Policial civil é preso depois de apontar arma e ameaçar seguranças em casa de show

pc0902 Um policial civil do Distrito Federal foi preso pela Polícia Militar (PMDF) depois de sacar uma arma e ameaçar seguranças de uma casa de shows, na Quadra 3 do Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Na noite dessa sexta-feira (30/8), por volta das 22h30, a PMDF foi acionada para conter um homem armado em um estabelecimento. A denúncia dava conta de que o policial civil teria apontado uma arma de fogo para os seguranças do local.

Os militares encontraram o agente próximo a um carrinho de cachorro-quente e o abordaram. Durante a revista, foi encontrada uma pistola Taurus modelo PT 740 calibre .40, carregada com sete munições intactas, sendo seis no carregador e uma na câmara. O suspeito se identificou como policial e alegou não entender o motivo da abordagem, dizendo que estava no local de forma pacífica. 

No entanto, os seguranças da casa de show informaram que o homem estaria assediando mulheres acompanhadas no estabelecimento. Em determinado momento, após ser contido pelos companheiros das clientes, o suspeito foi ao carro, buscou a arma e tentou entrar novamente no local, segundo os relatos. Ao ser impedido pelos seguranças, agrediu um deles com um tapa no rosto e ameaçou atirar.

O policial civil e os seguranças foram conduzidos à 5ª Delegacia de Polícia (área central) para o registro dos fatos e as providências legais cabíveis.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2024/08/6932256-policial-civil-e-preso-depois-de-apontar-arma-e-ameacar-segurancas-em-casa-de-show.html

PMs descobrem, na Ilha do Governador, drones que monitoravam operação e comunidade rival

oc0830 Policiais militares do 17º BPM (Ilha do Governador) que faziam uma operação na Vila Joaniza, na Ilha, Zona Norte do Rio, na manhã desta terça-feira, descobriram que tinham seus passos monitorados por um drone. As equipes usavam um equipamento igual durante a ação, que quase foi derrubado derrubado por outro.

Os PMs continuaram a ação e chegaram a uma casa onde flagraram um homem com as imagens transmitidas pelo drone e operando um dos equipamentos. Foram apreendidos dois drones, computadores e artefatos explosivos. O suspeito é José Carlos de Souza dos Santos, de 36 anos, conhecido como Zé Carlinhos, apontado como um líder comunitário na Vila Joaniza e foi levado para a 37ª DP (Ilha).

PM descobre, na Vila Joaniza, filmagens feitas por drone monitorando agentes durante operação

De acordo com os policiais, além de monitorar a Vila Joaniza, que é controlada pela facção Comando Vermelho (CV), um outro drone era usado para sobrevoar o Complexo do Dendê, região dominada pelo Terceiro Comando Puro (TCP).

"Ele se apresentava como um líder comunitário mas o que ficou configurado é que ele é um integrante dessa associação para o tráfico. Ele era o responsável técnico pelo monitoramento dos policiais militares que faziam uma operação e também era responsável pelo monitoramento de traficantes rivais, como os da comunidade do Dendê", disse o delegado Felipe Santoro, titular da delegacia da Ilha, ao RJ1.

Santoro afirmou que Zé Carlinhos disse que, além dele, um outro homem operava mais dois drones na Vila Joaniza

Segundo ele, a polícia apura também se os traficantes ali teve alguma ligação com a explosão de um artefato que matou dois traficantes do Dendê, há duas semanas. No local da apreensão de hoje, foram encontrados diversos artefatos explosivos e materiais para fabricação dos mesmos.

A operação do 17º BPM na Vila Joaniza era para, segundo a PM, coibir a expansão territorial do CV, retirar barricadas e recuperar veículos roubados e clonados que são usados pelos criminosos.

Monitoramento de cabines

Além de monitorar operações e o Complexo do Dendê, a polícia tem informações de que drones que saem da Vila Joaniza — também conhecida como Morro do Barbante — monitora também cabines da PM. A comunidade, de acordo com o Disque Denúncia (21 2253-1177) é controlada por Wagner Barreto de Alencar, o Cachulé.

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Ele é foragido do sistema penitenciário desde abril de 2016 — ele conseguiu a progressão de pena para o regime semiaberto e, ao deixar o Instituto Penal Edgard Costa, em Niterói, na Região Metropolitana, não retornou.

