Saiba quem é o policial penal faccionado que ajudava na fuga de presos

policial penal faccionado Suspeito de integrar a facção criminosa Comboio do Cão (CDC), o policial penal Elismar Sousa (foto em destaque) foi preso nessa quarta-feira (10/7). Segundo as investigações, o servidor levava aparelhos celulares até as celas do Complexo Penitenciário da Papuda em troca de dinheiro, além de planejar a fuga de faccionados presos no Centro de Detenção Provisória (CDP).

A prisão de Elismar ocorreu durante a Operação Rottura, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/Decor), que cumpriu dois mandados de busca e apreensão.

Um deles aconteceu na residência do policial penal, em Planaltina de Goiás, e outro em uma casa associada às transações financeiras entre os presos e o suspeito, localizada no Riacho Fundo II.

A coluna não localizou a defesa do policial penal. O espaço segue aberto.

A investigação teve início após a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) apreender um aparelho celular dentro do sistema prisional. Com apoio da diretoria da pasta, a PCDF chegou até o suspeito. De acordo com as investigações, o policial, além de facilitar a entrada de celulares, auxiliava no planejamento de fuga de presos mediante o pagamento de propina de R$ 150 mil por preso.

R$ 20 mil

Para entrar com os telefones nas prisões, o servidor cobrava a bagatela de R$ 20 mil por aparelho que chegasse até as celas. As investigações também contaram com o apoio do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (Nupri/MPDFT).

Durante as buscas, foram apreendidos diversos itens que servirão como prova para a continuidade das investigações, incluindo documentos, dispositivos eletrônicos e anotações financeiras. Entre os itens apreendidos na residência do policial penal, foi encontrado um bilhete contendo informações detalhadas sobre transações financeiras e negociações ilícitas, vinculando o policial a uma facção criminosa atuante no Distrito Federal, o Comboio do Cão.

Segundo a PCDF, o policial poderá ser responsabilizado pelos crimes de corrupção passiva, introdução de aparelho telefônico de comunicação móvel sem autorização legal em estabelecimento prisional, prevaricação, promoção ou facilitação de fuga de pessoa legalmente presa e integração em organização criminosa.

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/saiba-quem-e-policial-penal-faccionado-que-ajudava-na-fuga-de-presos

Ex-policial civil vira réu após queimar vivo delegado em MG

Hudson Maldonado foi queimado vivo A juíza Elise Silveira dos Santos aceitou, nesta sexta-feira (5 de julho), a denúncia formalizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e tornou um ex-policial civil réu pelo homicídio praticado contra o ex-delegado Hudson Maldonado, de 86 anos. A vítima foi queimada viva em 22 de maio após ter sua casa invadida em Sete Lagoas, na região central de Minas Gerais.

Na decisão, a magistrada ponderou que os indícios apresentados pelo MPMG evidenciam a "justa causa para a instauração da ação penal".

Elise ainda determinou que o ex-policial civil permaneça em prisão preventiva. "A situação fática é exatamente a mesma vivenciada à época em que decretada a prisão, inexistindo notícias de fatos novos que justifiquem a revisão do 'decisum'", afirmou.

Agora, o acusado tem o prazo de dez dias para responder à acusação, indicando se tem ou não condições de contratar advogado.

O caso

O ex-delegado Hudson Maldonado, que também era advogado criminalista, foi queimado vivo dentro de casa. A vítima estava com uma cuidadora quando o ex-policial civil a rendeu, entrou no quarto e ateou fogo.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e encontrou o corpo do ex-delegado carbonizado. As chamas da casa foram controladas antes da chegada dos militares. O imóvel foi isolado pelos agentes e a energia desligada.

Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime foi a exclusão do ex-policial civil do quadro da instituição por meio de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que contou com a participação da vítima à época. O ex-agente foi expulso após constatação de prática de transgressão disciplinar de natureza grave.

