O delegado Edson Moreira, responsável pela investigação do caso Bruno e Eliza Samúdio, concedeu uma entrevista à Rádio Itatiaia, revelando detalhes sobre um dos crimes mais notórios da história recente do Brasil. O caso, que ganhou proporções internacionais em 2010, envolveu o então goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, no assassinato de Eliza Samúdio.
Moreira relembrou o impacto imediato que o caso teve na mídia: ‘Na época, eu tinha dois telefones. Tive que entregar para a secretária atender, porque na segunda-feira eles já não paravam de tocar’. A declaração ilustra a intensa pressão e atenção midiática que o caso recebeu desde o início.
O mistério do corpo de Eliza
O delegado abordou um ponto crucial que permanece sem solução até hoje: a localização do corpo de Eliza Samúdio. ‘Tem uma coisa que podia ajudar, né, onde está o corpo da Eliza Samúdio’, afirmou Moreira, sugerindo que essa informação poderia trazer novos desdobramentos ao caso.
Moreira ainda especulou sobre possíveis cenários para a resolução deste mistério: ‘Quem sabe o Bruno fazer uma reflexão e falar onde está. Ou então a pessoa que ajudou o Bruno a enterrar lá. Nem que seja anonimamente’. Estas declarações indicam que, mesmo após mais de uma década, as autoridades ainda buscam encerrar definitivamente o caso.
O caso Bruno e Eliza Samúdio chocou o Brasil não apenas pela brutalidade do crime, mas também pelo envolvimento de uma figura proeminente do futebol brasileiro. Bruno Fernandes, que à época era goleiro do Flamengo e considerado uma das maiores promessas do futebol nacional, foi condenado pelo assassinato de Eliza Samúdio, com quem tinha um filho.
A entrevista do delegado Edson Moreira à Itatiaia reacende o debate sobre um dos casos mais emblemáticos da crônica policial brasileira, destacando que, apesar da condenação, ainda há questões não resolvidas que continuam a intrigar tanto as autoridades quanto a opinião pública.