem presídios administrados pela polícia.
A PM assumiu a administração em 1994, depois de uma grande rebelião.

presideopaO Presídio Central de Porto Alegre tem 4.289 presos, 2.400 presos acima da capacidade. Uma das galerias tem 282 homens, todos de uma mesma facção criminosa. Eles reclamam da falta de espaço e estrutura.

O Rio Grande do Sul é o único estado do país que tem presídios administrados pela polícia. A PM admite a existência de sete facções dentro da cadeia e dialoga com os líderes de cada uma para manter a ordem no presídio.

A Polícia Militar assumiu a administração do presídio depois de uma rebelião, que aconteceu em 1994. O então diretor do presídio levou um tiro e ficou paraplégico. Cinco pessoas morreram e 49 presos fugiram. O governo gaúcho determinou que uma força tarefa da polícia assumisse o presídio por seis meses, mas essa operação é renovada todo semestre, há 20 anos.

No ano passado, o governo do Rio Grande do Sul resolveu desativar o Presídio Central, que já foi considerado um dos piores do Brasil, mas a demolição foi suspensa, pois não seria possível transferir todos os detentos.

Galeria das travestis

O terceiro andar do pavilhão H é exclusivo para gays e travestis. Nessa galeria sobram vagas, um preso de outro pavilhão só vai para lá se namorar ou casar com uma das travestis.

Para frequentar ou morar na galeria das travestis, os presos de outros pavilhões precisam de autorização da direção do presídio.

A galeria exclusiva para travestis, a primeira do Brasil, foi criada há dois anos, para protegê-las da violência.

Cozinha geral

Na galeria da cozinha, 50 presos dividem o espaço. Cada cela tem cinco detentos e todos dormem em camas.

Para trabalhar na cozinha, o preso precisa ter bom comportamento e interesse no serviço.

 Dia de visita

Na madrugada do Dia das Crianças, mulheres e filhos de detentos começam a fazer fila para a visita. Por conta do grande número de presos, muitos visitantes não conseguem espaço nas celas e acabam ficando no corredor. Chegar cedo é uma maneira de garantir um espaço nas celas durante a visita.

Revista geral

Toda quinta-feira a polícia escolhe um pavilhão para uma revista minuciosa. Enfileirados em um corredor, todos os presos e seus pertences passam por vistoria.

Com as galerias limpas, outros policiais fazem a revista nas celas. Colchões, sapatos e até as paredes são verificadas. No pátio do pavilhão, uma equipe procura esconderijos de celulares.

Durante uma revista geral, foram encontrados 17 aparelhos com chips e acessórios, além de maconha e crack.

Fonte: G1

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