Casal furta viatura da PRF e usa veículo para cobrar dívida

n03151 Um casal furtou uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e ameaçou um mecânico na tarde dessa quarta-feira (12/3), em Goiânia. O veículo furtado estava passando por uma manutenção em uma oficina credenciada.

O casal utilizou a viatura para cobrar uma dívida pessoal. Se passando por policiais rodoviários, ele foram até o devedor para fazer a cobrança. Câmera de segurança mostra as duas pessoas discutindo com um mecânico.

Veja o vídeo:

Os envolvidos foram identificados e levados para a Polícia Federal. Eles responderão pelos crimes previstos em lei.

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/video-casal-furta-viatura-da-prf-e-usa-veiculo-para-cobrar-divida

Advogados veem 'Justiça pró-mulheres' e se especializam em defender homens

n0310 Advogados especializados em defender homens têm visto aumentar a clientela nos últimos cinco anos.

Eles atribuem o aumento da procura ao que chamam de "tendência" do Judiciário em decidir a favor das mulheres.

"Muitos juízes e desembargadores são reféns do identitarismo", afirma o advogado Júlio Konkowski, 43, de São Paulo, "especialista em revogação de medidas protetivas" - ele calcula ter derrubado cerca de mil em 15 anos.

"Homem precisa de advogado. Mulher já conta com proteção. Todos os equipamentos estão a favor dela", diz Konkowski.

Esses advogados dizem que o "mau uso" da Lei Maria da Penha, falsas denúncias e pressão da opinião pública levaram ao surgimento de um nicho de mercado na advocacia.

São escritórios onde homens se sentem acolhidos, e com profissionais que dizem ter as melhores estratégias para fazê-los vencer quando enfrentam mulheres na Justiça.

A jurista Maria Berenice Dias, desembargadora aposentada do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, define esses escritórios como "golpe de marketing" para atender homens que "estão atrapalhados com a perda da hegemonia do poder".

Mulheres na linha de frente

Uma das estratégias dos escritórios consiste em recrutar mulheres para defender seus clientes, às vezes à revelia destes - muitos manifestam preferência por profissionais homens.

Júlio Konkowski também atua ao lado da esposa, Mônica Stella, 42, sócia do escritório.

No escritório Marcello Benevides Advogados Associados, no Rio, o atendimento a homens denunciados por mulheres fica geralmente a cargo de Maria Helena Seabra, 40, que não vê conflito entre sua atuação e o combate à violência de gênero.

"Quando a Lei Maria da Penha não é utilizada corretamente, quem sai prejudicada são as mulheres que realmente sofrem violência", diz.

Marielle Brito, advogada em Brasília, diz que sabe "como uma mulher pensa", e isso a ajuda na hora de defender os clientes.

Ela se inspirou no trabalho de colegas norte-americanos para investir no nicho de defesa masculina e direito de família - escritórios desse tipo são comuns por lá.

Na defesa de homens, Brito já ingressou na Justiça com ações por denunciação caluniosa.

"Consegui provar que a Lei Maria da Penha estava sendo utilizada de forma errada, para acusar o homem de crimes que ele não cometeu."

"Mulheres batem em homens e chamam a polícia. Eles apanham e saem como agressores", afirma a advogada Tatiana Oliveira da Silva, 45, que defende homens a partir de Porto Alegre.

Escritórios focam nas supostas 'falsas acusações'

Marcello Benevides conta que não planejou se especializar na defesa masculina, mas "um foi indicando para o outro", e hoje 95% dos clientes são homens. Mulheres são aceitas, desde que não façam "falsas acusações", diz Maria Helena Seabra.

A dupla diz já ter lidado com mulheres que "se automutilam" para incriminar seus parceiros. "Precisamos de um batalhão de provas, porque a voz da mulher tem maior validade", explica Seabra.

Esses escritórios oferecem aos seus clientes expertise em derrubar supostas falsas acusações, bem como orientação sobre como agir em audiências para conseguir melhores acordos.

