Vingança: pai de delegado foi queimado vivo por agente demitido

image-79-12 Um ex-investigador da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) é o principal suspeito de matar o delegado aposentado e advogado criminalista Hudson Maldonado Gama, 86 anos. Ele foi queimado vivo dentro de casa, em Sete Lagoas, município na Região Central de Minas Gerais. O crime ocorreu nessa quarta-feira, 22. A vítima é pai do delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Hudson Maldonado Filho.

A principal linha de investigação é de que o crime brutal tenha sido motivado por vingança. Informações preliminares dão conta de que o assassino seria um ex-agente de polícia, expulso da corporação em 2006, devido a uma ação defendida por Maldonado Gama, que atuava como advogado à época. No processo, o suspeito do homicídio havia sido acusado de extorquir uma mulher.

Cerca de 18 anos depois, nesta semana, o ex-investigador se vestiu de entregador, invadiu a casa do delegado aposentado, esfaqueou o idoso, enrolou-o em um colchão e ateou fogo à vítima. Maldonado estava com a saúde debilitada em função de um acidente vascular cerebral (AVC) que teve seis meses antes e, por isso, não conseguiu sair da casa. O advogado morreu carbonizado.

Fonte: https://gmconline.com.br/noticias/policial/vinganca-pai-de-delegado-do-df-foi-queimado-vivo-por-agente-demitido/

Agentes penais são alvos de processo por posts: “Perseguição política”

oc0520 São Paulo – O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo (Sifuspesp) acusa o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) de perseguir agentes penitenciários que usaram as redes sociais para criticar a gestão.

Segundo a entidade, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) abriu “dezenas” de processos administrativos disciplinares (PADs) em retaliação a comentários feitos na internet. O procedimento pode resultar até na demissão do servidor.

O Metrópoles entrevistou dois agentes penitenciários, em condição de anonimato, que respondem à investigação do governo Tarcísio. Em comum, eles relatam só ter expressado opiniões, alegam perseguição política, negam que os posts contivessem ofensas pessoais e afirmam que procuraram o sindicato após descobrir que eram alvos de processos.

Já a SAP, que é chefiada pelo coronel da Polícia Militar Marcello Streifinger, diz que as publicações quebram “regras dispostas no estatuto dos funcionários públicos” e continham “ofensas a autoridades e servidores”.

“Revoltada”

O caso da agente penitenciária Ana (nome fictício) aconteceu em 2023. Na ocasião, ela recebia o piso salarial, havia dado à luz e estava há pouco tempo em licença maternidade

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O comentário pelo qual ela responde a processo administrativo foi em um publicação do Instagram que tratava da diferença de reajuste para a categoria, de 6%, em relação ao aumento de 20,2%, em média, recebido pelas polícias paulistas no ano passado.

“Eu disse que era muito fácil tomar decisões atrás de uma mesa, enquanto a gente se lasca no inferno que é o sistema penitenciário. Aí, marquei o Tarcísio e o secretário”, relata a servidora.

A agente afirma que, à época da publicação, estava se sentindo “muito mal”. Um dos motivos era saber que, no fim da licença maternidade, voltaria a trabalhar em uma cadeia a cerca de 400 quilômetros de distância de casa. “Toda a situação me deixou revoltada.”

“Quando fui chamada na Corregedoria, nem imaginava que o motivo era o comentário que eu fiz. Fiquei chocada. O governo vive em mídia social, mas não aceita que fale dele?”

“Desabafo”

Já o agente penitenciário Mateus (nome fictício), que tem mais de 20 anos de experiência no sistema prisional paulista e votou em Tarcísio, reagiu a um post que citava a nomeação de Streifinger para comandar a pasta. “Vergonha”, escreveu.

“Foi um desabafo e não uma ofensa. Tenho certeza que o secretário é um homem honrado, de caráter e justamente por isso atingiu o topo da sua carreira na PM. Mas o sistema prisional demanda outro tipo de trabalho. Eu quis dizer que, aqui, ele teria dificuldade”, afirma. O comentário também teria sido motivado por frustrações com a condução da SAP ao longo dos anos.

Segundo Mateus, três familiares dependem do seu plano de saúde para tratar doenças graves: diabetes, esclerose múltipla e leucodistrofia metacromática, uma patologia neurológica sem cura. A rede de atendimento na sua região, no entanto, teria sido descredenciada. “Eu já vendi três carros para bancar os custos”, diz.

“O meu desabafo foi de um pai que sofre. Não usei nenhum tipo de palavrão nem acusei ninguém. Até agora não entendo por que estou respondendo a um processo sem ter cometido nenhum crime. Estou completamente sem chão”, afirma. “Isso que a gente tem visto é perseguição política.”

Processo até por charge

O departamento jurídico do Sifuspesp afirma que “analisou os casos” e não encontrou “qualquer elemento que contrarie o Estatuto do Servidor Público”.

“A lei complementar 1096, de 2009, excluiu o inciso I do artigo 242 que proibia o servidor de ‘referir-se depreciativamente, em informação, parecer ou despacho ou pela imprensa, ou qualquer meio de divulgação, às autoridades constituídas e aos atos da Administração’”, diz a entidade.

Presidente do sindicato, Fábio Jabá afirma que ele próprio é alvo de seis PADs e que outros diretores também têm respondido a processos que podem levar à perda do cargo público. “

A SAP tenta implantar o chamado crime de opinião, algo vedado pelos regimes democráticos”, diz.

Outro sindicalista relata que responde até por uma charge que fez. “Em outro, fui chamado para uma audiência na qual indagaram se uma postagem na rede social era sobre o secretário Marcello Streifinger”, relata. “Em 22 anos de SAP, nunca vi uma situação como essa.”

