Ex-agente penitenciário, com armamento em casa, entra em surto na zona norte de Londrina

oc02142 Um ex-agente penitenciário, de 42 anos, foi detido na tarde desta terça-feira (11), após sofrer um surto psicótico em sua casa, no Jardim Palmas, zona norte de Londrina. Com medo do que poderia acontecer, a mãe do homem acionou a Polícia Militar. O repórter Sérgio Ribeiro e o cinegrafista Roberto Peres acompanharam a denúncia. Veja no vídeo acima. 

 

 

 

Fonte: https://taroba.com.br/noticias/cidade/ex-agente-penitenciario-com-armamento-em-casa-entra-em-surto-na-zona-norte-de-londrina

 

Crime organizado movimenta R$ 146,8 bilhões em produtos lícitos ao ano

oc02101 O crime organizado fatura por ano, no Brasil, ao menos R$ 146,8 bilhões em mercadorias lícitas. São produtos consumidos por boa parte da população, como combustíveis e lubrificantes, bebidas, ouro e tabaco. O montante faturado equivale a três vezes e meia o orçamento anual do Ministério da Educação (MEC). O valor foi estimado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e repassado, em primeira mão, ao Metrópoles.

O documento foi batizado de Follow the products – rastreamento de produtos e enfrentamento ao crime organizado no Brasil. O texto apresenta análise da atuação de grupos criminosos nos quatro mercados descritos e também traça ideias para conter o avanço do crime. Os pesquisadores consultaram várias bases de dados, como operações da Polícia Federal (PF), relatórios de instituições acadêmicas, representações setoriais, institutos de pesquisa, organizações da sociedade civil e da imprensa, por exemplo.

A estimativa apresentada no estudo do FBSP é a de que o crime organizado fature R$ 348,1 bilhões ao ano em três grupos – o que envolve combustíveis e lubrificantes, bebidas, ouro e tabaco é o segundo maior, representando 42,1% do total ou R$ 146,8 bilhões em números absolutos, em 2023. O que lidera o ranking é o de celulares e golpes virtuais (R$ 186,1 bilhões). O tráfico de cocaína aparece na lanterna, com R$ 15,2 bilhões. Os montantes referentes aos dois últimos são de 2022.

A infiltração do crime na economia aparece quando analisamos outro dado. Os produtos movimentados por essas organizações fraudulentas já representam fatia de 14,7% no conjunto dos mercados de combustíveis e lubrificantes, bebidas, ouro e tabaco.

Coordenador do estudo, Nívio Nascimento ressalva que as cifras podem ser muito maiores do que as apontadas pelos pesquisadores. “A gente fez uma estimativa metodologicamente bem desafiadora, porque é difícil medir esses mercados ilícitos, mas mostrando que estimativas bem conservadoras trazem um valor de mercados ilícitos associados expressivo”, pondera.

O FBSP afirma que a atuação do crime organizado nos quatro mercados está associada às práticas de contrabando, descaminho, falsificação, adulteração, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

O levantamento do FBSP ajuda a dar uma noção mais atualizada da atuação do crime organizado. “A nossa proposta é um olhar um pouco inovador, de lançar uma lista do crime organizado. Porque eu acho que, tradicionalmente, ele é muito associado ao tráfico de drogas e armas. E a gente está mostrando como essas organizações se infiltram em diversos setores da sociedade brasileira e na economia, afetando a vida das pessoas no âmbito do território”, acrescenta Nascimento.

Combustíveis na liderança

O mercado que rende maior faturamento para o crime organizado é o de combustíveis e lubrificantes, com R$ 61,4 bilhões. Na sequência, aparecem os outros três: bebidas (R$ 56,9 bilhões), ouro (R$ 18,2 bilhões) e tabaco/cigarros (R$ 10,3 bilhões).

“O total de combustível ilegal no Brasil em 2022 daria para abastecer toda a frota de veículos do país por três semanas completas (mais de 500 milhões de carros, considerando um tanque médio de 50 litros)”, diz trecho do estudo.

A atuação do crime organizado no mercado de combustíveis e lubrificantes, segundo o levantamento, “abastece garimpos, acirra o desmatamento e utiliza aviões no transporte de ouro ilegal, fomentando crimes ambientais vários”.

Os pesquisadores identificaram que o crime organizado atua no mercado de combustíveis e lubrificantes com adulteração de combustíveis, roubo de cargas e desvio de combustíveis por dutos, bombas fraudadas, venda sem emissão de nota fiscal, empresas de fachada, desvios em importações e exportações, postos piratas e ainda em fraudes em operações interestaduais.

