Neste sábado (15), em entrevista ao GLOBO, Val disse não ver motivo para se licenciar da corregedoria e voltou a negar ,como afirmam as fontes, que em dezembro de 2023 tenha visitado o 16º BPM (Olaria) para pedir que o imóvel não fosse derrubado, alegando que no local funcionava um suposto projeto social. Segundo essas fontes,ele estaria acompanhado pelo aliado político e suplente de vereador, Ulisses Marins (União), que não se reelegeu.
— Essa denúncia não tem fundamento . Se alguém te acusa de assaltar um banco sem provas, isso não o torna um suspeito. Pretendo seguir com minhas funções— disse Val.
O resort de luxo, vizinho de casas simples em Parada de Lucas, foi demolido no início da semana. Ele fica em uma região declarada pelo traficante como Complexo de Israel, designação inexistente nos mapas oficiais. Val disse que não teria base eleitoral na área. Mas reafirmou, como declarara em nota eviada ao GLOBO na sexta-feira, que era contrário a demolição do imóvel;
— Estive na Cidade Alta apenas duas vezes, acompanhando o governador Claudio Castro, que realizou reformas nos conjuntos habitacionais. Vagabundo tem que ser preso, seja ele chamado Peixão ou Tubarão. Mas em lugar de demolir tudo, o estado deveria ter aproveitando a estrutura existente no clube . Poderia ter construído um DPO ali — acrescentou o deputado.
O GLOBO também entrou em contato com o corregedor-geral, Chico Machado (Solidariedade) que alegou que ainda não havia lido a reportagem. Procurado, Ulisses Marins não retornou.