Saiba quem é a médica presa suspeita de sequestrar bebê horas após o parto

n0725 Claudia Soares Alves, de 42 anos, é a médica presa suspeita de sequestrar uma bebê em Uberlândia, Minas Gerais, segundo informações policiais. A mulher é formada em medicina em uma faculdade de Minas Gerais, é registrada no Conselho Federal de Medicina (CFM) como neurologista e atende em Itumbiara, no sul de Goiás. A suspeita é professora em duas universidades (entenda abaixo).

O advogado Vladimir Rezende, responsável pela defesa da médica, explicou que ela é portadora de transtorno bipolar e, no momento dos fatos, se encontrava em crise psicótica, não tendo capacidade de discernir sobre o que estava fazendo.

A defesa também afirmou que Cláudia tinha mudado sua medicação recentemente por conta de uma suposta gravidez. "Com a alteração dos medicamentos, ela teve um surto, um surto psicótico. Nossa defesa vai ser essa, porque realmente é o que aconteceu", afirmou Vladimir.

A médica foi presa nesta quarta-feira (24), em Itumbiara, segundo o delegado Ricardo Chueire (veja vídeo abaixo), um dia após o sequestro da bebê no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PC), a criança foi resgatada e está bem.

Currículo

Em seu currículo, a médica detalha que se formou em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) em novembro de 2004. Claudia concluiu a residência em clínica médica na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em 2007 e finalizou a residência em neurologia em novembro de 2011, na UFTM.

Em uma rede social, a médica divulgou que no dia 13 de maio deste ano tomou posse como professora na UFU. Claudia também informa que é docente efetiva da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Goiás (UEG) desde janeiro de 2019.

Em seu currículo, a médica menciona que é mestre em ciências da saúde pela Universidade Federal de Goiás (UFG). No Lattes, uma plataforma científica de currículos, Claudia também descreve que está cursando doutorado em Ciências da Saúde na UFU.

Amor pela profissão

Em um depoimento sobre sua vida, Claudia escreveu que é "incrivelmente" grata por sua jornada médica e acadêmica. A médica diz que a medicina é sua paixão e a docência sua missão.

"A medicina é uma montanha-russa de emoções! Tem os altos e baixos, os desafios e as vitórias, mas uma coisa é certa: eu amo o que faço", escreveu a médica.

Bebê levada do hospital

A bebê nasceu por volta das 20h, de cesárea. Segundo a Polícia Militar (PM), a mulher se identificou como pediatra, entrou na maternidade e pegou a bebê, que tinha nascido havia apenas três horas.

O pai, o motorista Édson Ferreira, contou como foi a abordagem da médica.

“Ela era muito bem articulada. Entrou, mexeu nos peitos da minha esposa para ver se tinha leite. Disse que era pediatra e que ia levar a bebê para se alimentar. Minutos depois, eu vi que a minha menina não voltava, e aí percebemos que ela tinha sido levada”, contou.

Ainda de acordo com a PM, a mulher saiu da porta do hospital com a bebê dentro da mochila e fugiu em um carro vermelho.

Vídeo mostra falsa pediatra que levou recém-nascida do HC-UFU, em Uberlândia

O vídeo acima mostra a ação da mulher, do momento em que ela chega ao hospital com roupa de profissional de saúde e máscara cobrindo o rosto até a sua saída, carregando a criança.

A assessoria de imprensa da UFU informou que a mulher tomou posse como professora na área de clínica médica em maio deste ano. A instituição não informou, no entanto, se ela atuava, de fato, no hospital ou apenas dava aulas na universidade. Segundo a UFU, está sendo feita a "apuração de responsabilidade e todas as tratativas cabíveis serão tomadas".

Remédios

Segundo a PC, a médica foi presa quando chegava em casa. Claudia afirmou à polícia que estaria doente e que faz usos de remédio controlado. Porém, segundo o delegado Anderson Pelágio, a polícia desacredita de um possível surto devido aos itens de bebê comprados pela médica.