Cachulé é suspeito de chefiar, em novembro de 2017, o ataque contra um posto policial da Vila Joaniza. O local foi fuzilado por um grupo composto por cerca de 40 bandidos. A ação criminosa teria sido uma reação dos bandidos, já que a PM havia impedido a realização de um baile funk onde seria comemorado o aniversário do traficante.

Na ocasião, a Polícia Militar informou que o posto já estava em fase de desativação quando foi atacado.

Drones usados na guerra do tráfico

O sobrevoo de drones em comunidades do Rio já viraram cena corriqueira. Nas comunidades do Quitungo e do Guaporé, em Brás de Pina, também na Zona Norte, é comum ver os equipamentos, relatam moradores. Segundo eles, os equipamentos são enviados por bandidos rivais.

A região vem sendo alvo de uma disputa. O traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, do Complexo de Israel e ligado ao TCP, quer expandir seus domínios para as duas comunidades e monitora a movimentação dos rivais.

De acordo com os moradores, é comum que os drones sejam alvos de tiros disparados pelos traficantes do Quitungo e do Guaporé.

Fonte: https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/08/27/pms-descobrem-na-ilha-do-governador-drones-que-monitoravam-operacao-e-comunidade-rival.ghtml

Policiais militares são presos acusados de lucrar com consertos de viaturas

oc0826 Dois policias militares da Baixada Santista foram presos preventivamente neste sábado (24) acusados de fraudar licitações para manutenção de viaturas.

O que aconteceu

Os policiais, um de São Vicente e um da Praia Grande, foram presos preventivamente acusados de fraudar solicitações para consertos de viaturas. Segundo a investigação, os veículos iam para manutenção, por vezes, sem necessidade.

Os suspeitos são o Sargento Evandro Lopes dos Santos e o cabo Vitor Ribeiro, do CPI-6 (Comando de Policiamento do Interior da Baixada Santista). Eles foram alvos de mandados de busca e apreensão por conta das irregularidades. Além dos militares, empresas e civis são investigados no esquema.

Em dois dias, os agentes fizeram a solicitação de 200 serviços de alinhamento. Conforme a investigação, os policiais solicitaram no curto período de tempo 400 balanceamentos veiculares e a montagem de 80 pneus.

As irregularidades foram constatadas após quebra de sigilo fiscal. Para a decretação da prisão preventiva, O Tribunal de Justiça Militar de São Paulo levou em conta o depoimento do dono de uma oficina mecânica, que disse ter atendido as solicitações com medo de represálias ou prejuízo ao estabelecimento.

O dono de uma oficina disse, em depoimento, que repassou dinheiro aos agentes após serviços prestados. Ainda segundo a investigação, boa parte das solicitações de manutenções nem eram necessárias. As viaturas iam para conserto e, por vezes, voltavam para o pátio do jeito que chegaram.

O UOL tenta contato com o Comando de Policiamento do Interior - 6 e com as defesas dos policiais envolvidos. Caso haja manifestação, a reportagem será atualizada.

Falsificação de documentos

A Corregedoria da Polícia Militar identificou, também, falsificação de documentos para os serviços. Para a manutenção e troca de peças, eram aplicados preços incoerentes aos serviços.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/08/25/fraude-policiais-manutencao-de-viaturas.htm

Policial civil e traficante My Thor são alvo de operação da Draco e da Corregedoria que investiga tráfico de cocaína entre Rio e São Paulo

oc0823 Um policial civil é alvo de uma operação que acontece nesta quinta-feira no Recreio dos Bandeirantes, onde ele mora. O homem é suspeito de participar da comercialização de cocaína entre São Paulo e o Rio de Janeiro. Além dele, outras duas pessoas também são alvo de busca e apreensão. Organizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), a ação tem também apoio da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) e da Corregedoria-Geral de Polícia Civil (CGPOL), além da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil paulista.

Os agentes também realizaram buscas na cela onde está preso o traficante Marco Antonio Pereira Firmino, o My Thor, na penitenciária Gabriel Ferreira Castilho, a Bangu 3. Dez celulares foram apreendidos no local, alguns chegaram a ser quebrados pelos presos, mas a polícia garante que, apesar disso, a coleta de informações será feita sem intercorrências.

Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que My Thor e outros sete presos que estavam na cela foram transferidos para a Penitenciária de segurança máxima Laércio da Costa Pellegrino (Bangu 1), onde vão permanecer por tempo indeterminado. Entre os transferidos estão: Luiz Claudio Machado (Marreta), Luiz Fernando Nascimento Ferreira (Nando Bacalhau) e Breno da Silva de Souza (Breno do Guandu). A Seap vai abrir uma sindicância para apurar as circunstâncias da entrada dos aparelhos na unidade e vai submeter os presos a procedimento disciplinar.

