Funcionário preso com mais de 2 mil celulares de origem paraguaia em caminhão da Copel trabalha há 13 anos na companhia

np04101 Homem de 36 anos foi suspenso pela companhia até conclusão da investigação. Copel informou que além da suspensão, também iniciou procedimentos internos para apurar caso.

"A Copel informa que, assim que tomou conhecimento do fato, suspendeu o empregado do quadro da companhia, bem como iniciou os procedimentos internos para apurar esse grave desvio de conduta", disse a companhia.

A prisão em flagrante ocorreu na sexta-feira (4) quando o caminhão foi abordado na BR-277, em Santa Tereza do Oeste, no oeste do Paraná, durante uma operação integrada entre a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/PR) da Polícia Militar, a Receita Federal e a Polícia Federal. Leia mais abaixo.

A empresa informou que o funcionário, que era concursado desde 2012, trabalhou em Matelândia na data da prisão e deveria retornar a Foz do Iguaçu, onde finalizaria sua jornada de trabalho.

"A companhia possui rastreamento da frota, que conta com veículos de configuração padronizada para o trabalho de operação e manutenção de redes de energia elétrica, e a mudança de rota não estava autorizada", diz o texto.

A empresa garantiu que vai colaborar com a polícia e disse que tomará as medidas cabíveis para que uma situação como essa não se repita.

"A Copel tem uma reputação a zelar e um código de conduta rigoroso, que é de conhecimento de todos os colaboradores, que por sua vez são treinados periodicamente nesse conteúdo, e lamenta pelo ocorrido", manifestou a companhia.

Durante a vistoria no veículo, os policiais encontraram um compartimento adaptado que não era compatível com o modelo do caminhão. Dentro dele, estavam os celulares avaliados em mais de R$ 1,7 milhão.

O motorista, de 36 anos, disse aos policiais que pegou a mercadoria em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná e levaria até Curitiba. Ele contou que receberia R$ 5 mil para realizar a entrega dos celulares.

O homem foi preso pelo crime de descaminho e levado até a sede da Polícia Federal de Cascavel. As mercadorias e o caminhão foram apreendidos e levados para a Receita Federal.

Fonte: https://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2025/04/07/funcionario-preso-mais-2-mil-celulares-paraguaia-caminhao-copel-trabalha-ha-13-anos-na-companhia.ghtml

 

Flagrado com fuzis e pistolas, funcionário público é preso pela Polícia Federal na Grande Belém

np0331 Um funcionário público foi preso nesta terça-feira (25) durante a operação "Inóspito", da Polícia Federal, deflagrada na Região Metropolitana de Belém. Ele foi detido em flagrante pelo crime de posse ilegal de armas de fogo de uso restrito. Diversos fuzis e pistolas foram encontrados com o suspeito. Carros de luxo também foram apreendidos.

A investigação aponta possível participação de servidores públicos em uma organização criminosa voltada para o contrabando de cigarros no Pará, com suspeita de envolvimento em atividades relacionadas à atuação de milícia.

Polícia Federal apreende armas em operação na Grande Belém

Durante a ação policial, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal; sendo um na casa de um servidor público, no distrito de Benfica; e outro em um depósito na cidade de Benevides.

Na residência do preso, foi apreendido um verdadeiro arsenal:

  • cinco fuzis,
  • três pistolas,
  • uma espingarda calibre 12,
  • além de uma grande quantidade de carregadores e  munições;
  • e equipamentos utilizados para bloquear sinais de celular.

Durante as buscas, foram apreendidos uma moto e quatro veículos de luxo, um dos quais com marcas de perfuração possivelmente provocadas por disparos de arma de fogo.

Os investigados poderão responder pelos crimes de contrabando, organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, dentre outros que poderão ser identificados no decorrer das investigações.

As investigações continuam visando identificar outros envolvidos e esclarecer os fatos apurados.

Fonte: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2025/03/25/pf-prende-funcionario-publico-suspeito-de-atuar-em-milicia-na-grande-belem.ghtml

PF investiga transporte de cocaína dentro de cargas de congelados que partiam de SC para o exterior

np03241 Operação Iceberg cumpre 14 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão em três estados. Grupo movimentou R$ 450 milhões em três anos.

Polícia Federal cumpre 14 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão, nesta quinta-feira (20), em uma operação que busca desarticular um grupo de traficantes investigado por ocultar cocaína em cargas de alimentos congelados exportadas a partir de portos de Santa Catarina.