“Ela comprou vários apetrechos para a bebê, como, fralda e carrinho, o que dá informações de que ela premeditava os fatos. Ela não demonstrou motivação ou se iria ficar, registra a bebê no nome dela ou passar para uma terceira pessoa”, disse Pelágio entrevista à TV Anhanguera.

Fotos divulgadas pela Polícia Civil (PC) mostram alguns dos itens - Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Alívio do pai

O pai da bebê desabafou sobre o crime ocorrido com a filha. Em entrevista à TV Anhanguera, Edson Ferreira contou que a mulher pegou a menina falando que iria "dar leite à ela" e a levou embora (assista abaixo).

"Um alívio só de ver minha filha novamente. Não tem preço que pague. Que a justiça seja feita, que essa mulher realmente fique presa e não aconteça com ninguém", detalhou Edson.
Pai de bebê raptada por médica desabafa após filha ser resgatada

Nota da HC-UFU

"O HC-UFU informa que por volta da meia-noite uma mulher trajada como profissional de saúde, portando crachá da Universidade, entrou na maternidade e evadiu com um bebê recém-nascido do sexo feminino.

Poucos instantes após o fato, a equipe do hospital acionou a Polícia Militar de Uberlândia e cedeu as imagens das câmeras de segurança requisitadas pela corporação.

O HC já iniciou apuração interna de todas as circunstâncias do caso e está colaborando com as investigações. A instituição está à inteira disposição das autoridades e da família para a breve solução do caso".

Foto: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/07/24/saiba-quem-e-a-medica-presa-suspeita-de-sequestrar-bebe-horas-apos-o-parto.ghtml

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15 das 50 cidades brasileiras com maior taxa de furtos e roubos de celulares ficam em SP, aponta Anuário

2 A cada 1 minuto e 42 segundos, um celular foi furtado ou roubado no estado de São Paulo em 2023. É o que apontam os dados apresentados pelo 18º Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (18).

Ao todo, o estado registrou 158.150 furtos e 137.891 roubos de aparelhos no último ano, queda de 12,2% em comparação com 2022.

Em São Paulo, 71,4% dos furtos ocorreram em vias públicas. "O percentual apurado é sintomático como o fato de que é cada vez mais comum notícias sobre a atuação de gangues de bicicletas ou motos que tentam surpreender as vítimas quando elas estão utilizando seus aparelhos celulares nas ruas. Essa é uma tática que visa não só subtrair o equipamento, mas conseguir acessá-lo desbloqueado, o que facilita a rápida invasão de aplicativos de bancos e ou que permitam transferências ágeis de recursos", explica Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum, no Anuário.

Dentre os 50 municípios brasileiros onde mais ocorreram taxas de subtrações de celulares, por 100 mil habitantes, 15 estão localizados no território paulista. A análise inclui apenas cidades com população igual ou superior a 100 mil habitantes.

A cidade de São Paulo, por exemplo, foi uma delas e ficou como a terceira capital do país com maior índice de aparelhos furtados e roubados para cada 100 mil habitantes, atrás somente de Manaus, no Amazonas, e Teresina, no Piauí.

Segundo o levantamento realizado pelo Fórum, o modo como os celulares são subtraídos varia de acordo com o dia da semana e horário. Enquanto o número de roubos caiu no ano passado, o de furtos subiu.

  • Furtos são mais frequentes aos fins de semana (sábado e domingo) e em períodos menos movimentados, como no fim da manhã (10h às 11h) e fim de tarde (15h às 20h);
  • Roubos acontecem mais em dias da semana (segunda a sexta) e em períodos de maior deslocamento, também chamados de "horários de pico", como no início da manhã (5h às 7h) e à noite (18h às 22h).
  • Marca mais visada pelos criminosos foi a Samsung, com 37,4% dos casos, Motorola com 23,1% dos registros, Apple com 25% e Xiaomi com 10%.