Fonte: https://www.otempo.com.br/cidades/2024/7/5/ex-policial-civil-vira-reu-apos-queimar-vivo-delegado-em-mg

Traficantes brasileiros "compram" polícia do Paraguai, indica PF

oc01 As investigações da Polícia Federal feitas no bojo da Operação Prime, que desvendou todo o esquema de tráfico internacional de drogas envolvendo os Irmãos Martins — chefões do tráfico que agiam a partir de Dourados em parceria com outro grupo que atua na fronteira do Brasil com o Paraguai, o clã Mota, chefiado pelo foragido Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota — indicam que os megacarregamentos de cocaína têm o país vizinho como base porque agentes da polícia paraguaia são “comprados” pelo traficante.

Em uma das conversas de Valter Ulisses Martins, 27 anos, que ao lado de seu irmão, Marcel Martins Silva, comandava o esquema a partir das mansões onde moram em Dourados, os federais identificaram uma conversa com um integrante da quadrilha, em que ele afirma ter tido “problema com a polícia do Paraguai” e que teve de fazer um acerto de US$ 300 mil (R$ 1,67 milhão na cotação atual) com os policiais do Paraguai.

“Tive que acertar com os policiais (...) mas não foi tudo isso não (...) tive que entrar em acerto de 300 mil dólares”, indica a conversa interceptada pela Polícia Federal durante a Operação Prime.

Em outro trecho da operação que teve como alvo os Irmãos Martins e também o clã Mota, o próprio Valter Martins diz que teve de fazer outro acerto. Desta vez ele é mais específico e identifica a Secretaria Nacional Antidrogas da Polícia Nacional do Paraguai (Senad) como alvo da negociação.

“Valter menciona ter realizado um possível acerto com o Senad do Paraguai, tratando-se de possível referência ao pagamento de propina.”

DROGA NO PERU

Foram nestes mesmos diálogos, em que os federais encontraram menções ao pagamento de propina para policiais do Paraguai, que o modo de operação da quadrilha foi identificado.

A maioria da cocaína vendida no mercado interno brasileiro, ou mesmo exportada para a Europa a partir de portos do Sul do Brasil, como Paranaguá (PR) e São Francisco do Sul (SC), tem o Peru como origem, sendo que uma parcela também vem da Bolívia.

As fazendas ligadas ao clã Mota e à família Martins em território paraguaio servem como entreposto para o entorpecente, que chega de avião dos países da América do Sul andina.

Em um dos trechos da investigação, Valter, que era considerado o operador logístico da quadrilha dos Irmãos Martins (seu irmão, Marcel, era o superior hierárquico), aparece negociando um carregamento de cocaína peruana para comercialização no mercado brasileiro e também para exportação.

Há anotações em planilhas, segundo a Polícia Federal, de R$ 6,7 milhões referentes apenas a esta negociação, e aparentes pagamentos já abatidos de R$ 4,8 milhões.

RASTREAMENTO

A quadrilha dos Irmãos Martins também tinha um sofisticado sistema de acompanhamento da droga traficada para cidades das regiões Sul e Sudeste do Brasil.

Caminhonetes e caminhões que traficavam cocaína a partir de um depósito logístico em Campo Grande, e também da fronteira com o Paraguai, em Dourados e Ponta Porã, eram rastreados via satélite, conforme apontou a investigação da Polícia Federal contra Marcel Martins Silva, 35 anos, e Valter Ulisses Martins Silva, 27 anos, dois alvos da operação desencadeada há pouco mais de um mês.

Marcel está preso e Valter está foragido — segundo indicam informações apuradas com a PF, ele provavelmente está no Paraguai, país de onde saía a droga que era levada para São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Trecho do inquérito que resultou na Operação Prime indica a gestão logística da frota de caminhonetes e caminhões a serviço do tráfico.

“Verifica-se que Valter Martins instala nos veículos utilizados pelo grupo criminoso equipamentos de rastreamento que permitem indicar a localização precisa, tanto no Brasil quanto no Paraguai”, aponta a investigação.

NEGÓCIO LUCRATIVO

A Polícia Federal também identificou que o tráfico é um negócio ilícito que gerava alto rendimento para os chefões da quadrilha.

Os Irmãos Martins tinham como principal fornecedor Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota, conhecido como “Motinha” e “Dom”, que atualmente é um dos principais traficantes da fronteira.

Motinha também foi alvo da Operação Prime, mas estava foragido desde que foi alvo de outra operação, a Magnus Dominus, desencadeada em 2023.

