Tropa da corrupção: 10 PMs são presos no Rio de Janeiro

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Preso é morto por colega de cela e corpo é achado no banheiro de penitenciária

np0804 Jean Carlos Ribeiro Teixeira, de 34 anos, foi encontrado morto na madrugada desta quarta-feira (30), na Penitenciária de Formiga. Polícia Civil investiga o caso.

Um detento foi encontrado morto dentro de uma cela na Penitenciária de Formiga, na madrugada desta quarta-feira (30). Segundo a direção da unidade, Jean Carlos Ribeiro Teixeira, de 34 anos, foi achado no banheiro da cela, durante a contagem e conferência de presos realizada pelo plantão.

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), um dos colegas de cela de Jean assumiu o homicídio. A motivação ainda não foi informada.

Jean estava preso na unidade desde 7 de março de 2023 e, segundo a Sejusp, tinha passagens pelo sistema prisional desde 2016.

Ainda segundo a Sejusp, foi aberto um procedimento interno para apurar o que aconteceu. A Polícia Civil esteve no local e vai investigar o caso. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da região.

"No curso das investigações internas, os presos que dividiam a cela com Jean serão ouvidos pelo Conselho Disciplinar da unidade prisional e poderão sofrer sanções administrativas", informou a Secretaria.

Fonte: https://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2025/07/30/preso-e-morto-por-colega-de-cela-e-corpo-e-achado-no-banheiro-de-penitenciaria-em-mg.ghtml

Fazendas, mansões, apartamentos de luxo em Cuiabá e SP: juiz sequestra bens da organização que desviou milhões do TJ

np0801 O juiz Moacir Rogério Tortato, do Núcleo de Justiça 4.0, determinou o bloqueio e sequestro de bens, de até R$ 21,7 milhões, dos 11 investigados por suposto envolvimento em um esquema que causou um rombo milionário na conta única do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A decisão foi proferida no âmbito da Operação Sepulcro Caiado, deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (30).

O bloqueio de valores abrange quantias em contas bancárias vinculadas aos 11 alvos da operação e quatro empresas relacionadas a eles. Entre os bens apreendidos estão carros, caminhonetes, moto aquática, lancha, lotes, fazendas, mansões e apartamentos de luxo em diversos bairros de Cuiabá, Várzea Grande e do município de Marília, no interior de São Paulo.

A maior parte dos bens sequestrados pertence ao empresário João Gustavo Ricci Volpato, apontado como o líder do grupo criminoso. Com ele, foram apreendidos dois carros, uma casa, seis lotes e seis apartamentos, sendo um deles no luxuoso condomínio Brasil Beach. Todos em Cuiabá.

Além dele, outros dois nomes importantes no esquema são do casal de advogados Wagner Vasconcelos de Moraes e Melissa França Praeiro Vasconcelos de Moraes. Eles tiveram apreendidos um carro, três apartamentos, um sobrado e dois lotes, sendo um deles no Condomínio Alphaville Cuiabá 2.

Outro alvo importante da operação, que teria facilitado a ligação entre os criminosos e o Tribunal de Justiça, é o servidor Mauro Ferreira Filho, que é considerado foragido. Com ele, a polícia apreendeu uma caminhonete Hilux, um reboque, uma lancha, um jet ski, uma casa no Condomínio Florais dos Lagos, um lote no Pesqueiro Valle das Águas, em Acorizal, e um apartamento em São Paulo.

Além desses, também são investigados Luiza Rios Ricci Volpato, Augusto Frederico Ricci Volpato, Rodrigo Moreira Marinho, Themis Lessa da Silva, João Miguel da Costa Neto, Régis Poderoso de Souza e Denise Alonso. Entre as empresas estão: França & e Moraes Sociedade de Advogados, RV Empresa de Cobrança LTDA, Labor Fomento Mercantil e Lessa Consultoria Empresarial.

Operação

As investigações tiveram início quando a Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá identificou um esquema de fraudes ligadas a processos judiciais e com a participação de empresários, advogados e servidores públicos do Poder Judiciário. O grupo ajuizava ações de cobrança e, sem o conhecimento das partes rés, simulava a quitação da dívida via depósito judicial, juntando aos autos comprovantes de pagamentos falsos.

Com isso, o servidor do TJ Mauro Filho fazia a migração dos valores da conta única do Tribunal de Justiça para a conta vinculada ao processo, para que houvesse fundos para o resgate do alvará. Os levantamentos iniciais identificaram 17 processos protocolados pela quadrilha entre os anos de 2018 e 2022.

Os investigados responderão pelos crimes de integrar organização criminosa, estelionato, falsificação de documento particular, falsidade ideológica, uso de documento.

