Mafioso, ex-presidiário e traficante de drogas: Quem era o pai de Leandro Hassum?

 vdQuem olha para Leandro Hassum não imagina que sua família tem uma história sombria por trás. Pois é, até os seus 21 anos, o comediante viveu alheio da real identidade de seu pai, Carlos Alberto da Costa Moreira, que foi um membro da máfia italiana, traficante de drogas e chegou a ser preso. Conheça a verdadeira história da família do comediante:

Quem era Carlos Alberto da Costa Moreira?

O pai de Leandro Hassum fazia parte da máfia italiana e foi preso por participar do esquema de tráfico internacional de drogas. O humorista achava que o homem trabalha com importação e exportação de produtos, porém, conheceu a real face de Carlos ao se deparar com diversas emissoras de televisão na porta da sua casa para noticiar a prisão de seu pai. "A história do meu pai e que muitas pessoas sabem é que até os 21 anos de idade eu não sabia, mas eu descobri que o meu pai fazia parte da máfia italiana", contou ele no Flow Podcast.

"Ele ficou preso por 11 anos e eu descobri aos 21 anos de idade quando eu estava saindo da casa da minha namorada e chegando em casa com todas as emissoras de televisão na porta da minha casa, jornais, meu pai foi capa de todos", lamentou.

Carlos faleceu em 2014 e hoje em dia o comediante não guarda ressentimentos, mas confessa que viver na mentira por anos o fez mal: "Eu quero contar a história de uma criança que passou 21 anos sem saber da verdade. Hoje eu perdoei meu pai, ele já partiu, eu me senti muito traído com os 21 anos vivendo em uma mentira. Hoje eu consigo enxergar como foi difícil para ele porque ele escondeu isso como o melhor pai do mundo. Ele era carinhoso, um pai urso e teve um momento que eu me senti muito idiota".

Era uma pessoa diferente

Como dito por Hassum, ele nunca desconfiou da real história de seu pai pois, em casa, ele era um homem bom e carinhoso: "Eu me perguntava como eu não percebi isso durante 21 anos? Depois que eu soube e a história do meu pai é uma história de cinema. Eu sou exatamente igual a ele, eu sou muito parecido e toda vez que minha mãe me encontra, ela chora. Ele me ensinou muito até nos erros e hoje em dia, eu percebo isso".

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E seguiu: "Eu criei a minha filha contando tudo para ela e quando ela era pequena e perguntava onde o vovô estava, eu sempre disse que ele estava no presídio por ter feito uma coisa errada. Eu passei a vida sendo enganado. Eu achava que o meu pai era importador e exportador, a gente era muito bem-sucedido e da noite para o dia eu não tinha um centavo".

A morte

Carlos faleceu em 2014, após deixar a prisão. Ele teve um infarto fulminante uma semana antes do ator fazer uma cirurgia. "Tive uma sensação muito louca quando ele morreu, e até hoje tenho, um cara tão forte, dono de uma verdade dele, que até hoje é difícil de acreditar. Sofreu um infarto em casa, uma semana antes de eu operar. Morreu uma semana depois. Sentiu dores e achava que era dor de estômago. Tive de ligar para ele para convencê-lo a procurar o médico. Quando chegou lá, não o deixaram sair. Estava infartado. Tinha 74 anos. O problema do meu pai era o cigarro, era sedentário", contou ele à revista Trip em abril de 2015.

Fonte: https://www.terra.com.br/diversao/gente/mafioso-ex-presidiario-e-traficante-de-drogas-quem-era-o-pai-de-leandro-hassum,9aa90eba92184cfec3fd181361fc7ad0tf3b4zoi.html

CNJ começa mutirão para rever prisões de usuários de drogas; Vilela analisa

vd O Conselho Nacional de Justiça deu início a um mutirão carcerário para reavaliar as prisões de usuários de drogas, cinco meses após o Supremo Tribunal Federal estabelecer 40 gramas como a quantidade limite para distinguir usuários de traficantes. Cristiano Vilela analisou o assunto.

Vídeo AQUI

 

 

Policial federal é preso em rodovia de SP com mais de 60 kg de cocaína

vd Um policial federal foi preso transportando 65 kg de cocaína em um veículo em uma rodovia em Rio Claro, a 199 km de São Paulo. Outro homem também foi detido na abordagem.