Os carregamentos custavam, em média, segundo a Polícia Federal, US$ 2,7 mil o quilo. Na cotação de sexta-feira (28), cada quilo de cocaína comercializado pelos Martins era vendido a R$ 15 mil.

Uma carga de 240 quilos, como a que foi apreendida em Curitiba (que provavelmente saiu de Campo Grande) em 2023, renderia ao grupo aproximadamente R$ 3,5 milhões.

Saiba - Dois chefões estão foragidos 

Valter Ulisses Martins e Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota são dois dos chefões do esquema de tráfico internacional que estão foragidos. Eles escaparam da Polícia Federal, que não cumpriram os mandados de prisão.

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PRF prende homem que utilizava CNH de vítima de latrocínio ocorrido em Ribas do Rio Pardo Divulgação: PRF

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, nesta semana, no município de Nova Alvorada do Sul, um homem que portava o documento (CNH) de uma vítima de latrocínio em Ribas do Rio Pardo (MS). 

A prisão foi feita quando os rodoviários federais fiscalizavam a BR-267. No momento da abordagem, o condutor que dirigia um Chevrolet/Ônix apresentou a CNH, porém os policiais notaram que o motorista não era semelhante a foto no documento.

Em consulta ao sistema, a equipe identificou que o documento pertencia à vítima de latrocínio, ocorrido em junho de 2024, em Ribas do Rio Pardo. Foi identificado também que o homem abordado, era natural do mesmo município.

Ao ser questionado, o motorista não soube explicar o motivo por estar com a CNH. O homem foi preso e encaminhado à Polícia Judiciária local.

A PRF não divulgou qual o caso envolvido, mas no dia 11 de junho deste ano, o taxista Devanir da Silva Santos, de 35 anos, foi assassinado em Ribas do Rio Pardo.

Já no dia 12, três homens, de 24, 28 e 35 anos, foram presos por agentes da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras) e da Delegacia de Polícia local. 

Na sequência da investigação, os agentes descobriram que os três haviam se hospedado em um hotel na Avenida Afonso Pena, o que possibilitou a identificação do trio. Segundo informações não oficiais, eles teriam obrigado o taxista fazer uma série de transferências bancárias para o nome de um deles e com este dinheiro se hospedaram no hotel. 

Durante coletiva com os delegados do Garras: Guilherme Scucuglia; Pedro Henrique e Roberto Oliveira, além do chefe de polícia de Ribas do Rio Pardo, Felipe de Oliveira Braga, apontaram que, ainda durante as diligências em busca dos envolvidos no crime, foi recebida a informação de crime posterior por parte de um dos três indivíduos, que foi posteriormente confirmado pelo suspeito. 

Ainda, conforme os delegados, todos os três envolvidos na morte de Davanir vêm de fora de Mato Grosso do Sul, sendo dois vindos da Bahia e o terceiro de São Paulo, porém, já se conheciam e estariam juntos em Ribas. 

O caso

Por meio de quebra de sigilo bancária, que ainda não aconteceu, os delegados poderão precisar exatamente quanto tempo os suspeitos estiveram com a vítima após solicitarem a corrida com o taxista. 

Conforme os delegados, os três sabiam que Devanir, que é conhecido e bem quisto no município, possuía valores, mas que só a quebra do sigila vai apontar para o montante total retirado da vítima, bem como quando os saques teriam sido realizados. 

Também, após presos em flagrante e durante depoimento, os envolvidos disseram que a intenção inicial não seria de tirar a vida de Devanir. 

Porém, ainda segundo as autoridades policiais, só há duas alternativas para descrever como Devanir foi morto: 

  • Durante tentativa de fuga, ou
  • Execução a sangue-frio. 

Essas possibilidades foram levantadas após conclusão do médico legista, que classificou que dois dos disparos em Devanir foram feitos pelas costas - com um atingindo a base da nuca e outro a parte posterior da perna esquerda - ambos transpassando o corpo da vítima. 

Ainda, um terceiro disparo teria atingido a mão de Devanir, que estava presa por uma fita hellermann (a popular "enforca gato"), porém não é possível afirmar se esse tiro entrou pela parte da frente ou de trás. 

