PM é preso por tráfico de drogas após manter a companheira em cárcere privado

np Policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e da Subsecretaria de Inteligência (SSinte) prenderam em flagrante, nesta quarta-feira, o policial militar Tales dos Santos Pereira. A investigação, que contou com o monitoramento do veículo do suspeito, revelou um esquema de tráfico de drogas em que o PM estava envolvido.

A operação que levou à prisão de Pereira ocorreu em dois endereços do bairro de Piedade, na Zona Norte do Rio. A ação teve início por volta das 15h30, após denúncias de que o agente estaria mantendo sua companheira em cárcere privado.

Durante a abordagem ao PM, os policiais civis encontraram drogas com o suspeito: cocaína, crack, comprimidos de drogas sintéticas e frascos de cetamina. Os agentes foram então a um depósito de drogas que, segundo a polícia, está associado a Tales. Lá, foram encontrados mais entorpecentes e materiais para fabricação e endolação de drogas, além de celulares.

Tales Pereira foi autuado em flagrante por tráfico de drogas, sequestro e cárcere privado e lesão corporal, com base na Lei de Drogas e na Lei Maria da Penha.

Fonte: https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/10/24/pm-e-preso-por-trafico-de-drogas-apos-manter-a-companheira-em-carcere-privado.ghtml

Populares desenterram e queimam corpo de mãe que decapitou o filho

np Na madrugada deste sábado, 19, o corpo de Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, foi desenterrado e queimado no cemitério de Itambé, município pernambucano localizado a 50 km de João Pessoa (PB) e que fica na divisa entre os estados de Pernambuco e Paraíba.

Maria Rosália matou o próprio filho Miguel Ryan, de 6 anos, e o decapitou, em João Pessoa. O corpo dele foi enterrado no cemitério de Pedras de Fogo, cidade paraibana que faz divisa com Itambé, no dia 21 de setembro, um dia após o crime.

Neste sábado, 19, pessoas não identificadas abriram a cova e atearam fogo no corpo da mulher, que cometeu o crime e morreu 28 dias depois devido a uma infecção generalizada.

Fonte: https://gmconline.com.br/noticias/policial/populares-desenterram-e-queimam-corpo-de-mae-que-decapitou-o-filho/

Advogada que transferiu R$ 10 mil para chefe do Comando Vermelho em Iguatu vai para prisão domiciliar

np A Justiça decidiu que a advogada Márcia Rúbia Batista Teixeira, investigada por uma suposta ligação com o tráfico de drogas realizado pelo Comando Vermelho (CV), deve ir para prisão domiciliar. Márcia é advogada criminalista e, conforme o Ministério Público do Ceará (MPCE), mantinha diálogos com o traficante Thiago Oliveira Valentim, com conversas que "transcendem a relação cliente-advogado".

Márcia teria transferido R$ 10 mil ao chefe do Comando Vermelho na região do Iguatu, no Interior do Ceará. A defesa dela pediu a conversão da prisão alegando que a suspeita tem filho menor de 12 anos que depende dos cuidados dela. 

O MP deu parecer indeferindo o pedido de prisão domiciliar, alegando a garantia da ordem pública "tendo em vista a gravidade concreta dos fatos imputados à requerente e inaplicabilidade de outras medidas cautelares diversas da prisão" e que "o argumento de que a requerente é mãe de crianças menor de doze anos, por si só, não enseja a automática conversão da prisão domiciliar e outra medida alternativa, sobretudo quando a análise dos autos revela a gravidade em concreto dos crimes que lhes foram imputados".

