Produtor de conteúdo e cristão: quem é o policial que atirou em trabalhadores

np1020 Numa rede social, o investigador do estado de Minas Gerais tem 17 mil seguidores e se apresenta como criador de conteúdo digital. Ele afirma ter graduação em direito e especialidade em Segurança Pública pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O agente também se apresenta como integrante da Patrulha Unificada Metropolitana de Apoio (PUMA) da Polícia Civil de MG. Em seu perfil, ele apresenta ainda links de sites de compras e compartilha versículos bíblicos em stories.

A Corregedoria Geral da Polícia Civil informou que Fernando Augusto Diniz, de 37 anos, foi preso em flagrante por tentativa de homicídio qualificado. Ainda não há informação sobre eventual apreensão da arma usada no crime.

"O suspeito foi encaminhado para a Casa de Custódia da Polícia Civil, onde permanece à disposição da Justiça", disse a instituição, por meio de nota.

Montagem mostra trechos do vídeo em que policial civil que atirou em trabalhadores de obra caminha com arma de grosso calibre após cometer o crime, nesta sexta-feira (18) — Foto: Reprodução/TV Globo

Cartucho no local dos disparos

No local do crime, foi achado um cartucho 556, de armas de grosso calibre. Os disparos teriam ocorrido, segundo a polícia, por uma desavença do pai do policial, proprietário de um imóvel vizinho do lote da obra (entenda abaixo).

Os dois homens baleados, de 32 e 57 anos, foram encaminhados para o hospital, mas até a última atualização desta reportagem não havia informação sobre o estado de saúde deles.

Homem mandou trabalhadores se deitarem no chão

Em depoimento à polícia, um dos baleados, que se identificou como encarregado da obra, disse que o policial chegou ao local mandando os trabalhadores se deitarem no chão. Alguns deles correram, e Fernando Diniz atirou.

Um dos feridos que depôs à polícia foi atingido na perna, mas conseguiu correr até a entrada da obra para acionar socorro e a Polícia Militar.

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Desavenças de vizinho com obra

Os trabalhadores relataram a policiais que "aparentemente o autor [dos disparos] seria filho do morador da casa ao lado" da obra, de quem eles estariam recebendo constantes ameaças.

O pai do policial civil relatou à polícia que já registrou boletim de ocorrência contra a empreiteira responsável pela obra, que, segundo ele, estaria realizando atos ilícitos.

O registro policial referente aos disparos do policial, no entanto, não explica que atos ilícitos teriam sido cometidos nem que tipo de desavença o vizinho tinha com a construtora ou com os trabalhadores.

O que diz a defesa do policial

Em manifestação apresentada à Justiça, a defesa afirma que apenas um dos trabalhadores foi ferido por disparo de arma de fogo. Os demais teriam sido atingidos por estilhaços de uma lata.

A defesa argumenta, ainda, que o policial tem bons antecedentes, domicílio fixo e trabalho lícito.

Além disso, a defesa alega que Fernando Augusto sofre de glioma bem diferenciado, um tipo de tumor cerebral, e precisa passar por exames e terapias de saúde.

Fonte: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2025/10/19/investigador-produtor-de-conteudo-e-cristao-quem-e-o-policial-civil-preso-por-atirar-em-trabalhadores-em-obra.ghtml

Adilsinho: Máfia do cigarro, jogo do bicho e império bilionário

PF e Ministério do Trabalho entram em fábrica clandestina de cigarro, em Caxias, em 2023 Segundo investigações da Polícia Federal, ele começou sua trajetória fabricando e criando softwares para máquinas de videobingo adulteradas — conhecidas no meio como “draculinhas”. Hoje, é apontado como o principal chefe da máfia do cigarro no estado e um dos maiores criminosos do país.

De acordo com a PF, o grupo comandado por Adilsinho movimentou ao menos R$ 5 bilhões entre 2015 e 2024 com a comercialização de cigarros contrabandeados. O esquema, segundo as investigações, envolvia corrupção de agentes públicos, fraudes e a imposição de um monopólio territorial, replicando a mesma lógica de controle que ele já havia implantado no jogo do bicho em diversas regiões do Rio.

A Polícia Civil do Rio apura ainda a ligação dele e de seus seguranças em mais de 20 crimes violentos, incluindo homicídios, sequestros e tentativas de assassinato. Em parte desses casos, Adilsinho aparece como possível mandante.

As investigações são conduzidas em conjunto com o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio de Janeiro, e a Polícia Federal.