Segundo a PF, os suspeitos usavam a estrutura de empresas de logística para esconder a droga. Em três anos, conforme a investigação, o grupo que financiava as atividades dos traficantes movimentaram cerca de R$ 450 milhões em contas bancárias.

As investigações começaram após apreensão de três cargas de cocaína em países africanos, em dezembro de 2022, que estavam escondidas em meio a remessas de frango congelado exportadas do porto de Itapoá, no Litoral Norte (veja mais abaixo).

Entre os investigados estão cooptadores, operadores financeiros e financiadores das atividades ilegais, segundo a PF.

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal e estão sendo cumpridos em Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

A Justiça também autorizou o sequestro de veículos, seis imóveis e o bloqueio e congelamento de contas bancárias vinculadas a 17 pessoas físicas e jurídicas. Até as 8h55, não havia balanço dos bens sequestrados.

Investigação

As investigações começaram em dezembro de 2022 após a apreensão de três cargas de cocaína na Líbia, Libéria e Serra Leoa. Nos três casos, a droga estava escondida em meio a cargas de frango congelado exportadas do porto de Itapoá, no Litoral Norte de Santa Catarina.

"Além disso, todas essas caragas haviam sido manipuladas em uma empresa de logística, o que levou a Polícia Federal a suspeitar dos trabalhadores dessa empresa", informou o delegado Alessandro Netto Vieira, coordenador da operação.

?A investigação chegou a um grupo de trabalhadores da área de logística e exportação de alimentos congelados, com acesso a informações sobre destino de cargas e dados de embarcações, que aproveitava a logística do local para ocultar o entorpecente.

"Nessa condição, eles tinham acesso a informações privilegiadas, número de contêineres, dados de embarcações. Tudo sem conhecimento das empresas envolvidas", completa.

O grupo também atraia funcionários de outras empresas de logística de alimentos congelados para viabilizar o tráfico a partir de outros portos, como o de Paranaguá, no Paraná.

O núcleo financeiro do grupo realizava os pagamentos dos envolvidos nos serviços ilícitos por meio de empresas de fachada. A movimentação bancária identificada, incluindo todos os grupos, entre 2022 e 2024, chegou a aproximadamente R$ 450 milhões.

Empresas desconheciam, diz PF

Conforme a Polícia Federal, a atividade criminosa ocorria sem o conhecimento das empresas exportadoras e importadoras legítimas, e causaram prejuízos milionários, que inclui a interrupção de negócios com países africanos.

Sem saber que a carga estava contaminada com droga, segundo a PF, dois representantes de uma importadora da Líbia haviam sido presos suspeitos de tráfico internacional, enfrentando o risco de prisão perpétua. Eles foram libertos após a Polícia Federal esclarecer os fatos à Justiça local.

Os investigados responderão por tráfico de drogas, associação para o tráfico, financiamento ao tráfico e lavagem de dinheiro, segundo a PF. As penas variam de 3 a 20 anos de reclusão.

Fonte: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2025/03/20/pf-transporte-cocaina-cargas-congelados-operacao-iceberg.ghtml
 
 
 
 

Foragido da Justiça de Divinópolis é preso nos Estados Unidos após ação conjunta com a Interpol

np0322 Foragido da Justiça de Divinópolis há quase um ano é preso nos Estados Unidos

Um homem procurado pela Justiça de Divinópolis foi preso nos Estados Unidos após quase um ano foragido. Ele tinha um mandado de prisão expedido desde 24 de abril de 2024, e tem envolvimento em crimes como tráfico de drogas, furto, clonagem de veículos, receptação e homicídio.

A prisão ocorreu após uma operação conjunta entre a 7ª Região da Polícia Militar (7ª RPM), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), agentes de inteligência do 23º BPM, com apoio da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e autoridades policiais norte-americanas.

A ação faz parte da operação "Venator". No vídeo acima, o capitão Tafuri, chefe da Seção de Emprego Operacional da 7ª RPM, comenta a prisão.

Fonte: https://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2025/03/19/foragido-da-justica-de-divinopolis-e-preso-nos-estados-unidos-apos-acao-conjunta-com-a-interpol.ghtml

Gaeco mira Pirata e mais envolvidos em guerra de facções que matou 37 na Grande BH

np03171 Ramificações do PCC e do CV se espalharam por cidades como Lagoa Santa, Betim, Sete Lagoas, Matozinhos, Baldim e Esmeraldas

A guerra entre Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) é alvo de operação coordenada pelo Gaeco na Grande BH, nesta terça-feira (11). As facções rivais do Rio de Janeiro e de São Paulo têm ramificações em cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, denominadas Tudo 3 (ligada ao PCC) e Tudo 2 (do CV) e têm ligação com 37 assassinatos em dois anos. Militares da 8ª Companhia Independente da PM estão mobilizados para o cumprimento de vários mandados.

