Polícia Federal faz operação para prender policial civil suspeito de integrar quadrilha que roubava mercadorias dos Correios

oc12231 A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (18), uma operação contra um grupo suspeito de roubar mercadorias que estavam sendo transportadas pelos Correios. Um dos alvos é um policial civil de Pernambuco. Segundo a PF, ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e está foragido.

Os crimes foram registrados em Pernambuco e na Bahia, onde o inquérito da Operação Ímprobo 2 começou. Em PE, foram cumpridos, segundo a PF, cinco mandados de busca e apreensão no Recife e nas cidades de Carpina, na Zona da Mata Norte, e Salgueiro, no Sertão, além do mandado de prisão preventiva.

As ordens foram decretadas pela 17ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária da Bahia. De acordo com a PF, a suspeita é que a quadrilha desviava aparelhos eletrônicos para o comércio clandestino. A maioria dos itens roubados, segundo a investigação, são celulares.

O nome do policial envolvido no caso não foi divulgado. A PF disse, ainda, que ele está na ativa, mas que não vai divulgar informações sobre a função do servidor na corporação. Outro alvo do inquérito é uma loja de smartphones localizada em Salgueiro.

Os suspeitos são investigados pelos crimes de associação criminosa e receptação qualificada, que, juntos, podem resultar em mais de 11 anos de prisão.

Procurada, a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) disse que acompanhou as equipes da Polícia Federal no cumprimento do mandado de prisão contra o policial, que não foi localizado durante a ação. A instituição informou, ainda, que abriu um procedimento administrativo para apurar a conduta do servidor.

Comandante-geral da PM no MA investigado por receber benefício após se passar por taxista é afastado do cargo

oc1220 Segundo o governador, o afastamento acontece "para que as apurações se concluam com a maior brevidade e total isenção". Em seu lugar, ficará o coronel Pitágoras Mendes Nunes.

O coronel Paulo Fernando foi citado, em uma reportagem do Fantástico, como um dos beneficiados de um esquema ilegal para obtenção de placas para taxista para compras de veículos novos com isenção de impostos.

Pessoas fingem ser taxistas para comprar carros com desconto de até R$ 20 mil no Maranhão, diz MP

Além do coronel Paulo Fernando, a Secretaria de Segurança Pública informou que os demais policiais que teriam sido beneficiados no esquema também foram afastados.

Coronel Paulo Fernando teve dois carros comprados com isenção

Segundo as investigações, o coronel Paulo Fernando tem o registro de taxista em Bacabal, que fica a 250 quilômetros de São Luís, e já teve dois carros comprados com isenção de impostos.

O último é de 2021, que custou R$ 14 mil mais barato, como comprova a nota fiscal. Este ano, o comandante admitiu – em documento encaminhado à Secretaria de Fazenda – que é dono de uma vaga de taxista na cidade do interior.

Paulo Fernando reconheceu que "não exerce atividade remunerada em transporte de táxi", e solicitou oficialmente o cálculo dos impostos que não foram cobrados para fazer o pagamento. Apesar disso, o MP afirma que a dívida ainda não foi quitada.

Outro ponto que chamou a atenção é que o carro do comandante não tem placa com números vermelhos, obrigatória em veículos comprados com isenção na categoria táxi.

Por nota o Detran do Maranhão informou que "não pode fornecer informações sobre terceiros. Também reforça que a investigação é sigilosa para não comprometer os trabalhos das autoridades", mas, não esclareceu como o carro do comandante geral da PM foi emplacado como um veículo de passeio.

Como funcionava o esquema

O esquema de corrupção e sonegação de impostos no Maranhão foi descoberto em investigação do Ministério Público do estado. Nele, pessoas se passam por taxistas e usam até alvarás da profissão para comprar carros com descontos que chegam a R$ 20 mil.

São automóveis novos, sofisticados e nada baratos, que circulam com placas com números vermelhos, que indicam veículo de transporte comercial. Nesse caso, táxis. Mas os donos desses carros não levam passageiros em São Luís (MA).