"Muitos clientes cometem o erro de ir à audiência de conciliação sozinho e não prestam atenção a detalhes. Por exemplo, não regulamentam a chamada de vídeo com os filhos", exemplifica Patrick Campos, 31, sócio do Campos Advogados Associados, em Vitória da Conquista (BA).

Campos diz que decidiu se especializar na defesa de homens no começo da carreira. Ele tinha cinco processos para despachar com o juiz e três tiveram andamento na mesma hora - eram todos de mulheres.

"Os dos homens demoraram. Achei injusto", conta.

Ele também tem críticas à Lei Maria da Penha. "Nunca vi uma medida protetiva ser negada. É uma penalidade dada antes do direito de defesa. Se basta a palavra da mulher, qualquer pessoa má intencionada, e acontece muito, pode fazer falsa denúncia", afirma.

O que diz a lei sobre os agressores

A Lei Maria da Penha determina que as medidas sejam concedidas a partir do depoimento da ofendida e estabelece o afastamento do agressor do lar.

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Ainda que isso seja feito sem prejuízo da convivência com os filhos, dizem os advogados, na prática seus clientes ficam afastados das crianças.

Entre janeiro e maio de 2024, segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), uma medida protetiva foi concedida por minuto.

Para a jurista Maria Berenice Dias, "a medida protetiva é uma liminar" para preservar a segurança da mulher.

"Se o juiz ouvir o homem antes, coloca a mulher em risco."

Tentativas de mudar a lei

Advogados desse nicho têm feito pressão junto a parlamentares para tentar modificar trechos da Lei Maria Penha que tratam das medidas protetivas.

Eles querem dificultar a prorrogação das ordens judiciais de afastamento quando não há provas de violência.

"Há figuras políticas de grande relevância engajadas nessa pauta", afirma a advogada Tatiane Silva, que tem participado das ações para a criação do Partido do Homem Nacional.

Um dos objetivos da sigla, afirma, será "fortalecer a representatividade masculina em termos jurídicos".

A advogada Rose Marques, coordenadora de projetos do Instituto Maria da Penha, diz que o órgão tem monitorado articulações feitas por advogados e homens que se apresentam como vítimas da lei.

"A maioria das alterações sugeridas tem como efeito imediato o desestímulo à denúncia", afirma.

Em dezembro, uma audiência pública no Senado discutiu o assunto. O senador Eduardo Girão (Novo-CE), que pediu a audiência, afirmou que a Lei Maria da Penha "tem deixado algumas brechas e pode estar causando injustiça".

Ele disse estar "preocupado" com "falsas acusações de violência". "A lei é tão importante que é essencial que suas regras não sofram desvios de finalidade", afirmou.

Para Rose Marques, "qualquer legislação está suscetível a ser utilizada com má-fé". Ressaltou, no entanto, que "o sistema de Justiça possui mecanismos para lidar com o suposto mau uso".

Judiciário 'sexista'

A juíza Adriana Cruz, secretária-geral do CNJ, discorda da tese de que o Judiciário tende a favorecer mulheres em julgamentos.

"A lógica do machismo que existe na sociedade está presente no Judiciário", afirma.

Em 2023, uma resolução do órgão tornou obrigatória a adoção do "Protocolo para julgamento com perspectiva de gênero" pelo Judiciário.

O documento orienta juízes a decidirem levando em conta as particularidades de gênero. "Não é um sinalizador para que processos sejam julgados favoravelmente às mulheres", afirma.

Ela diz que homens também são contemplados pelo protocolo. "Por exemplo, é um estereótipo de gênero considerar que todo homem negro é um estuprador."

Fomte https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2025/03/08/advogados-veem-justica-pro-mulheres-e-se-especializam-em-defender-homens.htm

Advogado condenado por facilitar dados a facção criminosa é nomeado membro da Comissão de Ética da OAB em MT

Roberto Luís foi alvo da Operação Gravatas, que desarticulou a comunicação entre advogados e líderes de uma organização criminosa. O advogado foi apontado como suposto chefe do esquema.

