Disputa entre gangues deixa ao menos 17 presos mortos em presídio no Equador

pc0310 Uma nova disputa entre facções de narcotraficantes em uma prisão do Equador deixou pelo menos 17 mortos nesta quinta-feira (25), com corpos esquartejados e esfaqueados que remetem aos piores confrontos desse tipo no país.

O número, fornecido pelo organismo responsável pelas penitenciárias (Snai), eleva para 30 a quantidade de presos mortos em circunstâncias semelhantes nos últimos três dias. Também faleceu um agente penitenciário, em meio a uma onda de violência sem precedentes em uma nação que, há uma década, era tranquila.

Imagens divulgadas em redes sociais e verificadas pela AFP mostram cerca de dez homens deitados no chão com o torso nu, ensanguentados e vários deles decapitados na prisão da cidade costeira de Esmeraldas, capital da província homônima, no norte do país. Mais cedo, a Polícia havia dado um balanço preliminar de dez mortos.

"Há mulheres que desde as cinco e meia (da manhã) se jogaram nas ruas aqui para perguntar por seus familiares", disse angustiada à AFP uma mulher que buscava informações sobre um parente e pediu para manter o anonimato.

Ela chegou ao local após uma ligação de vizinhos da prisão que a alertaram sobre a rebelião da madrugada: disseram "que ouviam os tiros, que ouviam os gritos, que ouviam os lamentos".

Segundo a mulher, os militares lhe aconselharam a ir "ao necrotério para ver se seus familiares estão vivos ou mortos".

- Tumultuoso porto petrolífero -

As prisões equatorianas se tornaram há vários anos centros de operação de organizações criminosas que disputam o poder e protagonizam massacres que resultaram na morte de cerca de 500 detentos desde 2021.

Os confrontos que deixaram 17 mortos nesta quinta-feira ocorreram na principal penitenciária de Esmeraldas, um porto petrolífero próximo à fronteira com a Colômbia.

O centro tem capacidade para 1.100 detentos, mas em 2022 abrigava mais de 1.400, de acordo com o Snai.

Com rostos de preocupação, dezenas de pessoas, entre familiares e moradores, aguardavam notícias do lado de fora da prisão, que estava cercada por um forte cordão policial e militar, registraram jornalistas da AFP.

Na segunda-feira, enfrentamentos entre presos na penitenciária de Machala, cidade costeira próxima à fronteira com o Peru, terminaram com a morte de 13 detentos e de um agente penitenciário. Outras 14 pessoas ficaram feridas, segundo informações oficiais.

- Fronteiras em chamas -

O maior massacre entre presos no Equador ocorreu em 2021, quando mais de uma centena de detentos foi assassinada em uma penitenciária de Guayaquil. Esta é considerada uma das piores chacinas carcerárias da América Latina.

Os presidiários chegaram a transmitir ao vivo e pelas redes sociais os violentos confrontos, com corpos decapitados e incinerados.

Em Esmeraldas, de população negra e às margens do Pacífico, nove pessoas foram assassinadas em 2023 durante o ataque armado de cerca de 30 mafiosos que chegaram de lanchas e automóveis a um porto de pescadores artesanais e abriram fogo quando havia mais de 1.500 habitantes no local.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostraram a população retirando corpos da água enquanto outros cadáveres ensanguentados estavam caídos no chão.

As prisões equatorianas estão sob controle militar desde 2024, quando o presidente Daniel Noboa declarou guerra ao crime organizado e ao país em conflito armado interno, a fim de enfrentar cerca de 20 gangues locais de tráfico de drogas com ligações com cartéis internacionais.

O Equador era um país mais pacífico, mas nos últimos seis anos os homicídios dispararam mais de 600%.

Cerca de 70% da droga que vai para os Estados Unidos transita pelo território equatoriano, de acordo com cifras oficiais.

Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/disputa-entre-gangues-deixa-ao-menos-17-presos-mortos-em-pres%C3%ADdio-no-equador/ar-AA1Nj5xC?cvid=68d5d2dfe12b430fb85e445df844301e&ocid=mobilepwa

Preso arranca orelha de carcereiro em SP e fotos circulam na internet

77777 Um preso mordeu e arrancou parte da orelha de um carcereiro em uma delegacia na região central de São Paulo neste domingo (12). De acordo com policiais civis ouvidos pelo G1, um travesti atacou o agente de segurança quando era transferido de uma cela para outra na carceragem do 2ª Distrito Policial (DP), no bairro do Bom Retiro.