Os investigadores fizeram um levantamento sobre quase 10 mil carros comprados com isenção de impostos de 2020 até 2024 e encontraram indícios de fraudes no emplacamento de 35% deles.

No papel, são táxis, mas, na rua, são carros de empresários e servidores públicos (como policiais militares), que nunca fizeram uma corrida.

No caso apenas de servidores públicos, o MP afirma que 1.038 carros estão rodando com alvarás (documento que permite o trabalho como taxista) irregulares.

"Não há permissível legal que diga que um servidor público possa ter um alvará de taxista", diz o promotor Giovanni Cavalcanti, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate à Fraude Fiscal Estruturada (Gaesp).
"Nós temos também a regulamentação estadual que proíbe essas pessoas de usarem o benefício fiscal para atividades que eles não estão autorizados", completa.

Elisângela e Mário Sérgio são irmãos e teriam comprado carros com categoria de 'taxista', mas não exercem a função — Foto: Reprodução/TV Globo

Elisângela Cutrim Santos é uma das pessoas que comprou um carro com a placa de táxi. Ao Fantástico, ela disse não ser taxista, mas foi como taxista que ela comprou o carro zero com desconto de quase R$ 16 mil.

A nota fiscal mostra que ela teve isenção de ICMS e IPI. O alvará que permite Elisângela trabalhar como taxista é da cidade de Bacabal. Só vale para aquele município, mas ela vive e trabalha na capital.

Elisângela é irmã de Mário Sérgio Cutrim dos Santos, coronel do Batalhão de Polícia Ambiental, em São Luís, que também tem um carro com placa vermelha, segundo o MP. A nota fiscal revela que ele comprou o carro como taxista e com a isenção de impostos teve um desconto de R$ 20 mil. De R$ 151 mil saiu por R$ 131 mil.

Para se apresentar como taxista, o coronel usou uma declaração da Prefeitura de Colinas, a 440 quilômetros da capital. Se ele realmente fosse taxista, só poderia rodar naquela cidade.

Depois que o Fantástico abordou sua irmã, o coronel Cutrim procurou as autoridades de trânsito e mudou a categoria do veículo para particular. Ele foi procurado, mas não respondeu até a publicação da reportagem.

Além do coronel Cutrim, o coronel Rômulo Henrique Araújo da Costa também comprou o carro como taxista na mesma época do colega de farda e no mesmo valor com a isenção de impostos. Quase R$ 20 mil de desconto.

O alvará de taxista do coronel Rômulo também é da cidade de Bacabal. Ele diz que fez o requerimento "e a prefeitura concedeu", mas nunca trabalhou como taxista, e que as isenções fiscais são importantes para sua decisão de rodar com uma placa com números vermelhos.

"Eu ainda mantenho o meu alvará funcionando e eu posso, a hora que eu quiser, ir lá em Bacabal e exercer. Eu posso a hora que eu quiser, entendeu?", falou ele ao "Fantástico".

A Secretaria de Segurança Pública informou que a investigação instaurada para apurar o envolvimento de policiais militares, incluindo os três coronéis, ainda não foi concluída. O comandante Queiroz não quis se manifestar.

Servidores também envolvidos

Em um dos casos levantados pelo MP, uma servidora do próprio Ministério Público também usa um carro com placas vermelhas. Mariana Lucena Sousa Santos comprou um carro em março de 2023 com cerca de R$ 13 mil de descontos.

Ao "Fantástico", ela disse que não trabalha como taxista, mas que herdou o alvará do pai. Mariana usou o documento para comprar o veículo e disse que nunca precisou dizer ser taxista durante a isenção dos impostos.

"Eu sou servidora pública. Então, assim, nunca foi necessário. Nenhuma situação em que eu precisei afirmar que eu era taxista", afirma.

Depois da entrevista, Mariana pagou os impostos que não foram cobrados na época da compra. Ela quitou o ICMS e o IPVA. Mesmo assim, o Ministério Público do Maranhão informou que Mariana foi exonerada do cargo.