Fonte: https://www.reportermt.com/policia/juiz-determina-sequestro-de-veiculos-mansoes-fazendas-e-apartamentos-de-luxo-em-cuiaba-e-vg-veja-lista/223431

Justiça de MT bloqueia contas do maior golpista do Brasil por ignorar acordo

np0728 O juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ações Coletivas de Cuiabá, determinou a penhora de bens do empresário Marcelo Nascimento da Rocha, o “Marcelo Vip”, conhecido como um dos ‘maiores picaretas do Brasil’, juntamente com sua esposa. A medida é referente a uma condenação relativa a uma ação de improbidade administrativa, onde o casal terá que desembolsar cerca de R$ 42 mil, por conta de um golpe que ele teria tentado aplicar contando com a participação de servidoras da extinta Secretaria de Estado de Administração (SAD).

O processo tramita na Justiça desde 2017. Marcelo “VIP” Rocha foi denunciado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) por improbidade administrativa num esquema de fraudes na venda de aparelhos oftalmológicos com anuência e participação de servidoras públicas da SAD. As servidoras participavam do golpe oferecendo acesso aos contatos telefônicos das vítimas.

Segundo a denúncia, Marcelo e as duas servidoras teriam cometido estelionato oriundo de tentativas de golpes financeiros contra médicos e profissionais liberais, oferecendo a eles equipamentos oftalmológicos, utilizados para “exames de vista” por preços abaixo dos praticados habitualmente no mercado. Para conseguir os contatos das vítimas, o “Maior Picareta do Brasil” utilizava o fácil acesso que as funcionárias públicas possuíam para obter informações pessoais de seus clientes, contatos telefônicos e e-mails, por exemplo.

Para aplicar os golpes, Marcelo Nascimento Rocha também se passava por auditor da Receita Federal. De acordo com o MP-MT, ele, de posse dos referidos dados telefônicos, apresentava-se como Wagner Monteiro, da Receita Federal, e dizendo inicialmente que “precisava obter informações sobre o aparelho auto refrator Topcon, vez que um desses equipamentos havia sido apreendido em uma fiscalização e seria levado a leilão pela Receita Federal”.

O “auto refrator Topcon” é um equipamento oftalmológico especializado no mapeamento de córneas. Em pesquisas na internet, é possível encontrar aparelhos usados deste tipo por mais de R$ 30 mil. A denúncia do MP-MT afirma ainda que Marcelo oferecia os aparelhos abaixo do preço de mercado dizendo que “bastaria efetuar um cadastro no site da Receita Federal, na página de leilões”. Assim que aprovado, segundo o golpista, seria emitido um boleto bancário (DARF) para posterior pagamento.

Porém, tudo era inventado: as vítimas não conseguiam entrar no site para efetuar o cadastro, sendo orientadas, então, a passar os dados pessoais pelo telefone para que Marcelo efetuasse a falsa inscrição dizendo que estava com o “sistema funcional aberto”. Em seguida, o falso vendedor de aparelhos oftalmológicos tentava convencer seus “clientes” a realizarem uma transferência bancária para a conta corrente “para uma tal de despachante aduaneira, em nome de Lucineia Almeida, no Banco do Brasil”, segundo a denúncia.

Em seguida, o dinheiro seria transferido para a esposa de Marcelo Nascimento Rocha, Hellen Cristina Carmo de Lima. De acordo com a denúncia, Patrícia Aparecida Ferreira, além de servidora, também efetuava ligações e as transferia para o fraudador. O MP-MT, porém, afirma que o golpe não chegou a ser concretizado, pois as vítimas “não efetuaram o depósito na conta corrente fornecida”.

O casal acabou sendo condenado por improbidade administrativa e a sentença determinou que Marcelo Nascimento da Rocha e Hellen Cristina Carmo de Lima terão que desembolsar R$ 42.516,13, de acordo com cálculos apresentados pelo MP-MT. O órgão ministerial, inclusive, solicitou a penhora de bens e contas bancárias de ambos, já que os dois não quitaram os valores no prazo determinado pela Justiça, pedido este que foi aceito pelo magistrado, que também autorizou a penhora de uma arma de fogo da mulher.

“Diante do exposto, DEFIRO o pedido de penhora da arma de fogo acima descrita, devendo ser expedido mandado para penhora e avaliação, com intimação do executado para, querendo, apresentar manifestação no prazo legal. Intime-se a parte exequente para requerer o que entender de direito, no prazo de 5 dias, anoto que, já tendo sido realizadas diligências via sistemas disponíveis ao juízo (SNIPER, SISBAJUD, RENAJUD e INFOJUD), não serão admitidos pedidos de reiteração dessas diligências sem que o exequente demonstre a modificação da situação econômica do executado”, diz a decisão.