Os postos piratas são descritos como estabelecimentos que não seguem normas de segurança e ainda promovem a comercialização de produtos adulterados. As fraudes em operações interestaduais são simulações de vendas de combustíveis para outros estados.

As fraudes em operações interestaduais são uma tentativa de driblar o fisco e se beneficiar de isenções fiscais para evitar o pagamento de impostos. A sonegação de impostos pelo crime organizado no mercado de combustíveis é estimada em R$ 23 bilhões por ano.

Os mercados de bebidas, ouro e tabaco também servem ao crime organizado para práticas de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos, entre outros. Juntos, eles sonegam por ano ao menos R$ 38,6 bilhões.

Os pesquisadores do FBSP apontam no estudo uma série de medidas para fazer frente à expansão do crime organizado. Entre elas, estão: aprimorar a troca e o cruzamento de informações de órgãos distintos do poder público; promover cooperação internacional; harmonizar legislações em conflito; expandir a inteligência financeira; criar departamento de rastreabilidade de produtos; realizar a recuperação de ativos e reversão de ilícitos; e promover o engajamento social e setorial na questão.

Nascimento afirma que os pesquisadores encontraram poucos exemplos com evidência científica de caminhos para coibir a infiltração do crime organizado na economia formalizada.

“O que a gente faz, de certa forma, é chamar a atenção para um cenário de baixa capacidade de rastreabilidade (dos produtos) e mostrar em que isso implica, não só no campo tributário, mas no campo da segurança pública”, sinaliza.

Como o poder público atua contra os crimes citados no estudo

O secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, disse que o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) tem papel de coordenação no combate ao crime organizado. Ele explicou que a pasta atua com trabalho de inteligência, integração e financiamento do aparelhamento das estruturas federais e estaduais. Sarrubbo esclareceu que, em 2024, a coordenação resultou em várias operações das polícias estaduais contra a atuação do crime organizado no setor de combustíveis e que o foco é a desidratação financeira do crime.

“A gente criou um grupo de trabalho para fomentar operações e ações integradas com as forças federais e estaduais, cada uma na sua competência, mas envolvendo todas essas agências, para que a gente possa estancar esse movimento, notadamente, envolvendo a questão do combustível”, afirmou ao Metrópoles.

Em relação aos narcogarimpos, Sarrubbo esclareceu que, por meio do plano Amazônia: Segurança e Soberania (Amas), fomentou o aparelhamento das forças de segurança federais, por exemplo, com lanchas, helicópteros, bases fluviais. Agora, a medida será estendida às polícias estaduais. Por meio de outra iniciativa, o ministério arca com custos da atuação de policiais em operações de controle do território, sobretudo na Amazônia e nas fronteiras.

“Temos um modelo para melhorar a vigilância das nossas fronteiras, que são os Centros Integrados de Segurança Pública e Proteção Ambiental (Cispas). O primeiro que nós devemos lançar, se tudo der certo, até o fim de fevereiro ou ainda no mês de março, é o de Cruzeiro do Sul, no Acre”, frisou, ao explicar que essas estruturas congregam forças de segurança e órgãos de controle tributário.

Há previsão de instalação em localidades como Dionísio Serqueira (SC), Cáceres (MT), Oiapoque (AP),e Tabatinga (AM). As estruturas servirão ainda, conforme o secretário, para coibir contrabando de bebidas, ouro e tabaco.

O Metrópoles perguntou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quais os principais meios que a agência utiliza para coibir a falsificação e o contrabando de produtos como cigarros e bebidas. O órgão esclareceu que o contrabando é reprimido por autoridades policiais e pela Receita Federal e que apenas presta informações quando necessário. “A Anvisa tem iniciativas de monitoramento do mercado legal regulado pela Anvisa e também iniciativas de ação para o comércio eletrônico.”

Sobre a falsificação e a adulteração de combustíveis, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) respondeu que atua com “inteligência de dados, ações in loco e parcerias com outros órgãos públicos”, para prevenir e combater as irregularidades no setor de combustíveis.

A Polícia Federal também foi procurada para informar quais as principais medidas realizadas no combate às práticas ilícitas do crime organizado apontadas no estudo, mas não houve retorno. A Receita Federal pediu mais tempo para o envio de resposta.