Fotos da vítima ferida e do agressor, que não tiveram os nomes divulgados, circulam no Facebook e WhatsApp. Três imagens compartilhadas nas redes sociais mostram: o carcereiro sem a parte superior da orelha direita; a orelha arrancada num copo; e o preso detido por policiais.

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A equipe de reportagem apurou que o travesti havia sido preso em flagrante por policiais militares por suspeita de agredir uma idosa em um prédio na região da Bela Vista. Segundo os agentes, o travesti discutia com um transexual em um apartamento. Uma vizinha ficou incomodada e foi reclamar do barulho. Houve discussão e a mulher foi agredida pelo travesti.

Segundo policiais, o travesti foi detido e levado ao 78º DP, Jardins, onde teria sido indiciado por tentativa de assassinato. Os agentes ainda relataram que, dentro da delegacia, ele tentou agredir os PMs que fizeram sua prisão. Em seguida, ele foi levado à carceragem do 2ºDP, no Bom Retiro, onde atacou o carcereiro após mudança de cela.

Carceragem do 2º DP, Bom Retiro, onde preso arrancou parte da orelha de carcereiro (Foto: Kleber Tomaz / G1)

Carceragem do 2º DP, Bom Retiro, onde preso
arrancou parte da orelha de carcereiro
(Foto: Kleber Tomaz / G1)

Quando mordeu a orelha do agente de segurança, o preso ficou com a parte que arrancou dentro da boca e só liberou depois de cerca uma hora, disseram os agentes.

Por agredir o carcereiro, o travesti irá responder também por lesão corporal grave. O G1 não conseguiu localizar o preso para comentar o assunto. Ele continua detido no 2º DP. Não há confirmação se tem advogado defendendo-o.

O carcereiro que perdeu parte da orelha também não foi localizado para falar. Ele foi levado ao Hospital das Clínicas, onde passaria por cirurgia. Os colegas dele levaram à unidade médica o que sobrou da orelha, para saber se seria possível um reimplante.

Fonte: https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/04/preso-arranca-orelha-de-carcereiro-em-sp-e-fotos-circulam-na-internet.html

A história obscura da primeira penitenciária do mundo

pc0822 A Penitenciária Eastern State esteve em atividade por 142 anos

APenitenciária Eastern State na Filadélfia, Pensilvânia, é uma das prisões mais famosas dos Estados Unidos e talvez até do mundo. Mas que histórias estão dentro das muralhas gigantes da primeira penitenciária do mundo? Isso é exatamente o que você está prestes a descobrir.

Nesta galeria, mergulhamos profundamente na história sombria e sinistra desta prisão histórica. Clique e descubra tudo por trás dela.

 

Fonte: https://www.starsinsider.com/br/lifestyle/531829/a-historia-obscura-da-primeira-penitenciaria-do-mundo

'Alcatraz dos Jacarés': Justiça dos EUA suspende obras em centro para imigrantes

  • pc0811111
  • Uma juíza federal dos Estados Unidos determinou nesta quinta-feira (7) a suspensão temporária das obras de um centro de detenção para imigrantes conhecido como "Alcatraz dos Jacarés".

  • A unidade está em uma área pantanosa da Flórida e é alvo de uma disputa judicial por suposta violação de leis ambientais.

  • Apesar da decisão, o centro poderá continuar operando e abrigando detidos sob custódia da agência de imigração dos EUA (ICE, na sigla em inglês).

  • No entanto, novas etapas da obra, como aterramento, pavimentação ou instalação de infraestrutura, estão proibidas pelos próximos 14 dias.

Apesar da decisão, o centro poderá continuar operando e abrigando detidos sob custódia da agência de imigração dos EUA (ICE, na sigla em inglês). No entanto, novas etapas da obra, como aterramento, pavimentação ou instalação de infraestrutura, estão proibidas pelos próximos 14 dias.

Grupos ambientalistas e a tribo indígena Miccosukee pediram à Justiça a suspensão completa das atividades no local. Segundo eles, a construção ameaça áreas úmidas protegidas, com espécies vegetais e animais vulneráveis, e pode reverter bilhões de dólares já investidos em ambiental.

Segundo a Associated Press, o advogado dos grupos ambientalistas, Paul Schwiep, pediu uma ordem de restrição temporária para impedir que novas construções avancem enquanto a liminar é analisada.

Durante a audiência, a juíza Kathleen Williams questionou o advogado do estado da Flórida, Jesse Panuccio, se o governo aceitaria suspender as obras por conta própria. Ela argumentou que qualquer estrutura erguida agora provavelmente permaneceria no local, mesmo que a Justiça decida futuramente contra o projeto.

