Mulher mantida como escrava sexual em celeiro abandonado teve lábios e todos os dentes removidos pelo estuprador

oc0909 A mulher que foi mantida como escrava sexual, segundo a denúncia de promotor, por quatro anos num celeiro abandonado nos arredores de Glogow (Polônia), sofreu sérios danos no rosto e na boca, disseram médicos.

Malgorzata, como a vítima foi identificada, todos os dentes e lábios removidos em "experimentos cruéis do polonês Josef Fritzl", como está sendo chamado na imprensa polonesa Mateusz Jach, de 35 anos, em referência ao austríaco que manteve a sua filha presa no porão de sua casa por 24 anos, gerando sete filhos incestuosos com ela por meio de estupro.

Ela revelou sua provação aos médicos depois que chegou ao hospital para ser tratada de um ombro deslocado. Mateusz foi preso em 30 de agosto, acusado de abuso mental, físico e sexual.

Além dos danos ao rosto, médicos que examinaram Malgorzata descobriram que o restante do corpo está coberto por uma variedade de escoriações e cicatrizes.

 Malgorzata tinha 20 anos quando conheceu Mateusz num site de namoro, em 2019. Ela viajou para a vila de Gaiki, perto de Glogow, no oeste do país, para conhecê-lo. Não voltou mais. Foi dada como desaparecida.

O raptor manteve a vítima num celeiro abandonado, usado anteriormente para abrigar animais e a apenas quatro metros de distância de vizinhos.

O celeiro não tinha eletricidade, água encanada ou aquecimento e a raptada não tinha acesso a um banheiro ou mesmo luz solar, pois a janela estava fechada com tijolos.

Malgorzata foi levada a hospitais várias vezes durante seus quatro anos de cativeiro. Mateusz é acusada de quebrar seu braço e perna, e no ano passado ela supostamente precisou de cirurgia para danos no ânus.

"Eu não podia contar a verdade aos médicos, eu estava com medo, e ele me ameaçou", contou a vítima ao site "MyGlogow".

Fonte:https://extra.globo.com/blogs/page-not-found/post/2024/09/mulher-mantida-como-escrava-sexual-em-celeiro-abandonado-teve-labios-e-todos-os-dentes-removidos-pelo-estuprador.ghtml

 

Policial preso por ajudar tráfico já foi elogiado por “cumprir dever”

oc0906 São Paulo – Um dos dois policiais civis presos nesta terça-feira (3/9) sob a suspeita de receber R$ 800 mil de criminosos para engavetar investigações sobre o tráfico internacional de drogas já foi enaltecido pela “relevância” de seu trabalho em uma publicação oficial da Delegacia Geral da instituição.

Em 2015, Valdenir Paulo de Almeida, de 57 anos, trabalhava na 6ª Delegacia de Investigações Sobre Facções Criminosas e Lavagem de Dinheiro, ligada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Na ocasião, ele participou de uma ação conjunta com a Polícia Civil de Sergipe, cumprindo mandados em São Paulo, contribuindo para desbaratar uma organização criminosa especializada em roubo de veículos, adulteração de sinal identificador e falsificação de documentos no Detran.

O reconhecimento público foi publicado no Diário Oficial, no qual o então delegado geral paulista determinou que o trabalho destacado fosse incluído nos registros de quatro policiais civis, entre eles Valdenir, “em razão da extraordinária dedicação havida no cumprimento do dever”.

Valdenir e Valmir Pinheiro, de 58 anos, foram presos nesta terça-feira por meio de mandados de prisão preventiva (tempo indeterminado) cumpridos durante a Operação Face Off, deflagrada pela Força Tarefa de Combate ao Crime Organizado (Ficco-SP) e pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP).

Além dos policiais, André Roberto Silva e João Carlos Camisa Nova Júnior, que já cumprem pena por outros crimes, em regime fechado, tiveram as prisões preventivas decretadas, cujos mandados foram cumpridos nesta terça, pelo envolvimento no caso noticiado nesta reportagem.

O intuito da ação conjunta é reprimir crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro feita por traficantes internacionais de drogas e policiais civis paulistas.

Entenda o caso

A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira 10 mandados de busca e apreensão, além de quatro de prisão, na capital paulista e em Arujá, região metropolitana. Ao todo, foi requisitado o bloqueio de R$ 15 milhões, somando os valores existentes nas contas bancárias dos envolvidos.

As investigações mostram que os traficantes subornaram policiais civis com R$ 800 mil, por pessoa, em 2020, e mantiveram o pagamento mensal aos funcionários da Segurança Pública ao menos até junho de 2021.

