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Presos se rebelam e ateiam fogo na Penitenciária de Lucélia

Polícia Militar foi acionada por volta das 14h20 e mandou equipes para o local. Três defensores públicos que visitavam a unidade foram feitos reféns.

pc0205Uma rebelião de presos foi iniciada na tarde desta quinta-feira (26) na Penitenciária de Lucélia. Três defensores públicos que realizavam uma visita de rotina ao local foram feitos reféns, o que foi confirmado ao G1 pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Também foram observados focos de incêndio dentro da unidade. A Polícia Militar foi acionada por volta das 14h20 e mandou equipes para o local. O Grupo de Intervenção Rápida (GIR), que é uma espécie de "tropa de elite" para atuação em situações críticas no sistema prisional paulista, também foi acionado para o atendimento da ocorrência e tentar controlar o motim. 

  O Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp) informou que três diretores da instituição se deslocaram para a unidade prisional para acompanhar o caso. "As primeiras informações deram conta de que não houve agente penitenciário refém", informou o sindicato em seu site oficial. 

  O helicóptero Águia da Polícia Militar está no local auxiliando a ocorrência. O Corpo de Bombeiros de Adamantina informou que todo o efetivo da corporação foi deslocado para a penitenciária, inclusive os que estão de folga. Uma viatura do Resgate e um caminhão auto-tanque dos bombeiros foram deslocados para a unidade. 

 Familiares de presos informaram que os rebelados reivindicam melhores condições para o cumprimento de suas penas na unidade. 

  De acordo com as informações da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), a Penitenciária de Lucélia possui capacidade para abrigar 1.440 presos, mas atualmente conta com uma população carcerária de 1.820 homens. 

 A unidade também dispõe de uma ala de progressão penitenciária, que tem capacidade para 110 presos e abriga atualmente 126. 

SAP

  Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo informou que nesta quinta-feira (26), por volta das 9h, cinco defensores públicos chegaram à Penitenciária de Lucélia para realizarem atendimento aos presos da unidade. A direção informou aos defensores que não seria apropriado entrar naquele momento pois os detentos estavam no horário do banho de sol, porém, os defensores insistiram em entrar, conforme a secretaria. 

  Por volta das 14h, ainda durante o banho de sol, os defensores entraram nos pavilhões três e quatro e, após 20 minutos, os presos do local fizeram três defensores reféns e começaram a quebrar as portas dos pavilhões a fim de liberar todos os detentos. A SAP ressaltou que quando foi iniciado o movimento subversivo todos os funcionários da unidade foram retirados do interior da carceragem. 

  “Informamos ainda que o Grupo de Intervenção Rápida, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados e estão nesse momento de prontidão ao lado de fora da unidade”, afirma a nota da secretaria. 

  A SAP salienta que o diretor da penitenciária e o coordenador de unidades prisionais da região estão efetuando as negociações com os presos. 

  “Esclarecemos que defensores públicos e juízes possuem acesso irrestrito às unidades e não podem ser impedidos de entrar em qualquer estabelecimento penal”, finaliza a nota. 

Professora

 Na quarta-feira (25), uma professora da rede estadual de ensino foi flagrada ao tentar entrar com dois microcelulares na Penitenciária de Lucélia. Um dos aparelhos estava escondido na calcinha da mulher e o outro em uma bolsa. 

  De acordo com as informações da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, durante procedimento de revista dos servidores, uma professora vinculada à Escola Estadual José Firpo, que prestava trabalho educacional aos presos da unidade, foi submetida ao aparelho de scanner corporal, onde foi identificado um objeto estranho em seu corpo. 

  Ao ser questionada, a professora assumiu estar com um objeto ilícito. Em um lugar reservado e na presença de uma agente de segurança penitenciária feminina, a mulher retirou o invólucro de dentro de sua calcinha, onde foi constatado que se tratava de um microcelular. Ela informou que recebeu o aparelho no último sábado (21), no Terminal Rodoviário de Lucélia, e que o entregaria a dois presos, ambos alunos matriculados no ensino médio, conforme a SAP. 

  A direção da unidade prisional comunicou a Polícia Militar, que foi até o local e realizou a vistoria no veículo em que a professora chegou à penitenciária. O carro era de outra professora, que deu carona à mulher que foi flagrada com o aparelho. Segundo a secretaria, nada de irregular foi encontrado no automóvel, porém, na bolsa da educadora flagrada no scanner, foi encontrado outro microcelular. 

  A PM levou a mulher, junto com dois agentes penitenciários, até sua residência e realizou buscas no imóvel. Em seguida, ela foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Civil. 