Vale lembrar que ainda não há confirmação da polícia de que os dois casos estejam ligados.

Em meio a estiagem, concessionária garante abastecimento em Campo Grande

Para cooperar, a empresa investiu na perfuração de 157 poços profundos, sendo que 14 deles captam o recurso natural diretamente do Aquífero Guarani

Homem é preso com CNH de vítima de latrocínio ocorrido em MS

Ao ser questionado, o motorista não soube explicar o motivo por estar com a CNH, que era de vítima de crime ocorrido em junho em Ribas do Rio Pardo

Há mais de dois meses que o morador de Campo Grande não se depara com uma chuva forte. Neste cenário de estiagem, a umidade relativa do ar fica menor, e tudo dá a impressão de estar mais seco. Este cenário, porém, não deve interferir no abastecimento de água da capital de Mato Grosso do Sul, pelo menos é o que garante a  concessionária Águas Guariroba.

A empresa, responsável pela distribuição de água tratada na capital (além do serviço de esgoto sanitário) diz ter investido em soluções operacionais para evitar o racionamento. A perfuração de dezenas de poços - iniciada há quatro anos - garantiu um acréscimo de 1 milhão de litros d’água por hora à rede da Capital.

Para fim de contextualização, a origem de aproximadamente metade da água consumida em Campo Grande é de captação fluvial, sendo que 40% vem do Córrego Guariroba, e 13% do  Córrego Lageado. Outros 47% da demanda são originários de 157 poços profundos, sendo que 14 deles captam o recurso natural diretamente do Aquífero Guarani.

Mudança de planos

A Águas Guariroba deu uma guinada em sua estratégia de suprimento de água em Campo Grande a partir da segunda metade da década passada, por causado aumento populacional da cidade e consequente aumento da demanda. O caminho foi a perfuração de poços.

Nos anos de 2019  e 2020, por causa da escassez de água, a empresa foi obrigada a captar água do balneário Atlântico, na saída para Três Lagoas. Caminhões pipa, à época, injetavam água na rede da Capital.

A perfuração de poços também foi a alternativa da Águas diante das mudanças climáticas. “Nós temos o aumento da temperatura e, ao mesmo tempo, a redução significativa das chuvas. É por isso que a concessionária se planejou para fazer a ampliação da capacidade de produção e hoje consegue garantir o abastecimento da cidade”, afirma diretor executivo da Águas Guariroba, Gabriel Buim.

 A concessionária lembra que tem um moderno Centro de Controle de Operações (CCO), que permite que a água seja distribuída na cidade da maneira eficiente, com remanejamento do recurso de um bairro para o outro.

 “No CCO, é possível acompanhar em tempo real os volumes de água captada, tratada e principalmente distribuída. O monitoramento indica quando as pressões baixam em determinadas regiões, reservatórios e estações elevatórias de água tratada (EEAT), permitindo que as equipes de manutenção atuem de modo rápido e eficiente, garantindo que os índices de perdas de água continuem sendo um dos melhores do Brasil”, pontua a gerente de operações Francis Faustino. 


Monitoramento

A Capital conta com 107 reservatórios de água, distribuídos nas sete regiões do município. O sistema ajuda a monitorar em quais bairros o consumo está mais elevado, quais são os horários de maior consumo, além da tendência de aumento, conforme o histórico de consumo dos clientes. Também é possível acompanhar as mudanças e previsões climáticas.

 “Os investimentos reforçam as ações de produção de água, ampliando as operações de abastecimento para garantir a eficiência no fornecimento de água, reduzindo o risco de desabastecimento e proporcionando maior segurança operacional da água que chega até a residência da população”, finaliza a gerente.

Fonte: https://correiodoestado.com.br/cidades/traficantes-brasileiros-compram-policia-do-paraguai-indica-pf/432570/

Imagens mostram como foram assassinados presos envolvidos em plano para atacar Sergio Moro

Reginaldo Oliveira de Sousa, o Rê, foi executado dentro de um banheiro, na Penitenciária 2, em Presidente Venceslau (SP) — Foto: Câmera de segurança A TV Fronteira teve acesso nesta sexta-feira (28) a imagens do circuito interno de câmeras de monitoramento da Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, a P2, em Presidente Venceslau (SP), que flagraram os momentos em que dois presos acusados de integrar um plano para matar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e outros agentes de segurança pública do Brasil foram assassinados, no último dia 17 de junho (veja o vídeo acima).