De acordo com investigações, Adilsinho implementou no negócio de cigarros ilegais o mesmo modo de operar que já fazia no jogo do bicho em diversas partes do Rio de Janeiro: monopólio territorial, corrupção de agentes públicos para atender aos interesses da máfia e fraudes diversas.

Adilsinho fez parceria com tráfico e milícia para dominar mercado de cigarros, diz PF

Fabricante das 'draculinhas'

Adilson Oliveira, o Adilsinho — Foto: Reprodução/Fantástico

As investigações da operação Furacão, de 2008, e Dedo de Deus, em 2011, demonstraram que Adilsinho era responsável pela implantação dos softwares de máquinas adulteradas para aumentar o lucro das quadrilhas de jogo do bicho.

Esses programas, conhecidos como os das “draculinhas”, permitiam manipular o valor acumulado das apostas e induzir as máquinas a gerar resultados financeiros pré-determinados, sempre favorecendo os operadores dos bingos.

As técnicas, segundo a PF, eram desenvolvidas em conjunto com empresários do Sul do país.

"Ao longo das investigações, Adilson Filho protagonizara diálogos que denotavam sua expertise na distribuição de máquinas de bingo viciadas, que levavam à redução artificial do valor das apostas acumuladas para diluir o prêmio e aumentar a frequência de lances, estimulando os apostadores compulsivos", diz um dos trechos da investigação da PF.

A PF apontou que Adilsinho também operava bingos no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, como braço-direito de Jaime Garcia Dias, presidente da Associação de Administradores de Bingos e Similares do Estado do Rio de Janeiro(Aberj).

As investigações da operação Furacão já apontavam, no final dos anos 2000, que as "draculinhas" de Adilsinho eram utilizadas no Bingo Laranjeiras, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.

Além disso, Adilsinho também operava com seus sócios em casas de bingo em Juiz de Fora, Minas Gerais, segundo a PF.

Nos anos seguintes, segundo a Polícia Federal, Adilsinho também construiu um cassino no Paraguai, ponto de partida para sua futura empreitada criminosa: o mercado de cigarros ilegais.

Dinheiro em esgoto e paredes falsas

Em 2011, nas buscas da operação Dedo de Deus, da PF, Adilsinho teve mais de R$ 4 milhões apreendidos na casa onde morava na Barra da Tijuca. Parte do dinheiro estava escondida em paredes falsas e até no sistema de escoamento de esgoto.

Segundo a Polícia Federal, a operação foi deflagrada a partir de denúncias de comerciantes de Teresópolis, na Região Serrana, que contaram sobre a imposição de pontos de apostas em seus estabelecimentos.

O relatório da operação apontava que, nesta época, a máfia da qual Adilsinho já fazia parte tinha pontos de jogo do bicho também na capital, além dos municípios de Niterói, São Gonçalo, Nilópolis, São João de Meriti, Duque de Caxias, Petrópolis, Carmo e Nova Friburgo.

Adilsinho chegou a ser condenado em primeira instância por associação criminosa e falsidade documental. No entanto, a punição foi extinta porque o processo foi extinto por motivos de prescrição no Tribunal Federal da 2ª Região.

Movimentações bilionárias

Luiz Antônio Verdini, suspeito de integrar a quadrilha de Adilsinho, foi assessor Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor — Foto: Reprodução

De acordo com sete relatórios de inteligência financeira, R$ 5.486.527.039,00 foram movimentados por Verdini durante este período. As investigações apontam que Verdini era o número 2 da quadrilha comandada por Adilsinho.

Áudios revelam brutalidade de criminosos da máfia dos cigarros no RJ

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A máfia dos cigarros é estruturada, segundo as investigações da Polícia Federal, em 12 camadas:

  • Patrão (Adilsinho)
  • Assessores (repassam ordens e fazem pagamentos em favor do patrão, além de emitir notas fiscais fictícias em nomes de laranjas)
  • Pistoleiros (intimidam desafetos, fazem a segurança patrimonial e pessoal e matam a mando de Adilsinho)
  • Agentes públicos corruptos (recebem valores em propina, usam suas posições para evitar prisões e apreensões e repassam informações privilegiadas)
  • Lavadores de dinheiro (efetuam atos para ocultar a origem ilícita do dinheiro)
  • Gerente de fábricas (responsáveis pelas fábricas clandestinas de cigarros)
  • Operadores (atuam na gestão financeira e na logística da comercialização)
  • Fornecedores de bens para fabricação de cigarros
  • Algozes (coagem trabalhadores das fábricas)
  • Traficantes de pessoas (adquirem mão de obra humana, geralmente paraguaia, para trabalhar)
  • Transportadores (Garantem a movimentação de insumos e produtos)
  • Comerciantes (Fazem a venda dos cigarros e repassam o dinheiro para as camadas superiores da quadrilha)

A Justiça Federal emitiu 23 mandados de prisão na operação realizada em março. Adilsinho é um dos que ainda são considerados foragidos.