No prédio não muito longe de onde Mariana trabalha, um auditor do Tribunal de Contas do estado também usa um carro com placa vermelha. O veículo está no nome da mãe de Hunaldo Francisco de Oliveira Castanheiras. A nota fiscal mostra que com as isenções o valor baixou de R$ 126 mil para R$ 107 mil.

Ele explicou que a família toda já foi taxista em Salvador (BA), inclusive ele, e mostrou que o carro tem taxímetro. O atual alvará de São Luís era do pai, que ficou doente e passou para sua mãe. Mesmo assim, ele admite que está usando o veículo sem ter um alvará em seu nome.

Punição

"O policial militar, o auditor, ele é proibido de exercer outra função. Ele não pode exercer outra função, muito menos a função de taxista, que exige quase que dedicação exclusiva", explicou Danilo José de Castro Ferreira, procurador Geral de Justiça do Maranhão.

"A primeira concepção que a gente tem é de cunho moral. Não há necessidade desses servidores terem um benefício, já que a grande maioria são muito bem remunerados", completa.

Pelas contas do MP, os motoristas deixaram de pagar R$ 40 milhões em impostos com as isenções e reduções concedidas ilegalmente.

"Uma pessoa que comparece a uma prefeitura, a um órgão público e obtém o alvará se passando por taxista, fraudulentamente, ele sonega", afirma o procurador.

"Além do crime tributário, propriamente, nós temos crimes contra a administração pública, nós temos possivelmente crimes de lavagem de dinheiro, nós temos também a questão da corrupção passiva", explica.

As autoridades querem saber como foi feita a emissão de alvarás para pessoas que não trabalham como taxistas. Em Bacabal, o MP já abriu uma investigação.

"As investigações vão apontar justamente em que momento se deu isso. Como é que elas conseguiram em vários municípios do estado do Maranhão, o alvará, dentro de uma prefeitura municipal, para fazer compra de carros com isenção", finaliza.
Fonte: https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2024/12/16/comandante-geral-da-policia-militar-no-maranhao-beneficiado-como-falso-taxista-e-afastado-pelo-governador.ghtml

Trio roubou celulares para apagar provas de envolvimento sexual do deputado federal professor Alcides com adolescente, denuncia mãe

oc1216 Em nota, o deputado federal diz que as acusações não são verdadeiras e alega que foi estabelecida uma narrativa desonesta “baseada na distorção de fatos que teriam ocorrido e que supostamente envolveriam indiretamente” o nome dele (leia a nota completa ao fim da reportagem).

O policial, o segurança e o instrutor de tiros ligados a Alcides foram presos pela Polícia Civil na quinta-feira (12). Os nomes dos detidos não foram divulgados pela Polícia Civil. O advogado Clécio Teles, que representa o policial militar preso, negou o envolvimento do cliente no roubo dos celulares do adolescente.

Já a Polícia Militar informou em nota que foi acionada para prestar apoio à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia no cumprimento de um mandado de prisão do PM e que acompanhou todas as etapas do procedimento, “incluindo a condução e transferência do detido ao Presídio Militar, respeitando rigorosamente os trâmites legais estabelecidos”.

g1 entrou em contato com o Partido Liberal (PL) para um posicionamento, mas não obteve retorno até a última atualização deste texto. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos demais detidos até a última atualização desta reportagem.

Boletim de ocorrência registrado por mãe que denuncia envolvimento sexual de Professor Alcides (PL) com o filho adolescente dela, em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Denúncia

Ao denunciar o caso, a mãe do adolescente contou que o filho teria sido convidado para participar de uma seleção de jogadores de futebol Sub-16 em outubro de 2021. Essa seleção seria para ingressar em um time de futebol goiano e teria sido realizada na casa do deputado federal Alcides Ribeiro Filho. Na ocasião, de acordo com o relato, outros adolescentes e o segurança preso estavam no local.

A mãe do adolescente ainda revelou que, segundo o filho, Alcides teria pedido para que todos, menos ele, saíssem da casa e fossem ao campo de futebol que fica dentro do condomínio. A denúncia narra que, naquele momento, o deputado "tocou no corpo do menor dentro da roupa e ainda beijou a boca do menor". Diz ainda que o parlamentar "chamou o menor para o quarto para tentar manter relação sexual", mas que o adolescente teria se negado e saído do local.