O primeiro a ser executado foi Reginaldo Oliveira de Sousa, o Rê, que foi atacado dentro de um banheiro da penitenciária, onde morreu. As cenas da câmera de segurança mostram o momento em que Rê entra no banheiro, seguido de outros presos, e não sai mais do local. No lado de fora, é possível observar que presos oram ajoelhados, enquanto acontece o assassinato dentro do banheiro. As imagens ainda mostram um dos acusados lavando as mãos sujas de sangue depois do crime.

Em seguida, os acusados chamam Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, para ir até o banheiro, mas ele sai correndo para o pátio do pavilhão onde os detentos permanecem durante o banho de sol. Três presos o perseguem e o atacam, agredindo-o até a morte no local.

Os quatro detentos acusados de matar Rê e Nefo foram transferidos sob escolta na quarta-feira (26) para a Penitenciária Doutor Paulo Luciano de Campos, a P1, em Avaré (SP).

Os envolvidos estavam na P2, em Presidente Venceslau, onde as execuções aconteceram, e a remoção foi confirmada ao g1 pela Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP-SP).

Elidan Silva Ceu, conhecido como Alemão e Talibam, de 45 anos; Jaime Paulino de Oliveira, o Japonês, de 47 anos; Luis Fernando Baron Versalli, apelidado de Teo, VV, Barão e Barom, de 53 anos; e Ronaldo Arquimedes Marinho, o Saponga, também de 53 anos, são investigados por homicídios duplamente qualificados “pelo motivo torpe e pelo emprego de recurso que dificultou a defesa dos ofendidos”.

Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, foi executado no pátio da Penitenciária 2, em Presidente Venceslau (SP) — Foto: Câmera de segurança

SAP aguarda Justiça para transferências de presos suspeitos de matar outros dois

A SAP-SP pediu à Justiça a remoção dos quatro presos para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), que funciona no Centro de Readaptação Penitenciária (CRP), em Presidente Bernardes (SP), e é o modelo prisional mais rígido permitido pela legislação brasileira. A decisão do Poder Judiciário sobre o pedido ainda não foi proferida.

As investigações sobre o caso ainda estão em andamento tanto no âmbito da SAP-SP como na esfera da Polícia Civil.

Segundo promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que faz parte do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP), os assassinatos de Rê e Nefo dentro da P2, em Presidente Venceslau, foram ordenados pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Fonte: https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2024/06/28/camera-de-seguranca-mostra-como-foi-assassinado-preso-envolvido-em-plano-para-atacar-sergio-moro-video.ghtml

Tenente é detido após bater na mulher, também oficial da Policia Militar, que está internada em estado grave

Vítima e acusado estão internados no Hospital Central da PM. Ele, sob custódia Um tenente da Polícia Militar foi preso sob acusação de ter agredido a namorada, que também é uma oficial da corporação. Vítima e acusado estão internados no Hospital Central da PM, no Estácio, sendo que ele teve prisão temporária decretada pela Justiça e está sob custódia. As agressões aconteceram no domingo, em Campo Grande. O caso da mulher, atingida no tórax e no rosto, é considerado grave.

O homem alegou que estava em surto, por isso está passando por avaliação psiquiátrica na unidade. O acusado foi identificado como Gerson Freire de Amorim Neto, de 35 anos, lotado no 39º BPM (Belford Roxo). Em entrevista ao "RJTV". da TV Globo, a porta-voz da PM, tenente-coronel Claudia Moraes, disse que a corporação vem acompanhando o caso e está dando assistência à vítima desde o fim de semana, quanto ocorreu a agressão.

—Lamentavelmente estamos aqui numa situação de violência doméstica envolvendo policiais militares, uma na condição de vítima e outra na de agressor. Esse caso aconteceu no domingo e desde então toda estrutura da Polícia Militar vem atuando para fazer a assistência dessa policial e também localizar e responsabilizar esse agressor — disse.