  De acordo com a SAP, os presos que receberiam o microcelular foram encaminhados, previamente, ao pavilhão disciplinar e responderão a procedimento de apuração preliminar. A unidade também instaurou procedimento de apuração preliminar para averiguar possível envolvimento funcional no fato ocorrido, segundo a pasta estadual. 

  Em nota, a Diretoria Regional de Ensino de Adamantina comunicou que, em relação à professora temporária detida na unidade prisional de Lucélia, foi aberto processo administrativo e o contrato da mesma será rescindido. A Polícia Civil investigará o caso, informou a diretoria. 

Fonte: G1

Inspeção constata situação insalubre em unidade prisional

Membros do Conselho Penitenciário (Copen) visitaram presídio a pedido de agentes penitenciários. Segundo a avaliação, profissionais vivem sob constante ameaça, estresse e precisam seguir ordens dos internos

pc2304Representantes de entidades de defesa dos direitos humanos fizeram inspeção na Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Clodoaldo Pinto (CPPL II), em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza. Sob escolta, permaneceram no local durante a manhã desta quarta-feira, 31, representantes dos ministérios públicos estadual e federal, pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) e integrantes da Pastoral Carcerária.

A visita ocorre após agentes penitenciários apresentarem, na segunda quinzena deste mês, Boletim de Ocorrência (B.O) denunciando ameaças e condições insalubres de trabalho. Na próxima semana, o relatório do que foi constatado no prédio será apresentado na reunião do Conselho Penitenciário (Copen), que articulou o encontro.

“Há insuficiência, a começar pela quantidade de agentes. São, em média, dez para atender 1.200 detentos. O espaço está destruído desde maio de 2016, quando houve rebeliões. Eles estão soltos, sem grades, ninguém pode trancar. Os agentes soldam durante o dia. À noite, os internos serram novamente”, relatou Ruth Leite, presidente da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) de Fortaleza. 

Agentes penitenciários

Segundo ela, como o pedido da inspeção foi feito pelos agentes, após serem alvo de artefato explosivo caseiro produzido pelos internos, a prioridade da visita nesta quarta-feira, 31, foi ouvi-los “Eles estão exaustos e estressados. Ainda conseguem fazer muitas coisas, mas tudo sob muito risco lá dentro”, reconheceu. 

No espaço, estão presos de uma das facções do Estado. Atualmente, os integrantes de cada grupo são separados nas unidades prisionais de acordo com as organizações que pertencem. Conforme imagens as quais O POVO Online teve acesso, nas paredes da CPPL II há inscrições da organização e “toque de recolhimento” proibindo agentes em espaços do presídio após determinados horários.

O POVO Online entrou em contato com a Secretaria Estadual da Justiça (Sejus) e aguarda posicionamento da pasta sobre a situação da unidade. 

Fonte: gazetadopovo

 

Presos fogem de Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão

Eles usaram uma Teresa, corda fabricada por pedaços de tecidos, para fugirem
penfranbelEra madrugada de segunda-feira (16), quando agentes penitenciários estaduais da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão (PFB), perceberam a fuga de quatro presos. Dos sete presos de uma das celas da penitenciária, quatro foram flagrados fugindo. Segundo informações, eles serrarem os palitos da entrada de ar da cela e utilizarem uma Teresa, (corda fabricada por pedaços de tecidos).

Os agentes perceberam a ação, porque o alarme anti-fuga foi acionado. Tiros foram disparados para conter os presos e que eles fossem recapturados. Dois conseguiram pular o muro, já os outros foram encaminhados para outra cela da unidade.

Os fugitivos foram identificado como J.F.S conhecido como "Seco", 20 anos e J.J, 22 anos conhecido como "Bacardi", os dois condenados por homicídio.

A penitenciária está com 1.125 presos e possui capacidade para até 1.160.

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Presos colocam fogo em colchões para impedir revista no presídio de Ilhéus

presideoilheusOs detentos do presídio Advogado Ariston Cardoso, em Ilhéus, no sul da Bahia, iniciaram uma rebelião, na tarde desta quinta-feira (12), para impedir a realização da revista na unidade.

Bombeiros e a Polícia Militar foram acionados para garantir a ordem e reforçar a segurança no presídio, segundo o Blog Agravo. De acordo com denúncia que chegou ao BNews, muitas explosões e tiros puderam ser ouvidos vindo do local. 

Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) informou que a ação foi contornada pela administração e a situação está normalizada. Ainda de acordo com a Seap, ninguém ficou ferido.

