PF prende PM e assessor por ameaça à delegada que apreendeu R$ 500 mil com marido de deputada

Resultado de imagem para PF prende PM e assessor por ameaça à delegada que apreendeu R$ 500 mil com marido de deputada <a href= A Polícia Federal prendeu dois investigados por tentativa de intimidação à delegada responsável pela apreensão de R$ 500 mil com o empresário Renildo Lima, marido da deputada federal Helena da Asatur (MDB-RR). As prisões ocorreram no domingo, 15, e nesta segunda, 16.

Os presos são um policial militar e um assessor parlamentar que também atuava como motorista. Eles haviam sido detidos na mesma operação que deteve Renildo, no último dia 9, em Boavista, por suspeita de compra de votos e associação criminosa armada.

A dupla havia sido liberada sob medidas cautelares, mas a Polícia Federal identificou que eles seriam os responsáveis "por ações coordenadas para intimidar a autoridade pública", no caso a delegada da corporação.

A PF pediu à Justiça eleitoral a expedição de mandados de prisão, em razão de indícios de crime de ameaça e obstrução de justiça. O pedido foi acolhido. Com a revogação das medidas cautelares, o decreto de prisão do PM e do assessor parlamentar foi restabelecido.

Quando Renildo foi preso, a deputada Helena da Asatur negou, nas redes sociais, que o dinheiro tivesse como destinação a compra de votos: "Acreditar que movimentar o próprio dinheiro é sinônimo de compra de votos é pura ignorância. Agora, devemos fechar as empresas em período eleitoral? Só o que faltava."

Em nota, a Polícia Militar de Roraima informou que a corregedoria da corporação acompanha o caso e que "não serão toleradas condutas que comprometam a confiança e o respeito da população na instituição".

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/pf-prende-pm-e-assessor-por-ameaca-a-delegada-que-apreendeu-r-500-mil-com-marido-de-deputada,cb328b3321af74f0259681dc662bfb957j213gm2.html

PMs são afastados após desvio de verba para consertar viaturas

oc0916 A Polícia Militar de São Paulo (PMSP) afastou das funções um cabo e um sargento presos por desviar dinheiro destinado à manutenção de viaturas da corporação na Baixada Santista, no Litoral Paulista. O sargento Evandro Lopes dos Santos e o cabo Vitor Ribeiro são acusados de falsificar documentos, fraudar serviços de manutenção e superfaturar preços de peças para embolsar o dinheiro.

As investigações da Corregedoria da PMSP apontaram que a dupla chegou a solicitar 200 alinhamentos, 400 balanceamentos e 80 montagens de pneus em apenas dois dias.

 Os militares envolveram no esquema empresas ganhadoras de licitações, responsáveis pelos serviços de manutenção. A partir da fraude nos serviços de mantenção previstos, que sequer era realizados, os militares ficavam com parte do dinheiro pago às empresas.

O desvio foi revelado por um empresário, dono de uma das companhias envolvidas. O cabo Vitor Ribeiro era o responsável por cooptar as empresas, enquanto o sargento Evandro falsificava a documentação e recebia o dinheiro. Ambos eram lotados na Seção de Motomecanização do Comando de Policiamento do Interior Seis (CPI-6), em Santos.

Os militares foram presos no dia 26 de agosto, por determinação dao Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJMSP), a pedido do Ministério Público. O decreto do juiz Luiz Alberto Moro Cavalcante considerou o argumento do MP alertado que Evandor e Vitor Ribeiro poderiam destruir provas se continuassem em liberdade.

O magistrado observou a existência de “indícios da prática dos crimes de peculato e falsificação e crimes previstos na Lei de Licitações, com suspeita de organização criminosa”.

Evandro foi preso em Praia Grande (SP). Ribeiro foi detido na cidade vizinha de São Vicente. Eles toveram documentos, aparelhos eletrônicos e dinheiro apreendidos. A Justiça Militar também determinou a quebra dos sigilos de computadores e telefones da dupla. A ação contra os militares tramita no TJMSP.

Fonte: https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/pms-sao-afastados-apos-desvio-de-verba-para-consertar-viaturas

Polícia Civil afasta agente acusado de receber R$ 800 mil do PCC

oc0913 A Polícia Civil de São Paulo afastou das funções o investigador Valmir Pinheiro, conhecido como “Bolsonaro”, suspeito de receber, ao lado de outro agente, propina no valor de R$ 800 mil do Primeiro Comando da Capital (PCC). Pinheiro, que atuava no Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), foi preso pela Polícia Federal (PF) no dia 3 de setembro, durante a Operação Face Off.

As investigações sobre o vínculo de “Bolsonaro” e do investigador Valdenir Paulo de Almeida, o “Xixo”, com o PCC começaram a partir de um áudio encontrado no celular do traficante André Roberto da Silva, condenado por despachar 2,7 toneladas de cocaína em uma carga de milho para a Europa pelo Porto de Santos.