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/crime-organizado-movimenta-r-1468-bilhoes-em-produtos-licitos-ao-ano

Advogado do caso Gritzbach foi expulso da PM por assassinatos brutais

oc07021 São Paulo —  O advogado Mauro Ribas Junior, que defende três policiais militares investigados por envolvimento no assassinato do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) Vinícus Gritzbach, foi expulso da Polícia Militar (PM) por envolvimento em um duplo homicídio, ocorrido em 2010.

Ele foi preso pela morte do metalúrgico Edson Edney da Silva, de 26 anos, e do segurança Emerson Heida, de 29.

As vítimas teriam sido torturados e tiveram os corpos carbonizados em um caso de grande repercussão na época. Além de Ribas, três policiais — Christiano Hideki Kamikoga, Wagner Ribeiro Avelino e Rafael Joinha Dos Santos — responderam pelo crime.

Após ser levado a júri popular, em 2015, o advogado, que era tenente da PM, foi condenado a 33 anos de prisão em regime fechado, e passou por um processo administrativo que culminou na expulsão da corporação.

Posteriormente, a condenação criminal foi revertida, mas Ribas, que já atuava como advogado, permaneceu fora da PM.

Entenda o caso

  • Advogado Mauro Ribas defende três policiais militares acusados de participar da execução de Vinícius Gritzbach, o delator do PCC.
  • Ele faz a defesa do soldado Ruan Silva Rodrigues e do cabo Dênis Antônio Martins, suspeitos de serem os atiradores, e do tenente Fernando Genauro da Silva, acusado de dirigir o carro utilizado no crime.
  • Além dos PMs, Ribas diz já ter atuado em outros casos envolvendo integrantes do PCC.
  • Ele é ex-tenente da Polícia Militar e foi expulso da corporação por um duplo homicídio, ocorrido em 2010.

Duplo homicídio

Denúncia do Ministério Público (MPSP), noticiada pela imprensa na época, relata que Edson Edney da Silva e Emerson Heida desapareceram no dia 10 de setembro de 2010 e, poucos dias depois, os seus corpos e o carro em que eles estavam foram encontrados queimados, em Parelheiros, na zona sul de São Paulo.

Eles teriam desaparecido após passar por uma abordagem policial. No julgamento do caso, testemunhas relataram que Ribas, então tenente da PM,  havia se envolvido em uma briga com Emerson cinco anos antes, durante uma partida de futebol. Dentro do carro carbonizado, a perícia encontrou restos de um ofício do 50º Batalhão, onde os quatro militares atuavam.

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https://uploads.metroimg.com/wp-content/uploads/2024/09/05112514/WhatsApp-Image-2024-09-05-at-11.22.30.jpg" alt="Carro usado por Emerson e Edson também foi encontrado carbonizado" style="box-sizing: border-box; max-width: 100%; display: block; height: auto; margin: 0.6rem auto 0.4rem; color: rgb(255, 255, 255); font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(32, 33, 36); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;" title="Carro usado por Emerson e Edson também foi encontrado carbonizado" />https://uploads.metroimg.com/wp-content/uploads/2024/06/03090223/WhatsApp-Image-2024-06-03-at-09.01.17.jpg" alt="Testemunha viu quando carro do irmão foi abordado por PMs na zona sul de São Paulo" style="box-sizing: border-box; max-width: 100%; display: block; height: auto; margin: 0.6rem auto 0.4rem; color: rgb(255, 255, 255); font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(32, 33, 36); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;" title="Testemunha viu quando carro do irmão foi abordado por PMs na zona sul de São Paulo" />

A perícia também revelou manchas de sangue dentro da viatura usada pela guarnição no dia em que as vítimas desapareceram. Um teste de DNA mostrou que o sangue era compatível com o de Emerson Heida.

Em novembro de 2011, o caso foi levado a júri no Fórum da Barra Funda, que condenou Mauro Ribas por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver, enquanto que os outros três soldados foram absolvidos das acusações.

Com a condenação, Ribas, que já estava afastado da Polícia Militar, foi desligado da corporação e passou a atuar como advogado criminal. A sua defesa recorreu da decisão do júri, argumentando que não seria possível ele ter executado o crime sozinho.

