Criminoso que ameaçou juiz e defensor público durante audiência tem passagens desde os 10 anos

2 O criminoso que ameaçou um juiz e um defensor público que o defendia aparece em mais de 15 boletins de ocorrências policiais, entre eles agressão contra um agente socioeducativo, em 2013, um homicídio na Vila Santa Rita de Cássia, em Belo Horizonte, no ano de 2015. Registros policiais mostram que ele foi apreendido por furto quando tinha 10 anos. Na última quarta-feira (12), Pedro Lucas Bispo Ferreira, 29 anos, ameaçou, durante audiência de custódia, o magistrado e o defensor público que o defendia: “De dentro da cadeia, consigo chamar gente para pegar vocês lá fora na rua”, disse.

audiência definiria se ele continuaria preso após ter roubado, mediante grave ameaça, uma arma de fogo de um segurança de uma padaria no Carmo Sion, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. 

Após o ocorrido, o magistrado decidiu: “Tratando-se de prisão decretada em virtude de decisão penal condenatória transitada em julgado, tendo sido fixado o regime fechado para início do cumprimento da pena e a necessidade de acautelamento para expedição de guia de execução nos termos do art. 675 do CPP, mantenho a prisão do sentenciado para o início de cumprimento de pena. Expeça-se Guia de Execução de Pena definitiva”.

O registro de desacato e de ameaça foi encaminhado ao Ministério Público, ao Juízo da Execução e ao Gabinete de Segurança Institucional.

Histórico

Conforme registros policiais, Pedro foi apreendido quando tinha 10 anos, após quebrar um vidro de um carro para furtar objetivo. Ele tem várias passagens ainda quando menor de idade e continuou no mundo do crime depois de completar 18 anos: são passagens por roubo, porte ilegal de arma, desacato, ameaça e tentativa de homicídio.

Em março deste ano, a Itatiaia publicou uma reportagem com imagens de um homem assaltando um pai com dois filhos pequenos na região Centro-Sul, nesta semana. Pedro Lucas Bispo é o principal suspeito que aparece nas imagens do circuito de segurança. Ele teria se aproveitado da saída temporada para cometer, pelo menos, cinco assaltos nos bairros São Pedro e Santo Antônio.

Tarcísio cassa aposentadoria de policiais que exigiam R$ 6 mil por RGs

2 Os investigadores aposentados da Polícia Civil de São Paulo José Renato Calixto e Celso Andrade de Sá tiveram seus benefícios cassados pelo governador Tarcísio de Freitas. Os dois foram condenados pela 2ª Vara da Fazenda Pública de São José dos Campos, pela cobrança de propina para emissão de cédulas de identidade.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP), os agentes montaram um esquema de emissão de documentos mediante pagamento de vantagens pessoais. No caso levado a julgamento, José Renato Calixto recebeu R$ 6 mil para emissão de um RG em 2007, com a ajuda de Sá.

O esquema foi denunciado em 2014, e os agentes foram condenados em uma ação civil pública em 2020 por enriquecimento ilícito. A pena incluiu a perda dos cargos públicos, pagamento de multa e devolução dos valores recebidos indevidamente.

A cassação das aposentadorias foi determinada por Tarcísio a partir do trânsito em julgado da apelação apresentada pelos agentes contra a decisão que decidiu pela perda dos cargos públicos. O recurso foi negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Ex-PM condenado por participar da Chacina do Curió é indiciado nos Estados Unidos por fraudar visto

Antônio José de Abreu Vidal Filho figurou na lista de procurados da Interpol, antes de ser preso nos Estados Unidos O ex-policial militar do Ceará, Antônio José de Abreu Vidal Filho, condenado a 275 anos de prisão por participar da Chacina do Curió, em Fortaleza, foi indiciado nos Estados Unidos - onde está preso - por fraudar o visto norte-americano e o pedido de residência permanente no país. A defesa rebate que o "preenchimento foi regular, orientado por advogado americano e dentro dos requisitos legais daquela nação".

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos enviou ofício à Justiça Estadual do Ceará, em dezembro do ano passado, para pedir colaboração às autoridades brasileiras na investigação da fraude. A 1ª Vara do Júri de Fortaleza repassou o pedido ao Ministério Público Federal (MPF), no dia 15 de abril último.