A propina, ainda de acordo com a investigação, resultou no arquivamento de apurações e na interrupção de um inquérito policial, que era realizado pelo Departamento de Narcóticos (Denarc).

Os pagamentos foram intermediados por advogados da organização criminosa, que também foram alvo dos mandados de busca e apreensão, nesta terça.

“Os dois [policiais civis] foram presos preventivamente. Isso é grave, porque há indícios suficientes para a Justiça decretar a prisão deles, até o julgamento”, afirmou um policial que participou da operação, em sigilo.

Ele acrescentou que os policiais presos “são discretos”, justamente pelo envolvimento com narcotraficantes.

“É repugnante. Os caras mostram uma vida correta, nada que os desabone publicamente. A intenção é justamente não chamar a atenção, os caras são safos [malandros].”

O Metrópoles apurou que as armas dos dois policiais foram apreendidas e que ambos seriam submetidos, ainda nesta terça, a uma audiência de custódia. A defesa deles não foi localizada, o espaço seque aberto para manifestações.

Secretaria da Segurança Pública afirmou, em nota enviada ao Metrópoles, que irá tomar “as medidas cabíveis” contra os policiais “caso seja comprovado o desvio de conduta” deles.

Fonte: https://www.metropoles.com/sao-paulo/policial-preso-ajudar-trafico-ja-foi-elogiado

Policial civil é preso depois de apontar arma e ameaçar seguranças em casa de show

pc0902 Um policial civil do Distrito Federal foi preso pela Polícia Militar (PMDF) depois de sacar uma arma e ameaçar seguranças de uma casa de shows, na Quadra 3 do Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Na noite dessa sexta-feira (30/8), por volta das 22h30, a PMDF foi acionada para conter um homem armado em um estabelecimento. A denúncia dava conta de que o policial civil teria apontado uma arma de fogo para os seguranças do local.

Os militares encontraram o agente próximo a um carrinho de cachorro-quente e o abordaram. Durante a revista, foi encontrada uma pistola Taurus modelo PT 740 calibre .40, carregada com sete munições intactas, sendo seis no carregador e uma na câmara. O suspeito se identificou como policial e alegou não entender o motivo da abordagem, dizendo que estava no local de forma pacífica. 

No entanto, os seguranças da casa de show informaram que o homem estaria assediando mulheres acompanhadas no estabelecimento. Em determinado momento, após ser contido pelos companheiros das clientes, o suspeito foi ao carro, buscou a arma e tentou entrar novamente no local, segundo os relatos. Ao ser impedido pelos seguranças, agrediu um deles com um tapa no rosto e ameaçou atirar.

O policial civil e os seguranças foram conduzidos à 5ª Delegacia de Polícia (área central) para o registro dos fatos e as providências legais cabíveis.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2024/08/6932256-policial-civil-e-preso-depois-de-apontar-arma-e-ameacar-segurancas-em-casa-de-show.html

PMs descobrem, na Ilha do Governador, drones que monitoravam operação e comunidade rival

oc0830 Policiais militares do 17º BPM (Ilha do Governador) que faziam uma operação na Vila Joaniza, na Ilha, Zona Norte do Rio, na manhã desta terça-feira, descobriram que tinham seus passos monitorados por um drone. As equipes usavam um equipamento igual durante a ação, que quase foi derrubado derrubado por outro.

Os PMs continuaram a ação e chegaram a uma casa onde flagraram um homem com as imagens transmitidas pelo drone e operando um dos equipamentos. Foram apreendidos dois drones, computadores e artefatos explosivos. O suspeito é José Carlos de Souza dos Santos, de 36 anos, conhecido como Zé Carlinhos, apontado como um líder comunitário na Vila Joaniza e foi levado para a 37ª DP (Ilha).

PM descobre, na Vila Joaniza, filmagens feitas por drone monitorando agentes durante operação

De acordo com os policiais, além de monitorar a Vila Joaniza, que é controlada pela facção Comando Vermelho (CV), um outro drone era usado para sobrevoar o Complexo do Dendê, região dominada pelo Terceiro Comando Puro (TCP).

"Ele se apresentava como um líder comunitário mas o que ficou configurado é que ele é um integrante dessa associação para o tráfico. Ele era o responsável técnico pelo monitoramento dos policiais militares que faziam uma operação e também era responsável pelo monitoramento de traficantes rivais, como os da comunidade do Dendê", disse o delegado Felipe Santoro, titular da delegacia da Ilha, ao RJ1.

Santoro afirmou que Zé Carlinhos disse que, além dele, um outro homem operava mais dois drones na Vila Joaniza

Segundo ele, a polícia apura também se os traficantes ali teve alguma ligação com a explosão de um artefato que matou dois traficantes do Dendê, há duas semanas. No local da apreensão de hoje, foram encontrados diversos artefatos explosivos e materiais para fabricação dos mesmos.

