Militar do Exército é preso em operação contra o tráfico no Complexo de Israel

 

Suspeito de ser mandante do crime que matou miss no Paraná é encontrado, sete anos depois, em apartamento com porta blindada

Segundo polícia, foi necessário usar explosivos para entrar no triplex. Bruna Zucco Segatin, de 21 anos, e Valdir de Brito Feitosa, de 30, foram encontrados mortos em Altônia, em março de 2018.Polícia prende quatro pessoas envolvidas na morte de miss Altônia

O delegado Reginaldo Caetano informou que o homem, de 39 anos, estava em Balneário Camboriú (SC). Para entrar no local, os policiais usaram explosivos.

 
 

Também foram presos outros três homens que podem ter participado do crime, de acordo com a apuração da polícia. Além de Balneário Camboriú, os cinco mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão também foram cumpridos em Pato Branco, no sudoeste do Paraná, e em Palmas, no sul.

As identidades não foram divulgadas.

Eliezer Lopes de Almeida, investigado como sendo o intermediador, é de Pato Branco e está foragido. O g1 tenta identificar a defesa dele.

Investigação

Conforme o delegado, os crimes foram motivados pela disputa entre grupos que atuam no contrabando e no tráfico de drogas.

Bruna havia sido eleita Miss Altônia e foi morta, segundo o inquérito, porque estava na companhia de Valdir - suspeito de realizar contrabando de cigarros. Caetano explicou que ela não tinha envolvimento com os crimes ou com a disputa.

O suspeito de ser o mandante tem ligação com o tráfico de drogas, de acordo com a polícia. Ele teria planejado o crime, contratando um pistoleiro de Santa Catarina e dado apoio financeiro para que o homem morasse por alguns dias em Altônia até que fosse possível abordar Valdir.

No momento da abordagem, Bruna estava junto a ele e também foi morta. Os dois foram atingidos por tiros.

No total, foram sete anos de investigação. A polícia divulgou que indícios importantes foram destruídos pelo incêndio onde os corpos estavam, e isso dificultou o trabalho.

O delegado também revelou que um dos homens presos tem uma tatuagem na mão com um rosto feminino estampado, sendo uma referência à Bruna.

Relembre o caso

A Miss Altônia Bruna Zucco, de 21 anos, foi vista pela última vez na madrugada de 22 de março de 2018, depois de sair da faculdade.

Desde o início das investigações a polícia trabalhava com a hipótese de que os corpos encontrados queimados eram das vítimas. O irmão de Feitosa já havia reconhecido o carro e uma caixa de ferramentas que estava na caçamba do veículo.

Os moradores de Altônia relataram o clima tenso na cidade após os crimes, e disseram que esperavam que uma solução rápida.

 
 
 
 

Ministério Público do Paraná deflagra operação que apura pagamento de propina a policiais rodoviários e outros crimes

np0606 O Ministério Público do Paraná, por meio da unidade do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Guarapuava, no Centro-Sul do estado, cumpriu nesta terça-feira, 3 de junho, 29 mandados de busca e apreensão e um de busca pessoal nas cidades de Guarapuava, São José dos Pinhais, Prudentópolis, Pitanga, Laranjeiras do Sul, Ponta Grossa, Mauá da Serra, Cascavel, Pinhão e Manoel Ribas. As medidas foram cumpridas no âmbito da Operação Rota 466, que apura a prática dos crimes de concussão, organização criminosa e lavagem de ativos por policiais militares rodoviários em trabalhos realizados no Posto da Polícia Rodoviária Estadual de Guarapuava.

Durante a execução das medidas, duas pessoas foram presas em flagrante por posse ilegal de armas/munições e foram apreendidos equipamentos eletrônicos, principalmente celulares, dois veículos e aproximadamente R$ 37 mil. Também foram afastados das funções operacionais oito policiais militares, tendo seus armamentos e fardamento recolhidos. As ações tiveram como alvo 20 pessoas e três empresas. Os mandados foram expedidos pela Vara da Auditoria da Justiça Militar e a operação contou com apoio da Corregedoria da Polícia Militar do Paraná.