Fonte: https://www.bocaonews.com.br

Tentativa de fuga de presos termina com 21 mortos na região metropolitana de Belém

Um agente penitenciário foi morto; cinco presos e 15 pessoas suspeitas de dar cobertura à fuga também morreram. Caso aconteceu no Complexo Prisional de Santa Izabel.

pc1204Uma tentativa de fuga em massa de presos terminou com 21 pessoas mortas na tarde desta terça-feira (10) na região metropolitana de Belém, segundo o governo do Pará. As mortes ocorreram no Centro de Recuperação Penitenciário do Pará III (CRPP III), no Complexo Prisional de Santa Izabel. Um grupo armado tentou invadir o local para dar cobertura à ação. 

Os mortos são um agente penitenciário, cinco presos e 15 suspeitos de tentar invadir o presídio para apoiar a fuga, segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) do Pará. 

(Correção: a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) do Pará informou durante a tarde que 23 pessoas morreram na ação - um agente, 14 presos e oito suspeitos de tentar invadir o local. A secretaria corrigiu os dados e informou que 21 pessoas morreram: um agente, cinco detentos, e 15 suspeitos de invasão. A informação foi corrigida às 19h30)

Pelo menos outros cinco agentes de segurança ficaram feridos. Quatro seguem internados - um deles foi levado para cirurgia e seu estado grave. O número de presos feridos ainda não foi informado. 

Autoridades fazem uma revista e recontagem de presos no início da noite desta terça-feira. A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) não confirma fuga de presos, até o momento. No total, cinco armas foram apreendidas no local, sendo 02 fuzis, 1 carabina ponto 30 e 2 pistolas ponto 40. Atualmente, o CRPP III custodia 605 presos. A capacidade é para 432. 

O Complexo Penitenciário de Santa Izabel é o maior do Estado com 9 unidades prisionais e mais de 6 mil presos. Na noite desta terça-feira a Segup disse que um novo boletim médico com o estado de saúde atualizado dos 4 agentes penitenciários deve ser divulgado a qualquer momento. Um inquérito policial já foi aberto para apurar o caso. De acordo com a Diretoria de Administração Penitenciária da Susipe, todas as unidades prisionais do Complexo Prisional de Santa Izabel operam dentro da normalidade. 

Relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) feito em fevereiro deste ano alertou para o risco de "resgate realizado com apoio externo" no CRPP III. Em fevereiro, a unidade tinha 52% mais presos do que a capacidade: havia 660 detentos para 432 vagas, afirma o CNJ. As condições da prisão são "péssimas" e "inaceitáveis" para um presídio de segurança máxima. 

Um vídeo gravado na penitenciária após a tentativa de fuga mostra diversos corpos com sangue no chão da área externa do presídio. (Veja no vídeo acima)

O caso ocorre um dia após uma série de 12 assassinatos na Grande Belém. A secretaria disse não haver relação entre os dois episódios. 

 

Segundo a Segup, um grupo fortemente armado tentou invadir a prisão por volta das 13h para dar apoio à fuga dos presos. Foram utilizados explosivos contra um dos muros do solário do Pavilhão C na tentativa de resgate. Além disso, detentos também tinham armas dentro do presídio, segundo a secretaria. 

Segundo a Segup, após o uso de explosivos no Pavilhão C houve "intensa troca de tiros" entre agentes do batalhão penitenciário, parte dos presos que tentavam fugir e o grupo que tentou invadir o presídio. 

 

Troca de tiros

De acordo com a Segup, agentes da Companhia de Operações Especiais da PM foram enviados ao complexo para reforçar a segurança do local. Não foi confirmada fuga de presos até a noite desta terça-feira. 

Buscas pelo grupo que tentou invadir o presídio são feitas desde o início da tarde, segundo a secretaria. O governo também iniciou investigações para identificar que grupos agiram na tentativa de resgate, como houve a entrada de armas e como ocorreu a troca de tiros. 

O delegado Rodrigo Leão, diretor da Seccional de Santa Izabel do Pará, está com equipe policial acompanhando a situação, além de duas equipes da Divisão de Homicídios e uma da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). 

 

Buscas

Em janeiro deste ano, houve outra tentativa de fuga no mesmo centro de recuperação, durante o banho de sol. Ninguém conseguiu fugir, mas houve um tiroteio entre um grupo armado e policiais. 

Em novembro de 2017, outro caso semelhante ocorreu no local: 14 presos conseguiram fugir com o apoio de um grupo de criminosos que chegou à unidade prisional por uma área de mata próxima. Também houve troca de tiros. 

 

Fonte: G1

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