PMs que extorquiam traficantes para fazer “vista grossa” são expulsos

npp Dois cabos da Polícia Militar de São Paulo (PMSP) condenados por cobrar propina de traficantes para fazer “vista grossa” à venda de drogas foram expulsos da corporação na segunda-feira (15/7). Luiz Henrique Fachetti e Daniel Alexandre Morais Rocha, ambos do 26º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPMI), foram presos na operação Tio Genésio, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

A operação, deflagrada em 2018, investigou 32 militares acusados de extorquir criminosos para permitir o tráfico na localidade denominada “Toca da Raposa”, em Campinas. O grupo foi preso em 2018 e levado ao Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo. Fachetti, Rocha e os outros PMs de Campinas foram denunciados por dois traficantes, sendo um homem e uma mulher.

“Os fatos vieram à tona diante de declarações de uma testemunha protegida que evidenciou o esquema de pagamento de propina aos policiais militares investigados, no período de aproximadamente cinco anos. A testemunha não só prestou depoimento como identificou, por reconhecimento fotográfico, os investigados. Na sequência, outra testemunha protegida, também envolvida na organização criminosa de tráfico de drogas, prestou declarações sobre o esquema de pagamento de propina e reconheceu todos os policiais militares investigados como envolvidos no esquema”, disse o MPSP, na denúncia.

Com as informações da dupla, o MPSP e a Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo conseguiram autorização para instalação de escutas telefônicas, o que confirmou o envolvimento dos militares no tráfico de drogas na cidade.

A Justiça Militar e a 3ª Vara Criminal de Campinas expediram 40 mandados de prisão e 51 de busca e apreensão. Os militares investigados pela operação Tio Genésio foram denunciados por tráfico, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

De acordo com o MPSP, os PMs recebiam entre R$ 500 e R$ 5 mil, em pagamentos mensais ou quinzenais, movimentando cerca de R$ 150 mil por mês. Fachetti e Rocha foram condenados pela Justiça Militar ao cumprimento de medidas cautelares e prisão em regime aberto.

A expulsão dos dois cabos foi assinada pelo comandante da PMSP, coronel Cássio de Freitas, após coincusão de processo administrativo disciplinar sobre o caso, considerando as transgressões de omissão, prática de atos desonrosos, atentado às instituições do Estado e recebimento de vantagens indevidas, previstas no Regulamento Disciplinar da Polícia Militar.

Fonte: https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/pms-que-extorquiam-traficantes-para-fazer-vista-grossa-sao-expulsos

Governo investiga fuga de sete detentos de prisão no Butantã, em SP

A imagem mostra a entrada de um estacionamento cercado por um portão azul e muros brancos. Há vários carros estacionados no interior, e ao fundo, é possível ver edifícios brancos com janelas A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) investiga a fuga de sete presos do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) do Butantã, na zona oeste de São Paulo, ocorridas no sábado (13) e na segunda (15).

A SAP afirma que já identificou erros de procedimento por parte de funcionários.

Foram feitas buscas no entorno, mas nenhum dos fugitivos havia sido capturado até a publicação deste texto. Em ambos os casos a Polícia Militar foi acionada e foram registrados boletins de ocorrência.

"A SAP, preliminarmente, já identificou erro nos procedimentos de alguns funcionários e todas as providências de caráter criminal e disciplinar cabíveis serão aplicadas, ao final das apurações", disse a pasta.

O CPP do Butantã é uma unidade de regime semiaberto da qual os presos podem sair para trabalhar ou estudar desde que tenham autorização judicial.

A SAP afirma que reforçou a segurança na unidade com patrulhas de agentes de escolta e vigilância penitenciária.

Todos os fugitivos, quando recapturados, regredirão ao regime fechado, acrescentou a secretaria.]

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/07/governo-investiga-fuga-de-sete-detentos-de-prisao-no-butanta-em-sp.shtml

 

Governo investiga fuga de sete detentos de prisão no Butantã, em SP

A imagem mostra a entrada de um estacionamento cercado por um portão azul e muros brancos. Há vários carros estacionados no interior, e ao fundo, é possível ver edifícios brancos com janelas A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) investiga a fuga de sete presos do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) do Butantã, na zona oeste de São Paulo, ocorridas no sábado (13) e na segunda (15).

A SAP afirma que já identificou erros de procedimento por parte de funcionários.

Foram feitas buscas no entorno, mas nenhum dos fugitivos havia sido capturado até a publicação deste texto. Em ambos os casos a Polícia Militar foi acionada e foram registrados boletins de ocorrência.