A operação do 17º BPM na Vila Joaniza era para, segundo a PM, coibir a expansão territorial do CV, retirar barricadas e recuperar veículos roubados e clonados que são usados pelos criminosos.

Monitoramento de cabines

Além de monitorar operações e o Complexo do Dendê, a polícia tem informações de que drones que saem da Vila Joaniza — também conhecida como Morro do Barbante — monitora também cabines da PM. A comunidade, de acordo com o Disque Denúncia (21 2253-1177) é controlada por Wagner Barreto de Alencar, o Cachulé.

oc0830

 

Ele é foragido do sistema penitenciário desde abril de 2016 — ele conseguiu a progressão de pena para o regime semiaberto e, ao deixar o Instituto Penal Edgard Costa, em Niterói, na Região Metropolitana, não retornou.

Cachulé é suspeito de chefiar, em novembro de 2017, o ataque contra um posto policial da Vila Joaniza. O local foi fuzilado por um grupo composto por cerca de 40 bandidos. A ação criminosa teria sido uma reação dos bandidos, já que a PM havia impedido a realização de um baile funk onde seria comemorado o aniversário do traficante.

Na ocasião, a Polícia Militar informou que o posto já estava em fase de desativação quando foi atacado.

Drones usados na guerra do tráfico

O sobrevoo de drones em comunidades do Rio já viraram cena corriqueira. Nas comunidades do Quitungo e do Guaporé, em Brás de Pina, também na Zona Norte, é comum ver os equipamentos, relatam moradores. Segundo eles, os equipamentos são enviados por bandidos rivais.

A região vem sendo alvo de uma disputa. O traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, do Complexo de Israel e ligado ao TCP, quer expandir seus domínios para as duas comunidades e monitora a movimentação dos rivais.

De acordo com os moradores, é comum que os drones sejam alvos de tiros disparados pelos traficantes do Quitungo e do Guaporé.

Fonte: https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/08/27/pms-descobrem-na-ilha-do-governador-drones-que-monitoravam-operacao-e-comunidade-rival.ghtml

Policiais militares são presos acusados de lucrar com consertos de viaturas

oc0826 Dois policias militares da Baixada Santista foram presos preventivamente neste sábado (24) acusados de fraudar licitações para manutenção de viaturas.

O que aconteceu

Os policiais, um de São Vicente e um da Praia Grande, foram presos preventivamente acusados de fraudar solicitações para consertos de viaturas. Segundo a investigação, os veículos iam para manutenção, por vezes, sem necessidade.

Os suspeitos são o Sargento Evandro Lopes dos Santos e o cabo Vitor Ribeiro, do CPI-6 (Comando de Policiamento do Interior da Baixada Santista). Eles foram alvos de mandados de busca e apreensão por conta das irregularidades. Além dos militares, empresas e civis são investigados no esquema.

Em dois dias, os agentes fizeram a solicitação de 200 serviços de alinhamento. Conforme a investigação, os policiais solicitaram no curto período de tempo 400 balanceamentos veiculares e a montagem de 80 pneus.

As irregularidades foram constatadas após quebra de sigilo fiscal. Para a decretação da prisão preventiva, O Tribunal de Justiça Militar de São Paulo levou em conta o depoimento do dono de uma oficina mecânica, que disse ter atendido as solicitações com medo de represálias ou prejuízo ao estabelecimento.

O dono de uma oficina disse, em depoimento, que repassou dinheiro aos agentes após serviços prestados. Ainda segundo a investigação, boa parte das solicitações de manutenções nem eram necessárias. As viaturas iam para conserto e, por vezes, voltavam para o pátio do jeito que chegaram.

O UOL tenta contato com o Comando de Policiamento do Interior - 6 e com as defesas dos policiais envolvidos. Caso haja manifestação, a reportagem será atualizada.

Falsificação de documentos

A Corregedoria da Polícia Militar identificou, também, falsificação de documentos para os serviços. Para a manutenção e troca de peças, eram aplicados preços incoerentes aos serviços.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/08/25/fraude-policiais-manutencao-de-viaturas.htm

Policial civil e traficante My Thor são alvo de operação da Draco e da Corregedoria que investiga tráfico de cocaína entre Rio e São Paulo

oc0823 Um policial civil é alvo de uma operação que acontece nesta quinta-feira no Recreio dos Bandeirantes, onde ele mora. O homem é suspeito de participar da comercialização de cocaína entre São Paulo e o Rio de Janeiro. Além dele, outras duas pessoas também são alvo de busca e apreensão. Organizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), a ação tem também apoio da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) e da Corregedoria-Geral de Polícia Civil (CGPOL), além da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil paulista.

