Um advogado do Rio Grande do Sul foi preso, na madrugada deste sábado (11/10), após importunar duas colegas de profissão e rasgar o rosto de um promotor de eventos com uma taça de vinho. A confusão ocorreu durante uma confraternização no Distrito Federal.
A coluna Na Mira apurou que o advogado se chama Adonis Martins Alegre, 35 anos. Ele está no DF para participar de um evento promovido por uma plataforma jurídica digital.
Durante a festa, que estava ocorrendo no Royal Tulip Brasília, Adonis teria bebido demais, passando a importunar uma advogada, perseguindo-a por diferentes dependências do hotel, do restaurante até o pub, ultrapassando o limite do flerte tolerável.
Após a situação, todos os participantes da confraternização foram para o lobby do hotel, local onde Adonis teria ficado mais bêbado ainda e passado a mão na bunda de outra advogada.
Neste momento, um dos promotores da festa tentou intervir na situação, mas o advogado quebrou uma taça e utilizou o objeto para rasgar o rosto do outro.
A Polícia Militar (PMDF) foi acionada e conduziu Adonis até a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). Ele foi preso em flagrante pelos crimes de lesão corporal grave, importunação sexual e perseguição.
Ouvido pela coluna, o delegado plantonista da 5ª DP, Sérgio Bautzer, explicou que o advogado não teve condições de ser ouvido em razão do nível de embriaguez: “A Justiça deverá marcar a audiência de custódia, onde ele será ouvido. Da mesma forma, não foi arbitrada fiança em razão das incidências penais ultrapassarem quatro anos de pena”, explicou.
Procurada pela reportagem, a assessoria do complexo de hotéis Brasília Alvorada respondeu, em nota, que, na noite de sexta-feira (10/10), dois hóspedes se envolveram em uma discussão no bar do hotel Royal Tulip. “Imediatamente a equipe acionou a polícia e o SAMU, que em poucos minutos chegaram ao hotel para resolver a situação. O complexo lamenta o ocorrido e permanece a disposição para quaisquer esclarecimentos as autoridades”, afirmou o texto.
A reportagem não localizou a defesa de Adonis para comentar a prisão. O espeço segue aberto.