Usuário de drogas é intubado ao sair de clínica; pai denuncia irresponsabilidade

vd00103 Ele foi liberado sem a presença da família e consumiu comprimidos de 6 tipos de remédios que tinha no bolso

Os familiares de um dependente químico questionam o tratamento que ele recebeu em clínica de reabilitação localizada no Bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande. Aos 29 anos, o paciente foi encontrado na porta da instituição, desacordado. Após ingerir todos os seus psicotrópicos, convulsionou e precisou ser intubado no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) com um quadro grave de infecção pulmonar.

 

RESUMO

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Um pai expressa sua indignação após seu filho, um dependente químico diagnosticado com esquizofrenia, ser expulso de uma clínica de reabilitação em Campo Grande. Após ser internado sob cuidados da Coprad, o jovem foi deixado na porta da instituição, onde começou a convulsionar e precisou ser hospitalizado com pneumonia grave. O pai, Rogério, critica a falta de responsabilidade da clínica, que alegou que o filho não estava colaborando com a rotina. Em resposta, um representante da clínica defende que a saída foi uma escolha do paciente, que não quis esperar e insistiu em sair para fumar, ressaltando que não podem forçar ninguém a permanecer no local. A situação levanta questões sobre o tratamento e a responsabilidade das instituições de reabilitação.

Ao Campo Grande News, o garçom Rogério, pai do paciente, admite todos os "defeitos" do rapaz e fala do drama que é ter um filho dependente químico. Diagnosticado com esquizofrenia, essa internação veio por regulação da Coprad (Coordenadoria de Proteção à População em Situação de Rua e Políticas sobre Drogas), que pertence à SDHU (Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos) da Prefeitura.

“Lá na Coprad foi feito fotos dele, exames médicos e documentaram todos os remédios receitados pelo psiquiatra que o acompanha no CAPS (Centros de Atenção Psicossocial). Foi nesse atendimento que direcionaram meu filho para aquela clínica, com repasses públicos. Eu deixei meu filho nas mãos deles, com tudo conversado (sic)”, relatou Rogério.

Até que na manhã do último sábado (28), por volta das 9h, a instituição ligou para a família e disse que não poderia mais manter o paciente por ele “não colaborar com a rotina e não obedecer às ordens”. Pai e madrasta estavam trabalhando, então, solicitaram que o mantivessem no local até por volta das 16h, quando conseguiriam ir até lá buscar.

Mas ao chegarem na porta da clínica, no horário combinado, o rapaz estava sentado do lado de fora, com os pertences pessoais em um lençol. Ele entrou no carro dizendo coisas desconexas, começou a convulsionar e foi levado para UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon, mas a complexidade do caso forçou a transferência para o hospital.

“Desde sábado, quando veio da UPA, ele está entubado e a febre não passa. Não quero dizer que meu filho é fácil, eu tenho consciência dos defeitos dele, mas entreguei meu filho nas mãos da administração da clínica e, o mínimo, é que ele fosse entregue nas minhas mãos de volta. Não que fosse largado na porta como foi. Nenhum pai quer ter um filho dependente químico, mas merecemos respeito e não queremos que nenhuma outra pessoa passe por isso”, termina Rogério.

O hospital informou aos familiares que a suspeita é de uma pneumonia grave, por isso a febre não passa, e que está sob efeito da grande quantidade de medicamentos que ingeriu. A última receita dispensada pelo psiquiatra dele, do dia 20 de dezembro, trazia seis medicamentos “controlados”, entre eles, dois são sedativos.

Outro lado - Enfermeiro e advogado na instituição, Cleronio Nóbrega, conversou com o Campo Grande News e contou o que aconteceu naquele sábado. Segundo ele, o interno nunca colaborou com a organização do ambiente que vivia e não obedecia às ordens impostas para todos.

“Imagina manter o controle de 20 pessoas sem ordens? É impossível! Por isso, a gente mantém uma rotina com os pacientes e esse rapaz não colaborou com nada. Nesse dia em questão, ele estava escalado para ajudar na cozinha, mas não quis. Então, ligamos para o pai e a madrasta para que ele se retirasse”, explica Cleronio.

O gestor confirma que houve o combinado de esperar até o fim da tarde, mas o rapaz insistiu em sair para fumar e, uma vez fora da instituição, não poderia voltar mais. “A gente não segura ninguém aqui dentro. Se a pessoa não quiser ficar, deixamos ir. Ele não quis esperar, devolvemos os pertences dele, as receitas médicas, os remédios e ele saiu. O que ele fez do lado de fora não é nossa responsabilidade”.

Na entrada principal da clínica de reabilitação há um banner, que diz "aqui tem vagas de acolhimento financiadas pelo Governo Federal". Porém, durante a conversa com a reportagem, Cleronio informou que todos os trabalhadores do local são voluntários.

Para deixar claro: o vídeo gravado na porta da clínica foi feito por um dos funcionários. É possível ver que há comprimidos soltos pelo chão e várias cartelas violadas. A reportagem optou por silenciar os nomes de remédios citados por quem fazia a filmagem, mas são os mesmos presentes no receituário do paciente.