"É possível que o juiz negue a prisão domiciliar para a mulher responsável por crianças nos casos em que as circunstâncias do caso concreto revelam que a presença da mãe, junto aos filhos, pode ser prejudicial à formação de sua personalidade e a construção de seus valores"
MPCE

O QUE DISSERAM NA DECISÃO

No entanto, os juízes da Vara de Delitos de Organizações Criminosas verificaram que ficou comprovado ser a advogada a única responsável pelos cuidados com a criança e que "apesar da gravidade dos fatos imputados, conforme assevera o órgão ministerial, observa-se que se trata de investigação em andamento, restando pontos e elementos ainda a esclarecer quanto às imputações, pelo que pendente a apresentação de relatório final por parte da autoridade policial".

"Deve ser garantido o melhor interesse da criança, concedo a prisão domiciliar à requerente, mediante monitoração eletrônica"
Juízes da Vara de Delitos de Organizações Criminosas

Os magistrados determinaram que Márcia Rúbia deve se abster de realizar qualquer ato de campanha eleitoral, está proibida de usar aparelho celular ou fixo e só pode se ausentar na sua residência mediante autorização judicial ou em caso de urgência ou emergência médica. 

A decisão dos magistrados de converter a prisão se baseou em uma alteração no Código de Processo Penal que permite aos juízes converter a prisão preventiva em domiciliar "quando a mulher estiver grávida ou quando for mãe de filho de até 12 anos incompletos", se comprovar que ela é a única capaz de cuidar do filho e não for acusada de crime violento.

TRANSFERÊNCIA

No dia 23 de agosto foi deflagrada a Operação Policial 'Tempestade' para cumprir mandados de prisão temporária e busca e apreensão domiciliar contra indivíduos envolvidos com organizações criminosas em Iguatu.

Um dos alvos da operação foi Thiago Oliveira, o 'Thiago Fumaça', "que atualmente é considerado o líder do tráfico de drogas e principal expoente da facção criminosa CV, na cidade. Quando apreendidos os celulares em posse do investigado e vistoriado o conteúdo do telefone foram encontradas conversas entre Thiago e a advogada. 

"Nas conversas extraídas e analisadas, Márcia Rúbia Batista Teixeira  mantém diálogos com o traficante Thiago Oliveira Valentim, v.'Thiago Fumaça' e, no decorrer das mensagens trocadas, percebemos uma ligação íntima entre os dois, que transcende a relação cliente-advogado, havendo passagens em que a advogada transfere quantias em dinheiro para Thiago para que este indique pessoas dentro do Bairro Santo Antônio para trabalharem para ela e também há momentos em que Márcia solicita até segurança particular para o traficante"
MPCE

O órgão ministerial aponta que em uma das conversas a advogada pede ao suposto traficante indicação de um coordenador e que Thiago ainda "estaria à disposição de Márcia Rúbia para atuar como seus “olhos e ouvidos” naquela área do Bairro Santo Antônio, além de ser seu 'braço direito' nas questões relacionadas ao comércio ilegal de drogas, à movimentação financeira da facção que domina o local e também para angariar clientes para a advogada. Havendo indícios de que esse coordenador também seria responsável por intervir no processo eleitoral, a fim de resolver questões eleitorais vinculadas ao candidato apoiado pela advogada dentro do Bairro Santo Antônio".

PERFIL DA SUSPEITA

Márcia Teixeira se apresenta aos seguidores do Instagram como advogada criminalista e "especialista em Lei de Drogas e Tribunal do Júri". Em suas publicações, a jurista mostra sua rotina profissional, viagens, momentos com a família e vídeos de "tira-dúvidas" sobre assuntos do universo jurídico — com ênfase no Direito criminal. 

Além disso, a advogada mostra que participa de alguns eventos na área. No Cadastro Nacional dos Advogados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), o registro profissional segue como "regular".

Fonte: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/seguranca/advogada-que-transferiu-r-10-mil-para-chefe-do-comando-vermelho-em-iguatu-vai-para-prisao-domiciliar-1.3569135

Vídeo mostra mulher rindo enquanto o namorado morre sufocado dentro de mala: 'Culpa sua'

np1012 Um vídeo surgido recentemente pode mudar os rumos do caso de Sarah Boone, de 46 anos, acusada de matar o namorado.