As mensagens obtidas pela PF mostraram a negociação entre os agentes e o traficante com relação à “Operação Alfaiate”, que visava reprimir o tráfico internacional de drogas. Em troca do repasse de R$ 800 mil, as investigações foram interrompidas e a “Operação Alfaiate” não chegou a resultar na abertura de inquérito.

A PF, que trabalha no caso em parceria com o Ministério Público de São Paulo (MPSP) e a Corregedoria de Polícia Civil, aponta “Bolsonaro” e “Xixo” como responsáveis por repassar a integrantes do PCC informações sigilosas sobre ações de combate ao tráfico e ao crime organizado. Os dados chegavam à facção pelos advogados dos traficantes.

Um caderno apreendido com André Roberto da Silva mostrou que “Bolsonaro” e “Xixo” chegaram a enviar, por um advogado, a foto de um avião usado para o transporte de cocaína do PCC em Portugal.

O acesso à base de dados da Polícia Civil foi o que levou ao decreto de prisão preventiva emitido pela 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de São Paulo. Os dois investigadores também são acusados de agiotagem e por desviar e vender drogas apreendidas em operações da Polícia Civil de São Paulo.

A Polícia Federal investiga o uso de contas bancárias fictícias e compras ilícitas de imóveis para lavar o dinheiro obtido com as atividades ilegais dos dois agentes. Na operação, também foi decretado o bloqueio de até R$ 15 milhões em bens dos investigados e o sequestro de carros avaliados em R$ 2,1 milhões e imóveis avaliados em R$ 8 milhões.

A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo abriu procedimento disciplinar para apurar o caso. O afastamento de “Bolsonaro” foi determinado pelo delegado-geral de Polícia Civil Artur José Dian. A medida tem validade a partir do dia 4 de setembro e não teve prazo de duração estabelecido.

Fonte: https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/policia-civil-afasta-agente-acusado-de-receber-r-800-mil-do-pcc

Mulher mantida como escrava sexual em celeiro abandonado teve lábios e todos os dentes removidos pelo estuprador

oc0909 A mulher que foi mantida como escrava sexual, segundo a denúncia de promotor, por quatro anos num celeiro abandonado nos arredores de Glogow (Polônia), sofreu sérios danos no rosto e na boca, disseram médicos.

Malgorzata, como a vítima foi identificada, todos os dentes e lábios removidos em "experimentos cruéis do polonês Josef Fritzl", como está sendo chamado na imprensa polonesa Mateusz Jach, de 35 anos, em referência ao austríaco que manteve a sua filha presa no porão de sua casa por 24 anos, gerando sete filhos incestuosos com ela por meio de estupro.

Ela revelou sua provação aos médicos depois que chegou ao hospital para ser tratada de um ombro deslocado. Mateusz foi preso em 30 de agosto, acusado de abuso mental, físico e sexual.

Além dos danos ao rosto, médicos que examinaram Malgorzata descobriram que o restante do corpo está coberto por uma variedade de escoriações e cicatrizes.

 Malgorzata tinha 20 anos quando conheceu Mateusz num site de namoro, em 2019. Ela viajou para a vila de Gaiki, perto de Glogow, no oeste do país, para conhecê-lo. Não voltou mais. Foi dada como desaparecida.

O raptor manteve a vítima num celeiro abandonado, usado anteriormente para abrigar animais e a apenas quatro metros de distância de vizinhos.

O celeiro não tinha eletricidade, água encanada ou aquecimento e a raptada não tinha acesso a um banheiro ou mesmo luz solar, pois a janela estava fechada com tijolos.

Malgorzata foi levada a hospitais várias vezes durante seus quatro anos de cativeiro. Mateusz é acusada de quebrar seu braço e perna, e no ano passado ela supostamente precisou de cirurgia para danos no ânus.

"Eu não podia contar a verdade aos médicos, eu estava com medo, e ele me ameaçou", contou a vítima ao site "MyGlogow".

Fonte:https://extra.globo.com/blogs/page-not-found/post/2024/09/mulher-mantida-como-escrava-sexual-em-celeiro-abandonado-teve-labios-e-todos-os-dentes-removidos-pelo-estuprador.ghtml

 

Policial preso por ajudar tráfico já foi elogiado por “cumprir dever”

oc0906 São Paulo – Um dos dois policiais civis presos nesta terça-feira (3/9) sob a suspeita de receber R$ 800 mil de criminosos para engavetar investigações sobre o tráfico internacional de drogas já foi enaltecido pela “relevância” de seu trabalho em uma publicação oficial da Delegacia Geral da instituição.

