Milícia de GCMs aliada do PCC tinha lista para cobrar por segurança, diz MP

vd0823 Uma milícia aliada do PCC formada por membros da GCM (Guarda Civil Metropolitana) na região da "cracolândia", no centro de São Paulo, tinha uma lista de controle de pagamentos de taxa de segurança de comércios e condomínios da região, aponta investigação do Ministério Público.

O que aconteceu

Lista fazia parte da "contabilidade" de uma empresa que fornecia serviços de segurança. Segundo a investigação, a Stive Monitoramento estipulava até prazo para o pagamento da taxa.

Empresa pertencia a um GCM. O MP indica que Elisson de Assis, hoje ex-guarda municipal, era o responsável pela Stive Monitoramento. Contudo, a empresa estaria em nome de Mayara Ximenes do Nascimento, sua companheira. Com prisão preventiva decretada pela Justiça e na mira de uma megaoperação na região da "cracolândia", Elisson se entregou à Polícia Civil no dia 6 deste mês.

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Lista anexada à denúncia do MP tinha uma relação com mais de 30 empresas alvo de extorsão. Nela, os comércios eram identificados como "colaboradores de boa fé que pagaram a segurança".

Relatório indicou movimentações financeiras atípicas com indícios de crimes de lavagem de dinheiro e crime de constituição de milícia privada. O documento do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou transações via pix com valores incompatíveis com a renda dos alvos da investigação.

Chamou a atenção dos investigadores o fato de Mayara ter recebido, da conta de seu pai, R$ 603 mil em julho de 2023. Ela aplicou o montante. No entanto, ela recebia o benefício social Auxílio Brasil na mesma época. "Tal importância em conta é completamente incompatível com o perfil de beneficiários de programas sociais", narra a denúncia.

O que dizem os suspeitos
Elisson de Assis negou envolvimento com os crimes investigados. Em depoimento à Polícia Civil, ele disse não ter envolvimento com "qualquer coação ou extorsão contra comerciantes ou qualquer pessoa para que estas fechassem contratos de prestação de serviço".

Assis declarou ser GCM há 23 anos. E afirmou ter uma empresa privada de segurança, prestando serviços a comerciantes e condomínios da região central, junto a outras três pessoas, durante as folgas.

MP citou Mayara como "laranja dos negócios ilícitos" do companheiro. A reportagem não localizou a defesa da suspeita.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/08/20/milicia-de-gcms-aliada-do-pcc-tinha-lista-para-cobrar-por-seguranca-diz-mp.htm

Ligada ao PCC, “Família do Crime” monta lojinha da maconha no DF

vd0819 O quarto integrante de uma mesma família foi preso, na noite dessa quinta-feira (15/8), por policiais da 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia). O suspeito é apontados como traficante de drogas que dominava a quadra 36 da Vila São José, em Brazlândia.

O homem foi preso em flagrante após vender porções de maconha e crack a dois usuários. Ele era monitorado pela 18ª DP há dois meses.

Segundo as investigações, o preso havia assumido o varejo de drogas na região após a prisão, pela PCDF, de outros três parentes, também autuados por tráfico de drogas.

Ainda de acordo com as apurações, todos continuam presos e dois deles são integrantes do da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) e filhos de Walter Pereira de Lima Júnior, alvo da Operação Sicário da PCDF.

Memória

Em setembro de 2018, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape) interceptou uma correspondência assinada por Walter Pereira de Lima Júnior, conhecido como Waltinho, integrante do PCC, que continha ameaças à família da juíza Leila Cury, titular da Vara de Execuções Penais (Vep).

No manuscrito, a facção deixava clara a intenção de sequestrar algum parente da magistrada para coagi-la a expedir alvarás de soltura para membros do PCC.
 

“Picolé de cocaína”: cão da PM acha droga em freezer de distribuidora

vd0812 A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) apreendeu 23 porções de cocaína escondidas em um freezer e mais de R$ 2 mil em espécie em uma distribuidora de bebidas no Gama, na noite dessa terça-feira (6/8). Um homem foi detido e poderá responder pelo crime de tráfico de drogas.

A ocorrência teve início quando policiais do 9° Batalhão da PMDF receberam uma denúncia de que uma distribuidora de bebidas na Quadra 26 do Setor Oeste do Gama estaria sendo usada como ponto de tráfico de drogas.

Com apoio do cachorro Scott, d0 Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), os militares se dirigiram ao local, onde encontraram três porções grandes e outras 20 porções pequenas de cocaína, totalizando cerca de 300 g da droga, além de uma balança de precisão, escondidas dentro do motor de um freezer do comércio.

A PMDF também deteve um homem que estava no local no momento da abordagem, e apreenderam R$ 2.241 em espécie, que estavam com o suspeito.

O homem foi encaminhado à 20ª Delegacia de Polícia (Gama), onde foi autuado pelo crime de tráfico de drogas.

Figurão dos anos 1990, traficante foragido há 26 anos é preso pela PF

vd0805 A Polícia Federal (PF), em cooperação com a Polícia Nacional do Paraguai, deflagrou, na manhã desta sexta-feira (26/9), a Operação Hideout, para combater o tráfico internacional de drogas na fronteira de Mato Grosso do Sul.

As equipes cumprem três ordens de busca em Pedro Juan Caballero, no país vizinho, e um mandado de busca e apreensão em Ponta Porã (MS).