Os agentes também realizaram buscas na cela onde está preso o traficante Marco Antonio Pereira Firmino, o My Thor, na penitenciária Gabriel Ferreira Castilho, a Bangu 3. Dez celulares foram apreendidos no local, alguns chegaram a ser quebrados pelos presos, mas a polícia garante que, apesar disso, a coleta de informações será feita sem intercorrências.

Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que My Thor e outros sete presos que estavam na cela foram transferidos para a Penitenciária de segurança máxima Laércio da Costa Pellegrino (Bangu 1), onde vão permanecer por tempo indeterminado. Entre os transferidos estão: Luiz Claudio Machado (Marreta), Luiz Fernando Nascimento Ferreira (Nando Bacalhau) e Breno da Silva de Souza (Breno do Guandu). A Seap vai abrir uma sindicância para apurar as circunstâncias da entrada dos aparelhos na unidade e vai submeter os presos a procedimento disciplinar.

A secretaria ressalta ainda que há um processo de licitação para a compra e instalação de bloqueadores de sinal de aparelhos celulares nas unidades prisionais que se encontra em fase de pesquisa de preço.

Ligação suspeita

As investigações apontam que o policial civil e o traficante estão ligados a um empresário paulista, que seria o responsável pela venda da cocaína. A casa onde ele mora, no Itaim Bibi, área nobre de São Paulo, também foi alvo de buscas.

Segundo o delegado João Valentim, titular da Draco, o empresário não pertence à nenhuma facção, mas vende cocaína para diversas, como o Comando Vermelho, no Rio, e o Primeiro Comando da Capital, em São Paulo.

— Durante as investigações, nós percebemos ligações do My Thor com o empresário paulista, e do empresário paulista com o policial civil. Os dois últimos estavam associados a inúmeras organizações criminosas com o intuito de abastecer o Comando Vermelho com cocaína, comercialização que era negociada com o My Thor.

O delegado explica também que o policial civil não exercia trabalho operacional ou investigativo na corporação, e sim burocrático. Ele chegou a abrir uma empresa de fachada para lavagem de dinheiro.

— Ele tinha uma empresa fictícia de assessoria, que era utilizada para lavar dinheiro e para fazer pagamentos de grandes quantidades de drogas, carregamentos de cocaína, principalmente para o Comando Vermelho.

Valentim acrescentou que um dos pedidos que será feito à Justiça é a transferência do My Thor e de outros traficantes aliados para presídios federais.

— De dentro do presídio, o My Thor e outras lideranças do Comando Vermelho vem dando ordens para roubos, tráfico de drogas e homicídios. As apreensões de celulares na cela provam que ele gerenciava tudo. Com isso, a gente vê a necessidade de enviá-los para um presídio federal, dada a gravidade dos fatos.

Em nota, a Polícia Civil informou que a operação teve o objetivo de "desarticular uma célula de narcotráfico vinculada à maior facção criminosa do estado". Os mandados de buscas e apreensões são para "obter mais evidências sobre a remessa de grandes quantidades de cocaína de São Paulo para comunidades no Rio de Janeiro, dominadas pela facção, e esclarecer os vínculos entre chefes de organizações criminosas e agentes públicos".

My Thor

O traficante Marco Antonio Pereira Firmino, um dos principais chefes do Comando Vermelho, está preso há mais de 23 anos. O primeiro período preso foi entre 1988 e 1994. Dois anos depois, voltou ao sistema, fugiu e foi recapturado em 2000. Foi novamente solto e voltou à cadeia em julho de 2006, quando foi condenado a 22 anos e seis meses de reclusão.

Durante a condenação, passou 14 anos e dois meses migrando entre o sistema penitenciário federal. Voltou ao Rio de Janeiro, em 2021, onde passou um mês na penitenciária de segurança máxima Laércio da Costa Pellegrino, conhecida como Bangu 1, e foi transferido para Bangu 3, onde está atualmente.

Segundo a polícia, ele é suspeito de chefiar o tráfico no Morro da Mina, em Nilópolis, na favela da Galinha, em Inhaúma, Zona Norte do Rio, no Morro Santo Amaro, no Catete, Zona Sul do Rio e do Buraco Quente, em São João de Meriti. Tudo de dentro da prisão.

Fonte: https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/08/15/policial-civil-e-alvo-de-operacao-contra-o-trafico-de-drogas-no-rio.ghtml

 
Copyright © Impakto Penitenciário / Design by MPC info