Após denúncia no TikTok, policiais civis são presos por corrupção no RJ

Dois policiais civis são presos por falsidade ideológica e corrupção passiva por suspeita de extorquir vítima de roubo durante o registro da ocorrência no RJ Dois policiais civis foram presos preventivamente hoje de manhã por corrupção passiva e falsidade ideológica. Eles são investigados por suspeita de terem exigido R$ 1 mil a uma vítima de roubo para registrar a ocorrência em uma delegacia em São Pedro da Aldeia (RJ).

O que aconteceu

Investigação começou após vídeo no TikTok em maio deste ano. A vítima relatou na plataforma que dois policiais civis haviam exigido o pagamento para registrar uma ocorrência do roubo de uma moto, após o veículo ter sido recuperado.

Vítima disse ainda que chegou a pagar metade do valor cobrado indevidamente pelos agentes. Episódio ocorreu na 125ª DP (São Pedro da Aldeia).

Após repercussão do caso, dono de moto recuperada após roubo foi intimado por um dos agentes suspeitos. Já na delegacia, foi coagido a negar o pagamento de propina em depoimento, segundo a investigação da Corregedoria da Polícia Civil.

Suspeitos foram presos hoje de manhã em ação em conjunto com o MP. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça no Rio de Janeiro, São Pedro da Aldeia, Búzios e Saquarema.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/08/07/apos-denuncia-no-tiktok-policiais-civis-sao-presos-por-corrupcao-no-rj.htm

Advogada deixa profissão após ganhar coroa de flores de cliente do PCC

oc03081 Uma advogada decidiu se afastar da profissão após receber um “presente” de um de seus clientes, importante líder do Primeiro Comando da Capital (PCC). Após a Justiça de São Paulo negar pedido para que o criminoso fosse removido do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), o mais duro do sistema penitenciário paulista, a criminalista recebeu uma coroa de flores em sua casa, o que foi entendido como uma ameaça de morte.

O episódio, relembrado pelo colunista Josmar Jozin do UOL nesta quinta-feira, 1º, ocorreu em 2002. Na época, o preso, que não teve a identidade mencionada, cumpria pena no Centro de Readaptação Penitenciária (RCP) de Presidente Bernardes. Por cometer falta grave no sistema prisional, ele foi transferido para o RDD.

A advogada entrou com um habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo pedindo para que ele voltasse a cumprir pena fora do regime. Os desembargadores, no entanto, indeferiram o pedido.

A advogada agendou uma audiência com o cliente no CRP. Viajou quase 600 km da capital até o presídio para dar pessoalmente a péssima notícia ao detento, condenado a uma longa pena por diversos roubos, homicídios e formação de quadrilha. No parlatório, o preso ficou revoltado com a notícia, culpou a advogada pelo indeferimento do habeas corpus, proferiu diversos xingamentos contra ela e a ameaçou de morte.

O chefão do PCC descobriu o endereço da criminalista e mandou os parceiros de rua comprarem uma coroa de flores fúnebre e providenciarem a entrega na casa dela.

Fonte: https://gmconline.com.br/noticias/policial/advogada-deixa-profissao-apos-ganhar-coroa-de-flores-de-cliente-do-pcc/

GO: mulheres são baleadas após uma delas rejeitar PM em boate

oc0730 Goiânia – Duas mulheres foram baleadas por um policial militar na porta de uma boate, na capital goiana. Segundo as vítimas, o homem ficou agressivo após uma delas se negar a ficar com ele. Um vídeo mostra o momento da discussão. 

O caso aconteceu na madrugada desse sábado (27/7), no Setor Marista. De acordo com a PM, a corporação foi acionada para atender a ocorrência quando as vítimas já estavam hospitalizadas no Hospital de Urgências de Goiás (Hugo).

 Conforme o relato das vítimas, ao qual o portal g1 teve acesso, uma delas foi baleada na perna direita e a outra na perna esquerda. Os policiais que atenderam a ocorrência encontraram as vítimas ao chegarem na unidade de saúde.

Ainda segundo a PM, após a discussão, as mulheres e o policial saíram e foram embora. Em seguida, os carros dos envolvidos se cruzaram em um semáforo próximo do local, momento em que o PM disparou contra as vítimas.

 Segundo a Polícia Civil, o autor dos disparos, que não teve o nome divulgado, se apresentou espontaneamente na delegacia e, por ter lesões no rosto por conta da briga, foi encaminhado para fazer um relatório médico. Os envolvidos no caso prestaram depoimentos para a apuração dos fatos.

Em nota, a Polícia Civil de Goiás informou que instaurou procedimento para apurar todas as circunstâncias em que se deram os fatos. A instituição disse ainda que “em razão da própria natureza investigativa, o caso é mantido sob sigilo”.