Fonte: https://www.campograndenews.com.br/direto-das-ruas/usuario-de-drogas-e-entubado-ao-sair-de-clinica-pai-denuncia-irresponsabilidade

Mãe e filha são presas após bebê e crianças serem expostos à fumaça de maconha, no Paraná

vd1223 Mãe e filha, de 38 e 21 anos respectivamente, foram presas em Pérola, no noroeste do Paraná. A Polícia Militar do Paraná (PM-PR) identificou maus-tratos contra três crianças e um adolescente, na madrugada desta sexta-feira (20). Os quatro também estavam expostos à fumaça de cigarro de maconha.

Conforme o registro da PM, as crianças têm sete meses, dois, e quatro anos. O adolescente, 14. Não foi divulgado o parentesco entre os envolvidos.

De acordo com o boletim divulgado, a situação foi identificada durante patrulhamento na Travessa da Abolição.

Além do consumo de maconha, também foram identificadas porções da droga espalhadas pelos cômodos do imóvel. No total, cinco porções, R$ 285 e uma faca foram apreendidos.

Mãe e filha receberam voz de prisão pelos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico e maus-tratos contra crianças. Elas foram encaminhadas à delegacia da Polícia Civil de Altônia.

O Conselho Tutelar informou que as crianças e o adolescente foram acolhidos e estão sendo acompanhados.

Fonte: https://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2024/12/20/mae-e-filha-sao-presas-apos-bebe-e-criancas-serem-expostos-a-fumaca-de-maconha-no-parana.ghtml

Traficante é preso com drogas, armas, munição e R$ 5 mil na cintura

vd2012 A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu um homem que escondia drogas e armas de fogo na casa do próprio pai, na Estrutural. O suspeito foi preso na noite desse domingo (15/12), com mais de R$ 5 mil em espécie escondidos na cintura.

O flagrante se deu por volta das 20h, quando equipe do batalhão de Rondas Ostensivas Motorizadas (Rotam) abordou três pessoas durante patrulha na Quadra 5 do Setor Leste, após verem um homem sair de casa de bicicleta e mudar de direção ao perceber a presença de PMs na área, segundo a corporação.

Quando abordaram o suspeito, os policiais encontraram R$ 5,5 mil em espécie na cintura dele, além de R$ 6 no bolso da roupa e de três pinos de cocaína. Ele confirmou ter antecedentes criminais por tráfico de drogas, mas seu pai, quando apareceu, disse não saber do envolvimento do filho com eventuais delitos.

Os policiais pediram permissão para fazer buscas na casa do suspeito, onde encontraram 65 porções de cocaína abertas, uma balança de precisão, quatro porções de maconha, cadernos de anotações, dois sacos com pinos vazios e duas porções de crack escondidas em um forro.

Em outro cômodo do imóvel, os militares encontraram duas armas de fogo: uma pistola calibre 380 com carregadores e um revólver .38, além de 40 balas.

Em um terceiro local da residência, o Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) flagrou mais 20 munições calibre 380 e 13 porções de maconha, dentro de um casaco.

O suspeito confessou estar envolvido com tráfico de drogas e afirmou guardar as armas a pedido de terceiros, mas não os identificou. Ele foi detido e levado para a 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural).

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/traficante-e-preso-com-drogas-armas-municao-e-r-5-mil-na-cintura

Traficante preso pela PF tinha 'chave do Deic', disse delator do PCC ao MP

vd1213 Um traficante de drogas preso pela Polícia Federal em junho de 2008, na zona leste da capital, "tinha, em 2022, a chave do Departamento Estadual de Investigações Criminais, um dos mais importantes departamentos da Polícia Civil de São Paulo, e pagava propina para policiais da unidade".

A revelação foi feita ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado), subordinado ao MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo, por Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, 38, assassinado a tiros no aeroporto internacional de Guarulhos, no dia 8 de novembro.

A denúncia feita por Gritzbach foi gravada por promotores de Justiça e fez parte do acordo de delação premiada firmado por ele com o MP-SP e homologado pela Justiça. O UOL teve acesso ao vídeo de 30 minutos. O delator deu o nome e o apelido do traficante de drogas.

Segundo Gritzbach, o criminoso foi um dos homens que o sequestraram e o levaram para um cativeiro em janeiro de 2022, no Tatuapé, zona leste de São Paulo. O delator acrescentou que o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) havia aberto um inquérito para apurar o sequestro.

Ele contou ainda que o inquérito foi avocado pelo Deic, mas o departamento não investigou quem eram os sequestradores e arquivou o caso. À Polícia Civil, Gritzbach chegou a revelar quem eram os sequestradores. O traficante é apontado como suspeito de ser um dos mandantes da morte dele.

Revelou nome e apelido

O empresário forneceu o nome e apelido dele ao Gaeco. E disse que o criminoso pagou propina para que policiais do departamento não cumprissem mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos sequestradores. Ele não deu os nomes dos supostos corruptos.

Gritzbach afirmou que soube do pagamento da propina pelos investigadores Valdenir Paulo de Almeida, 57, o Xixo, e Valmir Pinheiro, 55, o Bolsonaro. Ambos foram presos pela PF em setembro deste ano, acusados de receber de R$ 800 mil do narcotraficante João Carlos Camisa Nova Júnior, 36.