Durante a operação, um traficante que estava foragido havia 26 anos foi capturado. Ele era considerado um dos grandes traficantes da década de 1990, por ser especialista em internalizar no território brasileiro remessas de drogas de outros países da América Latina.

O criminoso também havia sido alvo de outras duas operações da Polícia Federal: Andorra e Estone, deflagradas em 2001 e 2003, respectivamente.

Participaram das investigações, o Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI), da Polícia Federal; a Polícia Nacional do Paraguai; e o Centro Integrado de Operações de Fronteira (Ciof), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/figurao-dos-anos-1990-traficante-foragido-ha-26-anos-e-preso-pela-pf

‘Adega das drogas’: polícia de SP prende traficantes que vendiam por encomenda

vdvd Cinco homens envolvidos na venda de drogas por “encomenda” foram presos pela Polícia Civil na terça-feira (16). Os suspeitos atuavam a partir de uma adega, usando empresas de aplicativo para entregar os entorpecentes. Conforme a polícia, o bando usava embalagens de e-commerce para burlar a fiscalização.

Segundo o boletim de ocorrência, o ponto central para armazenar, embalar e distribuir as drogas era um estabelecimento comercial que fica em Guarulhos, na Grande São Paulo. O grupo foi detido em flagrante e encaminhado à delegacia.

A descoberta foi feita pelos policiais, que desmantelaram o esquema logo após chegar ao endereço, no bairro Morros. A equipe investigava um roubo de carga, sobre uma quadrilha suspeita de desviar compras online, quando recebeu as informações sobre os criminosos.

Ao chegar no local, os agentes identificaram a “adega” e perceberam a movimentação suspeita. Momentos depois, dois homens fugiram para uma área de mata. Já os outros cinco trancaram o portão com cadeados ao perceber a presença policial, o que motivou a abordagem.

Logo em seguida, os policiais iniciaram a vistoria e descobriram que os suspeitos haviam criado uma linha de produção para distribuição de entorpecentes. Foram encontradas diversas embalagens usadas para acondicionar as drogas, que supostamente eram vendidas para outras regiões.

No total, quase 30 quilos de maconha e um quilo de cocaína foram apreendidos. Além disso, seis pacotes com cogumelos alucinógenos, pedaços de LSD e 53 comprimidos de anfetaminas também foram encontrados.

O caso foi registrado como tráfico de drogas, posse irregular de arma de fogo e associação ao tráfico na Delegacia especializada em roubo de cargas de Guarulhos.

Fonte: https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ultimas-noticias/policia-prende-traficantes-que-vendiam-drogas-por-encomenda-na-internet/

'Cardápio' e 'bag' de aplicativo para disfarçar: veja como funcionava o esquema de quadrilha de delivery de drogas no Rio

Material apreendido pela polícia Quatro integrantes de uma quadrilha de delivery de drogas foram presos pela Polícia Civil nesta quarta-feira. De acordo com a investigação da 74ª DP (Alcântara), o bando possuía um catálogo com as informações e os preços de cada um dos entorpecentes. Os pedidos eram feitos via aplicativo de mensagem e os suspeitos faziam as entregas de carro, de bicicleta e a pé. Para disfarçar, os homens utilizavam 'bag' de aplicativo de comida.

Segundo a polícia, os suspeitos vendiam entorpecentes "de alto padrão e valor", entre eles um conhecido como "caneta de óleo gringo" ou dabwoods, que é um vape à base de cannabis comercializado a R$ 400 cada, em bairros de classe média e alta — na capital, Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e endereços na Zona Sul. No "cardápio" eram oferecidos também skunk, haxixe, MDMA, LSD e ecstasy.

Polícia monitorou quadrilha suspeita de fazer 'delivery' de drogas em bairros de classes média e alta no RJ

Os homens foram localizados reunidos num apartamento na Rua Paula Brito, no Grajaú, Zona Norte do Rio. Foram presos três suspeitos de fazer a entrega das drogas: Thiago Cruz Lacorte Alves, o PZ ou Pizza, de 37 anos; Antônio Ubirajara Vieira de Morais, o Birinha, de 37 anos; e Rafael de Souza Sabença, o Uzumake, de 28 anos. Já Michel Ferreira de Souza, o MM, de 35 anos, é apontado pela polícia como o encarregado da logística da quadrilha e responsável por embalar as drogas. Nenhum deles registra antecedentes criminais.

A polícia acredita que a quadrilha agia havia seis meses e tenha movimentado nesse período R$ 500 mil. No entanto, o tempo de atuação do bando ainda não é preciso porque os suspeitos realizavam as anotações dos pedidos em um caderno e descartavam as folhas de papel logo em seguida. As autoridades apontam que as drogas vieram do Complexo de Manguinhos, na Zona Norte no Rio.

As investigações continuam para identificar os chefes e os fornecedores da quadrilha. Os quatro presos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas. Todos serão encaminhados para o Presídio de Benfica e passarão por audiência de custódia.

Fonte: https://extra.globo.com/rio/casos-de-policia/noticia/2024/07/cardapio-e-bag-de-aplicativo-para-disfarcar-veja-como-funcionava-o-esquema-de-quadrilha-de-delivery-de-drogas-no-rio.ghtml

 
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