Milgrau, corre, salve: as gírias criadas nas prisões que se popularizaram

pc0725 No mês passado, uma cartilha com 45 regras sobre as condutas a serem seguidas por faccionados do PCC foi encontrada em um presídio de São Paulo. Mas, além de um manual de comportamento, a "irmandade" tem, também, uma espécie de dialeto próprio.

O que aconteceu

Membros nos presídios paulistas criaram gírias e um próprio dialeto para comunicação. Com origem nas prisões, muitas dessas palavras proporcionaram aos faccionados uma forma única de se comunicar sem serem percebidos.

Apesar de algumas palavras soarem engraçadas, alguns significados podem colocar um membro em maus lençóis. Como é o caso do "talarico", que significa uma pessoa traidora que se envolve com a companheira de um aliado. Em São Paulo, verbetes originados pelo PCC tomaram conta dos presídios, mas também se tornaram populares nas ruas.

Não necessariamente quem fala as gírias tem envolvimento com grupos criminosos. Muitas dessas palavras ganharam popularidade no cotidiano da população, como o caso de "salve" e "corre". Como de praxe na língua portuguesa, muitos termos ganharam, também, novos significados.

Confira algumas gírias populares que surgiram nas prisões:

Caminhada: informação ou trajetória
Catacumba: espaço mais baixo onde o preso dorme
Cagueta: Deixar escapar informação
Chapa está quente: situação ruim
Chicote vai estralar: vai dar confusão, vai dar problema
Cobrança: cobrar posição ou disciplina
Corre: ofício, forma de conseguir dinheiro
Cunhada: esposa do aliado
Fechou: concordou
Fita: situação
Jega:… - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/07/23/girias-que-surgiram-nos-presidios-pcc.htm?cmpid=copiaecola

Motim em Franco da Rocha começou na cozinha

nnn São Paulo – As motivações do motim no presídio Franco da Rocha I, que ocorre neste sábado (20/7), estão ligadas a uma confusão interna envolvendo a cozinha da penitenciária, que teria se negado a entregar a refeição. O Metrópoles apurou que, após uma discussão envolvendo presos e agentes penitenciários, a situação “foi escalonando”.

Cerca de 60 visitantes aguardavam informações do lado externo enquanto alguns conseguiram sair das áreas não afetadas pela rebelião. Oficialmente, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) não respondeu a reportagem.

Durante o motim,  detentos escreveram vários cartazes com frases como “Abaixo à repressão. Fora atual diretoria” e espalharam pelo pátio. A situação está controlada no momento.

A Polícia Militar também foi acionada e se dirigiu ao presídio, mas não chegou a entrar na unidade. Espalhados pelo pátio, cartazes escritos pelos detentos com frases como “Abaixo à repressão. Fora atual diretoria”.

No início da tarde, equipes do Grupo de Intervenção Rápida da Secretaria da Administração Penitenciária (GIR) foram para a unidade e dispararam balas de borracha contra os detentos que se renderam. Procurada, a Secretaria de Segurança Pública explicou que a Polícia Militar não entrou no presídio porque não foi preciso. “De dentro pra fora quem controla é o GIR”.

Quem é a diretoria

Marcello Streifinger é Coronel da Polícia Militar, foi Chefe do Centro de Operações da Instituição; Comandante de Policiamento de Área; Comandante de Batalhão de Choque; Oficial Chefe da Seção Correcional de Polícia Judiciária Militar e Disciplinar; Juiz Militar de Conselhos de Justiça, entre outras atribuições. Também foi docente nas áreas de direito penal e de direito penal militar na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, no Centro de Altos Estudos de Segurança da Polícia Militar do Estado de São Paulo e na Escola Paulista de Direito.

O Secretário de Estado da Administração Penitenciária é natural da capital paulista. Além de Bacharel, Mestre e Doutor em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública pelo Centro de Altos Estudos de Segurança da Polícia Militar do Estado de São Paulo, é Bacharel em Direito e em Administração pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo, além de especialista em Direito Penal pela Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo.

O Secretário Executivo da SAP é o Coronel PM Marco Antônio Severo Silva, natural de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Está na SAP desde 2019, onde ingressou como Assessor Técnico do Gabinete do então Secretário Coronel PM Nivaldo Restivo. Anteriormente, Severo foi diretor do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, Comandante do Comando de Aviação Policial, além de Chefe da Assessoria Policial Militar da Assembleia Legislativa e do Centro de Inteligência da Polícia Militar. Além de ter Mestrado e Doutorado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública pelo Centro de Altos Estudos de Segurança da Polícia Militar do Estado de São Paulo, é Pós-Graduado em Política e Estratégia pela Universidade de São Paulo e Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo.