Propina e cargas – Segundo as investigações, no trecho entre Guarapuava e Pitanga da Rodovia Estadual PR-466, os policiais investigados abordavam condutores de veículos que tinham cometido infrações de trânsito e exigiam valores de propina para não realizar as autuações devidas. Os valores exigidos variavam de R$ 150 a R$ 5 mil reais, por condutor abordado. No curso das apurações, foram identificados dezenas de crimes desta espécie e descoberta a forma que os policiais recebiam os valores, geralmente por pix realizado para a conta bancária de um laranja (que também foi alvo de busca). Apurou-se que, num único dia, essa conta bancária chegou a receber até sete transferências decorrentes de pagamento de propinas.

Durante as investigações, verificou-se ainda que os mesmos policiais associaram-se a um grupo de saqueadores e receptadores de cargas tombadas na rodovia e que, em determinadas situações, os policiais deixaram esse grupo criminoso saquear a carga tombada, mesmo após já terem chegado ao local do acidente.

Fonte: https://mppr.mp.br/Noticia/Ministerio-Publico-do-Parana-deflagra-operacao-que-apura-pagamento-de-propina-policiais

 

Áudio: coronel da PM admite ter estuprado filha de 10 anos: “Curiosa”

np0602 Em áudio obtido com exclusividade pelo Metrópoles, o coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo Luiz Enrique de Souza Ikeda, de 54 anos, admite ter estuprado a própria filha adotiva e praticado uma série de abusos contra ela. Os crimes teriam ocorrido em Limeira, no interior do estado, em 2011, quando a menina tinha 10 anos. A confissão registrada no áudio ocorreu anos depois, em 2017, em uma conversa entre o PM e a menina, já com 16 anos.

O caso passou a ser investigado em junho de 2020 pela da Delegacia de Defesa da Mulher de Limeira, em um inquérito que durou quase cinco anos. Em janeiro, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentou denúncia contra Ikeda por estupro de vulnerável. Em fevereiro, a denúncia foi aceita pela Justiça, e o coronel se tornou réu. A reportagem teve acesso ao processo, que corre em segredo.

A gravação, de aproximadamente 2 horas e 30 minutos, foi feita na cozinha da casa em que moravam, na véspera da morte da esposa de Ikeda, mãe da menina. A mulher estava debilitada havia meses, por causa de um câncer.

Na ocasião, o coronel, sem saber que estava sendo gravado, tentava fazer a filha admitir que teria contado sobre os abusos para a mãe. Durante a conversa, ele admite ao menos dois estupros, em diferentes situações. Nos dois casos, coloca a culpa na criança, que, segundo ele, seria “curiosa” e “sonâmbula”.

“Eu tinha bebido muito. Você me aparece na lavanderia, no meio do que aconteceu, e curiosa de saber como é que eram as coisas. Então, eu estava suscetível ao que aconteceu. Deixei rolar. Então, como eu falei, eu não me eximo de culpa. Só que, nessa história, a culpa não é só minha. Nunca foi. Tudo bem, você tinha 11 anos de idade, ia fazer 11. Então a sua culpa não é tão grande, porque você estava curiosa”, diz Ikeda em um trecho da gravação.

Em um dos estupros, que não teve a data exata especificada, o coronel diz ter “deixado” a menina manusear seu pênis, fazendo movimentos de masturbação.

“Aí você parava. Ficava um tempinho sem eu fazer nada. Aí você mexia de novo no meu pênis, ele voltava a ficar duro, e você começava de novo. Aí eu: ‘Para, senão vou gozar de novo’. Aí você parava, deixava de novo, dava um tempinho, pegava de novo. Lembra? Se você não quisesse que o negócio continuasse, você simplesmente faria o quê? Deixava eu gozar”, diz o coronel na gravação.

Ouça:

Na gravação, Ikeda e a filha ainda conversam sobre um outro episódio, em que ele teria se masturbado com os pés da menina, enquanto ela dormia. O coronel, que estava deitado no pé da cama em que o resto da família dormia, acusou a filha de massagear seu pênis com os pés.

Segundo ele, pensando que a menina estava acordada, decidiu “deixar rolar” para ver até onde a filha iria.

“Eu peguei, puxei a parte da bermuda um pouquinho para baixo e deixei meu pênis sair para fora aqui em cima. No instante que meu pênis foi para fora, você levou os seus dois pezinhos […] para a parte de cima aqui. Isso aqui na hora fez assim. Eu falei: ‘Acho que ela tá acordada. Só pode tá acordada. Não é possível o negócio estar acontecendo desse jeito’. Aí eu peguei e pensei o quê? A bosta do hormônio”, disse.