O boletim de ocorrência ainda diz, em seguida, que após aproximadamente duas semanas, "o adolescente retornou ao local e teve conjunção carnal" com o deputado, sem dar mais detalhes sobre o motivo do retorno do adolescente ao local.

O documento não informa se o adolescente foi aprovado na seleção de jogadores. O g1 entrou em contato com o time goiano para o qual supostamente a seleção de adolescentes estava sendo feita, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Roubo de celulares

Homem preso em operação que investiga roubo contra adolescente e arma apreendida, em Aparecida de Goiânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

O boletim de ocorrência não detalha se houve novos encontros entre o adolescente e o deputado. Após narrar a suposta seleção de futebol em 2021, a mãe relata que, em 12 de novembro deste ano, houve o roubo dos celulares do adolescente.

Segundo a delegada Sayonara Lemgruber, que investiga o caso, na ocasião, os três investigados foram em um carro até a casa do adolescente, que atualmente tem 16 anos. A mãe detalha no boletim de ocorrência que o segurança preso teria buscado o filho dela para supostamente levar o menino ao dentista.

No entanto, de acordo com a Polícia Civil, quando o menino entrou dentro do carro, os três suspeitos teriam roubado os celulares, ameaçado e exigido que o garoto informasse a senha da nuvem de armazenamento para que o conteúdo dos aparelhos do adolescente fossem apagados.

“Supostamente para a finalidade de apagar mensagens, vídeos dessa suposta relação pessoal entre o adolescente e o indivíduo politicamente exposto”, completou a delegada.

No registro policial, a mãe detalhou que, dentro do carro, o segurança teria colocado "a arma de fogo contra a perna esquerda do adolescente, ameaçando atirar, enquanto outro homem apontou outra arma de fogo para o pescoço" do menor. Para o roubo, a polícia explicou que foi usado um Volkswagen Fox prata. Segundo o boletim de ocorrência, esse carro pertence ao policial militar.

Além dos três mandados de prisão temporária, que têm duração de 30 dias, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão contra os investigados. A delegada informou que investiga o envolvimento do adolescente com o político. Segundo ela, a apuração corre em sigilo.

Nota do professor Alcides na íntegra:

“Tentam estabelecer uma narrativa desonesta, baseada na distorção de fatos que teriam ocorrido e que supostamente envolveriam indiretamente meu nome. Nada de verdadeiro! Nenhum fato concreto, uma repetição vergonhosa de mentiras e a utilização abjeta do aparato policial do Estado. Há, sim, uma absurda utilização de acusações que não se sustentam, que não merecem credibilidade, que trazem a inequívoca marca da mentira mais deslavada. Rechaço de forma veemente o envolvimento de meu nome num cipoal de inverdades, adrede concebidas pelos que, em momento político delicadíssimo no país, embalam o circo midiático montado pela espetaculosa “Operação Peneira”. Sou empresário de sucesso, educador de muitas gerações de goianas e goianos, deputado federal eleito com grande votação pela generosidade do povo de Goiás. Deploro a utilização preconceituosa, mesquinha e criminosa de minha pública orientação sexual como arma política. Sou homossexual, não sou bandido. Bandidos são os que se levantam contra mim.

Processarei todos os que tentam enxovalhar meu nome limpo, minha trajetória de vida impecável, tentando manchar a correção pessoal, profissional e empresarial que a norteia. Me reconheço como homossexual. Sofri por toda minha vida inúmeras formas de preconceito. A homofobia é um crime. A utilização do aparato policial para uma evidente operação midiática é crime. A tentativa de enxovalhamento da reputação de um homem honesto é crime. Corruptos pegos nas teias de abusos, manipulações e diversos crimes e que se encontram às voltas com a justiça, de forma solerte utilizam minha opção sexual - à qual exijo respeito - para a montagem de um circo de horrores onde buscam salvar-se à custa do sacrifício de minha honra pessoal. Minha honra pertence a mim, aos meus parentes, aos meus amigos, aos meus eleitores, aos meus alunos, não aos detratores contumazes da moral alheia. Agradeço comovido as milhares de manifestações recebidas de todo o Estado de Goiás e de todo o Brasil. Não me calarei! Levarei às barras da justiça as ratazanas roedoras que tentam acabar com minha reputação".

