Inundação que atingiu o Rio Grande do Sul deixou unidades prisionais ilhadas e com falta de abastecimento de água

11 Inundação que atingiu o Rio Grande do Sul deixou unidades prisionais ilhadas e com falta de abastecimento de água. Nesta quarta (8), esposas tiveram de se arriscar para levar mantimentos a presídio de Montenegro, que fica a 60 km de Porto Alegre.

“Se tivesse numa situação normal, a casa [unidade prisional] não teria autorizado as famílias a levar água, né?”, questiona a esposa de um preso, rebatendo o boletim da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo e a Polícia Penal que indicou que a unidade operava "normalmente", apesar de ilhada.

"Nós estamos há sete dias sem banho. Sete dias comendo arroz e feijão. Nós estamos [em] seis dentro de uma cela e eles pagam um, dois litros de água para cada cela. Dois litros para seis cara", diz preso em um relato obtido pela Ponte, que também fala da situação precária no descarte de dejetos humanos.

Fonte: https://www.instagram.com/p/C6uNW0it020/?igsh=YzljYTk1ODg3Zg%3D%3D

Polícia acha 'fábrica' de cachaça artesanal dentro do maior presídio de MT


O que aconteceu

A destilaria foi descoberta na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, na terça-feira (23). Segundo informações da própria polícia, os agentes localizaram o espaço durante a Operação Alcatraz, que cumpriu seis mandados de busca e apreensão dentro do presídio contra lideranças de uma facção criminosa que já estão presas.

No local, foram achadas garrafas organizadas para a fabricação de um tipo de cachaça conhecida como "choca". Para confeccionar o produto, os detentos usavam restos de comida e pão para fermentação e misturavam com água. A fermentação era feita dentro de sacos de lixo.

 
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