Durante todo o processo, a defesa negou a autoria de Ribas nos homicídios e conseguiu levar novamente o caso a julgamento. Segundo a defesa, Ribas foi absolvido das condenações e colocado em liberdade. Ele tentou, sem sucesso, retornar à Polícia Militar, mas teve recurso negado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

“Nós conseguimos a anulação e foi a júri outra vez, que anulou a decisão e o colocou em liberdade. Ele foi desligado da polícia na primeira condenação. Nós entramos com um recurso para ele retornar a PM, que foi negado. Como ele já estava bem na advocacia, não recorremos mais”, explicou ao Metrópoles o advogado Renato Soares, que representa Mauro Ribas.

Atentado em Sorocaba

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https://uploads.metroimg.com/wp-content/uploads/2025/02/02180011/tiros-carro-advogado8.jpg" alt="Carro do advogado Mauro Ribas Junior foi alvo de tiros em Sorocaba; ele defende PMs suspeitos de matar Vinícius Gritzbach" style="box-sizing: border-box; max-width: 100%; display: block; height: auto; margin: 0.6rem auto 0.4rem; color: rgb(255, 255, 255); font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(32, 33, 36); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;" title="Carro do advogado Mauro Ribas Junior foi alvo de tiros em Sorocaba; ele defende PMs suspeitos de matar Vinícius Gritzbach" />https://uploads.metroimg.com/wp-content/uploads/2025/02/02173318/carro-advogado-tiros-pcc.jpg" alt="Carro do advogado Mauro Ribas Junior foi alvo de tiros em Sorocaba; ele defende PMs suspeitos de matar Vinícius Gritzbach" style="box-sizing: border-box; max-width: 100%; display: block; height: auto; margin: 0.6rem auto 0.4rem; color: rgb(255, 255, 255); font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(32, 33, 36); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;" title="Carro do advogado Mauro Ribas Junior foi alvo de tiros em Sorocaba; ele defende PMs suspeitos de matar Vinícius Gritzbach" />https://uploads.metroimg.com/wp-content/uploads/2025/02/02175833/tiros-carro-advogado1.jpg" alt="Carro do advogado Mauro Ribas Junior foi alvo de tiros em Sorocaba; ele defende PMs suspeitos de matar Vinícius Gritzbach" style="box-sizing: border-box; max-width: 100%; display: block; height: auto; margin: 0.6rem auto 0.4rem; color: rgb(255, 255, 255); font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(32, 33, 36); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;" title="Carro do advogado Mauro Ribas Junior foi alvo de tiros em Sorocaba; ele defende PMs suspeitos de matar Vinícius Gritzbach" />https://uploads.metroimg.com/wp-content/uploads/2025/02/02175837/tiros-carro-advogado2.jpg" alt="Carro do advogado Mauro Ribas Junior foi alvo de tiros em Sorocaba; ele defende PMs suspeitos de matar Vinícius Gritzbach" style="box-sizing: border-box; max-width: 100%; display: block; height: auto; margin: 0.6rem auto 0.4rem; color: rgb(255, 255, 255); font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(32, 33, 36); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;" title="Carro do advogado Mauro Ribas Junior foi alvo de tiros em Sorocaba; ele defende PMs suspeitos de matar Vinícius Gritzbach" />https://uploads.metroimg.com/wp-content/uploads/2025/02/02175840/tiros-carro-advogado3.jpg" alt="Carro do advogado Mauro Ribas Junior foi alvo de tiros em Sorocaba; ele defende PMs suspeitos de matar Vinícius Gritzbach" style="box-sizing: border-box; max-width: 100%; display: block; height: auto; margin: 0.6rem auto 0.4rem; color: rgb(255, 255, 255); font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(32, 33, 36); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;" title="Carro do advogado Mauro Ribas Junior foi alvo de tiros em Sorocaba; ele defende PMs suspeitos de matar Vinícius Gritzbach" />

Neste sábado (1º/2), Mauro Ribas Junior relata ter sido alvo de um atentado a tiros na Rua Projetada 1, no bairro Quintais do Imperador, em Sorocaba. Ele relata que conduzia seu veículo quando foi alvo de disparos de armas de fogo e ficou ferido no rosto por conta dos estilhaços do vidro.

O registro do caso que o Metrópoles teve acesso mostra que, no carro do advogado, foram encontrados dois estojos de munição de arma de fogo e um projétil. O suposto atentado é investigado pela Delegacia de Homicídios da Deic de Sorocaba.

O atentado acontece na mesma semana em que os três policiais defendidos por Ribas no caso Gritzbach passaram por audiência de custódia no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ainda não foram encontrados elementos que liguem os tiros no carro do advogado e a sua atuação na morte do delator do PCC.