Em depoimento, o irmão da vítima disse que ela já havia sido agredida anteriormente por Gerson e que as agressões ocorriam há mais de dez anos. Uma delas aconteceu quando os dois ainda estavam no curso de formação de oficiais. Na ocasião, a mulher teria sido atacada com mordidas. Na mesma época, o agressor teria apagado um cigarro no corpo dela. Depois disso os dois chegaram a ter outros relacionamentos.

Claudia Moraes, disse também na entrevista que o policial já respondia a um procedimento administrativo disciplinar, por esse motivo, e era avaliada a possibilidade de exclusão dele dos quadros da corporação. Disse ainda que a vítima vinha sendo acompanhada internamente e pela Patrulha Maria da Penha.

—Quando falamos de violência doméstica, esse é um ponto que afeta todas as mulheres independente de classe social ou profissão. Estamos diante do quadro de uma mulher que tem o poder de polícia, mas que na condição de violência de gênero isso pouco importa — completou a porta-voz da PM, acrescentando que, por se tratar de lesão corporal grave, que é de ação penal incondicionada, a ação da Justiça e da Polícia Militar independe da vontade da vítima de representar ou não contra o agressor, como era o caso da oficial.

A vítima serve na 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (Padre Miguel).

Nota da PM

"Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que, no domingo (23/6), equipes do 40ºBPM foram acionadas ao bairro Campo Grande onde uma policial militar relatou que foi agredida pelo seu companheiro, também policial militar. A vítima foi socorrida ao Hospital Municipal Albert Schweitzer e transferida para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), onde permanece internada. O agressor está custodiado no HCPM, em prisão temporária decretada pela justiça, aguardando avaliação psiquiátrica.

A 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), através do Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher, instaurou um procedimento apuratório em paralelo às investigações da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM)."

Fonte: https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/06/25/tenente-e-detido-apos-bater-na-mulher-tambem-oficial-da-policia-militar-que-esta-internada-em-estado-grave.ghtml

Arkham City da vida real: El Salvador inaugura maior presídio das Américas

oc De acordo com algumas fontes, o Batman enfrenta cerca de 3 ou 4 mil presidiários no segundo jogo da Rocksteady para o homem-morcego: Arkham City. E se com esse número o presídio já era considerado uma cidade, o que diremos então sobre o Cecot de El Salvador com capacidade de receber 40 mil detentos?

Inaugurado em fevereiro, o Cecot (sigla para Centro de Confinamento do Terrorismo) tem capacidade para 40 mil presos e, no última dia 12 de junho, recebeu de uma só vez 2 mil detentos numa mega operação coordenada pelo governo federal do país.

Para comparar com um presídio real, no triste dia 2 de outubro de 1992, o evento que ficou marcado como "massacre do Carandiru", a agora extinta penitenciária tinha 7.500 detentos e era a maior da América Latina.

Outra comparação é com a população de cidades brasileiras: 3754 cidades brasileiras possuem população menor do que 40 mil habitantes. Na verdade, dos 5570 municípios brasileiros, apenas 816 possuem população maior do que 40 mil pessoas, segundo o Censo do IBGE de 2022.

O que faz El Salvador, o 19º país em população nas Américas (pouco menos de 6.5 milhões de habitantes) a ter a maior cadeia do continente?

Como o G1 conta, El Salvador está em uma verdadeira guerra contra o crime de gangues e o governo prendeu cerca de 2% de toda a população, fazendo com que El Salvador se torne o país com a maior taxa de encarcerados do mundo.

Com isso, o sistema penitenciário do país ficou extremamente sobrecarregado e o Cecot foi criado para abrir novas vagas e aliviar as antigas cadeias do país. Até sua inauguração, a maior cadeia do país era La Esperanza, que tinha capacidade para 10 mil presos -- mas abrigava 33 mil pessoas.

O Cecot ocupa uma área de 166 hectares e será patrulhada por 250 policiais, segundo Osiris Luna, diretor do sistema de prisões de El Salvador.

Fonte: https://br.ign.com/tech/125905/news/arkham-city-da-vida-real-el-salvador-inaugura-maior-presidio-das-americas

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