As prisões da Coreia do Norte estão entre as mais brutais e desumanas do mundo. Com trabalhos forçados, torturas sistemáticas e condições insalubres, a sobrevivência depende tanto da resistência física quanto da força psicológica. Neste vídeo, exploramos os horrores do sistema penal norte-coreano e damos dicas de como agir, pensar e resistir em um ambiente onde qualquer erro pode ser fatal. Um mergulho profundo em um dos lugares mais temidos do planeta - onde cada dia vivo já é uma vitória.
Diego Lopes dos Santos aguardava audiência de custódia no Grupamento da Polícia Militar de Joca Marques após ser preso na terça-feira (17).
O cabo Diego Lopes dos Santos, da Polícia Militar do Piauí, foi encontrado morto na noite de quarta-feira (18), dentro de uma cela na sede do Grupamento da corporação (GPM) em Joca Marques, onde aguardava audiência de custódia após ser preso na terça-feira (17), suspeito de agredir a própria esposa.
Diego Lopes dos Santos estava lotado no 25º Batalhão de Polícia Militar, em Esperantina e havia sido preso no município de Luzilândia. A causa da morte dele não foi confirmada.
Em nota, a Polícia Militar do Piauí informou que determinou a instauração de um inquérito militar para apuração dos fatos (confira nota completa abaixo).
Veja nota da PMPI na íntegra
A Polícia Militar do Piauí lamenta profundamente o falecimento do Cabo Diego Lopes dos Santos, lotado no 25º BPM, em Esperantina-PI.
O militar encontrava-se recolhido no GPM de Joca Marques, aguardando audiência de custódia, após ter sido conduzido em decorrência de procedimentos relacionados à Lei Maria da Penha.
Diante das circunstâncias da morte, a Polícia Militar determinou a instauração de Inquérito Policial Militar para apuração rigorosa dos fatos e adoção das providências cabíveis.
Após 13 anos cumprindo pena por roubo, Thomas White, de 42 anos, será transferido de uma prisão de segurança máxima no Reino Unido para um hospital psiquiátrico. A informação foi divulgada nesta semana pelo jornal “The Independent”, que acompanha o caso desde 2023.
A decisão ocorre após uma campanha de seis anos feita por sua família.
White cumpre uma pena do tipo IPP (sigla em inglês para Imprisonment for Public Protection), regime de prisão sem prazo máximo criado para casos considerados de risco à sociedade, abolido em 2012 por pressão de entidades de direitos humanos, mas ainda válido para casos anteriores. Ele foi condenado quatro meses antes da extinção da medida, com pena mínima de dois anos, mas segue preso até hoje.
Segundo o jornal, White desenvolveu esquizofrenia paranoide e psicose durante o cumprimento da pena. Em 2023, ateou fogo no próprio corpo dentro da cela, após sucessivas recusas de tratamento hospitalar. Em março deste ano, teve outra crise, quando bateu repetidamente com o rosto no chão da cela.
Ele já passou por 12 transferências entre presídios e foi impedido de ver o filho durante a maior parte da pena. Relatórios psiquiátricos recomendavam a internação em unidade hospitalar. O mais recente, de fevereiro, destacou que ele estava “lutando para suportar o ambiente carcerário” e sofria “frustração profunda” com a situação.
Segundo a família, ele será levado para uma unidade psiquiátrica de segurança média. A irmã, Clara White, afirmou que ele “deixará de ser prisioneiro para se tornar paciente”.
Advogados e entidades de saúde mental afirmam que manter White na prisão era desumano, devido ao seu estado clínico e às condições da unidade, que já foi alvo de denúncias de más condições, violência, uso de drogas e mortes por suicídio.
De acordo com dados de organizações civis, ao menos 94 presos sob este regime tiraram a própria vida. Dos 2.614 que ainda cumprem esse tipo de pena, cerca de 700 já ultrapassaram em mais de 10 anos o tempo mínimo fixado pela Justiça.
Devido a problema em licitação, cadeia não recebe alimentos há meses
As refeições foram suspensas há meses, em decorrência de um problema no processo de licitação para a contratação de fornecedores de alimentos. Diante do problema, os agentes da delegacia passaram a orientar os familiares dos detentos a fornecerem comida durante o período de privação de liberdade.
“Só que aconteceu uma situação no início de maio de uma pessoa que foi presa, e essa pessoa não tinha qualquer familiar aqui em Pedro Gomes e não tinha quem levasse alimento”, conta o defensor público.
Após receber a denúncia, a Defensoria Pública do Mato Grosso do Sul encaminhou ofícios às secretarias estaduais de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e de Assistência Social e dos Direitos Humanos (Sead), requisitando informações sobre a irregularidade e cobrando solução. O município fica a cerca de 300 km ano norte de Campo Grande e tem pouco menos de 7 mil habitantes, segundo o censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Para tentar mitigar essa situação de calamidade, os próprios agentes policiais têm, por iniciativa pessoal e espírito solidário, realizado arrecadações entre si para comprar alimentos ou fornecido refeições trazidas de suas próprias residências”, informa o texto do acordo apresentado pela Defensoria, que classifica a situação como flagrante violação de direitos humanos fundamentais.
Além disso, a Defensoria estabeleceu um acordo extrajudicial com a prefeitura do município para garantir o fornecimento de refeições. O acordo, já homologado pela Justiça, formaliza uma proposta da prefeitura de fornecer uma refeição por dia para pessoas mantidas temporariamente na cadeia do município.
A assistência por parte da gestão municipal tem caráter temporário e emergencial, até que o poder público estadual resolva o problema. “Na pior das hipóteses, não sanando esse problema logo, que é o nosso objetivo, pode culminar inclusive no ajuizamento de alguma ação judicial para que o Estado venha a ser compelido a regularizar essa situação”, informa o defensor.
O prédio da delegacia tem quatro celas que funcionam como espaços de passagem antes de as pessoas serem encaminhadas para penitenciárias ou centros de detenção.

“O fato de eles estarem presos não os torna pessoas que não tenham direitos”, ressalta o defensor público. No acordo, ele menciona a Convenção Contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, documento ratificado em 1991 que define tortura como “qualquer ato pelo qual são infligidos intencionalmente dores ou sofrimentos físicos ou mentais a uma pessoa, o que inclui a privação de alimentação adequada”.
Ao Brasil de Fato, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) do Mato Grosso do Sul informou que “quem é responsável pelos presos, nesse caso, é a Polícia Civil”. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul que, por e-mail, informou que não recebeu nenhuma informação sobre corte de alimentação para presos em delegacias.
Cadeia interditada
Em 2017, a Justiça determinou a interdição da cadeia de Pedro Gomes por más condições das estruturas, como vazamentos e infiltrações. Segundo o defensor público, o espaço segue desativado, mas ainda recebe homens e mulheres que chegam a passar dias ali até serem encaminhados a outros espaços de detenção.
“Ela basicamente é utilizada para um período extremamente curto de custódia de pessoas que sejam presas ou em flagrante ou por comunicado de uma prisão efetivamente determinada pela justiça de forma definitiva ou mesmo preventivamente”, informa o defensor.
Outro caso
O defensor público relata ter se deparado com uma situação semelhante no município de Alcinópolis, a cerca de 180 quilômetros de Pedro Gomes.
“O município de Alcinópolis avocou para si essa tarefa e tem fornecido sistematicamente via Secretaria de Assistência Social a alimentação”, informa Silva.
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