Nas imagens feitas por celular, uma mulher (que não aparece) é ouvida rindo enquanto Jorge Torres Jr, que tinha 42 anos, implora por ajuda ao ficar preso em mala em casa em Winter Park (Flórida, EUA). O caso ocorreu em fevereiro de 2020, mas Sarah vai ser julgada só neste mês.

 
 

"Sarah! Sarah!"

"Esse é meu nome. Não o use até o fim", responde a mulher.

"É, é isso que você faz quando me asfixia", rebate o homem.

Ele continua:

"Eu não consigo respirar, amor."

"Isso é culpa sua", retruca a mulher, acrescentando: "Você provavelmente deveria calar a boca. Shhh..."

O vídeo é cortado em seguida.

Sarah disse que ela e o namorado estavam bebendo Woodbridge Chardonnay, trabalhando num quebra-cabeça e pintando quando iniciaram uma brincadeira de esconde-esconde. Ela disse que se escondeu no chuveiro e então desceu as escadas e o encontrou na sala de estar. A acusada alegou que ambos decidiram colocar Jorge dentro da mala e que ela deixou dois dedos dele para fora.

Ela disse que cochilou, supondo que Jorge poderia sair da mala facilmente, afirmam os documentos do tribunal. Pela manhã, ao acordar, ela abriu o zíper da bagagem e o encontrou sem reação, segundo a sua versão.

Sarah está enfrentando acusação de homicídio de segundo grau pela morte de Jorge. Ela é acusada de forçar o namorado a entrar na mala e depois fechá-lo com o zíper e se recusar a deixá-lo sair.

A acusada já teve oito advogados desde que foi presa. Vários renunciaram devido a "diferenças irreconciliáveis". A divulgação do vídeo deve ser um golpe duro para a sua defesa.

 
 

PF prende servidores com R$ 5 milhões em espécie; dinheiro seria usado para compra de votos

np1007 A Polícia Federal (PF) prendeu, neste sábado (5), três suspeitos — entre eles, dois servidores públicos — acusados de sacar R$ 5 milhões em espécie para a compra de votosem um candidato no município de Castanhal, no Pará.

Os homens foram detidos em flagrante após sacarem a quantia em um banco. O dinheiro foi armazenado em malas e mochilas, e seria usado para influenciar eleitores nas eleições municipais deste domingo (6).

A corporação não informou a identidade do candidato que seria beneficiado pela ação criminosa.

Além da acusação por crime eleitoral, os presos foram autuados por associação criminosa. Também foram apreendidos um veículo usado no crime, celulares e outros dispositivos eletrônicos.

A PF abriu um inquérito para dar continuidade às investigações. O objetivo é esclarecer melhor o caso e identificar outros participantes do esquema.

Crimes eleitorais

Até a última quinta-feira (3), a PF já tinha apreendido mais de R$ 16,7 milhões em bens — sendo R$ 11 milhões de dinheiro em espécie, durante ações de combate a crimes eleitorais neste ano.

Segundo a corporação, os recursos estão ligados a irregularidades cometidas por pessoas durante a propaganda eleitoral das eleições municipais de 2024.

Nos últimos meses, foram deflagradas mais de 40 operações de combate a crimes no país.

Além disso, estão em curso cerca de 2.200 inquéritos para investigar crimes eleitorais e contra o Estado Democrático de Direito.

Fonte: https://g1.globo.com/politica/blog/camila-bomfim/post/2024/10/05/pf-prende-servidores-acusados-de-crime-eleitoral-r-5-milhoes-em-dinheiro-foram-apreendidos.ghtml

Professora amarra criança a cadeira em sala de aula no Rio

np0930 Uma professora do Maple Bear Méier, colégio particular bilíngue naquele bairro da Zona Norte do Rio, amarrou um aluno de 5 anos numa cadeira, usando fita adesiva, durante uma atividade em sala de aula. O episódio, ocorrido no dia 8 de maio deste ano, foi gravado por uma câmera de monitoramento. Num primeiro momento, a direção da unidade escolar afirmou à família que a profissional havia recebido uma advertência verbal. Nesta quarta-feira, a rede Maple Bear informou, em nota, que a professora não faz mais parte de seus quadros.