Fonte: https://www.metropoles.com/sao-paulo/advogado-do-caso-gritzbach-foi-expulso-da-pm-por-assassinatos-brutais

Suposto roubo no Tropical: Policial Civil e tira aposentado não foram autuados por tentativa de assalto

oc0203 Os homens que foram detidos na madrugada desta quinta-feira (30), na Rua Visconde do Rio Branco, em Cascavel, após uma denúncia de roubo com reféns não foram presos sob a acusação de assalto. Durante a madrugada, uma mulher entrou em contato pelo 190 e relatou que vários indivíduos haviam invadido sua casa e rendido seu marido. As equipes da PM rapidamente se deslocaram até o local.

O Pelotão de Choque foi a primeira equipe a chegar e, ao se aproximar, avistou um homem em frente à residência, trajando calça jeans, camiseta preta e boné vermelho escuro. Ao perceber a presença policial, o suspeito entrou rapidamente na garagem da casa. Durante a abordagem, a equipe encontrou mais três homens no local e deu voz de prisão. Um dos abordados, que se apresentou como policial civil, foi identificado como R. A. de O. e estava portando uma pistola, a qual foi apreendida.

Ao ser questionado sobre sua presença no local, o policial alegou que estava investigando um roubo de carga ocorrido anteriormente em Prudentópolis, que teria como vítimas os indivíduos abordados. Ele afirmou que o objetivo era verificar a possível ligação do morador com o crime.

Além de servidor público, também foram identificados outros suspeitos: S. C., um policial civil aposentado, que não apresentou identificação oficial; também J. C. R., que se passou por policial civil e foi encontrado com uma arma de fogo.

O morador da residência revelou aos PMs ter sido abordado pelos suspeitos enquanto estacionava seu carro na garagem. Ele relatou que os criminosos, se passando por policiais,   o ameaçaram e exigiram informações sobre uma carga de celulares e cigarros, avaliada em mais de dois milhões de reais, que ele alegadamente teria roubado.

A esposa do morador relatou à polícia que, ao ver a abordagem, correu para o quarto e se trancou, temendo pela sua segurança e de seu companheiro. Ela ainda afirmou que não sabia nada sobre a carga mencionada pelos criminosos.

A polícia também constatou que, no momento da chegada da PM, um veículo VW Up vermelho, estacionado nas proximidades, tentou fugir em alta velocidade, mas foi identificado como pertencente a um funcionário do terceiro indivíduo, que, segundo ele, teria se evadido do local por medo da polícia.

Após o desenrolar da ocorrência, o tenente responsável pelo plantão entrou em contato com o delegado da Polícia Civil, Dr. Rubens Miranda, que enviou uma equipe de investigadores ao local. Durante a investigação, foi confirmada a prática de crimes, e os envolvidos foram detidos, porém, não pelo crime de roubo.

O Policial Civil foi preso por abuso de autoridade e por ingressar ilegalmente na residência, enquanto o policial civil aposentado foi preso por ameaça. O terceiro indivíduo, além de usurpação de função pública por se passar por policial, também foi preso por porte ilegal de arma de fogo. Todos os detidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil, onde as investigações continuam.

A arma apreendida com o policial Civil, um equipamento pertencente à Polícia Civil, não estava devidamente registrada, e ele não apresentou documentação que comprovasse sua posse legítima. O caso segue em apuração, e os detidos podem enfrentar outras acusações conforme o andamento das investigações.

A assessoria da Polícia Civil do Paraná encaminhou uma nota sobre o caso:

A Polícia Civil do Paraná autuou em flagrante, nesta quarta-feira (29), em Cascavel, um policial civil lotado em Santa Helena e um servidor aposentado pelos crimes de abuso de autoridade e ameaça. Um terceiro indivíduo também foi autuado por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Além das autuações criminais, a PCPR instaurou um Procedimento Administrativo Disciplinar, que poderá resultar na demissão do policial civil da ativa.

A Polícia Civil reitera seu compromisso com a transparência e a legalidade, assegurando que qualquer desvio de conduta seja rigorosamente apurado e que os responsáveis sejam punidos conforme a legislação vigente.

Fonte: https://cgn.inf.br/noticia/1748160/suposto-roubo-no-tropical-policial-civil-e-tira-aposentado-nao-foram-autuados-por-tentativa-de-assalto

Avaliação sobre filhos vai definir se mãe alvo do Gaeco terá prisão domiciliar

oc01311  A juíza Eucelia Moreira Cassal pediu que equipe técnica realize estudo social com os filhos de Jessika Farias da Silva para verificar as condições em que as crianças estão e o vínculo que possuem com a mãe que foi presa no dia 15 de janeiro deste ano durante a 2ª fase da Operação Snow, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado).