Como é Franco da Rocha 1

Data: 19/jul

Capacidade: 914

População: 1398

APP

Capacidade: 108

População: 80

Área construída: 6017,05 m²

Inauguração: 01/09/1998

Regime: fechado e semiaberto

Antes da pandemia, o prédio abrigava mulheres. Em 2021 o sindicato denunciou que a cadeia tinha sérios problemas estruturais, que poderiam resultar em desabamento.

Fonte: https://www.metropoles.com/sao-paulo/motim-em-franco-da-rocha-comecou-na-cozinha

Motim em Franco da Rocha começou na cozinha

pcpc São Paulo – As motivações do motim no presídio Franco da Rocha I, que ocorre neste sábado (20/7), estão ligadas a uma confusão interna envolvendo a cozinha da penitenciária, que teria se negado a entregar a refeição. O Metrópoles apurou que, após uma discussão envolvendo presos e agentes penitenciários, a situação “foi escalonando”.

Cerca de 60 visitantes aguardavam informações do lado externo enquanto alguns conseguiram sair das áreas não afetadas pela rebelião. Oficialmente, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) não respondeu a reportagem.

Durante o motim,  detentos escreveram vários cartazes com frases como “Abaixo à repressão. Fora atual diretoria” e espalharam pelo pátio. A situação está controlada no momento.

A Polícia Militar também foi acionada e se dirigiu ao presídio, mas não chegou a entrar na unidade. Espalhados pelo pátio, cartazes escritos pelos detentos com frases como “Abaixo à repressão. Fora atual diretoria”.

No início da tarde, equipes do Grupo de Intervenção Rápida da Secretaria da Administração Penitenciária (GIR) foram para a unidade e dispararam balas de borracha contra os detentos que se renderam. Procurada, a Secretaria de Segurança Pública explicou que a Polícia Militar não entrou no presídio porque não foi preciso. “De dentro pra fora quem controla é o GIR”.

Quem é a diretoria

Marcello Streifinger é Coronel da Polícia Militar, foi Chefe do Centro de Operações da Instituição; Comandante de Policiamento de Área; Comandante de Batalhão de Choque; Oficial Chefe da Seção Correcional de Polícia Judiciária Militar e Disciplinar; Juiz Militar de Conselhos de Justiça, entre outras atribuições. Também foi docente nas áreas de direito penal e de direito penal militar na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, no Centro de Altos Estudos de Segurança da Polícia Militar do Estado de São Paulo e na Escola Paulista de Direito.

O Secretário de Estado da Administração Penitenciária é natural da capital paulista. Além de Bacharel, Mestre e Doutor em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública pelo Centro de Altos Estudos de Segurança da Polícia Militar do Estado de São Paulo, é Bacharel em Direito e em Administração pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo, além de especialista em Direito Penal pela Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo.

O Secretário Executivo da SAP é o Coronel PM Marco Antônio Severo Silva, natural de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Está na SAP desde 2019, onde ingressou como Assessor Técnico do Gabinete do então Secretário Coronel PM Nivaldo Restivo. Anteriormente, Severo foi diretor do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, Comandante do Comando de Aviação Policial, além de Chefe da Assessoria Policial Militar da Assembleia Legislativa e do Centro de Inteligência da Polícia Militar. Além de ter Mestrado e Doutorado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública pelo Centro de Altos Estudos de Segurança da Polícia Militar do Estado de São Paulo, é Pós-Graduado em Política e Estratégia pela Universidade de São Paulo e Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo.

Como é Franco da Rocha 1

Data: 19/jul

Capacidade: 914

População: 1398

APP

Capacidade: 108

População: 80

Área construída: 6017,05 m²

Inauguração: 01/09/1998

Regime: fechado e semiaberto

Antes da pandemia, o prédio abrigava mulheres. Em 2021 o sindicato denunciou que a cadeia tinha sérios problemas estruturais, que poderiam resultar em desabamento.

Fonte: https://www.metropoles.com/sao-paulo/motim-em-franco-da-rocha-comecou-na-cozinha

PF prende policial do DF e advogada que davam regalias a faccionados

pc Um policial penal do Distrito Federal foi preso, na manhã desta quinta-feira (18/7), suspeito de envolvimento em corrupção, lavagem de dinheiro e comércio ilegal de armas e munições. A ação foi batizada de Operação Vili Pretio e é conduzida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Distrito Federal (Ficco).

