Um condenado à morte na Carolina do Sul (EUA) escolheu ser executado no mês que vem por um pelotão de fuzilamento.
Brad Sigmon deverá ser o primeiro preso dos EUA morto a tiros numa execução em 15 anos. O procedimento capital está marcado para 7 de março.
Na sexta-feira (21/2), Brad se tornou o primeiro preso da Carolina do Sul a escolher o novo pelotão de fuzilamento do estado em vez da injeção letal ou da cadeira elétrica.
O detento, de 67 anos, será amarrado a uma cadeira e terá um capuz colocado sobre sua cabeça e um alvo colocado sobre seu coração na câmara da morte. Três voluntários atirarão nele através de uma pequena abertura a cerca de 4,6 metros de distância.
Apenas três presos nos EUA foram executados por pelotão de fuzilamento desde 1976. Todos foram em Utah, com o último ocorrendo em 2010.
Brad não escolheu a cadeira elétrica porque ela iria "queimá-lo e cozinhá-lo vivo", escreveu seu advogado, Gerald King, em declaração à imprensa.
"Mas a alternativa é igualmente monstruosa. Se ele escolhesse a injeção letal, ele arriscaria a morte prolongada sofrida por todos os três homens que a Carolina do Sul executou desde setembro. Três homens que Brad conhecia e com quem se importava, que permaneceram vivos, amarrados a uma maca, por mais de vinte minutos", completou o advogado, acrescentando que o cliente tem consciência de que será uma morte violenta.
Brad é mais velho do que qualquer uma das 46 pessoas que foram condenadas à morte na Carolina do Sul desde que a pena de morte foi restabelecida, em 1976, contou a ABC News.
O americano foi condenado pelos assassinatos com tacos de beisebol dos pais de uma ex-namorada na residência do casal, no condado de Greenville, em 2001. Os dois estavam em cômodos diferentes da casa. Brad então sequestrou sua ex-namorada sob a mira de uma arma, mas ela escapou do carro dele. O agressor atirou na vítima enquanto ela corria, mas errou, de acordo com os promotores.