Policial penal suspeito de assediar e estuprar detentas em cadeia pública é alvo de operação no Paraná

oc0725 Um policial penal gestor da Cadeia Pública de Dois Vizinhos, no sudoeste do Paraná, foi alvo de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na manhã desta quarta-feira (24), sob a suspeita de assédio sexual, ameaça, coação no curso do processo, peculato e estupro.

De acordo com o Ministério Público do Paraná (MPPR), foram cumpridas duas ordens judiciais contra o suspeito — na casa dele e nas dependências da cadeia. A ação ocorre cerca de um mês após o início das investigações.

“Uma denúncia anônima foi encaminhada ao Gaeco informando que o policial penal gestor da Cadeia Pública de Dois Vizinhos estaria praticando os crimes de peculato (utilizando-se do trabalho de presos da unidade para benefício pessoal em sua residência) e de assédio sexual a detentas”, disse o MP.

Durante as investigações, diz o órgão, foram comprovadas as práticas de assédio sexual contra detentas e também “a prática reiterada do crime de estupro, tendo como vítima uma das presas que fazia o serviço interno na cozinha do estabelecimento prisional”.

O Gaeco diz ter apurado que o servidor público, que não teve a identidade revelada, estava se aproveitando do cargo para praticar ameaças e coação no curso do processo.

A Justiça do Paraná determinou o afastamento dele por 180 dias e ordenou a apreensão de todas as armas de fogo que estiverem em sua posse, pessoais ou funcionais, suspendendo seu porte. A decisão também proibiu o policial de acessar as dependências da Cadeia Pública de Dois Vizinhos, bem como de manter contato com qualquer detento da unidade prisional.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos que serão analisados para apuração dos crimes.

A Cadeia Pública de Dois Vizinhos pertence à regional de Francisco Beltrão, a qual comporta 2.541 detentos, de acordo com o Mapa Transparência na Gestão Carcerária. Há 125 mulheres presas em unidades prisionais da regional.

Procurada pela Banda B, a Polícia Penal do Paraná afirmou ter colaborado com o Gaeco durante as investigações. “[A Polícia Penal] reitera seu compromisso com a legalidade e a justiça, garantindo que todas as medidas necessárias serão tomadas para a completa elucidação dos fatos e a responsabilização dos envolvidos nos casos que couberem”, diz trecho da nota.

Fonte: https://www.bandab.com.br/seguranca/policial-penal-suspeito-estupro-parana/

Detentos fazem motim em presídio em Franco da Rocha, na Grande SP

nnn O motim começou por volta de 10h30. Imagens do GloboCop registraram detentos colocando fogo em lençóis e colchões no pátio da penitenciária.

Três detentos ficaram feridos e foram encaminhados a um hospital próximo, segundo nota da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Já quatro presos inalaram fumaça e foram atendidos na enfermaria localizada dentro da unidade prisional.

Em nota, a pasta explicou que a situação ocorreu em dois pavilhões e está totalmente controlada. "As visitas estão suspensas neste domingo (21). A motivação do motim será investigada pela SAP e devidamente informada. Uma apuração disciplinar foi aberta e todos os responsáveis irão responder criminalmente", comunicou.

Segundo informações do site da SAP, a penitenciária de Franco da Rocha tem capacidade para 914 detentos, mas possui 1.926 presos em regime fechado, ou seja, mais que o dobro da capacidade. O local também tem capacidade para 108 detentos em regime semi aberto, mas recebe 265 presos.

A polícia começou a dispersar os detentos por volta de 13h40. Um grupo ficou em cima do telhado da penitenciária atuando para reprimir o motim.

Os presos foram encurralados em um dos pátios da penitenciária. Eles foram enfileirados e colocados nus, sentados de costas.

Em nota, o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado São Paulo (SIFUSPESP) afirmou que a rebelião em Franco da Rocha “é uma tragédia anunciada há anos” e que desde 2022 alerta o governo de São Paulo sobre o sucateamento de unidades prisionais e o déficit de policiais penais.

Ainda segundo o sindicato, esta é a primeira rebelião em quatro anos, mas foram 18 fugas do regime semiaberto somente entre dezembro de 2023 e maio de 2024, enquanto nos primeiros cinco meses de 2024, foram registradas 203 agressões a policiais penais, um aumento de 276% em relação ao mesmo período do ano passado.