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/go-mulheres-sao-baleadas-apos-uma-delas-rejeitar-pm-em-boate

Policial penal suspeito de assediar e estuprar detentas em cadeia pública é alvo de operação no Paraná

oc0725 Um policial penal gestor da Cadeia Pública de Dois Vizinhos, no sudoeste do Paraná, foi alvo de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na manhã desta quarta-feira (24), sob a suspeita de assédio sexual, ameaça, coação no curso do processo, peculato e estupro.

De acordo com o Ministério Público do Paraná (MPPR), foram cumpridas duas ordens judiciais contra o suspeito — na casa dele e nas dependências da cadeia. A ação ocorre cerca de um mês após o início das investigações.

“Uma denúncia anônima foi encaminhada ao Gaeco informando que o policial penal gestor da Cadeia Pública de Dois Vizinhos estaria praticando os crimes de peculato (utilizando-se do trabalho de presos da unidade para benefício pessoal em sua residência) e de assédio sexual a detentas”, disse o MP.

Durante as investigações, diz o órgão, foram comprovadas as práticas de assédio sexual contra detentas e também “a prática reiterada do crime de estupro, tendo como vítima uma das presas que fazia o serviço interno na cozinha do estabelecimento prisional”.

O Gaeco diz ter apurado que o servidor público, que não teve a identidade revelada, estava se aproveitando do cargo para praticar ameaças e coação no curso do processo.

A Justiça do Paraná determinou o afastamento dele por 180 dias e ordenou a apreensão de todas as armas de fogo que estiverem em sua posse, pessoais ou funcionais, suspendendo seu porte. A decisão também proibiu o policial de acessar as dependências da Cadeia Pública de Dois Vizinhos, bem como de manter contato com qualquer detento da unidade prisional.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos que serão analisados para apuração dos crimes.

A Cadeia Pública de Dois Vizinhos pertence à regional de Francisco Beltrão, a qual comporta 2.541 detentos, de acordo com o Mapa Transparência na Gestão Carcerária. Há 125 mulheres presas em unidades prisionais da regional.

Procurada pela Banda B, a Polícia Penal do Paraná afirmou ter colaborado com o Gaeco durante as investigações. “[A Polícia Penal] reitera seu compromisso com a legalidade e a justiça, garantindo que todas as medidas necessárias serão tomadas para a completa elucidação dos fatos e a responsabilização dos envolvidos nos casos que couberem”, diz trecho da nota.

Fonte: https://www.bandab.com.br/seguranca/policial-penal-suspeito-estupro-parana/

Detentos fazem motim em presídio em Franco da Rocha, na Grande SP

nnn O motim começou por volta de 10h30. Imagens do GloboCop registraram detentos colocando fogo em lençóis e colchões no pátio da penitenciária.

Três detentos ficaram feridos e foram encaminhados a um hospital próximo, segundo nota da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Já quatro presos inalaram fumaça e foram atendidos na enfermaria localizada dentro da unidade prisional.

Em nota, a pasta explicou que a situação ocorreu em dois pavilhões e está totalmente controlada. "As visitas estão suspensas neste domingo (21). A motivação do motim será investigada pela SAP e devidamente informada. Uma apuração disciplinar foi aberta e todos os responsáveis irão responder criminalmente", comunicou.

Segundo informações do site da SAP, a penitenciária de Franco da Rocha tem capacidade para 914 detentos, mas possui 1.926 presos em regime fechado, ou seja, mais que o dobro da capacidade. O local também tem capacidade para 108 detentos em regime semi aberto, mas recebe 265 presos.

A polícia começou a dispersar os detentos por volta de 13h40. Um grupo ficou em cima do telhado da penitenciária atuando para reprimir o motim.

Os presos foram encurralados em um dos pátios da penitenciária. Eles foram enfileirados e colocados nus, sentados de costas.

Em nota, o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado São Paulo (SIFUSPESP) afirmou que a rebelião em Franco da Rocha “é uma tragédia anunciada há anos” e que desde 2022 alerta o governo de São Paulo sobre o sucateamento de unidades prisionais e o déficit de policiais penais.

Ainda segundo o sindicato, esta é a primeira rebelião em quatro anos, mas foram 18 fugas do regime semiaberto somente entre dezembro de 2023 e maio de 2024, enquanto nos primeiros cinco meses de 2024, foram registradas 203 agressões a policiais penais, um aumento de 276% em relação ao mesmo período do ano passado.

“O número de assassinatos dentro das unidades prisionais quase triplicou no mesmo período, saltando de 5 para 14, evidenciando a perda do controle do Estado dentro de seus presídios”, alertou o sindicato, afirmando que “é preciso recompor o efetivo de policiais penais, investir em infraestrutura e equipamentos de segurança, além de promover políticas públicas que possibilitem a reinserção social dos presos”.

Em nota, a SAP afirmou que "atual gestão fará, neste ano, um concurso para a contratação de 1.100 policiais".

Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/07/20/detentos-fazem-rebeliao-em-presidio-em-franco-da-rocha-na-grande-sp.ghtml

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