Nota do professor Alcides na íntegra:

“Tentam estabelecer uma narrativa desonesta, baseada na distorção de fatos que teriam ocorrido e que supostamente envolveriam indiretamente meu nome. Nada de verdadeiro! Nenhum fato concreto, uma repetição vergonhosa de mentiras e a utilização abjeta do aparato policial do Estado. Há, sim, uma absurda utilização de acusações que não se sustentam, que não merecem credibilidade, que trazem a inequívoca marca da mentira mais deslavada. Rechaço de forma veemente o envolvimento de meu nome num cipoal de inverdades, adrede concebidas pelos que, em momento político delicadíssimo no país, embalam o circo midiático montado pela espetaculosa “Operação Peneira”. Sou empresário de sucesso, educador de muitas gerações de goianas e goianos, deputado federal eleito com grande votação pela generosidade do povo de Goiás. Deploro a utilização preconceituosa, mesquinha e criminosa de minha pública orientação sexual como arma política. Sou homossexual, não sou bandido. Bandidos são os que se levantam contra mim.

Processarei todos os que tentam enxovalhar meu nome limpo, minha trajetória de vida impecável, tentando manchar a correção pessoal, profissional e empresarial que a norteia. Me reconheço como homossexual. Sofri por toda minha vida inúmeras formas de preconceito. A homofobia é um crime. A utilização do aparato policial para uma evidente operação midiática é crime. A tentativa de enxovalhamento da reputação de um homem honesto é crime. Corruptos pegos nas teias de abusos, manipulações e diversos crimes e que se encontram às voltas com a justiça, de forma solerte utilizam minha opção sexual - à qual exijo respeito - para a montagem de um circo de horrores onde buscam salvar-se à custa do sacrifício de minha honra pessoal. Minha honra pertence a mim, aos meus parentes, aos meus amigos, aos meus eleitores, aos meus alunos, não aos detratores contumazes da moral alheia. Agradeço comovido as milhares de manifestações recebidas de todo o Estado de Goiás e de todo o Brasil. Não me calarei! Levarei às barras da justiça as ratazanas roedoras que tentam acabar com minha reputação.

Fonte: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/12/13/trio-roubou-celulares-para-apagar-provas-de-envolvimento-sexual-de-professor-alcides-com-adolescente-denuncia-mae.ghtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=share-bar-mobile&utm_campaign=materias

Técnico do HU de Cascavel é preso em flagrante por estuprar pacientes

oc1213 Um técnico de enfermagem, de 21 anos, do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) foi preso em flagrante nesta quarta-feira, 11, pela Polícia Militar acusado de abusar sexualmente de pacientes. O serviço de inteligência da PM apurou que o profissional dopava as vítimas para cometer os abusos.

O portal CATVE acompanhou a chegada do preso na sede da delegacia. A denúncia teria partido de funcionários do próprio hospital, que relataram comportamentos suspeitos do técnico, sendo nesta tarde ocorrido o flagrante não sendo divulgado a circunstância da prisão. Testemunhas também compareceram à unidade para serem ouvidas.

Ele foi detido em flagrante e encaminhado para a Delegacia Cidadã de Cascavel, onde prestou depoimento. O homem foi encaminhado ao sistema penitenciário.

A Polícia Civil estará frente do caso e declarou que o homem foi preso em flagrante. O caso tratado com sigilo para preservar as vítimas, e acusado poderá responder por estupro de vulnerável já que ele dava medicamento para as vitimas de abuso. 

O Hospital Universitário manifestou por meio de nota informando que o servidor foi afastado do cargo. Ele atuava em uma das alas do HU sendo contratado via processo seletivo simplificado em janeiro de 2024.