“O número de assassinatos dentro das unidades prisionais quase triplicou no mesmo período, saltando de 5 para 14, evidenciando a perda do controle do Estado dentro de seus presídios”, alertou o sindicato, afirmando que “é preciso recompor o efetivo de policiais penais, investir em infraestrutura e equipamentos de segurança, além de promover políticas públicas que possibilitem a reinserção social dos presos”.

Em nota, a SAP afirmou que "atual gestão fará, neste ano, um concurso para a contratação de 1.100 policiais".

Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/07/20/detentos-fazem-rebeliao-em-presidio-em-franco-da-rocha-na-grande-sp.ghtml

Policial civil é preso dirigindo viatura falsa carregada de drogas em Cascavel

oc Um policial civil foi preso, na tarde desta terça-feira (16), transportando drogas em uma falsa viatura na BR-277, em Cascavel, no oeste do Paraná. Ele foi detido após ser perseguido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Câmeras de vigilância de um posto de combustíveis mostram o suspeito fugindo em alta velocidade.

O nome dele não foi divulgado pela polícia.

A perseguição começou depois que os policiais rodoviários federais perceberam uma viatura trafegando pela BR-277 com o pneu dianteiro furado.

 O agente perdeu o controle do veículo, saiu da pista e parou na lateral da rodovia. Ele ainda tentou fugir a pé, mas acabou preso.

O carro estava carregado com cocaína, maconha e munições.

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A PRF informou que a viatura era falsificada e teria sido usada em um tiroteio registrado em Cantagalo na manhã desta terça.

A polícia ainda não sabe como a situação foi iniciada. Após o tiroteio, o motorista passou pelas cidades de Virmond, Laranjeiras do Sul, Nova Laranjeiras, Guaraniaçu e Ibema até chegar a Cascavel.

Policial é preso dirigindo viatura falsa carregada de drogas

O policial civil, que trabalha em Santa Terezinha de Itaipu, também na região oeste, foi encaminhado para a delegacia.

Em nota, a Polícia Civil disse que investiga há quanto tempo o servidor usava a viatura falsificada, e garantiu que vai esclarecer "todos os fatos relacionados a este caso".

Fonte: https://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2024/07/16/policial-civil-e-preso-transportando-drogas-em-falsa-viatura-da-corporacao-em-cascavel.ghtml

Homem é preso ao tentar entrar em presídio com botijão de gás ‘recheado’ de drogas, celulares e bebidas

Botijão de gás é apreendido em presídio com bebida, drogas e celulares Um botijão de gás "recheado" com drogas, celulares e bebidas alcoólicas foi apreendido na quarta-feira (10), pouco antes de entrar na Penitenciária Doutor Ênio Pessoa Guerra, localizada em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco (veja vídeo acima).

Um vídeo enviado para a TV Globo mostra o momento em que o botijão foi serrado para a apreensão do conteúdo. “Cachaça, droga… uísque, né? Na verdade, é uísque. Celular… Muita coisa”, disse um dos agentes penitenciários enquanto os materiais são retirados.

O homem que tentou entrar no presídio com os materiais e o detento que iria recebê-los foram presos em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação criminosa. 

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária de Pernambuco (Seap), os agentes de segurança perceberam o conteúdo ilícito quando passaram o botijão em um equipamento de raio-X.

Foram apreendidos os materiais que estavam dentro do botijão de gás:

  • 6 quilos de maconha;
  • 500 gramas de crack;
  • 5 litros de uísque;
  • 4 celulares;
  • 2 carregadores;
  • 2 cabos de carregadores;
  • 1 fone de ouvido.

Ainda segundo a Seap, os policiais penais identificaram o detento que receberia o material e o conduziram, junto com o homem que levou o botijão, à delegacia de Limoeiro para realizar o registro da ocorrência e iniciar o procedimento de investigação.

"Os acusados passaram pela audiência de custódia e foram recolhidos ao sistema prisional. Caso segue em investigação", disse a Polícia Civil, em nota.