A operação, batizada de ‘All In’, tenta desarticular a Tudo 3 e mira em Danilo Santos de Jesus, conhecido como Pirata, chefe da gangue. Ele já estava preso e foi alvo de novo mandando. Ao todo, 14 suspeitos foram presos.

“A organização estava em uma violenta disputa com a organização criminosa rival “TUDO 2" pelo controle do tráfico de drogas em Lagoa Santa e nas regiões vizinhas”, informa nota do Gaeco.

A investigação das forças de segurança aponta que Lagoa Santa registrou, em 2023, 17 homicídios, dos quais 14 tiveram participação direta de membros das organizações criminosas denominadas ‘Tudo 2’ e ‘Tudo 3’. “Em 2024, o número subiu para 20 homicídios, com 18 deles atribuídos a essas mesmas organizações criminosas”, informa.

Conforme o Gaeco, a guerra estava concentrada em Lagoa Santa e Santana do Riacho, mas o avanço da investigação identificou ramificações da ‘Tudo 3’ em Esmeraldas, Betim, Sete Lagoas, Matozinhos, Baldim, Conceição do Mato Dentro e Nova Lima.

Veja o balanço da operação:

* Prisões Realizadas: 14 indivíduos, incluindo líderes e membros de alto escalão da organização criminosa, foram presos;
* Mandados cumpridos: 31 mandados de busca e apreensão foram executados;
Diversos materiais ilícitos, incluindo armas de fogo e drogas, foram apreendidos.

Fonte: https://www.itatiaia.com.br/cidades/2025/03/11/gaeco-mira-pirata-e-mais-envolvidos-em-guerra-de-faccoes-que-matou-37-na-grande-bh

Traição acaba em treta e pancadaria contra advogada dentro da OAB-DF

np02151 Com um bebê recém-nascido, uma advogada teria sido agredida por outra mulher dentro do edifício da seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF). A confusão se deu porque a vítima manteve um relacionamento extraconjugal com outro advogado, casado com a agressora, sendo a criança fruto dessa relação.

Mesmo casado, o homem manteve um relacionamento com a colega de profissão que durou quatro anos, desde 2020, sem que morassem juntos. Após um retorno da relação, no fim do ano passado, a mulher engravidou. Desde então, a esposa do advogado passou a ofender e perseguir a colega de trabalho dele, por mensagens, culminando nas agressões que teriam ocorrido no fim de janeiro deste ano. O caso acabou registrado na 2ª Delegacia de Polícia Civil (Asa Norte).

De acordo com relatos dos envolvidos aos policiais, em setembro de 2024, a agressora ligou para a outra mulher e a chamou de “puta”, “vagabunda”, “piranha”. As falas também indicariam ameaças contra vida da advogada e do bebê, chegando a dizer que a criança não nasceria.

No mês seguinte, em outubro de 2024, novas intimidações teriam sido feitas. Dessa vez, a esposa enviou uma mensagem para a amante dizendo que ela não deveria mais pôr os pés no escritório do homem, que ele seria apenas o genitor do filho dela.

Após o nascimento do bebê, a situação se complicou ainda mais. Em janeiro, a esposa descobriu que a advogada estava no prédio da OAB-DF, entrou no local e foi diretamente até a outra mulher. Na ocasião, a criança tinha pouco mais de um mês e estava junto à mãe.

A advogada saiu da sala por medo que o bebê fosse machucado, mas foi seguida até outra sala, onde as mulheres iriam “conversar”. No local, a esposa do homem teria exigido explicações sobre o relacionamento extraconjugal. A coluna Na Mira apurou que a mulher partiu para cima e começou a agredi-la, com empurrões e arranhões. Outros profissionais da OAB precisaram intervir para que a violência cessasse.

Após muita insistência, a mulher foi convencida a deixar o local. Durante o trajeto, de acordo com relatos, ela parou nos corredores e gritou palavras de baixo calão, como uma “puta”, “prostituta”, que havia “pegado o marido” dela, e questionando “como a OAB permite que se tenha uma puta trabalhando aqui”. Após o acontecimento, um boletim de ocorrência foi registrado.

O Metrópoles procurou a seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) para solicitar um posicionamento sobre o caso. Não houve resposta até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações e será

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/traicao-acaba-em-treta-e-pancadaria-contra-advogada-dentro-da-oab-df

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