Bolsonaro tinha em cofre recibo de depósitos de R$ 6,8 milhões a advogados

cf1129 O advogado é conhecido pela qualidade técnica. O perfil contrasta com outros advogados que cercam Bolsonaro. Fabio Wajngarten não tem experiência na área e coordena a comunicação do ex-presidente. Frederick Wassef é estridente e apegado aos holofotes. Ambos já trocaram farpas.

O escritório D. B. Tesser Sociedade de Advogados é o outro beneficiário de R$ 3,38 milhões. Daniel Tesser assessora Bolsonaro no caso das joias. O defensor já afirmou que o cliente está sendo tratado de forma política e diferente de outros ex-presidentes.

Firma fala em 'contrato que prevê confidencialidade' e 'atuação técnica'. Em nota, o escritório ressaltou que não analisou "a integralidade dos autos, sendo, portanto, temerário tecermos qualquer comentário acerca de informações e documentos ali contidos". Mas disse que "a relação entre nosso escritório e o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro trata de relação cliente-advogado que está pautada em premissas do código de ética e disciplina da OAB, bem como em contrato que prevê confidencialidade de todos os parâmetros que permeiam tal relação e, especialmente, a defesa do cliente".

Independentemente da questão formulada, informo que todo e qualquer valor recebido por nosso escritório, sem exceções e de quem quer que seja, está lastreado em contrato de prestação de serviços jurídicos e nota fiscal correspondente, devidamente registrados na contabilidade e submetidos aos órgãos fiscais. Destacamos que nossa atuação é estritamente técnica, sem adentrar em questões políticas, razão pela qual, inclusive, pouco aparecemos na mídia.
Escritório D. B. Tesser, sobre os pagamentos feitos por Bolsonaro

Os dois advogados têm atuado juntos. Quando foi revelado que Bolsonaro havia se hospedado por dois dias na embaixada da Hungria, ambos usaram a mesma estratégia de declarar como motivo um convite para debater o cenário político daquele país e do Brasil. O caso foi arquivado por Alexandre de Moraes, que não viu indícios de pedido de asilo diplomático nem risco de fuga.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/11/29/pf-bolsonaro-guardava-em-cofre-recibos-de-teds-de-r-67-mi-para-advogados.htm

Veja quem é quem na lista dos indiciados pela PF por suposta tentativa de golpe de Estado

cf O ex-presidente Jair Bolsonaro no Teatro Municipal de São Paulo, em março de 2024 — Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Outras 34 pessoas também foram indiciadas. Na lista, estão ex-ministros do governo Bolsonaro, ex-comandantes do Exército e da Marinha, militares da ativa e da reserva e ex-assessores do ex-presidente.

Veja a lista (os nomes estão em ordem alfabética):