Em documento traduzido para o idioma português, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou que a Procuradoria-Geral dos EUA, para o Distrito de Massachusetts, e o Departamento de Segurança Interna "estão investigando Antônio José de Abreu Vidal Filho por violações às leis penais dos EUA, decorrente da sua omissão em revelar no seu pedido de visto americano, e no pedido subsequente para residência permanente nos Estados Unidos, que ele foi condenado no Brasil por múltiplos assassinatos e outros crimes, que ocorreram quando ele participou do massacre cometido por policiais militares brasileiros, e cometeu outros crimes relacionados, por volta de 11 e 12 de novembro de 2015, em Fortaleza, Brasil".

"Conforme descrito abaixo, as autoridades dos EUA solicitam os registros oficiais e outros registros identificados a seguir, que se encontram no Brasil, os quais são relevantes para a investigação dos EUA sobre a suposta fraude de visto e imigração cometida por DE ABREU VIDAL FILHO", indicou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

O órgão norte-americano solicitou à Justiça do Ceará acesso ao depoimento de Antônio José de Abreu à Polícia Civil do Ceará (PCCE), à denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), à sentença condenatória e a outros documentos relacionados ao processo da Chacina do Curió, além de pedir para ouvir duas delegadas cearenses que participaram das investigações.

Convidem, também, os funcionários encarregados da apresentação dos documentos a comparecerem, em uma data futura, no estado de Massachusetts, ou outro local, se necessário, às custas do governo dos EUA, para prestarem depoimento perante um grande júri e/ou em julgamento. Se alguma testemunha optar por não comparecer aos Estados Unidos, um depoimento formal da testemunha em alguma data futura poderá ser solicitado. Tal depoimento poderá ser gravado ou transmitido usando tecnologia, para ser apresentado em julgamento nos Estados Unidos."
Departamento de Justiça dos Estados Unidos
Em ofício à Justiça do Ceará
A defesa de Antônio José de Abreu Vidal Filho, representada pelo advogado Delano Cruz, esclarece em nota que "o indiciamento do ex-soldado da Polícia Militar do Ceará pelas autoridades norte-americanas por, supostamente ter omitido informações sobre processo criminal a que respondia no Brasil, não tem nenhuma relação com fuga ou outra medida de evasão, até porque não havia restrição ao seu direito de ir e vir".
Na verdade, o preenchimento foi regular, orientado por advogado americano e dentro dos requisitos legais daquela nação. Entretanto, a repercussão do chamado Caso Chacina do Curió trouxe luzes mais fortes para o procedimento migratório do indiciado, o que deverá ser apurado, garantindo-se o sagrado direito de ampla defesa, bem como o contraditório e o devido processo legal, levando-se em conta, inclusive, a existência da filha do ex-militar nascida em solo americano."
Delano Cruz
Advogado de defesa, em nota

Prisão nos Estados Unidos

Antônio José de Abreu Vidal Filho foi preso nos Estados Unidos em agosto do ano passado, após ser condenado pela Justiça do Ceará a 275 anos e 11 meses de reclusão, em junho anterior, no primeiro júri em decorrência da Chacina do Curió - que deixou 11 mortos, na Grande Messejana, em Fortaleza, em novembro de 2015.

O ex-policial militar cearense morava nos EUA desde 2019. A Interpol comunicou a sua prisão à Justiça do Ceará, que de imediato iniciou o pedido de extradição do réu condenado, para cumprir a pena no Ceará. Entretanto, Antônio Abreu continua detido nos Estados Unidos, depois de quase 10 meses preso.

Os ex-PMs Ideraldo Amâncio, Marcus Vinícius Sousa da Costa e Wellington Veras Chagas também foram condenados a 275 anos e 11 meses de reclusão. Ao contrário de Abreu, que participou do julgamento por videoconferência, o trio estava presente no Fórum Clóvis Beviláqua e saiu do julgamento preso. Os quatro réus também perderam o cargo público.

As quatro penas, somadas, chegam a 1.100 anos de prisão. Os militares foram condenados por 11 homicídios qualificados, três tentativas de homicídios qualificados e quatro crimes de tortura, sendo três torturas físicas e uma psicológica. Outros dois julgamentos em decorrência da Chacina do Curió ocorreram nos dias 29 de agosto e 12 de setembro do ano passado.