Fonte: https://www.folhamax.com/cidades/justica-de-mt-bloqueia-contas-do-maior-golpista-do-brasil-por-ignorar-acordo/503207

Quem é o servidor público responsável por 18 ataques a ônibus em SP

np0724 Edson Campolongo, de 68 anos, trabalha na CDHU há quase 30 anos. Ativo nas redes sociais, o autor dos ataques a ônibus critica Lula e Moraes

Com perfil ativo nas redes sociais, o servidor público Edson Aparecido Campolongo, de 68 anos, que foi identificado na manhã de terça-feira (22/7) como autor de 18 ataques a ônibus em São Paulo, publica constantes críticas contra o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e contra o ministro Alexandre de Moraes.

No domingo (20/7), dois dias antes de ter sido levado à Delegacia Seccional de São Bernardo, na região metropolitana, na condição de investigado, ele estava compartilhando vídeos em seu Facebook.

Edson Campolongo mora em Taboão da Serra, também na Grande São Paulo, e trabalha há mais de 30 anos como motorista na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) – no último ano, trabalhou como funcionário direto do chefe de gabinete.

Segundo a Polícia Civil, o investigado confessou ser o autor de pelo menos 18 ataques em São Bernardo do Campo, São Paulo e Santo André. Durante o interrogatório, Edson alegou que praticou os ataques para “consertar o Brasil” e “tirar o país do buraco”, mas reconheceu que “fez merda” e “não tem nada a ver o que fez”, disse o delegado seccional Domingos Paulo Neto.

Edson contou ainda ter recrutado o irmão, Sergio Aparecido Campolongo, de 56 anos, que participou de ao menos dois ataques. Ambos tiveram a prisão preventiva solicitada e acatada pela Justiça. Com a prisão de Edson, o total de detidos pelos ataques a ônibus chegou a 15. Sergio segue foragido.

Identificação de autor de ataques a ônibus

O delegado seccional Domingos Paulo Neto informou que a polícia chegou até ele após identificar um carro Volkswagen Virtus branco que foi visto em diversos ataques. O veículo seria oficial do governo.

“Ele é motorista do chefe de gabinete [do CDHU]. Servia esse chefe há cerca de um ano. Por coincidência, este chefe de gabinete mora em São Bernardo e trabalha em um órgão público no centro de São Paulo. Todos os dias, esse veículo está em deslocamento de São Bernardo para a capital”, afirmou Paulo Neto.

Foram apreendidos bolas de aço, estilingues e apetrechos em endereços ligados a Edson. Ele disse na delegacia que parte dos objetos foi comprada ainda no ano passado e que escolhia os alvos “aleatoriamente”.

Em imagem capturada por uma câmera de segurança, o suspeito aparece lançando um coquetel molotov em um coletivo (veja abaixo). A jaqueta usada por ele nas imagens foi identificada como um indício de autoria.

Edson e o irmão, Sergio, podem responder por dano qualificado e atentado contra serviço de utilidade pública. Para a investigação, o fato de Edson ter realizado o vandalismo em série o diferencia dos demais suspeitos detidos em meio à onda de ataques, os quais foram flagrados em atos individuais.

Os investigadores não acreditam que a real motivação do servidor público seja “consertar o Brasil”.

Fonte: https://www.metropoles.com/sao-paulo/quem-e-autor-17-ataques-a-onibus

Preso por pedofilia séries de estrupos, vereador tinha sete namoradas

np0721 Thiago Bitencourt Lanhes Barbosa (foto em destaque), o homem que era vereador do município de Canarana (MT) pelo Partido Liberal (PL) e foi preso por envolvimento em uma série de crimes s3xuais, se relacionava com diversas mulheres ao mesmo tempo. Investigações revelaram que o homem tinha sete namoradas, sendo que uma não sabia da existência da outra. Nessa quinta-feira (17/7), todas foram alvo de operação da Polícia Civil do Mato Grosso (PCMT) sob suspeita de integrarem — diretamente ou não — a rede de crimes s3xuais supostamente liderada pelo suspeito. A Polícia Civil revelou que a investigação identificou um padrão de atuação recorrente de Thiago nos crimes cometidos. Ele buscava se aproximar de mulheres com filhas ou com acesso direto a crianças. Há evidências de que algumas dessas mulheres possam ter colaborado, ainda que indiretamente, com os abus0s investigados. Durante as buscas realizadas nesta etapa da operação foram apreendidos celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos. O conteúdo desses materiais será periciado, podendo contribuir para a identificação de novas vítimas e de eventuais novos autores ainda não detectados pelas investigações.

Fonte : https://www.youtube.com/post/Ugkx8Klu05SLPRHqoF0V3oSknRsvSersRFkQ

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