Foram mobilizados 30 policiais para cumprir seis ordens de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela Justiça Federal do Distrito Federal.

De acordo com a Polícia Federal, o policial penal “de modo deliberado e mediante o pagamento de vantagem indevida, atuou na concessão de benesses a presos do sistema penitenciário local”.

Ainda segundo as investigações, as ações indevidas eram intermediadas por indivíduo com posição de liderança na organização criminosa. Os atos ilícitos vão desde a concessão irregular de suprimentos (alimentos, materiais de higiene etc.), até atos de interferência em processos administrativos em curso em desfavor dos custodiados. Há indícios de que o servidor atuava no comércio ilegal de armas de fogo para pessoas com antecedentes criminais.

Também foram identificados atos que podem caracterizar tentativa de ocultação/dissimulação do patrimônio proveniente dos crimes praticados pelos envolvidos. “Com o avanço das investigações, os policiais constataram a participação efetiva de uma advogada que atuou, de modo consciente, como interposta pessoa em favor dos investigados. Por esta razão, a advogada foi alvo de um mandado de prisão”, acrescentou a PF.

Os demais presos são pessoas com inúmeros registros criminais, entre os quais, tráfico de drogas, crimes contra o patrimônio e lavagem de dinheiro, e, nesta investigação, possuem envolvimento direto com os atos de corrupção ativa.

Operação Vili Pretio

A ação tem grande destaque na repressão a tentativas de instalação de grupos criminosos no sistema prisional do Distrito Federal e teve auxílio da Polícia Penal do Distrito Federal.

A PF reforçou que há inúmeros elementos de materialidade já coletados. Entretanto, as diligências investigatórias continuarão para possibilitar a identificação de outros envolvidos.

Se somadas, as penas em abstrato para os crimes investigados podem superar 34 anos de reclusão.

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/pf-prende-policial-do-df-e-advogada-que-davam-regalias-a-faccionados

PF prende policial do DF e advogada que davam regalias a faccionados

pc Um policial penal do Distrito Federal foi preso, na manhã desta quinta-feira (18/7), suspeito de envolvimento em corrupção, lavagem de dinheiro e comércio ilegal de armas e munições. A ação foi batizada de Operação Vili Pretio e é conduzida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Distrito Federal (Ficco).

Foram mobilizados 30 policiais para cumprir seis ordens de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela Justiça Federal do Distrito Federal.

 De acordo com a Polícia Federal, o policial penal “de modo deliberado e mediante o pagamento de vantagem indevida, atuou na concessão de benesses a presos do sistema penitenciário local”.

Ainda segundo as investigações, as ações indevidas eram intermediadas por indivíduo com posição de liderança na organização criminosa. Os atos ilícitos vão desde a concessão irregular de suprimentos (alimentos, materiais de higiene etc.), até atos de interferência em processos administrativos em curso em desfavor dos custodiados. Há indícios de que o servidor atuava no comércio ilegal de armas de fogo para pessoas com antecedentes criminais.

Também foram identificados atos que podem caracterizar tentativa de ocultação/dissimulação do patrimônio proveniente dos crimes praticados pelos envolvidos. “Com o avanço das investigações, os policiais constataram a participação efetiva de uma advogada que atuou, de modo consciente, como interposta pessoa em favor dos investigados. Por esta razão, a advogada foi alvo de um mandado de prisão”, acrescentou a PF. 

Os demais presos são pessoas com inúmeros registros criminais, entre os quais, tráfico de drogas, crimes contra o patrimônio e lavagem de dinheiro, e, nesta investigação, possuem envolvimento direto com os atos de corrupção ativa.

Operação Vili Pretio

A ação tem grande destaque na repressão a tentativas de instalação de grupos criminosos no sistema prisional do Distrito Federal e teve auxílio da Polícia Penal do Distrito Federal.

A PF reforçou que há inúmeros elementos de materialidade já coletados. Entretanto, as diligências investigatórias continuarão para possibilitar a identificação de outros envolvidos.

Se somadas, as penas em abstrato para os crimes investigados podem superar 34 anos de reclusão.

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/pf-prende-policial-do-df-e-advogada-que-davam-regalias-a-faccionados

Policial penal cobrava R$ 150 mil para planejar fugas do complexo da Papuda

pc De acordo com investigações da Polícia Civil do Distrito Federal, um policial penal pedia R$150 mil para planejar fugas do complexo penitenciário da Papuda. O agente foi preso na última quarta-feira (10) por suspeita de integrar uma facção criminosa chamada Comboio do Cão. O comentarista Roberto Motta repercutiu o caso.

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