  1. Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão reformado do Exército acusado de intermediar inserção de dados ilegal em cartões de vacinação contra Covid-19
  2. Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, coronel do Exército e um dos autores do documento de teor golpista "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro"
  3. Alexandre Ramagem, deputado federal, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e delegado da Polícia Federal
  4. Almir Garnier Santos, almirante da reserva e ex-comandante da Marinha
  5. Amauri Feres Saad, advogado citado na CPI dos Atos Golpistas como "mentor intelectual" da minuta do golpe encontrada com Anderson Torres
  6. Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
  7. Anderson Lima de Moura, coronel do Exército e um dos autores do documento de teor golpista "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro"
  8. Angelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército que chegou a ocupar cargo de direção no Ministério da Saúde na gestão Eduardo Pazuello
  9. Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional e general da reserva do Exército
  10. Bernardo Romão Correa Netto, coronel acusado de integrar núcleo responsável por incitar militares a aderirem a uma estratégia de intervenção militar para impedir a posse de Lula.
  11. Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, engenheiro contratado pelo PL para questionar vulnerabilidade das urnas eletrônicas durante eleições de 2022
  12. Carlos Giovani Delevati Pasini, coronel do Exército suspeito de ter participado da confecção da "Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro"
  13. Cleverson Ney Magalhães, coronel da reserva do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres
  14. Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, general da reserva e ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército
  15. Fabrício Moreira de Bastos, coronel do Exército e supostamente envolvido com carta de teor golpista
  16. Filipe Garcia Martins, ex-assessor da Presidência da República que participou da reunião que tratou da minuta de golpe
  17. Fernando Cerimedo, empresário argentino que fez live questionando a segurança das urnas eletrônicas durante as eleições de 2022
  18. Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército e um dos responsáveis pelo monitoramento clandestino de opositores políticos
  19. Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel e ex-comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas em Goiânia que desmaiou quando a PF bateu à sua porta
  20. Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército identificado em trocas de mensagens com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Barbosa Cid
  21. Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, ex-deputado, ex-vereador do Rio de Janeiro e capitão da reserva do Exército
  22. José Eduardo de Oliveira e Silva, padre da diocese de Osasco
  23. Laercio Vergililo, general da reserva envolvido em suposta trama golpista
  24. Marcelo Bormevet, policial federal suspeito de integrar o esquema de espionagem ilegal conhecido como "Abin paralela"
  25. Marcelo Costa Câmara, coronel da reserva e ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro
  26. Mario Fernandes, ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência, general da reserva e homem de confiança de Bolsonaro. É suspeito de participar de um grupo que planejou as mortes de Lula, Alckmin e Moraes
  27. Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel do Exército (afastado das funções na instituição)
  28. Nilton Diniz Rodrigues, general do Exército suspeito de participar de trama golpista
  29. Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, empresário e neto do ex-presidente do período ditatorial João Figueiredo
  30. Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa, general da reserva e ex-comandante do Exército
  31. Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel e integrante do grupo 'kids pretos'
  32. Ronald Ferreira de Araujo Junior, tenente-coronel do Exército
  33. Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, tenente-coronel que integrava o "núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral"
  34. Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro e considerado um dos pilares do chamado "gabinete do ódio"
  35. Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido pelo qual Jair Bolsonaro e Braga Netto disputaram as eleições de 2022
  36. Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro em 2022, general da reserva do Exército
  37. Wladimir Matos Soares, policial federal que atuou na segurança do hotel em que Lula ficou hospedado na transição. Ele é suspeito de participar de grupo que planejou as mortes de Lula, Moraes e Alckmin

Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/11/21/veja-lista-dos-indiciados-pela-policia-federal-no-inquerito-sobre-tentativa-de-golpe-de-estado.ghtml

Homem-bomba entrou na Câmara antes do ataque ao STF e foi ao banheiro

e A Câmara dos Deputados confirmou nesta quinta-feira (14/11) a informação de que o homem-bomba Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, que tentou jogou explosivos contra o Supremo Tribunal Federal (STF) entrou na Câmara horas antes do ataque. Preliminarmente, a informação havia sido antecipada pelo Metrópoles na coluna de Igor Gadelha. O deputado federal Jorge Goetten (Republicanos-SC), que conhecia o homem, também disse que ele esteve no prédio dizendo que iria a seu gabinete, mas não foi.

Segundo nota divulgada pela Câmara, Francisco entrou no Anexo IV da Casa por volta das 8h15 da manhã de quarta (13/11), usou o banheiro e deixou o prédio. Quase 12 horas depois ele explodiria seu próprio carro perto do mesmo anexo e depois acabaria se matando com um explosivo em frente ao STF.

A Câmara informou que foi feita uma varredura em todos os locais por onde o homem passou em suas instalações e nada foi encontrado.

“O autor da explosão na Praça dos Três Poderes esteve na manhã desta quarta no Anexo IV da Câmara. Entrou às 8h15, foi ao banheiro e logo saiu. Foi feita varredura em todos os locais por que ele passou e nada foi encontrado”, diz um trecho da manifestação da Câmara.

informação inicial, conforme relatado pelo Metrópoles, era de que a última vez que o homem teria ido as dependências da Casa era em agosto, quando Francisco chegou a ir no gabinete de Goetten, mas o parlamentar não estava. Depois, Goetten disse que recebeu informações de que o homem-bomba entrou na Câmara na quarta, o que agora ficou confirmado.

