WhatsApp Image 2021 12 08 at 13.52.38

Clima tenso em presídio de Piraquara; agente e presas continuam reféns e parentes fecham saída da unidade

choque4

Detentas da Penitenciária Feminina de Piraquara (PFP), na Região Metropolitana de Curitiba,  mantêm uma agente penitenciária e ao menos seis presas como reféns desde o início da noite desta quinta-feira (8). As negociações foram retomadas por volta das 8 horas desta sexta. O clima é tenso no local. O chamado “caveirão” do Batalhão da Polícia de Choque entrou no presídio por volta das 8h30.  Logo em seguida, parentes de presos do presídio masculino, que tiveram as visitas canceladas, fizeram uma barricada em frente à penitenciária feminina impedindo a entrada e saída de qualquer veículo, inclusive viaturas.

Familiares tanto das presas quanto dos detentos masculinos, que ficam nos prédios em frente, estão no local e se revoltaram quando souberam agora de manhã que as visitas em todas as unidades foram canceladas. “Cheguei de madrugada com meu filho para ver o pai aqui na PEP e agora dizem que as visitas estão canceladas na masculina. Isso é um desrespeito”, disse uma das mulheres do lado de fora.

De acordo com a assessoria da Secretaria de Segurança Pública, a situação está calma e controlada dentro do presídio e a polícia está conduzindo as negociações. Segundo a Sesp, em breve o motim deve se encerrar.

Segundo as informações apuradas pela Banda B , uma agente teria sido ferida com um corte de caco de vidro no braço no motim iniciado ontem no início da noite. Porém, a informação do ferimento acabou não se confirmando. Não há feridos.

A agente foi rendida e suas chaves tomadas no momento em que iria fazer a remoção de presas. Todas as celas do Pavilhão C foram abertas e seis detentas foram feitas reféns junto com a agente.

De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), entre 180 e 190 presas estão rebeladas nos pavilhões B e C. As rebeladas exigem a presença de representantes da área dos Direitos Humanos em Piraquara. Equipes do BOPE e uma ambulância do Siate estão na frente do PFP aguardando os negociadores.

O advogado de algumas detentas, Diego Cardoso, que foi chamado por elas por meio de ligações de celulares, disse do lado de fora que a rebelião está acontecendo por causa da falta de condições dignas no presídio. “O motivo que nos passaram é que a unidade está superlotada. Desativaram outra unidade feminina e colocaram todas as detentas apenas aqui na Penitenciária Feminina. Os cubículos estão superlotados e falta água todos os dias. Elas também reclamam da carência de agentes na unidade. Essa remoção em que a agente foi pega como refém jamais poderia ser feita por uma só pessoa. Hoje, segundo o sindicato das agentes, há apenas 12 funcionárias neste trabalho quando seria preciso pelo menos o triplo disso”, afirmou o advogado.

O advogado diz ainda que as presas estão amontoadas, sem nenhuma dignidade. “No dia seguinte ao Dia da Mulher vemos essa situação de abuso e desrespeito. Estas presas estão sendo destratadas, jogadas como se fosse numa caixa, amontoadas dentro de cubículo, sem nenhuma dignidade. Tudo por omissão e descaso do Estado”, afirmou Cardoso.

Fonte: Banda B

Comentar

vetenuo

bannerdisponivel

bannerdisponivel

bannerdisponivel

bannerdisponivel

Impakto nas Redes Sociais

                                  Saiba os benefícios de usar o LinkedIn para a sua vida profissional - IFS -  Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe 

blogimpakto  acervo       jornalismoinvestigativo      Capa do livro: Prova e o Ônus da Prova - No Direito Processual Constitucional Civil, no Direito do Consumidor, na Responsabilidade Médica, no Direito Empresarial e Direitos Reflexos, com apoio da Análise Econômica do Direito (AED) - 3ª Edição - Revista, Atualizada e Ampliada, João Carlos Adalberto Zolandeck   observadh

procurados

Desenvolvido por: ClauBarros Web