Pesquisa recente da Fundação Getúlio Vargas, utilizada pelo Anuário, mostrou que o Brasil tem 258 milhões de smartphones, 1,2 aparelhos por habitante. "O estudo, que analisa o número de smartphones em uso no Brasil desde 2007, indica que desde 2018 existe 1 smartphone por habitante, o que explica em partes o crescimento acentuado destes crimes nos últimos anos."

Nos EUA, país no qual a popularização dos smartphones ocorreu mais cedo, até pelo custo inferior dos equipamentos quando comparado com os valores praticados no Brasil, os roubos e furtos de celular já são um problema há pelo menos uma década. Na Europa o mesmo fenômeno está em andamento. Os roubos e furtos de celular tiveram crescimento de 20% no Reino Unido, por exemplo.

E o crime compensa financeiramente. Um relatório da Interpol sobre as redes transnacionais de roubo e receptação de aparelhos celulares na América Latina mostrou que, em 2014, o faturamento chegava a US$ 500 mil.

"Assim como ocorre nos demais crimes patrimoniais, o roubo e/ou furto de celular é um crime de oportunidade, mas com a popularização destes equipamentos e seu elevado valor agregado se tornou altamente rentável para o mundo do crime focar sua ação na subtração destes dispositivos", diz o estudo.

Estelionatos

"Os celulares se consolidam como porta de entrada frequente para outras modalidades delituosas em ascensão, como estelionatos e golpes virtuais", afirmam os especialistas do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Os crimes de estelionato, quando uma fraude é praticada com objetivo de se obter vantagem ilícita, cresceram em média 8,2% no país em 2023 — um caso a cada 16 segundos. Aqueles praticados por meios eletrônicos tiveram um salto ainda maior, de 13,6%.

O estado de São Paulo teve o maior aumento de casos de estelionato no país, 22,7% — quase o triplo da média nacional. A Secretaria da Segurança Pública estadual, contudo, ainda não distingue a modalidade virtual do crime, tipificação que foi acrescentada ao Código Penal Brasileiro em 2021.

De acordo com o Anuário, a prática de estelionato ultrapassou a de roubos, seguindo uma tendência mundial. Em parte, isso pode ser explicado pelo avanço da transformação digital no país e a falta de investimentos em segurança nessa área.

Por outro lado, crimes realizados à distância diminuem a exposição dos criminosos e torna o trabalho de identificá-los mais complexo.

Tarcísio demite “Las Vegas”, coronel da PM ligado a cassinos ilegais

n São Paulo – O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) demitiu o tenente-coronel da Polícia Militar (PM) Rogério Carbonari Calderari, conhecido como “Las Vegas”, que é condenado por integrar um grupo criminoso que lucrava com cassinos ilegais na capital paulista.

Por causa do esquema com as casas de jogos de azar, o tenente-coronel da PM foi condenado a 12 anos e 3 meses de reclusão, em regime inicial fechado, pelo Tribunal de Justiça Militar (TJM-SP) pelos crimes de corrupção passiva e participação em organização criminosa.

Em 6 de maio de 2024, desembargadores da corte militar também declararam Calderari indigno do oficialato e determinaram a perda do posto e da patente.

“Restou apurado que o representado era conhecido na tropa como ‘Las Vegas’ em razão de sua intensa corrupção, sendo de amplo conhecimento que recebia com regularidade dinheiro proveniente da exploração de jogos de azar”, registra o acórdão, obtido pelo Metrópoles.

Com o trânsito em julgado do processo, o agora ex-PM teve a demissão publicada no Diário Oficial de São Paulo dessa sexta-feira (12/7).

“Las Vegas” de SP

Segundo a investigação, na época dos fatos, Calderari era major e trabalhava no 22º Batalhão Metropolitano da PM, responsável por patrulhar áreas da zona sul de São Paulo. O esquema, que também envolvia outros oficiais e seis civis, durou pelo menos de 2012 até janeiro de 2018.