“Quebra de regras”

Questionada, a SAP não informou quantos procedimentos foram abertos em 2023, primeiro ano do governo Tarcísio, e em 2022, ainda na gestão do ex-governador tucano Rodrigo Garcia.

Em nota, a secretaria diz que “não há na pasta qualquer procedimento instaurado por manifestação político-partidária”.

“A gestão está aberta ao diálogo e a receber críticas que contribuam para melhorias para os servidores e ao serviço prestado para a população.”

 

Fonte: https://www.metropoles.com/sao-paulo/carcereiros-sofrem-processo-por-post-nas-redes-perseguicao-politica?utm_source=newsshowcase&utm_medium=discover&utm_campaign=CCwqGQgwKhAIACoHCAow9-r6CjCyvvICMI-G_gEw1sWfAg&utm_content=bullets

Presidiário negocia cargos públicos em troca de proteção a servidores

tyt A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (3/5), a Operação Mandare contra um grupo criminoso que atua em João Pessoa (PB) e região metropolitana.

O principal alvo é um presidiário que negocia cargos públicos em troca de proteção a servidores. A ação ocorre em conjunto com a Polícia Militar do Estado da Paraíba.

A investigação teve início após intensa movimentação financeira do grupo investigado, uma vez que eles se valeriam de “laranjas” para operacionalizar valores referentes às atividades criminosas, especialmente o tráfico de drogas.

 Durante as apurações, a PF identificou que um preso do sistema penitenciário estadual da Paraíba, o qual tem posição de liderança em organização criminosa, articulou a obtenção de vantagens em órgão público, notadamente cargos, e em contrapartida oferecia apoio a servidores para entrarem em comunidades controladas ou que sofrem forte influência do crime.

São cumpridos 18 mandados judiciais, sendo sete de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão, além do bloqueio em contas bancárias. Cerca de 44 policiais federais e 40 policiais militares participam das diligências. 

A coluna apurou que as equipes cumpriram mandados de busca e apreensão nas secretarias de Saúde, Direitos Humanos e Cidadania, e na Autarquia de Limpeza Urbana de João Pessoa.

A Prefeitura de João Pessoa (PMJP) emitiu uma nota afirmando que está colaborando com a PF. “O Poder Executivo Municipal reitera que condena veementemente qualquer tipo de ato ilícito e que determinou a instauração de procedimento administrativo para apurar a responsabilidade dos servidores citados na investigação”.

A ação policial teve o apoio de dados de inteligência e de análise fornecidos pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado na Paraíba, a qual é composta pela Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais – Senappen, Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social da Paraíba e Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba.

Polícia prende suspeito de estuprar a própria mãe de 75 anos no PR

A-prisao-ocorreu-na-ultima-segunda-feira-00862617-0-202405081505-ScaleDownProportional A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu um homem de 49 anos suspeito de estuprar a própria mãe, uma idosa de 75. A captura ocorreu na última segunda-feira, 6, em Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba.

O crime ocorreu no dia 31 de março deste ano. Na ocasião, o suspeito foi surpreendido pela irmã e pelo cunhado.

“Foram feitas as diligências de praxe para delitos contra a dignidade sexual. Foi solicitado à Polícia Científica do Paraná o laudo de violência sexual da vítima e restou comprovada a materialidade do delito”, disse o delegado da PCPR Igor Felipe Rodrigues de Carvalho.

Por meio de investigações, a equipe policial descobriu que o agressor estaria escondido na residência de um familiar, localizada na zona rural do município.

O suspeito, que já tem histórico de violência doméstica, foi preso por estupro de vulnerável e transferido para o sistema penitenciário.

Fonte: https://gmconline.com.br/noticias/policial/policia-prende-suspeito-de-estuprar-a-propria-mae-de-75-anos-no-pr/

Inundação que atingiu o Rio Grande do Sul deixou unidades prisionais ilhadas e com falta de abastecimento de água

11 Inundação que atingiu o Rio Grande do Sul deixou unidades prisionais ilhadas e com falta de abastecimento de água. Nesta quarta (8), esposas tiveram de se arriscar para levar mantimentos a presídio de Montenegro, que fica a 60 km de Porto Alegre.

“Se tivesse numa situação normal, a casa [unidade prisional] não teria autorizado as famílias a levar água, né?”, questiona a esposa de um preso, rebatendo o boletim da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo e a Polícia Penal que indicou que a unidade operava "normalmente", apesar de ilhada.

"Nós estamos há sete dias sem banho. Sete dias comendo arroz e feijão. Nós estamos [em] seis dentro de uma cela e eles pagam um, dois litros de água para cada cela. Dois litros para seis cara", diz preso em um relato obtido pela Ponte, que também fala da situação precária no descarte de dejetos humanos.

Fonte: https://www.instagram.com/p/C6uNW0it020/?igsh=YzljYTk1ODg3Zg%3D%3D

Polícia acha 'fábrica' de cachaça artesanal dentro do maior presídio de MT


O que aconteceu

A destilaria foi descoberta na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, na terça-feira (23). Segundo informações da própria polícia, os agentes localizaram o espaço durante a Operação Alcatraz, que cumpriu seis mandados de busca e apreensão dentro do presídio contra lideranças de uma facção criminosa que já estão presas.

No local, foram achadas garrafas organizadas para a fabricação de um tipo de cachaça conhecida como "choca". Para confeccionar o produto, os detentos usavam restos de comida e pão para fermentação e misturavam com água. A fermentação era feita dentro de sacos de lixo.

 
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