A secretaria ressalta ainda que há um processo de licitação para a compra e instalação de bloqueadores de sinal de aparelhos celulares nas unidades prisionais que se encontra em fase de pesquisa de preço.

Ligação suspeita

As investigações apontam que o policial civil e o traficante estão ligados a um empresário paulista, que seria o responsável pela venda da cocaína. A casa onde ele mora, no Itaim Bibi, área nobre de São Paulo, também foi alvo de buscas.

Segundo o delegado João Valentim, titular da Draco, o empresário não pertence à nenhuma facção, mas vende cocaína para diversas, como o Comando Vermelho, no Rio, e o Primeiro Comando da Capital, em São Paulo.

— Durante as investigações, nós percebemos ligações do My Thor com o empresário paulista, e do empresário paulista com o policial civil. Os dois últimos estavam associados a inúmeras organizações criminosas com o intuito de abastecer o Comando Vermelho com cocaína, comercialização que era negociada com o My Thor.

O delegado explica também que o policial civil não exercia trabalho operacional ou investigativo na corporação, e sim burocrático. Ele chegou a abrir uma empresa de fachada para lavagem de dinheiro.

— Ele tinha uma empresa fictícia de assessoria, que era utilizada para lavar dinheiro e para fazer pagamentos de grandes quantidades de drogas, carregamentos de cocaína, principalmente para o Comando Vermelho.

Valentim acrescentou que um dos pedidos que será feito à Justiça é a transferência do My Thor e de outros traficantes aliados para presídios federais.

— De dentro do presídio, o My Thor e outras lideranças do Comando Vermelho vem dando ordens para roubos, tráfico de drogas e homicídios. As apreensões de celulares na cela provam que ele gerenciava tudo. Com isso, a gente vê a necessidade de enviá-los para um presídio federal, dada a gravidade dos fatos.

Em nota, a Polícia Civil informou que a operação teve o objetivo de "desarticular uma célula de narcotráfico vinculada à maior facção criminosa do estado". Os mandados de buscas e apreensões são para "obter mais evidências sobre a remessa de grandes quantidades de cocaína de São Paulo para comunidades no Rio de Janeiro, dominadas pela facção, e esclarecer os vínculos entre chefes de organizações criminosas e agentes públicos".

My Thor

O traficante Marco Antonio Pereira Firmino, um dos principais chefes do Comando Vermelho, está preso há mais de 23 anos. O primeiro período preso foi entre 1988 e 1994. Dois anos depois, voltou ao sistema, fugiu e foi recapturado em 2000. Foi novamente solto e voltou à cadeia em julho de 2006, quando foi condenado a 22 anos e seis meses de reclusão.

Durante a condenação, passou 14 anos e dois meses migrando entre o sistema penitenciário federal. Voltou ao Rio de Janeiro, em 2021, onde passou um mês na penitenciária de segurança máxima Laércio da Costa Pellegrino, conhecida como Bangu 1, e foi transferido para Bangu 3, onde está atualmente.

Segundo a polícia, ele é suspeito de chefiar o tráfico no Morro da Mina, em Nilópolis, na favela da Galinha, em Inhaúma, Zona Norte do Rio, no Morro Santo Amaro, no Catete, Zona Sul do Rio e do Buraco Quente, em São João de Meriti. Tudo de dentro da prisão.

Fonte: https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/08/15/policial-civil-e-alvo-de-operacao-contra-o-trafico-de-drogas-no-rio.ghtml

 

Policial penal é investigado por ameaçar e importunar colega na Papuda

O caso está sendo investigado sob sigilo pela polícia -  (crédito: Ed Alves/CB/DA Press) Um policial penal entrou na mira da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por importunar sexualmente uma colega de trabalho na Papuda, que não tinha interesse em um relacionamento amoroso com ele. O episódio ocorreu dentro da Penitenciária do Distrito Federal (PDF II), onde são mantidos presos em regime fechado.

O caso está sendo investigado sob sigilo pela polícia. De acordo com as apurações, o policial investigado enviava mensagens em um grupo de trabalho no WhatsApp, do qual a vítima também fazia parte, manifestando o desejo de namorar a colega. Inicialmente, a vítima encarou a situação como uma "brincadeira", mas o comportamento do policial começou a se intensificar. Diante disso, a vítima deixou claro que não tinha qualquer interesse em um relacionamento e chegou a sugerir que ele procurasse outra pessoa para namorar.

