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Fugitivo de presídio federal já sequestrou empresários e político

https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2024/02/14160441/deibson-tatu-preso-fugiu-presidio-federal.jpeg Um dos fugitivos do presídio federal de Mossoró (RN) nesta quarta-feira (14/2) já foi preso por fazer parte de uma quadrilha que sequestrou um político e empresários na Bolívia.

Deibson Cabral, o Tatu, foi preso na cidade acreana de Brasiléia, divisa com a Bolívia, em 29 de agosto de 2015.

Na ocasião, Tatu estava com US$ 8,7 mil em espécie e um revólver calibre 38. O dinheiro seria roubado de Juan Carlos Zabala, então prefeito da cidade boliviana de Filadélfia, de acordo com apresentação de slide divulgada pela polícia da Bolívia na época (foto em destaque).

Deibson e outro detento, Rogério da Silva Mendonça, conseguiram fugir do presídio federal do Rio Grande do Norte. É a primeira fuga de um presídio federal já registrada.

Os dois tinham sido transferidos do Acre após uma rebelião com mortos da qual eles teriam participado. Deibson e Rogério são ligados ao Comando Vermelho no Acre. Ainda segundo a polícia da Bolívia em 2015, Deibson responde por vários assassinatos.

Terror de empresários e políticos

Segundo o jornal local O Alto Acre, a quadrilha que Deibson fazia parte sequestrou o prefeito de Filadélfia e outros 10 trabalhadores. Durante o sequestro, o grupo teria roubado US$ 54 mil.

No total, a quadrilha teria cometido 12 sequestros em território boliviano. A ação do grupo, formado por três bolivianos e dois brasileiros, teria causado medo entre empresários e políticos locais.

“Devido a ação dos bandidos agir com violência, fez com que alguns empresários bolivianos passassem a dormir em hotéis e casas de amigos por várias noites no lado brasileiro, levando esposa e filhos com medo de serem sequestrados”, escreveu o repórter Alexandre Lima em matéria de novembro de 2015.

Deibson responde por vários homicídios. Em 2011, ele foi condenado a 28 anos e 9 meses de prisão por latrocínio, que é o roubo seguido de morte.

Rebelião sangrenta

Em setembro do ano passado, a Secretaria de Segurança do Acre identificou 14 presos que estariam diretamente envolvidos com uma rebelião no Presídio Antônio Amaro Alves em 27 de julho. Todos foram transferidos para presídios federais. Deibson e Rogério estavam entre eles.

Cinco presos foram assassinados depois que detentos do Comando Vermelho invadiram a ala ocupada por integrantes do Bonde dos 13 (B13) e do Primeiro Comando da Capital (PCC). Três dos mortos foram decapitados.

Dez dias antes do massacre, Deibson foi detido dentro do presídio após ser flagrado tentando “pescar” um pacote de drogas com um objeto artesanal.

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/fugitivo-de-presidio-federal-ja-sequestrou-empresarios-e-politico

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