O que aconteceu

A dupla foi abordada pela Polícia Militar Rodoviária. Na ação, ocorrida no dia 2 deste mês, os agentes apreenderam a droga e dois veículos.

Miguel Freire, o policial federal preso, trabalhava em uma delegacia em Mato Grosso do Sul. O outro homem detido na ação foi identificado como Cleiton Augusto Tavares da Silva.

A prisão em flagrante foi convertida para preventiva. Procurada pelo UOL, a PF informou que não irá se manifestar sobre o caso.

Os representantes legais da dupla presa não foram localizados. O espaço segue aberto para manifestação.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/10/16/policiais-federais-sao-presos-em-rodovia-de-sp-com-mais-de-60-kg-de-cocaina.htm

Uma tonelada de cocaína embaixo da cama: investigação da BBC encontra inglês suspeito de caso que levou brasileiros inocentes à prisão

Não haveria salário, mas todas as despesas seriam pagas e, o que era ainda mais importante, Daniel acumularia milhas e parte da experiência necessária para alcançar seu maior objetivo. "O meu sonho na época era me tornar capitão de barcos e ir trabalhar na Europa", lembra Daniel, hoje com 43 anos.

Ao ler o anúncio, postado na internet por uma agência de recrutamento de velejadores, ele conta à BBC que se sentiu “superfeliz, supercontente".

E as coisas pareciam ainda melhores quando Daniel e seu colega Rodrigo Dantas, que também havia sido contratado para o trabalho através do mesmo anúncio online, conheceram o seu novo empregador britânico.

Eles temiam que se tratasse de um ricaço esnobe ou um influencer posando de uma vida de luxo, um tipo mandão. Mas que nada. George Saul era uma figura sorridente e simpática, pouco afeita às formalidades. Os velejadores, segundo ele, podiam até chamá-lo pelo seu apelido: "Fox" (raposa, em português).

"Eu costumava trabalhar em alguns barcos e os donos eram velhos, superexigentes, supergrosseiros e falavam comigo de cima para baixo", conta Rodrigo, 32, à BBC. "Ele [Fox] era supereducado, supersorridente e alegre."

Fox passou até no teste de aprovação dos exigentes pais de Rodrigo, que estavam preocupados com seu filho fazendo uma viagem tão longa em um barco que pertencia a um completo estranho, e pediram para conhecê-lo pessoalmente. Eles gostaram do jeitão do britânico.

Ficaram sabendo que Fox havia trazido o Rich Harvest para o Brasil para reformas e buscava uma tripulação para navegar o veleiro de volta à Europa. Além dos novatos, Rodrigo e Daniel, haveria mais dois, incluindo um capitão qualificado.

"[Parecia] uma pessoa acima de qualquer suspeita. Tranquilo, educadíssimo", lembra João, pai de Rodrigo.

Mas, no fim das contas, os pais de Rodrigo não foram os únicos que quiseram verificar se tudo estava nos conformes a bordo do veleiro Rich Harvest. No último porto antes de partir do Brasil, a polícia em Natal passou cerca de seis horas procurando drogas no iate, com a ajuda de um cão farejador. No entanto, eles não encontraram nada.

George Saul (ao centro) pediu aos velejadores - Daniel Guerra (esquerda) e Rodrigo Dantas (direita) - que o chamassem pelo apelido de "Fox"; ambos ficaram impressionados com sua simpatia — Foto: Arquivo Pessoal/Daniel Guerra

Naquele momento, os velejadores brasileiros pensaram que se tratava apenas de uma verificação de rotina. Eles já tinham ouvido falar de cocaína plantada em barcos e agora, pelo menos, imaginavam que estava tudo limpo.

"Foi minha primeira viagem internacional [marítima]. Eu imaginei: quando a gente viaja no aeroporto, a gente também passa por uma inspeção, até mesmo alguns cães farejadores trabalham no aeroporto também", conta Rodrigo. "Pra mim, era como uma busca de rotina."

Essas preocupações passavam longe quando a tripulação embarcou em sua jornada épica em 4 de agosto de 2017, com o litoral brasileiro desaparecendo lentamente atrás do veleiro.

vd1004Com Daniel e Rodrigo, havia mais um tripulante, um brasileiro (com quem a BBC não conseguiu contato e que, por isso, não será nomeado) e um capitão francês. Fox, por sua vez, havia voltado para a Europa de avião dois dias antes.