Fonte: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/seguranca/ex-pm-condenado-por-participar-da-chacina-do-curio-e-indiciado-nos-estados-unidos-por-fraudar-visto-1.3519694

Polícia investiga servidor que vendeu 77 celulares doados pela Receita Federal

Polícia investiga servidor que vendeu 77 celulares doados pela Receita Federal Uma operação policial em curso tem revelado detalhes de um esquema de desvio de celulares, que foram originalmente doados pela Receita Federal a municípios no Paraná. Até agora, a investigação já resultou na recuperação de mais de 20 aparelhos em locais como Mundo Novo, Eldorado e Guaíra, e na identificação de responsáveis pelo sumiço dos itens.

Os celulares, guardados temporariamente em uma sala da Prefeitura de Mundo Novo, desapareceram após serem deixados em uma caixa durante uma conferência. A descoberta do sumiço levou ao imediato acionamento da polícia, que iniciou diligências para resolver o caso, incluindo o cumprimento de mandados de busca e apreensão.

Como os celulares foram recuperados pela polícia?

 As autoridades colaboraram com fabricantes de dispositivos móveis e operadoras de telefonia para obter informações técnicas essenciais, o que ajudou na localização dos aparelhos e na identificação dos envolvidos. Um servidor público do Poder Executivo e outros dois indivíduos foram indiciados por peculato, configurando o desvio de patrimônio público.

Qual a resposta das autoridades sobre o incidente?

A Prefeitura de Mundo Novo e a Receita Federal emitiram notas explicativas a respeito do ocorrido. A administração municipal informou que aguarda mais detalhes sobre a investigação para tomar as providências necessárias. Por outro lado, a Receita Federal enfatizou a importância da responsabilidade das entidades receptoras na custódia e uso adequado das doações.

Medidas de prevenção e controle adotadas

Em resposta ao incidente, medidas disciplinares foram sugeridas para evitar futuras irregularidades, incluindo a possibilidade de suspensão de futuras doações para entidades públicas envolvidas em casos semelhantes. Este tipo de controle é essencial para assegurar a transparência e a integridade no manejo dos recursos públicos.

Fonte: https://oantagonista.com.br/brasil/policia-investiga-servidor-que-vendeu-77-celulares-doados-pela-receita-federal/

Pastor usado como laranja por facção do Rio é preso na porta da igreja

1 Um pastor identificado como Leonardo Belchior de Souza (foto em destaque), de 44 anos, foi preso acusado de envolvimento com a facção criminosa carioca Terceiro Comando Puro (TCP) no início da noite desse sábado (1º/6). O homem era foragido da Operação Fim do Mundo, deflagrada em janeiro de 2023 pela Delegacia de Repressão a Drogas (DRE) em quatro estados.

Segundo a PF, o preso, já denunciado, era um dos “laranjas” da organização criminosa especializada em lavar dinheiro do tráfico de drogas e armas da facção do Rio de Janeiro.
A localização e captura foram realizadas por policiais federais em frente a uma igreja, em Juiz de Fora (MG). Eles cumpriram mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Capital do Rio de Janeiro.

O preso foi conduzido à Delegacia de Polícia Federal em Juiz de Fora para as formalidades decorrentes da prisão judicial e, posteriormente, será encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

No Instagram, o religioso costumava fazer vídeos abençoando as comunidades dominadas pelo TCP e “livrando-as das ações dos traficantes”.

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/pastor-usado-como-laranja-por-faccao-do-rio-e-preso-na-porta-da-igreja

Traficante é preso e faz cocô em viatura no caminho para delegacia

O indivíduo foi flagrado vendendo drogas em uma região conhecida como "Paredão". Segundo a Polícia Militar, havia até fila no local em que ocorreu o flagrante para compra de entorpecentes.

 

 

 

Foto: TV Vitória

A polícia realizava um patrulhamento no bairro, quando um morador da região abordou a equipe e informou sobre os suspeitos. A equipe foi até o local indicado e o indivíduo tentou fugir e resistir à prisão. Foi necessário usar uma arma de choque para contê-lo.

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Wescley Paula da Silva, mais conhecido como "Zoí de Gato", foi detido e levado até o Delegacia da Serra. Ao ser tirado do compartimento de segurança da viatura, os policiais perceberam que o suspeito tinha feito cocô nas calças.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito foi autuado em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e desobediência.

Fonte: https://www.folhavitoria.com.br/policia/noticia/05/2024/traficante-e-preso-e-faz-coco-em-viatura-no-caminho-para-delegacia

 

 

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