Nas redes sociais, Roberto publicou o documento da nomeação e comemorou a conquista: "Muito honrado em fazer parte desta comissão".

Advogado comemorou nomeação nas redes sociais — Foto: Reprodução

Advogado comemorou nomeação nas redes sociais — Foto: Reprodução

No ano passado, Roberto foi alvo da Operação Gravatas, que desarticulou a comunicação entre advogados e líderes de uma organização criminosa. Na investigação, o advogado foi apontado como suposto chefe do esquema.

Ao g1, a Comissão de Ética da 6ª Subseção de Sinop da OAB-MT informou que não houve notificação ou manifestação por causa da nomeação e que, por isso, não vai comentar sobre o caso.

Operação Gravatas

Na Operação Gravatas, a polícia descobriu que líderes da facção criminosa se associaram a quatro advogados, que representavam o braço jurídico do grupo, com divisão de tarefas a fim de obterem vantagem financeira e jurídica, com a prática de crimes, como o tráfico de drogas, associação ao tráfico, tortura e lavagem de capitais.

À época, além de Roberto, outros cinco investigados foram presos preventivamente. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra os advogados e três presidiários que integravam o grupo criminoso.

Fonte: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2025/02/28/advogado-condenado-por-facilitar-dados-a-faccao-criminosa-e-nomeado-membro-da-comissao-de-etica-da-oab-em-mt.ghtml

Agente da PF é acusado de vazar dados sobre segurança de Lula

n02282 Um áudio obtido pela Polícia Federal (PF) mostra a atuação de um agente da PF acusado de vazar informações sobre a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a transição de governo. O episódio faz parte das investigações da trama golpista organizada durante o governo de Jair Bolsonaro.

O repasse das informações ocorreu no dia 13 de novembro de 2022 pelo agente Wladmir Matos Soares, que fazia parte da equipe externa de segurança responsável pelos arredores do hotel em que Lula estava durante a transição. Soares está preso desde novembro do ano passado.

No dia anterior, Lula foi diplomado como presidente eleito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ocorreram os atentados contra a sede da PF, em Brasília.

Em uma das conversas, o agente envia um áudio para o militar do Exército Sergio Cordeiro, que estava lotado na Presidência da República. Ele informa que agentes não identificados foram ao hotel de Lula.

“Irmão, estou aqui na coordenação desse evento de posse. Vim para as fixas [posições] dos hotéis. O gerente ligou e disse que esses caras entraram. Está no nome de Misael essa reserva. Entraram quatro caras que não quiseram se identificar, dizendo ser da Polícia Federal. Eles saíram sem se identificar e eles [hotel] acionaram a gente. A gente fez um levantamento prévio e deu isso aí. Não sei se eles são do GSI [Gabinete de Segurança Institucional], se tem a ver com o nosso governo atual ou se estão trabalhando para outro. Eles estão dizendo que são secretos, disseram que estão em missão secreta e não poderiam dizer. A gente não sabe o que é. Estou por aqui, o que precisar, fala aí”.

Em seguida, o agente informa ao militar que os agentes são do Comando de Operações Táticas (COT), grupo de elite da PF. Conforme o diálogo, o grupo foi chamado para fazer a segurança do presidente eleito após os atentados registrados na capital federal horas após a diplomação.

“Fala, Cordeiro. Seguinte, o Mizael é do GSI, sim. Ele está à disposição do candidato Luiz Inácio. Como rolou aquela situação no prédio da Polícia Federal ontem, eles acionaram a equipe do COT. Uma equipe do COT, como uma equipe do Lula estaria no prédio do Meliá, uma equipe do COT ficou à disposição próxima, eles hospedaram essa equipe do COT no Windsor. Isso aí foi acertado mesmo. Só para você ter essa informação. Estamos aqui na torcida. Essa p…tem que virar logo. Não dá para continuar desse jeito não”, completou.