Em 31 de outubro deste ano, oito dias antes de morrer, Gritzbach, delator de integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), procurou a Corregedoria da Polícia Civil para denunciar policiais supostamente envolvidos em corrupção.

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A Casa Censora instaurou dois inquéritos para apurar as denúncias. Um deles envolve agentes do DHPP. Já o outro tenta identificar se policiais do Deic receberam mesmo propina de um traficante de drogas citado por Gritzbach nas delações. As investigações estão sob segredo de justiça.

O delator contou ao Gaeco que já havia sido ouvido pela Corregedoria da Polícia Civil em outra oportunidade, quando esteve preso na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau, na região oeste do estado.

O que diz o Deic

Policiais do Deic ouvidos pela reportagem disseram que não avocaram o inquérito sobre o sequestro de Gritzbach e que apenas receberam, depois de um ano, e relataram. Acrescentaram que quando o inquérito chegou ao Deic já estava pronto; 95% dos envolvidos tinham sido ouvidos e não havia mais filmagens nem provas técnicas para fazer. Além disso, o MP não pediu nenhuma cota.

Ainda segundo o Deic, Gritzbach, quando foi ouvido sobre o sequestro no DHPP, não reconheceu por foto o próprio traficante de drogas que delatou. Agentes do Deic disseram que Gritzbach enganou todo mundo, incluindo o MP, com uma delação estapafúrdia e quis se passar por santo, mas na realidade era "bandido".

Ele ficou preso sob a acusação de ter mandado matar o narcotraficante Anselmo Becheli Santa Fausta, 38, o Cara Preta, homem influente no PCC, e o motorista Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, 33, em dezembro de 2021 no Tatuapé.

Foi por causa dessas mortes que Gritzbach foi submetido a um "tribunal do crime" no cativeiro. Os sequestradores eram muito ligados a Cara Preta. O MP-SP o denunciou à Justiça pelo duplo homicídio. Ele virou réu e foi solto em 7 de junho de 2023.

Com medo de ser morto, Vinícius Gritzbach contratou ao menos oito policiais militares para cuidar de sua segurança pessoal. Todos foram afastados do serviço e estão sendo investigados pela Corregedoria da PM. Mesmo com essa escolta, o empresário acabou morto com dez tiros de fuzis no maior e mais movimentado aeroporto do Brasil.

Até agora, a força-tarefa prendeu dois suspeitos investigados por suposta participação na morte de Vinícius Gritzbach. Os mandantes do crime ainda não foram formalmente identificados.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/josmar-jozino/2024/12/10/traficante-preso-pela-pf-tinha-chave-do-deic-disse-delator-do-pcc-ao-mp.htm

Professora é presa por tráfico de drogas na região

vd12106 A Polícia Civil prendeu quatro pessoas suspeitas de fazer parte de uma organização criminosa em Alto Paraná. Uma das pessoas é professora da rede municipal de ensino e, segundo as investigações, recebia dinheiro de traficantes em horário de trabalho. O delegado de Alto Paraná Diego Antunes explica sobre o caso.

“A Polícia Civil do Paraná, através da delegacia de polícia de Alto Paraná, deu fiel cumprimento na data de hoje a quatro mandados de prisão temporária, também como busca e apreensão. Os quatro alvos eram investigados há pouco mais de seis meses pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico dentro do município de Santo Antônio do Caiuá. Um dos alvos, que foi preso na data de hoje, era uma professora da Rede Pública Municipal que a investigação, que já dura pouco mais de seis meses, demonstrou que a mesma estava recebendo o dinheiro da prática do tráfico de drogas, inclusive dentro dos horários de atendimento na sala de aula. A investigação tem por objetivo o desmantelamento de qualquer tipo de combate ao tráfico de drogas e à associação para o tráfico. Com isso, a Polícia Civil novamente ressalta a importância do apoio da população com qualquer tipo de denúncia anônima” afirma Antunes.

A CBN tenta contato com a Prefeitura de Alto Paraná.

Fonte: https://gmconline.com.br/noticias/policial/professora-e-presa-por-trafico-de-drogas-na-regiao/

 

Estudante de Direito é presa ao chegar na faculdade para apresentar TCC

vd1202 Uma estudante de Direito de 29 anos foi presa na segunda-feira, 25, ao chegar à faculdade em Rondonópolis, em Mato Grosso, onde iria apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Investigada em três operações policiais, ela é acusada de integrar uma facção criminosa e atuar como gerente do tráfico. A reportagem não localizou a defesa da estudante.

O marido dela está preso na penitenciária de Mata Grande, também em Rondonópolis, acusado de distribuir drogas na cidade e na região.

A estudante, identificada apenas pelas iniciais P.M.K., já havia sido presa antes, acusada pelos crimes de organização criminosa e tráfico de drogas, em investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Agora, era investigada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis, que pediu a ordem de prisão à Justiça.

Além da estudante, durante a operação foram presas outras pessoas e foi apreendido dinheiro, em quantia não especificada até a publicação desta reportagem.

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