Fonte: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2024/07/12/homem-e-preso-ao-tentar-entrar-em-presidio-com-botijao-de-gas-recheado-de-drogas-celulares-e-bebidas-video.ghtml

 

 

Saiba quem é o policial penal faccionado que ajudava na fuga de presos

policial penal faccionado Suspeito de integrar a facção criminosa Comboio do Cão (CDC), o policial penal Elismar Sousa (foto em destaque) foi preso nessa quarta-feira (10/7). Segundo as investigações, o servidor levava aparelhos celulares até as celas do Complexo Penitenciário da Papuda em troca de dinheiro, além de planejar a fuga de faccionados presos no Centro de Detenção Provisória (CDP).

A prisão de Elismar ocorreu durante a Operação Rottura, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/Decor), que cumpriu dois mandados de busca e apreensão.

Um deles aconteceu na residência do policial penal, em Planaltina de Goiás, e outro em uma casa associada às transações financeiras entre os presos e o suspeito, localizada no Riacho Fundo II.

A coluna não localizou a defesa do policial penal. O espaço segue aberto.

A investigação teve início após a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) apreender um aparelho celular dentro do sistema prisional. Com apoio da diretoria da pasta, a PCDF chegou até o suspeito. De acordo com as investigações, o policial, além de facilitar a entrada de celulares, auxiliava no planejamento de fuga de presos mediante o pagamento de propina de R$ 150 mil por preso.

R$ 20 mil

Para entrar com os telefones nas prisões, o servidor cobrava a bagatela de R$ 20 mil por aparelho que chegasse até as celas. As investigações também contaram com o apoio do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (Nupri/MPDFT).

Durante as buscas, foram apreendidos diversos itens que servirão como prova para a continuidade das investigações, incluindo documentos, dispositivos eletrônicos e anotações financeiras. Entre os itens apreendidos na residência do policial penal, foi encontrado um bilhete contendo informações detalhadas sobre transações financeiras e negociações ilícitas, vinculando o policial a uma facção criminosa atuante no Distrito Federal, o Comboio do Cão.

Segundo a PCDF, o policial poderá ser responsabilizado pelos crimes de corrupção passiva, introdução de aparelho telefônico de comunicação móvel sem autorização legal em estabelecimento prisional, prevaricação, promoção ou facilitação de fuga de pessoa legalmente presa e integração em organização criminosa.

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/saiba-quem-e-policial-penal-faccionado-que-ajudava-na-fuga-de-presos

Ex-policial civil vira réu após queimar vivo delegado em MG

Hudson Maldonado foi queimado vivo A juíza Elise Silveira dos Santos aceitou, nesta sexta-feira (5 de julho), a denúncia formalizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e tornou um ex-policial civil réu pelo homicídio praticado contra o ex-delegado Hudson Maldonado, de 86 anos. A vítima foi queimada viva em 22 de maio após ter sua casa invadida em Sete Lagoas, na região central de Minas Gerais.

Na decisão, a magistrada ponderou que os indícios apresentados pelo MPMG evidenciam a "justa causa para a instauração da ação penal".

Elise ainda determinou que o ex-policial civil permaneça em prisão preventiva. "A situação fática é exatamente a mesma vivenciada à época em que decretada a prisão, inexistindo notícias de fatos novos que justifiquem a revisão do 'decisum'", afirmou.

Agora, o acusado tem o prazo de dez dias para responder à acusação, indicando se tem ou não condições de contratar advogado.

O caso

O ex-delegado Hudson Maldonado, que também era advogado criminalista, foi queimado vivo dentro de casa. A vítima estava com uma cuidadora quando o ex-policial civil a rendeu, entrou no quarto e ateou fogo.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e encontrou o corpo do ex-delegado carbonizado. As chamas da casa foram controladas antes da chegada dos militares. O imóvel foi isolado pelos agentes e a energia desligada.

Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime foi a exclusão do ex-policial civil do quadro da instituição por meio de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que contou com a participação da vítima à época. O ex-agente foi expulso após constatação de prática de transgressão disciplinar de natureza grave.

Fonte: https://www.otempo.com.br/cidades/2024/7/5/ex-policial-civil-vira-reu-apos-queimar-vivo-delegado-em-mg

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