Diretora da ONG Pacto Social & Carcerário, Luciene Neves Ferreira participou de audiência na Câmara dos Deputados e recebeu R$ 1,1 mil em passagens pagas pelo governo federal, além de R$ 4,6 mil de auxílio emergencial. A organização não governamental presidida por ela foi alvo de ação da Polícia Civil de São Paulo com o Ministério Público, por suspeita de vínculo com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Entenda o caso:
- A Polícia Civil deflagrou, na última quarta-feira (15/1), a Operação Scream Fake e prendeu 12 pessoas acusadas de terem associação com o PCC.
- Entre os presos, estão o presidente e o vice-presidente da ONG Pacto Social & Carcerário.
- De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, a apuração começou com base em cartões de memórias e manuscritos apreendidos com um visitante de um presídio.
- O material apontou que o PCC dividia sua atuação em setores como “gravatas”, “saúde”, “financeiro” e “reivindicações”, na qual a ONG, supostamente, atua na promoção de manifestações e denúncias para desestabilizar o sistema de justiça criminal. A organização nega.
O pagamento das passagens aéreas foi efetuado para arcar com a participação de Luciene Ferreira como delegada da 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, em 2016. Ela saiu de São Paulo para Brasília em 10 de maio daquele ano e voltou para a capital paulista três dias depois. O evento teve como objetivo debater com a sociedade civil propostas para formulação de políticas públicas.
Já os R$ 4,6 mil pagos em auxílio emergencial foram divididos entre junho de 2020 e outubro de 2021, em 10 parcelas. Foram cinco pagamentos de R$ 600 e outros três de R$ 150. Ela foi enquadrada como beneficiária extra CadÚnico, o Cadastro Único para Programas Sociais, responsável por identificar as famílias de baixa renda residentes em todo o território nacional.
Em 30 de agosto de 2023, Luciene participou de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara. O encontro ocorreu para debate sobre “condições dos cárceres, prevenção e combate à tortura”. Na ocasião, ela afirmou: “Meu companheiro é graduado e pós-graduado. Eu também sou acadêmica. Minhas filhas, que foram geradas no sistema prisional, são acadêmicas também. Nós temos uma bandeira, nós temos uma causa”.
ONG atuava com coletes e armas
Como revelou a colunista Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, a investigação revelou que o PCC planejou manifestações para além de reivindicações pacíficas. A operação envolveu armas, coletes balísticos e radiocomunicadores.
Os equipamentos foram apreendidos pela polícia, supostamente ligados a um esquema coordenado pela facção com a ONG Pacto Social & Carcerário, usada para promover atos judiciais e populares com base nos interesses da organização criminosa.
Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/diretora-de-ong-do-pcc-foi-a-camara-e-recebeu-passagens-do-governo
Operação deflagrada nesta terça-feira, 14, pelo
Uma quadrilha formada por empresários, advogados, agentes penitenciários e laranjas é alvo de investigação do Ministério Público do Rio (MPRJ) que apura a formação de um cartel para controlar cantinas que funcionavam dentro dos presídios do Rio. Parte do esquema era um emaranhado de empresas que atuavam em conluio para dominar os contratos de permissão de uso das lanchonetes. De acordo com apuração dos promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a máfia das cantinas também tinha um setor jurídico responsável por mover uma enxurrada de processos e criar imbróglios jurídicos para impedir licitações — e, assim, garantir o monopólio do serviço a partir de seguidas contratações emergenciais.
Alvo de investigação da Polícia Federal, o policial penal
Um homem condenado a 135 anos de prisão fugiu do
O ministro