“Estou falando para você, a bosta do hormônio é o que faz a gente fazer cagada. Eu peguei meu pênis e coloquei um pouquinho para frente. Advinha o que aconteceu? Os seus pezinhos… Aqui meu pênis, aqui seus pezinhos. Eu coloquei para cá. Seus pezinhos fizeram assim, ó. Pararam de fazer assim e começaram a fazer assim”, acrescentou o coronel, enquanto provavelmente reproduzia o suposto gesto com as mãos.

“Às vezes você é sonâmbula e não sabe”, disse.

“Golpe”

Em interrogatório prestado em novembro do ano passado, Luiz Enrique de Souza Ikeda foi questionado sobre o teor do áudio. Ele afirmou que a gravação feita pela filha em 2017 teria sido um “golpe”.

“Não posso (dizer) que não aconteceu porque aconteceu. Só que eu falo que eu
caí, vamos dizer assim, num golpe”, declarou. “E por que que eu falo isso? Como eu estava no pé dela por conta dos namorados, seria uma carta que ela teria na mão para usar contra mim.”

Na oitiva, Ikeda comentou apenas um dos episódios de estupros mencionados no áudio, o da masturbação usando os pés da menina. Ele, no entanto, deu uma versão diferente para o ocorrido, dizendo que a única coisa que fez foi “deixar” a criança com os pés pressionando seu pênis.

“Eu peguei… estava um tanto quanto meio fora de mim. Aí, eu pensei comigo: ‘Vamos ver, vamos ver até onde isso daí vai’. E aí, eu deixei com que ela colocasse o pé dela na minha genitália. Aconteceu. Realmente aconteceu, mas não passou disso”, disse Ikeda.

Denúncia

Na denúncia, promotoras da 1ª Vara Criminal de Limeira afirmam que Ikeda “aproveitou-se do fato de sua esposa ter viajado ao Rio de Janeiro, a trabalho”, para praticar os abusos.

“Luiz Enrique de Souza Ikeda, por diversas vezes, perturbou a tranquilidade de sua filha por motivo reprovável, qual seja, a satisfação de sua lascívia”, dizem as representantes do MPSP.

As promotoras ainda destacaram ordens dadas pelo coronel à menina para que ela não contasse sobre o ocorrido à mãe.


Processo administrativo

  • Luiz Enrique de Souza Ikeda se aposentou em agosto de 2024.
  • Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), ele atualmente “responde a um processo administrativo, podendo ser excluído da instituição”.
  • “O caso citado é investigado por meio de inquérito policial instaurado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Limeira e está em fase final. A Polícia Militar esclarece que o oficial citado se aposentou em agosto de 2024. Atualmente ele responde a um processo administrativo, podendo ser excluído da Instituição”, disse a SSP em nota enviada ao Metrópoles, em janeiro.

Defesa

Procurada pela reportagem, a defesa de Luiz Enrique de Souza Ikeda criticou o vazamento do processo em segredo de Justiça. O advogado que representa o coronel, Aldrin Corpas, disse, por telefone, que vai mover ações contra os responsáveis, inclusive contra o Metrópoles.

Sobre as acusações, ele afirmou que a gravação não indica uma confissão por parte de Ikeda e diz que teria sido produto de uma armação por parte da filha do policial.

Fonte: https://www.metropoles.com/sao-paulo/audio-coronel-da-pm-admite-ter-estuprado-filha-de-10-anos-curiosa

Polícia indicia grupo suspeito de transferir empresas com R$ 8,3 milhões em dívidas tributárias para beneficiários de programas sociais

np0530 Empresa que faturava milhões teria sido "vendida" por R$ 100 mil para pessoa em situação de vulnerabilidade. De acordo com a investigação, o grupo usava empresas de fachada e ‘laranjas’ para ocultar dívidas tributárias simulando movimentações legais.

Três pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil por suspeita de envolvimento em um esquema de sonegação fiscal que causou um prejuízo de R$ 8,3 milhões à Fazenda Pública Estadual. De acordo com a investigação, o grupo transferia empresas com dívidas tributárias para beneficiários de programas sociais, usando empresas de fachada e ‘laranjas’ para simular movimentações legais.

O caso foi investigado pela Divisão Especializada de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DRCOT). Foram indiciados: empresário de 35 anos, a companheira dele, de 37 anos, e um contador, de 47 anos. A polícia investigou crimes de falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Os nomes não foram divulgados e o g1 não conseguiu contato com a defesa deles. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o contador morreu em 2021 e, por isso, foi declarada extinta a punibilidade dele.

