Um homem foi filmado ao escalar o alambrado que contorna Presídio de Salvador, que fica no Complexo Penitenciário da Mata Escura, no bairro de mesmo nome. A situação aconteceu na madrugada desta quarta-feira (9), quando ele arremessou materiais para dentro do presídio.
A ação foi registrada por volta das 2h30, por servidores penitenciários que trabalhavam no momento do crime. Na gravação, o homem arremessa vários pacotes, até que percebe que está sendo filmado. Depois disso, ele desce do alambrado e foge a pé.
O homem ainda não foi identificado, nem o material que foi arremessado por ele. Para chegar na estrutura da Cadeia Pública, ele passou por uma área de matagal e foi procurado, mas não foi localizado.
Entrar com material ilícito nos presídios é crime. Conforme a Lei de Drogas, a pessoa que tenta entrar com entorpecentes em estabelecimento prisional pode ser condenada de 5 a 15 anos de reclusão, com aumento de um sexto a dois terços de pena. No caso de aparelho celular, a pena é de três meses a um ano de detenção, como estabelece o Código Penal Brasileiro.
O tenente-coronel da Polícia Militar de Goiás (PMGO) Edson Melo, ex-chefe da segurança do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e pré-candidato a deputado federal pelo Podemos, disse que “a polícia deve matar mais”. Ele ficou conhecido após executar o criminoso Lázaro Barbosa há quase um ano e lançar livro sobre o assunto.
Melo fez a declaração, durante o programa de televisão TBC Debate, ao discutir com o policial rodoviário federal Fabrício Rosa, pré-candidato a deputado estadual pelo PT em Goiás e doutorando em direitos humanos. Este, por sua vez, também é conhecido por criticar o abuso de autoridade e a violência policial contra a população. O debate foi transmitido na quarta-feira (22/6), pela TV Brasil Central.
“Acredito que a polícia deve matar mais. Deve matar mais, no sentido de bandido, né? Porque isso reflete diretamente nos dados que aqui tenho”, afirmou o tenente-coronel. “Tivemos uma redução de homicídios em 21%, de 2018 para 2019, já no início do governo de Ronaldo Caiado”, completou.
Veja vídeo abaixo:
Ao compartilhar o vídeo em uma rede social, Edson Melo escreveu a seguinte legenda: “Todos são especialistas em segurança pública, até ouvir o primeiro tiro, depois só ficam os policiais”.
De acordo com o mais recente Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado em 2021 com dados referentes ao ano anterior, Goiás é o segundo colocado no índice de letalidade policial quando se adota o critério da proporcionalidade de mortes em relação ao total de civis assassinados durante um ano.
“Em Goiás, no ano de 2020, 30% dos homicídios foram praticados pela polícia, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. A média nacional de letalidade policial é de 12% para cada 100. A Organização das Nações Unidades (ONU) vê qualquer dado acima de 10% um índice preocupante”, afirmou Fabrício Rosa.
Ainda de acordo com o documento, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2020, foram assassinadas 6.416 pessoas pela polícia no Brasil. Desse total, 631 foram em Goiás, o que representa 9,83% do total. A população goiana corresponde a 3,4% dos brasileiros.
O tenente-coronel conta no livro Contagem Regressiva a ação da força-tarefa que comandou no que chamou de “a trajetória da caçada a Lázaro Barbosa”, um criminoso que foi perseguido por vinte dias pela polícia por cometer uma chacina no Entorno do Distrito Federal, em junho de 2021.
Como antecipou o Blog do Noblat, do Metrópoles, o autor do livro ataca a imprensa – “que falou merda” – critica os defensores dos direitos humanos – “que nos acusaram de uso de força desproporcional” – e acredita que ele e seu grupo saíram como “heróis”.
As imagens foram registradas pelos moradores pelas janelas das residências. Nos vídeos, é possível ouvir explosões durante o ataque à agência, tiroteio, gritos, choro e pedidos para que a PM fosse acionada. Veja no vídeo acima.
Homem mostra disparo de arma de fogo que atingiu ambulância em Itajubá na noite do ataque à agência da Caixa — Foto: Redes sociais
Luccas Abagge, 32 anos, foi preso na noite deste sábado (18), ao entrar no Brasil por Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Ele é filho de Beatriz Abagge, uma das condenadas pela morte do menino Evandro Ramos Caetano, em Guaratuba . Segundo informações da Polícia Militar de Ponta Porã, ele usava documentos falsos com o nome de Evandro Oliveira Ribeiro. Ele foi condenado a 80 anos de pena por assassinatos no Paraná e estava foragido.
Depois de brigar e agredir um homem, uma mulher, de 33 anos, invade um bar com o próprio carro, no bairro Floramar, na Região Norte de Belo Horizonte. O fato aconteceu na noite de sexta-feira.
O homem, de 35 anos, informou à polícia que estava bebendo cerveja e whisky com a mulher em outro comércio próximo, e precisou se retirar para ir trabalhar. Já a mulher se recusou a deixar o local.
Pouco tempo depois, a vítima foi surpreendida na calçada por golpes de garrafa. Em seguida, a mulher entrou em alta velocidade no estabelecimento, com o carro, na tentativa de atropelar o rapaz, que acabou machucando a perna.
Segundo os militares, a mulher aparentava sinais de embriaguez e estava agressiva, quebrando o que restou do estabelecimento.
Testemunhas disseram que ela portava uma réplica de arma de fogo, que foi apreendida na ação.
Em nota a Polícia Civil informou que a mulher foi ouvida e presa em flagrante, pelos crimes de tentativa de homicídio e embriaguez ao volante. Ela foi encaminhada ao sistema prisional e os militares seguem com as investigações do caso.
Uma câmera de segurança flagrou todo o ocorrido.