O advogado estadual respondeu que não poderia garantir a suspensão completa, o que levou a juíza a estender a audiência por mais uma hora. Ao fim, ela determinou a proibição temporária das obras por duas semanas.

O centro foi construído pelo estado da Flórida em uma pista de pouso isolada, pertencente ao condado de Miami-Dade. No processo, os autores afirmam que a obra viola a Lei Nacional de Política Ambiental (NEPA), que obriga agências federais a avaliar os impactos ecológicos de grandes projetos, identificar formas de reduzi-los e abrir consulta pública antes da execução.

A defesa do governo da Flórida argumenta que o centro foi planejado e está sendo operado exclusivamente pelo estado, sem envolvimento direto de órgãos federais, o que afastaria a aplicação da legislação ambiental.

A juíza afirmou que, no mínimo, trata-se de uma parceria entre os governos estadual e federal.

Além da ação ambiental, o centro é alvo de outro processo judicial. Grupos de direitos civis alegam que os detidos estão sendo impedidos de ver advogados, não foram formalmente acusados e tiveram audiências de fiança canceladas pela Justiça de imigração. O caso será julgado no dia 18 de agosto.

Enquanto enfrenta as ações judiciais, o governo da Flórida se prepara construir um segundo centro de detenção em uma base da Guarda Nacional no norte do estado. Um contrato já foi assinado para a nova unidade, registrada oficialmente como "Centro de Detenção Norte".

Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/08/07/alcatraz-dos-jacares-justica-dos-eua-suspende-obras-em-centro-de-detencao-para-imigrantes.ghtml

Alcatraz: presos usaram papel higiênico e bote de capas de chuva para escapar

pc0811 O Presídio Federal de Alcatraz funcionou entre 1934 e 1963. A prisão ficava em uma ilha isolada na Baía de São Francisco, na Califórnia, e era conhecida como “A Rocha”. Pela localização e pela segurança máxima, fugir dali era considerado praticamente impossível.

Durante 29 anos, Alcatraz recebeu mais de 1.500 detentos. O governo mandava para lá criminosos considerados perigosos, com histórico de fuga ou considerados "difíceis de encarar". Entre eles estavam Frank Morris e os irmãos John e Clarence Anglin.

  • Frank chegou à ilha em 1960. Ele tinha condenações por assalto a banco, arrombamento e outras infrações. Também já havia tentado fugir de várias prisões.
  • Os irmãos Anglin foram transferidos para Alcatraz em 1961. Eram conhecidos por uma série de roubos a bancos.
  • Os três já se conheciam de outras penitenciárias.
O trio começou a planejar a fuga com ajuda de um quarto preso, Allen West. O plano foi liderado por Frank, que tinha experiência no assunto. Por meses, eles reuniram materiais e construíram, em uma oficina secreta, um bote inflável, remos e coletes salva-vidas.

A ideia era simples: sair da ilha de Alcatraz com o bote e chegar em terra firme.

Agentes federais tentaram encontrar os fugitivos por anos. Em 1979, o FBI encerrou a investigação. A principal hipótese é a de que os três morreram afogados durante a travessia da baía de São Francisco.

No entanto, novas evidências reveladas nos últimos anos sugerem outro cenário. Relatos de familiares e uma carta indicam a possibilidade de que Frank e os irmãos Anglin tenham sobrevivido — e que dois deles, inclusive, vieram para o Brasil.

Nesta reportagem você vai entender em detalhes:

  • 💡 Oficina secreta: como foi o início do plano
  • 🎵 Como música foi usada para disfarçar tudo
  • 🔍 Cabeças falsas, buscas e investigação
  • 🤔 Onde os fugitivos foram parar
  • ⛓️ Como está Alcatraz hoje

Oficina secreta: o início do plano

A prisão de Alcatraz por dentro 

Em quase três décadas de funcionamento, 36 presos tentaram escapar de Alcatraz em 14 tentativas. Os que não foram recapturados morreram durante a fuga — seis foram baleados e dois se afogaram. Tudo mudou em junho de 1962, quando Frank, John e Clarence conseguiram fugir.

Segundo registros oficiais do FBI, o plano começou alguns meses antes, em dezembro de 1961, quando um dos detentos encontrou lâminas de serra velhas.

Na época, os presos sabiam que um simples buraco na parede não bastava para escapar de Alcatraz. Era preciso atravessar as águas geladas da Baía de São Francisco e seguir a pé em terra firme. Isso exigia uma estrutura: eles precisariam construir um bote.