"Estava um dia lindo, tempo perfeito, sol", lembra Daniel, que publicou uma mensagem de agradecimento a Fox em sua página no Facebook. O texto dizia: "A vida nos dá oportunidade e irmãos. Sou muito grato pela chance, Fox.”

Após duas semanas de viagem, o veleiro apresentou problemas no motor, obrigando-os a parar em Cabo Verde, um arquipélago próximo da costa da África.

Mas mais uma vez, Daniel e Rodrigo conseguiram ver as coisas pelo lado positivo. O país é um paraíso turístico, e Fox disse que lhes enviaria dinheiro para que aproveitassem as ilhas enquanto os reparos eram feitos em uma marina local.

Assim, Daniel não se preocupou quando outros policiais chegaram para revistar a embarcação. "Eles não encontraram nada no Brasil", pensou consigo mesmo, "também não vão encontrar nada em Cabo Verde."

Mas os policiais cabo-verdianos foram mais meticulosos do que os seus colegas brasileiros, usando equipamentos especiais para cortar e expor o interior do barco.

Escondida debaixo de fundos falsos, eles encontraram cerca de 1,2 tonelada de cocaína - com valor estimado em £100 milhões (mais de R$ 600 milhões) pelo preço de mercado praticado nas ruas da Europa. Foi uma das maiores operações de apreensão de droga de Cabo Verde.

"Eu não podia acreditar na hora. Só conseguia chamar o Fox de filho da p*", lembra Daniel. "Eu estava furioso, não conseguia aceitar o que estava acontecendo, sabe?"

Daniel diz que percebeu imediatamente que sua situação era ainda mais delicada porque parte das drogas estava escondida em um fundo falso que ficava justamente no quarto dele: "Não é brincadeira. É uma tonelada de cocaína embaixo da tua cama, né? (risos)."

Pacotes de cocaína entre a droga apreendida pela polícia de Cabo Verde, escondida sob fundos falsos e tanques de água falsos no interior do Rich Harvest — Foto: Polícia de Cabo Verde

Os brasileiros foram detidos e levados para a prisão. Em março de 2018, a tripulação foi a julgamento em Cabo Verde.

Durante o julgamento, eles argumentaram ser totalmente inocentes. Os acusados insistiram que nunca tinham ouvido falar de Rich Harvest ou de seu dono até responderem ao anúncio de emprego. Apesar disso, eles foram condenados a dez anos de prisão cada um.

Mas se a quantidade de droga apreendida era impressionante, a Polícia Federal do Brasil, que também monitorava o caso, considerava que o "peixe grande" tinha escapado.

Para a polícia brasileira, o cabeça da operação era Fox, cujo veleiro tinha sido objeto de uma informação passada pela Agência Nacional de Combate ao Crime (National Crime Agency, NCA) do Reino Unido antes da saída do veleiro do Brasil.

Mas as coisas pareciam - momentaneamente - estar mudando.

Em agosto de 2018, Fox foi preso na Itália, e as autoridades brasileiras entraram com um processo de extradição para que ele fosse enviado ao Brasil para responder às acusações no caso. Mas a papelada chegou tarde demais, e Fox foi libertado - para grande frustração do delegado brasileiro André Gonçalves.

Gonçalves, que atua na Bahia e investigava o caso, temia que o britânico desaparecesse e se convertesse em fugitivo.

O delegado conta que sua equipe havia mantido Fox e Rich Harvest sob vigilância no Brasil por um bom tempo. A polícia brasileira acredita que as "reformas" que foram realizadas no barco tinham em parte o objetivo de instalar compartimentos secretos na embarcação. As autoridades brasileiras acreditam que as drogas foram carregadas antes de os velejadores brasileiros serem contratados.

Gonçalves admite que, em um primeiro momento, desconfiou que os quatro velejadores também estariam envolvidos.

"Se uma pessoa está em um barco cheio de drogas, você acha que essa pessoa deve ter algo a ver com isso", diz.

Mas acrescenta que, ao investigar seus antecedentes, não encontrou nada que os ligasse previamente ao mundo das drogas ou a Fox.

"Quanto mais fundo eu ia, ainda não conseguia encontrar uma conexão. Mas, ao mesmo tempo, isso fortalecia as evidências que tínhamos contra o Fox."

As declarações de inocência dos velejadores também foram reforçadas por uma fonte inesperada: o britânico Robert Delbos, o homem que, segundo a polícia brasileira, teria coordenado a reforma do barco.