O caso começou a ser investigado em abril de 2024, depois de uma representação fiscal feita pela Superintendência de Enfrentamento e Fraudes Fiscais Estruturadas (Sefaz/TO).

A polícia apurou que o grupo transferia empresas com altos valores em débitos fiscais para pessoas sem qualquer capacidade financeira ou conhecimento técnico. Depois, alterava os endereços para municípios como Formoso do Araguaia e Natividade, onde essas empresas nunca funcionaram.

Uma das empresas acumulou mais de R$ 7,9 milhões e a outra R$ 337,9 mil em débitos fiscais, de acordo com a polícia. As duas totalizaram o prejuízo de R$ 8,3 milhões aos cofres públicos, conforme certidões de dívida ativa atualizadas até fevereiro de 2025.

Além disso, segundo a polícia, o grupo chegou a transferir bens para o nome da mulher e outras empresas vinculadas ao grupo, com o objetivo de evitar execuções fiscais.

Grupo se aproveitava de pessoas vulneráveis

A investigação aponta que o esquema se aproveitava de pessoas em vulnerabilidade e extrema pobreza.

"O grupo se aproveitava da vulnerabilidade de pessoas em situação de extrema pobreza para ocultar as verdadeiras operações. Os laranjas mal sabiam que estavam envolvidos e não tinham qualquer vínculo com a atividade empresarial", explicou o delegado Vinícius Mendes de Oliveira.

Em um dos casos, o empresário transferiu cotas da empresa investigada para um homem de 37 anos, beneficiário de programas sociais, dependente químico e sem bens. A venda teria sido por R$ 100 mil. Em depoimento, o homem afirmou que não conhecia o empresário ou a empresa.

Esse mesmo padrão foi identificado na transferência, em maio de 2024, de outra empresa para um homem de 56 anos, apontado como "laranja" e beneficiário de programas sociais.

A polícia afirma que essa empresa registrou um faturamento de milhões entre 2022 e 2023, supostamente sendo “vendida” por R$ 100 mil. Para a polícia, esse valor é incompatível com a movimentação financeira e isso levantou a suspeita de fraude.

O delegado explica que as alterações contratuais e registros contábeis foram realizados com a participação do contador e incluíam também as mudanças de endereço para locais fictícios.

"Em Formoso do Araguaia, uma sala comercial alugada pelo contador nunca foi utilizada para fins operacionais, servindo apenas para a instalação de uma placa empresarial. Situação semelhante foi constatada em Natividade, onde outra empresa também não funcionava no endereço declarado", destaca o delegado.

Empresário investigado em outros inquéritos

A Secretaria de Segurança Pública informou que o empresário responde a outros quatro inquéritos de 2024. Em dois casos, ele foi indiciado. Os outros foram extintos após o pagamento dos créditos fiscais.

Conforme a SSP, ele responde por falsidade ideológica e crimes tributários. A investigação também apontou que houve concorrência desleal, pois os investigados praticavam preços incompatíveis com a realidade do mercado e não recolheram tributos.

O empresário e sua companheira respondem em liberdade. Com a conclusão do inquérito, o caso foi encaminhado para a 1ª Vara Criminal de Gurupi, para análise do Ministério Público e do Judiciário. Os laranjas não foram responsabilizados, pois os indícios apontam que eles foram vítimas de uso indevido de seus dados pessoais.

Fonte: https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2025/05/27/policia-indicia-grupo-suspeito-de-transferir-empresas-com-r-83-milhoes-em-dividas-tributarias-para-beneficiarios-de-programas-sociais.ghtml

PMs suspeitos de integrar grupo criminoso se entregam

np0522Conforme a notícia, dois policiais militares do Rio de Janeiro, Cabo Diogo Briggs Climaco e Tenente Alessander Ribeiro Estrella Rosa, se entregaram por suspeita de integrar o grupo criminoso 'Novo Escritório do Crime'. Este grupo é investigado por envolvimento na venda de armas apreendidas em operações policiais e por diversos assassinatos. A investigação revelou o envolvimento dos policiais em negociações ilegais dentro de seus batalhões. A organização criminosa é comandada pelo ex-policial militar Thiago Soares Andrade Silva.

 

 

Fonte: https://correiodobrasil.com.br/a/pms-suspeitos-integrar-grupo-criminoso-entregam

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