Uma das funções do oficial era evitar que os cassinos controlados pelo grupo fossem alvo da polícia. “Caso não conseguisse evitar a ação policial, encaminhava a ocorrência para a delegacia de polícia, onde também atuavam policiais civis corrompidos, de modo a não interromper a exploração dos jogos de azar”, registra o acórdão.

Os investigadores afirmam, ainda, que o grupo criminoso usava armas de fogo e munições irregulares. No quarto de Calderari, investigadores localizaram uma pistola calibre .380, com três carregadores e 15 munições.

No processo, Calderari questionou as provas apresentadas e alegou sofrer perseguição do seu então superior hierárquico. A tese, no entanto, foi rejeitada pelos julgadores.

“A decisão transitada em julgado dá conta de que o representado praticou condutas desabonadoras, ignorando a deontologia policial-militar, infringindo valores fundamentais determinantes da moral policial-militar como a hierarquia, a disciplina, a lealdade, a honra e a honestidade”, registra o magistrado Orlando Eduardo Geraldi, relator do caso.

Fonte: https://www.metropoles.com/sao-paulo/tarcisio-demite-coronel-pm-cassinos

“Abin paralela”: presos falaram em tiro de fuzil na cabeça de Moraes

Alexandre de Moraes Dois dos presos desta quinta-feira (11/7) pela Polícia Federal nas investigações da “Abin paralela” defenderam desde impeachment até tiro de fuzil contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. “Esse careca tá merecendo algo a mais [sic]”, escreveu Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército.

Na conversa com Marcelo Araújo Bormevet, policial federal, os dois chegaram a falar de tiro de fuzil após o compartilhamento de notícia informando que Moraes afastou um delegado da PF do inquérito sobre ataque hacker ao TSE. Giancarlo diz que o ministro merecia “algo a mais” e Bormevet responde: “7.62”, em referência a um tiro de fuzil. Giancarlo ainda complementou: “head shot”, que significa tiro na cabeça.

Em outra conversa, os dois falam sobre um abaixo-assinado pelo impeachment de Moraes. Bormevet envia para Giancarlo, que questiona do que se trata aquilo. Marcelo, então, responde que quer a assinatura do colega e brinca: “Acho que tu é melancia”, em alusão aos militares do Exército que usam uniforme verde, mas que, por dentro, seriam “vermelhos” – ou seja, de esquerda.

O militar faz uma “piada” dizendo que é melancia, porque tem o órgão sexual vermelho; depois, diz que “com esse careca filho da p*, só tiro mesmo”.

 

A operação

A PF deflagrou, nesta quinta-feira (11/7), a quarta fase da Operação Última Milha. O objetivo é desarticular organização criminosa voltada ao monitoramento ilegal de autoridades públicas e à produção de notícias falsas, utilizando-se de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

 

Policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em Brasília, Curitiba, Juiz de Fora, Salvador e São Paulo. Até o momento, o Metrópoles confirmou a prisão de Giancarlo Gomes Rodrigues; ⁠Mateus Sposito, ex-assessor da Secretaria de Comunicação Social (Secom) na gestão anterior; ⁠Marcelo de Araújo Bormevet, policial federal; e Richards Dyer Pozzer. Rogério Beraldo de Almeida segue foragido.

Além deles, ex-assessores de Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foram alvo de busca e apreensão. Entre eles José Mateus Sales Gomes.

Nesta fase, as investigações revelaram que membros dos Três Poderes e jornalistas foram alvo de ações do grupo. Também houve a criação de perfis falsos e a divulgação de informações sabidamente inverídicas.

Segundo a Polícia Federal, a organização criminosa também acessou ilegalmente computadores, aparelhos de telefonia e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos.

Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/abin-paralela-presos-falavam-em-impeachment-e-tiro-de-fuzil-em-moraes

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