Delbos, 71 anos, foi condenado por tráfico de drogas no Reino Unido em 1988 e cumpriu pena de prisão de 12 anos. Ele tentou contrabandear 1,5 tonelada de maconha para o país.

Antes de Rich Harvest partir do Brasil, policiais sob as ordens de Gonçalves observaram Delbos supervisionando o início das reformas do veleiro.

Inicialmente, suspeitaram que se tratasse da instalação de compartimentos secretos na embarcação, e por isso entraram com um processo de extradição na mesma época em que pediram a extradição de Fox.

Delbos passou alguns meses em uma prisão de segurança máxima no Brasil aguardando julgamento, mas alegou que as drogas também haviam sido colocadas no barco em um momento posterior, sem o seu conhecimento.

Ele foi absolvido após a Justiça decidir que não havia elementos para comprovar que ele sabia dos planos de traficar as drogas.

Em entrevista à BBC, Delbos afirmou que até mesmo os traficantes de drogas possuem códigos de ética, e que Fox os havia violado ao ludibriar os velejadores e usá-los como mulas, sem que eles soubessem, em vez de contratar contrabandistas profissionais.

"Isso é ultrapassar totalmente o limite. Isso não se faz. Ele (Fox) era um homem estúpido e ganancioso. Em vez de pagar a tripulação direitinho e contratar contrabandistas profissionais, ele contratou quatro caras inocentes", disse.

À medida que cresciam as dúvidas sobre a culpa dos velejadores, suas famílias iniciaram uma campanha pela sua libertação, que ganhou corpo e deu visibilidade ao caso no Brasil.

Em 2019, a Justiça de Cabo Verde anulou as condenações, e os brasileiros finalmente puderam voltar para casa. Fox, por sua vez, voltou para o Reino Unido e nunca foi julgado.

Aos 41 anos, Fox vive em uma casa nos subúrbios de Norwich, no leste da Inglaterra, cidade onde cresceu, frequentou a faculdade e se tornou um exímio velejador amador, habituado a explorar a variada costa do Condado de Norfolk. Ele é empresário e dono de uma empresa imobiliária.

Em março do ano passado, Fox fazia parte de uma associação empresarial local. Em suas redes sociais, chegou a publicar uma foto posando ao lado do então prefeito da cidade, James Wright (é importante ressaltar que não existe nenhum elemento para sugerir que o prefeito tivesse conhecimento das acusações contra Fox).

A BBC abordou o empresário quando ele chegava a um hotel de Norwich para um café da manhã organizado semanalmente pela associação empresarial da qual fazia parte. Fox se recusou a comentar sobre Rich Harvest e o sofrimento causado aos velejadores inocentes.

Questionado sobre as alegações de que seria um traficante de drogas, respondeu: "Não sou".

Uma selfie de George Saul, também conhecido como Fox, postada em seu Instagram — Foto: Instagram/Reprodução

Um porta-voz da agência britânica de combate ao crime, NCA, disse que se a polícia brasileira ainda quiser levar o caso adiante, terá de entrar com um pedido de extradição.

O Ministério da Justiça do Brasil afirmou que não comenta casos individuais.

Enquanto isso, Rodrigo Dantas e Daniel Guerra estão tentando reconstruir suas vidas no Brasil, tendo há muito tempo abandonado seus sonhos de se tornarem capitães de barcos.

Rodrigo conta que, ao voltar para casa, teve dificuldades para encontrar trabalho como velejador, porque potenciais empregadores continuaram desconfiando de sua inocência.

Já Daniel afirma que suas ambições prévias de dar a volta ao mundo em um veleiro "ficaram trancadas em Cabo Verde". Ele diz que perdeu a capacidade de confiar nas pessoas, uma qualidade vital para superar os percalços de uma longa viagem oceânica.

Mesmo agora, diz que ainda se pergunta quem era realmente Fox - aquele britânico "bacana" a quem se sentiu tão grato, cujo anúncio de emprego virou sua vida de cabeça para baixo.

Daniel diz que "gostaria muito de ver a justiça ser feita", mas não deseja encontrar Fox nunca mais.

Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/09/30/uma-tonelada-de-cocaina-embaixo-da-cama-investigacao-da-bbc-encontra-ingles-suspeito-de-caso-que-levou-brasileiros-inocentes-a-prisao.ghtml

Polícia encontra 820kg de maconha e cocaína em vigas de telhados e vãos de paredes em escola e clínica da família na Maré; vídeo

vd0830 A operação para demolir um condomínio no Parque União, no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, que, segundo a polícia, foi construído por traficantes, entre em seu décimo primeiro dia consecutivo nesta quinta-feira. O Batalhão de Ações com Cães (BAC) da Polícia Militar apreendeu na tarde desta quinta-feira 820kg de drogas, entre maconha e cocaína, em vigas de telhados e dentro de vãos em paredes de uma escola municipal e uma clínica da família. Inicialmente a corporação militar havia informado a quantidade 80kg, mas há pouco ratificaram a informação.

Segundo a Polícia Militar, os materiais foram encontrados na Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva e na Escola Municipal Lino Martins da Silva, na Comunidade da Nova Holanda. Com a atuação dos cães farejadores, os agentes descobriram os esconderijos em vigas em vigas de telhados e dentro de vãos em paredes na parte externa das instalações.

Além dos 820kg de drogas, um fuzil, um revólver e três carregadores de munições em outros pontos da comunidade que não foram especificados pela polícia. Durante a ação, ninguém foi preso.

Polícia Militar apreende 80kg de drogas em escola e clínica da família na Maré

A Escola Municipal Lino Martins da Silva é a segunda unidade em que são encontradas drogas escondidas no Complexo da Maré. No último domingo, uma tonelada de entorpecentes foi descoberta na Escola Municipal Maria Amélia Castro Belford.

— É lamentável que as escolas, espaços que deveriam ser considerados como sagrados, venham sendo alvo de criminosos. Esta situação passou de todos os limites. É revoltante. É uma total falta de civilidade. Está muito claro que precisamos urgentemente de uma política de segurança pública para garantir o básico numa sociedade: que toda a comunidade escolar tenha segurança e paz — diz Renan Ferreirinha, secretário de Educação.

Já a Secretaria Municipal de Saúde nega que as apreensões tenham sido feitas dentro da Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva. Em nota, afirmam que as drogas não estavam dentro das instalações. "A unidade fica em um terreno compartilhado por outros imóveis com características semelhantes e acesso à área externa por qualquer pessoa".

A Polícia Militar informou que, segundo o BAC, as gravações das drogas nos telhados são de entorpecentes apreendidos nas instalações no perímetro da clínica. "A qual edificação pertence ao certo ou não ao aparato da unidade de saúde, a secretaria, de fato, pode precisar melhor", completou a corporação.

Durante os onze dias de operações integradas, em apoio às ações da Secretaria de Estado de Polícia Civil e da Prefeitura do Rio, a PM afirma que apreendeu cerca de quatro toneladas de drogas no Complexo de Comunidades da Maré. Com as apreensões de hoje, ultrapassa a marca de 10 toneladas de entorpecentes apreendidos no Rio de Janeiro este ano. A maioria na capital e na região metropolitana.

Fonte: https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/08/29/policia-encontra-maconha-e-cocaina-em-vigas-de-telhados-e-vaos-de-paredes-em-escola-e-clinica-da-familia-na-mare.ghtml

Mergulhadores da PM acham 115 kg de cocaína em casco de navio em Santos

vd0826 Mergulhadores da PM encontraram 115 quilos de pasta de cocaína neste sábado (24) em uma operação no Porto de Santos (SP). A droga estava escondida no casco de um navio e foi rastreada com o auxílio de um drone.

O que aconteceu

Cocaína estava em galerias internas do casco do navio. Segundo as investigações, a embarcação veio de Buenos Aires, capital da Argentina, e passaria por países europeus, com uma parada programada na Espanha.

Após a apreensão, investigação irá apurar se há envolvimento do PCC na ação. A facção criminosa paulista tem intensificado nos últimos anos ações ligadas ao tráfico internacional de drogas, indicam investigações da Polícia Civil e Ministério Público.

O objetivo da ação é rastrear as rotas do tráfico internacional e desarticular as suas redes de distribuição. A operação é feita em conjunto com Polícia Federal, Polícia Civil, Ministério Público e Receita Federal e teve início nesta sexta-feira (23).

Operações sistêmicas e contínuas, realizadas por uma rede de unidades policiais especializadas, atuam de forma integrada no combate ao crime organizado, visando asfixiar o pilar financeiro do tráfico.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/08/24/mergulhadores-da-pm-acham-93-kg-de-cocaina-em-casco-de-navio-em-santos.htm

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