Procurada, a defesa de Adilsinho não foi encontrada até a publicação desta reportagem.

Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho — Foto: Reprodução/TV Globo

Marco zero para a máfia do cigarro

Máfia do cigarro: quadrilhas que faziam contrabando agora fabricam maços ilegais

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Segundo as investigações da PF, desde 2005 Adilsinho já vinha adquirindo dinheiro para investir valores que seriam usados para fomentar a fabricação e comercialização de cigarros clandestinos a partir de 2018.

O marco foi a implantação das empresas Adiloc Comercial Distribuidora e AOC Distribuidora, juntamente com a parceria com a Companhia Sulamericana de Tabacos LTDA. O objetivo era dar aparência de legitimidade às ações da quadrilha.

Para isso, segundo a PF, as empresas de Adilsinho fizeram a prática denominada "mescla": a mistura de receitas de origens legais com o dinheiro arrecadado no jogo do bicho e na máfia do jogo do bicho.

"Nesse sentido, a ADILOC e suas filiais comportariam o modelo de empresas constituídas predominantemente com o desiderato de promover atos de lavagem de dinheiro, para além de estarem diretamente correlacionadas com as fábricas clandestinas e o monopólio exercido pela organização criminosa", diz um trecho de relatório da Polícia Federal.

No entanto, depois de diversos procedimentos fiscais da Receita Federal e com as investigações da Polícia Federal em andamento, o grupo passou a atuar totalmente na informalidade a partir de 2021.

PF e Ministério do Trabalho entram em fábrica clandestina de cigarro, em Caxias, em 2023

PF e Ministério do Trabalho entram em fábrica clandestina de cigarro, em Caxias, em 2023

  • Duque de Caxias (RJ)
  • Vassouras (RJ)
  • Paty do Alferes (RJ)
  • Cláudio (MG)
  • Serra (ES)

As investigações ainda citam a possibilidade de outras fábricas em Uberlândia, Pernambuco e São Paulo. Na fábrica em Cláudio, Minas Gerais, foram encontrados em 2023 dois suspeitos de integrar a quadrilha realizando a manutenção do maquinário. Um casal acabou preso.

A PF também descobriu indícios que uma das presas na operação Libertatis 2 fornecia insumos para a quadrilha e negociava material para fábricas clandestinas no eixo Rio-São Paulo.

Um dos operadores do esquema recebia valores de um morador de São Paulo, que seria o possível administrador de uma fábrica no estado.

Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/10/12/o-imperio-bilionario-de-adilsinho-das-draculinhas-a-mafia-do-cigarro.ghtml

Polícia prende grupo que se passava por policiais para roubar casas no DF; VÍDEO flagrou crime

Um dos roubos, que aconteceu no dia 9 de setembro, foi flagrado por câmeras de segurança da casa da vítima (veja vídeo acima).

Os envolvidos vão responder pelos crimes de roubo majorado e associação criminosa armada. As penas podem chegar a 20 anos de prisão.

Investigações

As investigações contra o grupo de cinco homens tiveram início depois que os criminosos assaltaram duas casas em Samambaia com o mesmo modus operandi.

Se passando por agentes da Polícia Civil, os criminosos renderam as vítimas em casa, levaram pertences pessoais e o carro da família.

Após o crime, o grupo trancou as vítimas e se deslocou até outra casa na mesma região, onde repetiu a ação.

Reincidentes

Ainda segundo a Polícia Civil, os criminosos se conheceram no sistema prisional durante cumprimento de pena por crimes anteriores. Eles foram identificados como:

  • Marcelo Costa Villa Real;
  • Diemes Dim Oliveira da Silva Teles;
  • Gabriel Medeiros da Conceição;
  • Waylon Rodrigues de Almeida; e
  • João Pedro da Silva dos Santos — foragido

Quem são os integrantes da associação identificados pela polícia

João Pedro da Silva dos Santos — Foto: Divulgação/PCDF
Marcelo Costa Villa Real — Foto: Divulgação/PCDF
Diemes Dim Oliveira da Silva Teles — Foto: Divulgação/PCDF
Gabriel Medeiros da Conceição — Foto: Divulgação/PCDF
Wailon Rodrigues de Almeida — Foto: Divulgação/PCDF
1/5
João Pedro da Silva dos Santos
Marcelo Costa Villa Real
Diemes Dim Oliveira da Silva Teles
Gabriel Medeiros da Conceição
Wailon Rodrigues de Almeida

Entre os cinco integrantes do grupo:

  • três estavam em regime semiaberto, e deviam estar em atividade laboral no momento em que praticaram os crimes;
  • João Pedro da Silva dos Santos, que está foragido, cumpria prisão domiciliar e era monitorado por tornozeleira eletrônica no momento do crime.