Em 2015, Valdenir Paulo de Almeida, de 57 anos, trabalhava na 6ª Delegacia de Investigações Sobre Facções Criminosas e Lavagem de Dinheiro, ligada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Na ocasião, ele participou de uma ação conjunta com a Polícia Civil de Sergipe, cumprindo mandados em São Paulo, contribuindo para desbaratar uma organização criminosa especializada em roubo de veículos, adulteração de sinal identificador e falsificação de documentos no Detran.

O reconhecimento público foi publicado no Diário Oficial, no qual o então delegado geral paulista determinou que o trabalho destacado fosse incluído nos registros de quatro policiais civis, entre eles Valdenir, “em razão da extraordinária dedicação havida no cumprimento do dever”.

Valdenir e Valmir Pinheiro, de 58 anos, foram presos nesta terça-feira por meio de mandados de prisão preventiva (tempo indeterminado) cumpridos durante a Operação Face Off, deflagrada pela Força Tarefa de Combate ao Crime Organizado (Ficco-SP) e pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP).

Além dos policiais, André Roberto Silva e João Carlos Camisa Nova Júnior, que já cumprem pena por outros crimes, em regime fechado, tiveram as prisões preventivas decretadas, cujos mandados foram cumpridos nesta terça, pelo envolvimento no caso noticiado nesta reportagem.

O intuito da ação conjunta é reprimir crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro feita por traficantes internacionais de drogas e policiais civis paulistas.

Entenda o caso

A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira 10 mandados de busca e apreensão, além de quatro de prisão, na capital paulista e em Arujá, região metropolitana. Ao todo, foi requisitado o bloqueio de R$ 15 milhões, somando os valores existentes nas contas bancárias dos envolvidos.

As investigações mostram que os traficantes subornaram policiais civis com R$ 800 mil, por pessoa, em 2020, e mantiveram o pagamento mensal aos funcionários da Segurança Pública ao menos até junho de 2021.

A propina, ainda de acordo com a investigação, resultou no arquivamento de apurações e na interrupção de um inquérito policial, que era realizado pelo Departamento de Narcóticos (Denarc).

Os pagamentos foram intermediados por advogados da organização criminosa, que também foram alvo dos mandados de busca e apreensão, nesta terça.

“Os dois [policiais civis] foram presos preventivamente. Isso é grave, porque há indícios suficientes para a Justiça decretar a prisão deles, até o julgamento”, afirmou um policial que participou da operação, em sigilo.

Ele acrescentou que os policiais presos “são discretos”, justamente pelo envolvimento com narcotraficantes.

“É repugnante. Os caras mostram uma vida correta, nada que os desabone publicamente. A intenção é justamente não chamar a atenção, os caras são safos [malandros].”

O Metrópoles apurou que as armas dos dois policiais foram apreendidas e que ambos seriam submetidos, ainda nesta terça, a uma audiência de custódia. A defesa deles não foi localizada, o espaço seque aberto para manifestações.

Secretaria da Segurança Pública afirmou, em nota enviada ao Metrópoles, que irá tomar “as medidas cabíveis” contra os policiais “caso seja comprovado o desvio de conduta” deles.

Fonte: https://www.metropoles.com/sao-paulo/policial-preso-ajudar-trafico-ja-foi-elogiado

Policial civil é preso depois de apontar arma e ameaçar seguranças em casa de show

pc0902 Um policial civil do Distrito Federal foi preso pela Polícia Militar (PMDF) depois de sacar uma arma e ameaçar seguranças de uma casa de shows, na Quadra 3 do Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Na noite dessa sexta-feira (30/8), por volta das 22h30, a PMDF foi acionada para conter um homem armado em um estabelecimento. A denúncia dava conta de que o policial civil teria apontado uma arma de fogo para os seguranças do local.

Os militares encontraram o agente próximo a um carrinho de cachorro-quente e o abordaram. Durante a revista, foi encontrada uma pistola Taurus modelo PT 740 calibre .40, carregada com sete munições intactas, sendo seis no carregador e uma na câmara. O suspeito se identificou como policial e alegou não entender o motivo da abordagem, dizendo que estava no local de forma pacífica. 

No entanto, os seguranças da casa de show informaram que o homem estaria assediando mulheres acompanhadas no estabelecimento. Em determinado momento, após ser contido pelos companheiros das clientes, o suspeito foi ao carro, buscou a arma e tentou entrar novamente no local, segundo os relatos. Ao ser impedido pelos seguranças, agrediu um deles com um tapa no rosto e ameaçou atirar.

O policial civil e os seguranças foram conduzidos à 5ª Delegacia de Polícia (área central) para o registro dos fatos e as providências legais cabíveis.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2024/08/6932256-policial-civil-e-preso-depois-de-apontar-arma-e-ameacar-segurancas-em-casa-de-show.html

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