Nas imagens, é possível ver o menino ficando de pé para manusear um estojo. A professora o segura pelos braços e o coloca sentado na cadeira, empurrando-a para mais perto da mesa. Em seguida, a criança gesticula estendendo o estojo. A mulher, então, pega uma fita adesiva verde e amarra o aluno ao encosto da cadeira.

Outra funcionária da escola se aproxima, mas não intervém no que está acontecendo. A criança tenta se levantar de novo — dessa vez, a professora o contém com um dos braços. Depois, a mulher vai para a frente da turma e começa a dar uma explicação. O menino, incomodado, tenta se livrar da fita, sem conseguir. Minutos depois, dois colegas se aproximam e conseguem retirar o adesivo.

A mãe da criança, uma analista financeira de 36 anos, contou que o filho comentou sobre o que havia ocorrido com a avó, ao sair da escola.

— Ele falou que foi amarrado depois de levantar duas vezes para guardar material e que estava muito triste porque os amigos riram. Disse também que foram os amigos que ajudaram a salvá-lo. Em casa, entreguei uma fita adesiva para ele e pedi para ele repetir o que havia acontecido. Ele amarrou o pai à cadeira pela cintura — contou ela.

A analista financeira foi ao colégio no dia seguinte e pediu para ver as imagens:

— A professora disse que foi uma "brincadeira infeliz". A direção, ao invés de demitir a professora, disse ter feito uma advertência verbal.

O menino ficou duas semanas sem frequentar a escola, onde estudava desde os 2 anos. Mas pediu para voltar e os pais concordaram.

— Ele voltou. E ficou até chegar o momento em que começou a dizer que a escola não estava mais legal. Aí o tirei de lá em junho. Saíram meu filho e mais nove alunos da turma. As pessoas têm que entender que o papel do colégio é educar. E o que mais dói é que a escola foi conivente. Não demitiu a professora — lamentou a mãe.

De acordo com ela, o filho está bem na nova escola e faz terapia:

— Ele tem uma rede de proteção. Meu filho é um menino muito educado, comunicativo e carinhoso. Na véspera do que aconteceu tinha levado bombom para a professora.

Os pais da criança processam a unidade de ensino e a docente é alvo de um inquérito policial por maus tratos.

— No processo judicial está sendo pedida reparação de danos morais — disse o advogado da família, Wanderson Mello.

O que diz o colégio

Procurado nesta quarta-feira, a rede Maple Bear afirmou que não tolera "qualquer tipo de tratamento constrangedor ou vexatório por parte de nenhum membro de nossas escolas franqueadas".

"Ciente do nosso compromisso de zelar pela dignidade de nossos estudantes, informamos que não toleramos qualquer tipo de tratamento constrangedor ou vexatório por parte de nenhum membro de nossas escolas franqueadas e situações como essa são sempre conduzidas com extremo rigor. Vale ressaltar que atualmente a professora em questão não faz mais parte do quadro de colaboradores da unidade franqueada.

Por fim a rede reforça que estimula a adoção de critérios rigorosos para recrutamento e seleção de talentos, bem como promove diversas capacitações ao staff desde a contratação. As escolas também promovem práticas junto aos colaboradores com temáticas de saúde mental, regulação emocional e segurança psicológica, com o objetivo de promover um ambiente saudável e harmonioso dentro de nossa comunidade escolar.

O caso tramita em segredo de justiça para preservar a criança".

Fonte: https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/09/25/professora-amarra-crianca-a-cadeira-em-sala-de-aula-no-rio-video.ghtml

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