A juíza Eucelia Moreira Cassal solicitou um estudo social para avaliar as condições dos filhos de Jessika Farias da Silva, presa em 15 de janeiro durante a operação Snow do Gaeco. Jessika, esposa de Rodney Gonçalves Medina, também preso, é acusada de participar ativamente de uma quadrilha que usava viaturas policiais para transportar cocaína. Após a prisão, seus filhos ficaram sob os cuidados da avó materna, que tem dificuldades de locomoção. A advogada de Jessika pediu liberdade provisória, argumentando que ela é mãe solteira e ré primária, mas o Gaeco se opôs, destacando seu papel ativo no grupo criminoso. A juíza deu 10 dias para a entrega do laudo social.

Jessika é esposa do empresário Rodney Gonçalves Medina, preso em março de 2024, na primeira fase da operação que investiga quadrilha que usava viaturas policiais para transportar cocaína. E para o Gaeco, a mulher participava ativamente nas atividades da organização criminosa, inclusive aprovando os atos de extrema violência praticados pelo grupo.

A mulher foi alvo de mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão no dia 15 de janeiro. Ela foi encontrada na casa onde morava com os dois filhos no Bairro Rancho Alegre, no mesmo dia, um dos advogados investigados na ação, Antônio Cesar Jesuíno, chegou a entrar com pedido de liberdade, porém no dia seguinte, outra petição foi feita.

Desta vez, o pedido foi protocolado pela advogada Livia Monteiro. A representante da acusa alegou que Jessika é mãe solteira de dois meninos menores – de 3 e 10 anos – que por conta da prisão, ficaram sob os cuidados da avó materna que tem dificuldade de locomoção por ter prótese na perna esquerda.

“Não podendo prestar os devidos cuidados aos menores, visto que não pode permanecer horas em pé, a fim de evitar dores no membro amputado e na coluna”, diz o pedido de liberdade provisória.  A advogada também destacou que a mulher é ré primária e tem residência fixa e a prisão domiciliar não trará prejuízo ao processo a que ela responde.

O Gaeco foi contrário ao pedido, e declarou que a Jessika não era subserviente ao marido, mas sim tratada por ele como igual nas empreitadas criminosas “revelando seu papel importante no grupo, inclusive determinando onde os valores do tráfico deveriam ser depositados”, destaca em parte do documento.

Na tarde de ontem, a petição foi analisada pela juíza da 3ª Vara Criminal de Campo Grande, que determinou que um estudo social da atual situação das crianças para que a substituição ou revogação da prisão preventiva seja examinada.

“A fim de verificar a situação atual dos infantes e para averiguar o vínculo que possuem com a genitora, bem como descrever a situação em que se encontram, que estão, segundo consta, sob a responsabilidade da avó materna”, escreve a magistrada que dá o prazo de 10 dias para confecção e entrega do laudo.

Fonte: https://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/avaliacao-dos-filhos-vai-definir-sobre-prisao-domiciliar-de-mae-alvo-do-gaeco

Policiais civis são presos por tráfico e lavagem de dinheiro em SP

oc0127 Dois policiais civis foram presos por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro nesta sexta-feira (24), em São Paulo.

Eles foram detidos durante uma operação conjunta da Corregedoria da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de SP.

Os agentes buscavam cumprir cinco mandados de prisão temporária e 14 de busca e apreensão. As diligências ocorreram nas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André e Igaratá.

Três policiais civis eram alvos das ordens de prisão, sendo que dois foram presos. Os outros alvos permanecem foragidos.

Foram apreendidos armas de fogo, celulares, dinheiro em espécie e outros itens relevantes para a investigação.

As investigações apontam que, durante cinco anos, os suspeitos utilizaram empresas para movimentar milhões de reais, valores incompatíveis com seus rendimentos formais.

O Ministério Público afirma que há fortes indícios de que os recursos tiveram origem na venda de drogas apreendidas pelos policiais e seus comparsas durante o exercício de suas funções.

Participaram da ação desta sexta (24) delegados de polícia, promotores do GAECO e agentes do Departamento de Operações Policiais Estratégicas.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/sp/policiais-civis-sao-presos-por-trafico-e-lavagem-de-dinheiro-em-sp/

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