A Câmara tem detectores de metal em todos os seus anexos, sendo obrigatório a passagem por eles antes de acessar qualquer dependência da Casa.

Entenda o caso

Na noite de quarta-feira (13/11), a Praça dos Três Poderes foi cenário de ataques com explosivos. Por volta das 19h30, um homem se explodiu em frente ao STF. Também houve a explosão de um carro estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados.

O carro envolvido na explosão era um Kia Shuma, de cor prata. O proprietário, identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, é o homem que morreu em frente ao STF.

Ele foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL), em 2020, na cidade de Rio do Sul (SC), onde vivia. Lá, ele era conhecido como Tiü França.

Vídeo mostra momento que homem-bomba se explode

Câmeras de segurança do STF registraram o instante exato em que Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, detonou um explosivo em frente à Corte, na noite dessa quarta-feira (13/11).

Nas imagens, é possível visualizar o momento em que o homem-bomba arremessa explosivos em direção à Estátua da Justiça. Em seguida, ele se deita, e o artefato acende, solta fumaça e explode. Surgem fogos de artifício à esquerda da imagem, e mais fumaça sai da região próxima à cabeça do homem.

O vídeo também mostra quando Francisco chega ao STF, segurando um guarda-chuva. Depois, ele larga o item, abre o que aparenta ser uma mochila, tira alguns itens de dentro dela e os atira em direção à estátua da Justiça.

Seguranças do próprio STF se aproximam de Francisco. Um deles chega a parar na frente da estátua. Então, o homem aparece com um objeto inflamável nas mãos e o arremessa em direção ao prédio.

Em seguida, os funcionários da Corte se afastam. Neste momento, é possível ver uma fumaça saindo do corpo de Francisco. Segundos depois, um fogo surge na cabeça dele e ele cai no chão.

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/homem-bomba-entrou-na-camara-antes-do-ataque-ao-stf-e-foi-ao-banheiro

Ex-ministro da ditadura militar faz doação polpuda ao PL de Bolsonaro

cf O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, recebeu em 2024 uma doação polpuda de um ex-ministro do general Ernesto Geisel, o quarto presidente da ditadura militar brasileira (1974-1979).

Em setembro, a sigla recebeu três doações do banqueiro Ângelo Calmon de Sá, ex-controlador do Banco Econômico e ex-ministro da Indústria e Comércio entre 1977 e 1979, durante o governo Geisel.

No total, o banqueiro doou R$ 300 mil, segundo a prestação de contas do PL ao TSE. Os valores foram declaradas como “doações para manutenção do partido”, feita por pessoa física.

Ex-ministro também atuou no governo Collor

Além de integrar o governo militar, Calmon de Sá foi ministro do Desenvolvimento Regional em 1992, durante o governo de Collor. Após deixar o cargo, o banqueiro voltou para o Banco Econômico.

Em 1995, o Banco Econômico, controlado por Calmon, sofreu uma intervenção do Banco Central. A instituição acabou tendo suas atividades suspensas e foi incorporado ao Banco Excel.

Segundo a prestação de contas do PL, a sigla arrecadou R$ 166,6 milhões em 2024 até agora. A maior fatia, cerca de R$ 160 milhões, vem do fundo partidário, distribuído pelo TSE de acordo com a bancada das siglas no Congresso.

Fonte: https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/ex-ministro-da-ditadura-militar-faz-doacao-polpuda-ao-pl-de-bolsonaro

Quem é o coronel da PM preso pela PF com R$ 5 mi para compra de votos

cf1007 Entre os homens presos pela Polícia Federal (PF) em uma operação que apreendeu R$ 5 milhões em espécie, após deixar uma agência no município de Castanhal (PA), na sexta-feira (4/10), está o coronel da Polícia Militar paraense Francisco de Assis Galhardo do Vale. O oficial é homem de confiança do deputado federal Antônio Doido (MDB), que concorre à Prefeitura de Ananindeua.