Fazer uma embarcação em segredo dentro de um presídio era uma tarefa quase impossível, principalmente dentro das celas do presídio. Eles decidiram que precisavam encontrar um lugar seguro, que funcionasse como uma oficina secreta.

O grupo escolheu montar a estrutura em cima do teto do bloco de celas, onde havia um vão. Para chegar até o local, abriram um buraco na parede que dava acesso a um corredor sem vigilância.

Música para disfarçar o barulho

Guarda observa buraco feito na parede para fuga em Alcatraz 

A abertura foi feita com uma furadeira improvisada, montada com o motor de um aspirador de pó e as serras velhas, além de colheres roubadas do refeitório. Para disfarçar o barulho, os detentos agiam durante o horário reservado para música. Frank tocava acordeão.

Para montar o bote e os coletes salva-vidas, os presos usaram mais de 50 capas de chuva. As costuras foram seladas com o vapor quente de canos da prisão. Pedaços de madeira serviram para construir remos.

O grupo ainda tinha outra missão: enganar os guardas para ganhar tempo na fuga. A ideia era colocar objetos nas camas das celas para simular que os detentos continuavam lá. Eles, então, fizeram cabeças falsas com papel higiênico, sabão e cimento. Cabelo humano recolhido na barbearia do presídio deu um toque realista às peças.

▶️ Momento decisivo: Em 11 de junho, noite da fuga, o grupo escalou cerca de nove metros, o equivalente a três andares, usando a rede de canos de Alcatraz. O ventilador de ar do poço foi aberto, e eles acessaram o telhado.

  • Allen West foi deixado para trás, pois não conseguiu sair da cela.
  • Os outros três desceram do telhado de Alcatraz pela chaminé da padaria.
  • O trio ainda precisou pular cercas da prisão até chegar à costa nordeste da ilha.
  • O bote foi colocado na água e inflado com o uso de uma concertina — instrumento semelhante a um acordeão — que foi modificado para fornecer ar.

O passo a passo da fuga de Alcatraz, em 1962 

A vistoria constata o sumiço

A fuga de Frank e dos irmãos Anglin só foi descoberta na manhã do dia seguinte, 12 de junho, durante uma vistoria nas celas. Os guardas encontraram as cabeças falsas nas camas, com um cobertor cobrindo roupas e toalhas que simulavam um corpo deitado.

Naquele momento, a prisão foi fechada, e as buscas pelos fugitivos começaram. Alertas foram enviados ao escritório do FBI em São Francisco, e barcos que estavam na baía foram avisados da fuga.

Imediatamente, os agentes entraram em contato com todos os familiares de Frank, John e Clarence em busca de pistas. Os investigadores acreditavam que os fugitivos haviam cruzado a Baía de São Francisco, passando pela Angel Island, e chegado ao Condado de Marin.

Nos dias seguintes, poucos rastros da fuga foram encontrados. Pedaços de madeira, que seriam dos remos, foram localizados na Angel Island, a menos de 3 km de Alcatraz. Os agentes também recuperaram um colete salva-vidas caseiro.

Remo e colete salva-vidas recuperado da fuga de Alcatraz — Foto: FBI

Na época, os investigadores descobriram que Allen West também estava envolvido no plano, mas havia sido deixado para trás. O prisioneiro revelou todos os detalhes da fuga em troca de não ser punido pela tentativa.

Segundo os registros da investigação, West afirmou que a parte final do plano envolvia roubar um carro e roupas no Condado de Marin. No entanto, de acordo com o FBI, nenhum crime do tipo foi registrado pela polícia na região no dia da fuga.

O plano para a fuga de Alcatraz, em 1962 

Onde eles foram parar?

Passados 17 anos da fuga, o FBI encerrou as investigações —era 31 de dezembro de 1979. O órgão justificou que nunca surgiu nenhuma evidência que confirmasse que os fugitivos haviam concluído a travessia. Com isso, os agentes chegaram às seguintes conclusões:

  • Não houve prova de que os fugitivos receberam ajuda de familiares ou conhecidos, especialmente apoio financeiro.
  • As fortes correntes da Baía de São Francisco podem ter dificultado a travessia prevista no plano original.
  • Em caso de qualquer problema com o bote, mesmo com salva-vidas, a permanência por muito tempo na água — que tinha temperatura média de 12 °C — poderia ser fatal.
  • Diante das evidências, o FBI concluiu que o trio havia morrido, possivelmente afogado. Os corpos teriam sido arrastados para o Oceano Pacífico.