O quinto membro do grupo foi preso em flagrante ainda setembro durante uma ação criminosa em um comércio em Samambaia.

Na ocasião, o suspeito também levou uma caminhonete Toyota Hilux, que foi recuperada pela equipe policial.

 
 
 
 

Presos por adulterar bebidas alcoólicas usavam soda cáustica para alterar embalagens em MT, diz delegado

Conforme o boletim de ocorrência, a fábrica funcionava em um galpão no Bairro Cidade Nova. No local, a polícia encontrou várias garrafas de cerveja suspeitas de adulteração, além de tampinhas, rótulos de diferentes marcas e equipamentos usados para trocar os rótulos.

Os três foram presos em flagrante pelos crimes de falsificação, corrupção e adulteração de alimentos.

A Polícia Civil informou que as investigações continuam para descobrir os responsáveis pelo esquema. As bebidas apreendidas foram enviadas à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para verificar se houve alteração na composição química ou apenas na rotulagem.

Fonte: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2025/10/02/presos-por-adulterar-bebidas-alcoolicas-usavam-soda-caustica-para-trocar-rotulos-em-mt-diz-delegado.ghtml

 
 
 
 
 

Veja quem são os 25 alvos da operação que mira esquema ilegal do PCC com uso de motéis e postos de combustíveis

Preso é executado e tem orelha cortada na Penitenciária de Gália

5165615845151 Agentes relataram ter ouvido gritos no pavilhão e se dirigiram ao local, onde corpo foi encontrado.

Um homicídio com requintes de crueldade foi registrado na madrugada desta segunda-feira (1º) na Penitenciária I de Gália. A vítima, identificada como Daniel dos Santos Leite, de 28 anos, teria sido morta em razão de uma disputa interna, em que presos alegaram “necessidade de demonstrar poder”.

Daniel foi assassinado pouco depois da meia-noite, dentro de uma cela no Pavilhão 6. Três companheiros de cárcere confessaram o crime aos agentes penitenciários.

Os agressores, identificados como João Gabriel Silva Melo, Tiago Michel Corbalan e Guilherme Henrique Corrêa Rocha, foram autuados em flagrante pela Polícia Civil por homicídio qualificado e retornaram à prisão.

GRITOS NA MADRUGADA

Agentes penitenciários relataram ter ouvido gritos vindos do pavilhão e se dirigiram ao local. Presos de uma das celas entregaram dois potes plásticos contendo sangue e orelhas humanas, afirmando que um detento havia sido morto no compartimento ao lado.

Na cela onde estava Daniel, os agentes encontraram João Gabriel Silva Melo, que confessou o assassinato e apontou o corpo da vítima, caído ao fundo do espaço. Segundo ele, o crime foi cometido com auxílio dos outros dois internos. Todos admitiram participação e, de acordo com a polícia, narraram em detalhes como a execução ocorreu.

Os depoimentos indicam que João Gabriel imobilizou a vítima com um golpe conhecido como “mata-leão”. Em seguida, Tiago e Guilherme utilizaram uma arma artesanal, feita com lâminas de barbear, para cortar o pescoço de Daniel. Após o assassinato, o trio ainda mutilou o corpo, arrancando as orelhas e armazenando-as em recipientes.

Os agentes isolaram imediatamente o local, retiraram os autores e os transferiram para outras celas, enquanto a Polícia Civil foi acionada.

AFIRMAÇÃO DE PODER

Em depoimento ao delegado, os três presos disseram ter executado Daniel como forma de afirmação de poder dentro do presídio, principalmente para intimidar detentos da cela vizinha, de quem alegam ter recebido ameaças. Segundo eles, o crime teria sido praticado para “causar temor”.

A Polícia Técnico-Científica encontrou a arma utilizada no homicídio. O corpo de Daniel foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame necroscópico.

Os indiciados ainda devem passar por audiência de custódia. A polícia também juntou a lista com os nomes dos demais presos da cela para investigar possível participação ou omissão de socorro.

O caso segue em apuração e será concluído pela Delegacia de Gália. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) acompanha as investigações.

Fonte: https://marilianoticia.com.br/preso-e-executado-na-penitenciaria-de-galia-e-tem-orelha-cortada

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