Segundo a PF, o coronel foi preso com cerca de R$ 300 mil, e um soldado da Polícia Militar do Pará que o acompanhava estava com o restante do dinheiro. A prisão ocorreu quando eles saíam do banco após sacar o valor no caixa. O coronel Galhardo é lotado na Casa Militar da Assembleia Legislativa do Pará, comandada pelo deputado estadual Chicão (MDB).

A investigação preliminar aponta que o dinheiro seria usado para compra de votos em favor de um político que se candidata a cargo nas eleições, no Pará. A autuação em flagrante também foi pelo crime de associação criminosa.

Um carro foi apreendido na ação. A apreensão dos aparelhos celulares e a continuação do inquérito policial aberto devem esclarecer mais sobre o caso e apontar outros possíveis participantes do crime em apuração.

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/quem-e-o-coronel-da-pm-preso-pela-pf-com-r-5-mi-para-compra-de-votos

PF prende marido de deputada federal e dois PMs com R$ 500 mil após denúncia de tentativa de compra de votos em Boa Vista

cf0919 Ao todo, seis pessoas foram presas em flagrante logo após fazerem saque em um banco na capital. Policiais presos são do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

O empresário Renildo Lima, marido da deputada federal Helena da Asatur (MDB), foi preso pela Polícia Federal em Boa Vista, após uma denúncia sobre compra de votos, nessa segunda-feira (9). Outras cinco pessoas, entre elas uma advogada e dois policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), também foram presos. Eles estavam com R$ 500 mil em espécie.

Os seis suspeitos foram presos em flagrante logo após o saque no banco. Eles estavam divididos em dois carros, segundo a PF.

Os policiais militares, que estavam de folga, faziam a segurança particular dos envolvidos e dos bens. A corregedoria da Polícia Militar de Roraima informou que acompanha o caso (veja nota no fim da reportagem).

Na delegacia, os seis envolvidos foram autuados pelos crime de compra de votos e associação criminosa. A PF não deu outros detalhes da ação.

Meio milhão de reais apreendidos com o marido da deputada federal Helena da Asatur em Boa Vista — Foto: PF/Divulgação

g1 procurou Renildo Lima e a deputada federal Helena da Asatur, mas eles não haviam se manifestado à reportagem até a última atualização.

Nas redes sociais, Helena disse o seguinte sobre a ação da PF "Acreditar que movimentar o próprio dinheiro é sinônimo de compra de votos é pura ignorância. Agora, devemos fechar as empresas em período eleitoral? Só o que faltava."

Com a apreensão desta segunda, ultrapassa os R$ 2 milhões a quantia em dinheiro relacionada a crimes eleitorais apreendidas pela PF em menos de uma semana.

O grupo foi preso após a PF receber denúncia por meio do Disque-Denúncia Eleitoral, no número (95) 3621-4747, disponibilizado para o envio de informações relacionadas à prática de crimes eleitorais no pleito municipal de 2024 no estado de Roraima.

O que diz a PM sobre a conduta dos policiais do Bope

Em nota, a PM informou que a Corregedoria "está acompanhando o caso e tomará todas as providências necessárias para o devido esclarecimento dos fatos, colaborando com a Polícia Federal para garantir que todas as medidas legais sejam adotadas no curso das investigações."

A corporação disse ainda "os policiais militares estavam em horário de folga, o que indica que as acusações sob investigação referem-se a ações realizadas fora do exercício de suas funções institucionais."

Fonte: https://g1.globo.com/rr/roraima/eleicoes/2024/noticia/2024/09/09/pf-prende-policiais-militares-com-r-500-mil-em-especie-apos-denuncia-sobre-compra-de-votos.ghtml

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