No plantão do dia 13 de março deste ano, a vítima e o agressor foram escalados para trabalhar no PDF II, mas em horários e equipes diferentes. Mesmo após várias recusas, o policial foi até o presídio à noite, fora do horário de serviço, pedindo para que abrissem o portão, alegando que "queria um abraço" e desejava dormir no alojamento da vítima.

Conforme apurado pelo Correio, o homem entrou no presídio, mas teve o pedido do "abraço" negado pela vítima, que estava responsável pela portaria naquele dia. O homem, visivelmente embriagado, só deixou o local após a vítima ameaçar chamar a Polícia Penal para contê-lo.

Alguns dias depois, em 18 de março, o policial retornou ao PDF II, novamente alterado e armado com um revólver, em busca da vítima. Na ocasião, outro policial estava na portaria e, mais uma vez, o homem pediu para entrar, afirmando que queria "dormir" no alojamento com a colega. Após o episódio rodar nos corredores da Papuda, o diretor da penitenciária decidiu proibir o policial de retornar ao presídio fora de seu horário de trabalho, tendo o porte de arma suspenso.

Aos policiais civis, a vítima relatou temer pela própria vida, pois se recusou a manter um relacionamento amoroso com um policial, que atualmente cumpre prisão preventiva por outro caso em que é investigado pela PCDF.

Ameaças

De acordo com a vítima, após rejeitar a possibilidade de um relacionamento com o policial, começou a receber mensagens ameaçadoras. Ela ingressou na Justiça solicitando medidas protetivas, que foram deferidas. Mesmo assim, dividia o mesmo “ambiente de trabalho” com o agressor, o que a levou a pedir transferência de presídio. Atualmente, ela desempenha suas funções em outra penitenciária.

O sindicato da categoria entrou com um pedido para que a prisão preventiva do acusado fosse substituída por internação, mas o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) ainda não deliberou sobre o assunto.

O caso também está sendo investigado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Em nota, a Seape informou que foi notificada sobre os acontecimentos e tomou todas as providências necessárias para resguardar a integridade da policial.

"Imediatamente, instauramos um procedimento administrativo para apurar a situação e transferimos a policial para outra unidade, em cumprimento à decisão judicial que determinava o afastamento compulsório entre os servidores. Desde então, ela não exerce suas atividades na mesma unidade em que o servidor está lotado", explicou a secretaria.

A pasta acrescentou que as ocorrências administrativas relacionadas ao caso indicam que o policial acusado não utilizou arma de fogo dentro da unidade prisional. "A servidora está sendo acompanhada pelo Comitê Permanente de Planejamento e Desenvolvimento de Políticas Direcionadas às Mulheres da Seape-DF", concluiu a Seape.

As investigações estão sendo conduzidas pela 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião).

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2024/08/6919895-policial-penal-e-investigado-por-ameacar-e-importunar-colega-na-papuda.html

Após denúncia no TikTok, policiais civis são presos por corrupção no RJ

Dois policiais civis são presos por falsidade ideológica e corrupção passiva por suspeita de extorquir vítima de roubo durante o registro da ocorrência no RJ Dois policiais civis foram presos preventivamente hoje de manhã por corrupção passiva e falsidade ideológica. Eles são investigados por suspeita de terem exigido R$ 1 mil a uma vítima de roubo para registrar a ocorrência em uma delegacia em São Pedro da Aldeia (RJ).

O que aconteceu

Investigação começou após vídeo no TikTok em maio deste ano. A vítima relatou na plataforma que dois policiais civis haviam exigido o pagamento para registrar uma ocorrência do roubo de uma moto, após o veículo ter sido recuperado.

Vítima disse ainda que chegou a pagar metade do valor cobrado indevidamente pelos agentes. Episódio ocorreu na 125ª DP (São Pedro da Aldeia).

Após repercussão do caso, dono de moto recuperada após roubo foi intimado por um dos agentes suspeitos. Já na delegacia, foi coagido a negar o pagamento de propina em depoimento, segundo a investigação da Corregedoria da Polícia Civil.

Suspeitos foram presos hoje de manhã em ação em conjunto com o MP. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça no Rio de Janeiro, São Pedro da Aldeia, Búzios e Saquarema.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/08/07/apos-denuncia-no-tiktok-policiais-civis-sao-presos-por-corrupcao-no-rj.htm

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