NOTA

A direção do Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP – comunica que acionou a Polícia Militar no dia de hoje assim que foi informada sobre uma suposta denúncia de abuso sexual ocorrida nas dependências do hospital. O fato ocorreu nesta quarta-feira (11), e o servidor suspeito foi levado pela Polícia Militar para prestar esclarecimentos para a Polícia Civil. O suposto abuso foi identificado por outros profissionais que informaram a direção que imediatamente acionou a polícia. O servidor atuava em apenas uma ala do hospital, onde estava desde quando foi contratado via processo seletivo simplificado em janeiro de 2024. É importante reforçar que a direção de enfermagem do HUOP imediatamente afastou o servidor das funções. Cabe reforçar que a investigação sobre essa suposta denúncia será conduzida pela Polícia Civil e que todas as informações e auxílio na investigação serão prestadas pelo hospital, que nesse momento busca esclarecer o mais rapidamente possível essa situação. Vale ressaltar, que a denúncia realizada no dia de hoje, é um caso isolado, e que o hospital conta com mais de 1500 servidores, que prestam atendimento para uma região de mais de 2 milhões de habitantes. A direção do HUOP ressalta que repudia qualquer tipo de ato contra a dignidade humana.

Publicado primeiro em GMC Online » Técnico do HU de Cascavel é preso em flagrante por estuprar pacientes. Por favor, não se esqueça dos devidos créditos.

Recentemente um caso parecido registrado em Curitiba quando o técnico de enfermagem abusava de pacientes na UPA do CIC. Ele filmava os atos enquanto as vítimas estavam totalmente inconscientes.

Fonte: https://gmconline.com.br/noticias/tecnico-do-hu-de-cascavel-e-preso-em-flagrante-por-estuprar-pacientes/

Preso denuncia tentativa de extorsão de R$ 600 mil para conseguir laudo médico em hospital penitenciário do Rio

oc1209 Um homem preso no sistema penitenciário do Rio denunciou que estava sendo coagido e pressionado a pagar propina para conseguir um laudo médico e ser beneficiado com prisão domiciliar. Os pedidos, segundo ele, chegaram a R$ 600 mil.

“Abutres que só querem tirar proveito. Estou sendo coagido a todo momento".

As frases são de Cleiton Oliveira Meneguit, que está preso no Complexo de Gericinó, e fazem parte das cartas enviadas por ele à Justiça.

A correspondência, a que o RJ2 teve acesso, foi a forma que o detento encontrou para fazer chegar ao sistema judiciário a denúncia.

Os acusados da extorsão são funcionários do alto escalão do Hospital Penal Hamilton Agostinho, unidade que fica dentro do complexo prisional.

Cleiton é obeso e precisou fazer uma cirurgia para reduzir o estômago e reduzir a vesícula. O laudo daria o direito de prisão domiciliar, para ele se recuperar em casa por quatro meses.

Ele contou que, enquanto se recuperava da cirurgia, foi retirado da cela duas vezes para tratar dos pedidos.

"Eles já me tiraram duas vezes para me exigir R$ 600 mil para me vender ou dar um laudo favorável", relatou.

Depois das cartas, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) determinou a abertura de uma investigação. A denúncia foi feita no final de novembro.

"Anteriormente já tínhamos algumas denúncias anônimas. Entretanto, essa denúncia chegou diretamente ao gabinete da secretária pedindo auxílio para ajudar esse privado de liberdade", disse a secretária Maria Rosa Nebel.

Depois de passar pelas cirurgias, o detento agora se recupera em uma outra unidade de saúde dentro de Bangu. A defesa dele ainda tenta conseguir a prisão domiciliar judicialmente.

Em carta, preso relata tentativa de extorsão de R$ 600 mil — Foto: Reprodução/TV Globo

Transferências e ameaças

O detento contou, em depoimento, que antes do episódio de extorsão, ele já vinha sendo coagido e obrigado a pagar quantias para um grupo de funcionários.

As transferências bancárias foram enviadas à Corregedoria para comprovar os pagamentos. A vítima denunciou que havia uma organização criminosa, formada por policiais penais, atuando dentro da prisão.