Apesar da conclusão, o fato de nenhum corpo ter sido encontrado alimentou suspeitas e teorias da conspiração no país. No fim da década de 1970, o FBI repassou o caso ao Serviço de Delegados dos Estados Unidos (US Marshals), órgão ligado ao Departamento de Justiça.

Mais de 60 anos após a fuga, o Serviço de Delegados mantém o caso aberto. Os nomes de Frank, Clarence e John continuam na lista de procurados. Em 2012, o governo divulgou imagens atualizadas dos três fugitivos com uso de tecnologia. Se ainda estiverem vivos, todos já passaram dos 90 anos.

Simulação de como estariam os fugitivos de Alcatraz em 2012 

Nos últimos dez anos, dois episódios fizeram o caso voltar à mídia.

🌎 Teoria do Brasil: em 2015, um documentário do History Channel indicou que os irmãos Anglin teriam deixado os Estados Unidos após a fuga e se mudado para o Brasil.

  • Sobrinhos de John e Clarence revelaram, no documentário, o que seriam cartões de Natal enviados pelos tios no Brasil.
  • A versão foi confirmada por um amigo da família, que também mostrou uma imagem dos irmãos em uma fazenda brasileira em 1975.
  • Esse mesmo amigo afirmou que eles haviam sido resgatados da baía por um barco cúmplice.

✉️ Teoria da carta: em 2018, o FBI revelou que havia recebido uma carta supostamente escrita por John Anglin. O documento foi enviado à delegacia de polícia de São Francisco cinco anos antes.

“Meu nome é John Anglin. Escapei de Alcatraz em junho de 1962 com meu irmão Clarence e Frank Morris. Tenho 83 anos e estou em péssimo estado. Tenho câncer. Sim, todos nós sobrevivemos naquela noite, mas por pouco!”, dizia a carta, segundo a CBS News.
  • De acordo com o texto, Frank e Clarence morreram em 2008 e 2011, respectivamente.
  • John afirmou que informaria onde estava caso os agentes prometessem que ele receberia tratamento médico.
  • O FBI analisou a carta em busca de impressões digitais ou material genético. Os resultados foram inconclusivos.
  • O Serviço de Delegados dos EUA divulgou um comunicado desacreditando a autenticidade do documento.

As hipóteses para onde foram parar os fugitivos de Alcatraz 

Prisão de Alcatraz vai voltar a funcionar?

Em 1973, dez anos após ser desativada, Alcatraz passou a receber turistas. Atualmente, segundo o governo, cerca de 1,2 milhão de pessoas visitam a ilha todos os anos. É possível entrar nos antigos blocos do presídio e ver as celas.

A lenda que envolve o presídio também inspirou várias obras cinematográficas, inclusive "Alcatraz: Fuga Impossível" (1979) — que conta a história de Frank, interpretado por Clint Eastwood, e os irmãos Anglin — e "A Rocha" (1996), com Sean Connery e Nicholas Cage.

Em maio deste ano, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que pretende reabrir e expandir a prisão de Alcatraz. Segundo ele, a unidade passará a abrigar os "criminosos mais cruéis e violentos da América".

“A reabertura de ALCATRAZ servirá como símbolo de Lei, Ordem e JUSTIÇA”, escreveu nas redes sociais.

Dois meses após o anúncio de Trump, a procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, visitou a prisão. Ela não conversou com jornalistas nem deu detalhes sobre a ida ao local.

O governo dos Estados Unidos ainda não divulgou um prazo concreto para o início das obras ou para a viabilidade de reabertura da prisão. Por enquanto, a ilha continua funcionando como uma espécie de máquina do tempo para turistas interessados na história do local.

Segundo o site do Departamento Federal de Prisões, Alcatraz foi fechada por ser cara demais para manter: operar a unidade custava quase três vezes mais do que qualquer outra prisão federal, principalmente devido à sua localização insular.

Transformar Alcatraz novamente em uma prisão funcional exigiria uma quantia enorme de dinheiro, disse, em maio, o professor Gabriel Jack Chin, da Faculdade de Direito da Universidade da Califórnia em Davis, à BBC.

Antes considerada uma fortaleza inexpugnável, a prisão de Alcatraz foi construída em uma ilha na baía de São Francisco, no Estado americano da Califórnia

Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/08/09/fuga-de-alcatraz-como-presos-usaram-papel-higienico-e-bote-feito-de-capas-de-chuva-para-escapar-da-prisao-mais-temida-dos-eua-infografico.ghtml

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