Roberto Luís foi alvo da Operação Gravatas, que desarticulou a comunicação entre advogados e líderes de uma organização criminosa. O advogado foi apontado como suposto chefe do esquema.
Nas redes sociais, Roberto publicou o documento da nomeação e comemorou a conquista: "Muito honrado em fazer parte desta comissão".
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/y/Y/Se8tqhQ1erVpjIIMyNnw/whatsapp-image-2025-02-28-at-09.48.40.jpeg)
Advogado comemorou nomeação nas redes sociais — Foto: Reprodução
No ano passado, Roberto foi alvo da Operação Gravatas, que desarticulou a comunicação entre advogados e líderes de uma organização criminosa. Na investigação, o advogado foi apontado como suposto chefe do esquema.
Ao g1, a Comissão de Ética da 6ª Subseção de Sinop da OAB-MT informou que não houve notificação ou manifestação por causa da nomeação e que, por isso, não vai comentar sobre o caso.
Operação Gravatas
Na Operação Gravatas, a polícia descobriu que líderes da facção criminosa se associaram a quatro advogados, que representavam o braço jurídico do grupo, com divisão de tarefas a fim de obterem vantagem financeira e jurídica, com a prática de crimes, como o tráfico de drogas, associação ao tráfico, tortura e lavagem de capitais.
À época, além de Roberto, outros cinco investigados foram presos preventivamente. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra os advogados e três presidiários que integravam o grupo criminoso.