A informação sobre o monitoramento do presidente Lula veio à tona em novembro do ano passado, quando Jair Bolsonaro e mais 39 acusados pela trama golpista foram indiciados pela PF.

Nesta semana, a PF divulgou os áudios que constam na investigação após o ministro Alexandre de Moraes retirar o sigilo da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF contra os acusados por tentativa de golpe de Estado.

Fonte: https://newsrondonia.com.br/noticias/2025/02/26/agente-da-pf-e-acusado-de-vazar-dados-sobre-seguranca-de-lula/

Bombeiro fake é preso ao tentar entrar em presídio com crianças

n02242 Ao tentar entrar na cadeia com as crianças, ele disse que era tenente do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás e que fazia parte do suposto “Projeto Bombeiro Resgate”. Ele chegou em um carro adesivado com o nome do programa.

Os policiais penais desconfiaram da atitude do homem. A identificação funcional e a farda utilizada não condiziam com os uniformes usados pelos militares. Ao ligar para o Corpo de Bombeiros, eles constataram que o documento apresentado pelo suspeito era falso.

Os policiais também confirmaram que o homem não tinha autorização dos pais de nenhuma das crianças para a “visita” ao complexo penitenciário.

Diante da situação, o bombeiro fake foi levado à Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia. Ele foi preso por falsidade ideológica e usurpação de função pública. As crianças também foram levadas até a delegacia, onde os familiares foram buscá-las.

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/bombeiro-fake-e-preso-ao-tentar-entrar-em-presidio-com-criancas

Vereadora alega que Erika Hilton usou emenda para financiar ONG

n02212.png “A Erika Hilton aprendeu direitinho a auto solidariedade dos esquerdistas. A bonita [Erika Hilton] simplesmente destinou um milhão e meio de reais para uma ONG criada por ela mesma e ainda ela é presidente”, denuncia Martínez.

De acordo com a vereadora, Erika, como deputada, “manda emenda, recebe emenda dela mesma na ONG e ainda decide o que será feito com o dinheiro”.

No vídeo, ela comenta uma publicação de um veículo. A ONG citada na matéria seria a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong)

A vereadora alegou ainda que a deputada pode estar “sendo beneficiada pelas próprias emendas parlamentares, usando a militância em ganho próprio”.

“Essa ONG foi a mesma que lançou o manifesto da Érika Hilton em favor da escala 6×1”, alega a vereadora.

Martínez também acusa a deputada de não ter participado da campanha 6×1 nem do estudo sobre o impacto econômico que o projeto poderia causar no país.

A Abong é uma associação brasileira de ONGs que atua em parceria com movimentos sociais, promovendo a igualdade de direitos e combatendo discriminações, conforme descrito em seu site.

O Metrópoles acionou a assessoria da deputada Érika Hilton e aguarda retorno sobre a fala da vereadora.

Resposta da ONG

Por meio de nota, a Abong contextou as informações que estão circulando e falou sobre o histórico da entidade. “A Abong surgiu no ano de 1991, pelas mãos do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, entre outros fundadores. Portanto, não foi fundada nem mantém nenhum membro com cargo eletivo ou público, segundo as determinações do seu próprio estatuto”, disse.

A ONG também garantiu que não mantém funcionários alocados “em nenhum gabinete parlamentar nem tampouco presta assessoria para deputados (as), senadores (as), vereadores (as) ou quaisquer outros cargos do Legislativo”.

A Abong também garantiu transparência de suas atividades. “A relação de recursos públicos e privados recebidos pela Abong está publicada no site da organização, e é válido enfatizar que suas contas são auditadas e aprovadas anualmente pelos órgãos de controle legalmente pertinentes”, destacou.

A entidade informou que irá adotar medidas judiciais relacionadas com o caso em questão.

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/vereadora-alega-que-erika-hilton-usou-emenda-para-financiar-ong

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