O relatório produzido pela Corregedoria da Seap narra que, segundo o denunciante, o grupo era formado pelo então diretor do hospital, Thiago Franco Lopes, o subdiretor, Aleksandro Dos Santos Rosa, e o chefe de segurança da unidade, Marcio Santos Ferreira.

Os três foram exonerados das funções. As dispensas foram publicadas no boletim interno da Seap na última quarta-feira (4). Também são acusados de participar do esquema um médico, um enfermeiro, um nutricionista e dois advogados.

O relatório da Seap foi enviado ao Ministério Público na última terça-feira (3). Além dos servidores, os advogados e profissionais de saúde serão investigados.

Visita inesperada

Em depoimento, o detento contou que os advogados foram até a casa dele "com o intuito de intimidar psicologicamente" a sua companheira.

A visita inesperada foi registrada pelo circuito interno da casa. No vídeo, os advogados Mônica Carvalho e Tarcísio Ayres aparecem sentados à mesa.

Três dias depois, eles estiveram em Bangu. O registro da visita faz parte da investigação. Segundo o relatório, os advogados conversam com o interno que denunciou a extorsão.

O encontro chamou atenção da Corregedoria porque eles não eram advogados do preso, e não informaram que pretendiam fazer a visita.

Após alguns minutos, se junta à conversa o subdiretor Aleksander dos Santos. Ele segura um papel nas mãos. Segundo a investigação da Seap, o papel poderia ser o laudo médico que o grupo tentava vender.

Um dia antes de visitar o detento, a dupla passou, segundo a investigação, 45 minutos no andar em que fica o gabinete do diretor. A visita também foi registrada pelas câmeras.

"[Esse caso] muito nos indigna, em razão de que a grande maioria dos nossos profissionais não coaduna com essa prática. E isso nos entristece, mas ao mesmo tempo nos fortalece. Porque não vamos deixar de apurar, de investigar e de punir", afirmou a secretária.

Complexo de Gericinó — Foto: Reprodução/TV Globo

O que dizem os citados

O ex-diretor do hospital, Thiago Franco Lopes, disse que nunca ouviu falar de esquema nenhum de laudos. Falou que era diretor da unidade há 3 anos e que espera que a investigação mostre que nada de irregular foi feito.

Segundo Thiago Franco, o preso não foi beneficiado por nada e tudo não passa de uma guerra política dentro da Seap.

A Fundação Saúde disse que, ao tomar conhecimento da investigação, determinou à empresa que presta serviço para a unidade o afastamento imediato dos três profissionais suspeitos, citados na sindicância.

Polícia prende casal acusado de comandar rede de prostituição no Paraná

oc12061 A Polícia Civil prendeu em flagrante, na noite da última terça-feira, 3, uma dupla suspeita de forçar três mulheres a se prostituir às margens da BR-153, em Imbituva, nos Campos Gerais do Paraná. Segundo a investigação, as vítimas só teriam liberdade caso pagassem dívidas.

Inicialmente, a equipe de Imbituva foi informada pela Polícia Civil de Goiás que uma vítima de Roraima era obrigada a ficar dentro de uma casa de prostituição e só poderia deixar o local caso pagasse dívidas feitas com a proprietária do imóvel. De acordo com a corporação, a mulher teve a liberdade cerceada já que recusava se prostituir.

Outras vítimas relataram à Polícia Civil que eram punidas com multas exorbitantes caso não cumprissem as regras da casa e que se alguma delas fugisse, as outras seriam penalizadas.

Durante a operação, além da vítima de Roraima, outras duas mulheres também manifestaram o desejo de liberdade e de voltar para a cidade de origem. A Assistência Social de Imbituva forneceu alimentação e abrigo até que familiares possam viabilizar o retorno das cidadãs.

Os policiais apreenderam dois cadernos com anotações de dívidas, uma máquina de cartão e dois aparelhos celulares. Os dois gerentes do local foram autuados em flagrante e encaminhados para a Cadeia Pública de Irati, onde permanecem à disposição do Poder Judiciário.

Fonte: https://gmconline.com.br/noticias/policial/policia-prende-casal-acusado-de-comandar-rede-de-prostituicao-no-parana/

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