 

"A SAP, preliminarmente, já identificou erro nos procedimentos de alguns funcionários e todas as providências de caráter criminal e disciplinar cabíveis serão aplicadas, ao final das apurações", disse a pasta.

O CPP do Butantã é uma unidade de regime semiaberto da qual os presos podem sair para trabalhar ou estudar desde que tenham autorização judicial.

A SAP afirma que reforçou a segurança na unidade com patrulhas de agentes de escolta e vigilância penitenciária.

Todos os fugitivos, quando recapturados, regredirão ao regime fechado, acrescentou a secretaria.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/07/governo-investiga-fuga-de-sete-detentos-de-prisao-no-butanta-em-sp.shtml

Preso destrói sala de audiência após saber que ficará na cadeia. Vídeo

Um preso destruiu uma sala de audiência de custódia no Distrito Federal após receber sentença de prisão em flagrante convertida para preventiva. O episódio aconteceu na manhã de domingo (30/6), no Núcleo de Audiência de Custódia do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) em São Sebastião.

Um vídeo que circula nas mídias sociais, e ao qual o Metrópoles teve acesso, mostra quando o custodiado se revolta, após ouvir a sentença anunciada pelo juiz. Algemado, o preso chuta uma divisória em acrílico sobre a mesa e começa a gritar enquanto é contido por policiais civis que estão na sala.

Assista:

Antecedentes

O protagonista da cena e outro custodiado que participava da audiência foram presos em flagrante com uma motocicleta furtada; por isso, acabaram levados para a carceragem da Polícia Civil (PCDF). Ambos tinham registros de antecedentes por atos infracionais análogos a crimes cometidos quando eram menores de idade.

np O custodiado que reagiu, no entanto, cumpre pena em prisão domiciliar por roubo majorado – praticado com emprego de violência e/ou uso de arma de fogo – e chegou a ser interno do sistema socioeducativo por ato infracional análogo a crime de roubo cometido na adolescência.

 

O outro responde a um processo por homicídio, mas alegou que, apesar de aparecer em imagens obtidas pela polícia, o caso ainda é investigado. Ele também negou ter cometido o assassinato.

Argumentos

Os dois foram representados judicialmente pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), que pediu a liberdade provisória de ambos sem pagamento de fiança. O motivo se deveu ao fato de a prisão em flagrante – por posse de item produto de crime, o que pode configurar receptação – não ter envolvido violência ou grave ameaça.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), porém, sustentou que a liberdade dos dois presos representaria risco à sociedade.

Sentença

Ao analisar o caso, o juiz que presidiu a sessão argumentou que um dos custodiados era réu primário e, por isso, teria direito à liberdade provisória. Contudo, para o outro, que cumpre pena em regime domiciliar, o entendimento foi diferente.

“O novo envolvimento demonstra que [o investigado] tem personalidade voltada à prática delitiva. Para garantia da ordem pública, o senhor permanecerá preso”, sentenciou o juiz durante a audiência. Em seguida, o custodiado reagiu, quebrou parte do móvel da sala e precisou ser retirado do ambiente.

Depois do episódio, foi emitida uma ordem de diligência para pedir à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que apure as “infrações penais de desacato, desobediência e eventual dano ao patrimônio público, em tese, cometidas pelo custodiado durante a audiência”.

PF descobre espionagem com “chupa-cabras” na sede do INSS

image 48 73.jpg A Polícia Federal (PF) abriu investigação para apurar a instalação clandestina de dispositivos de espionagem em servidores de computadores espalhados por seis dos 10 andares do edifício-sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Brasília. Pela primeira vez na história, criminosos conseguiram instalar “chupa-cabras” no prédio que concentra o fluxo de dados de pagamento de 39 milhões de beneficiários.

 

coluna Na Mira teve acesso exclusivo às imagens dos aparelhos nocivos ainda instalados nos sistemas do INSS. Os dispositivos foram descobertos pela equipe de servidores lotada no Departamento de Tecnologia da Informação (TI) durante inspeção física na rede, ocorrida em 26 de junho deste ano. A Polícia Federal foi chamada à sede do Instituto pela própria presidência da autarquia previdenciária.

Na sede, os chupa-cabras tiveram potencial acesso a todo o trânsito de informações da rede que não fosse protegido por criptografia. Os sistemas utilizados para conceder os benefícios já utilizam a criptografia há algum tempo, de acordo com fonte ligada ao INSS. No entanto, o acesso aos dados de todas as pessoas que solicitaram benefícios ao órgão exige apenas nome de usuário e a senha.

Fonte: https://gmconline.com.br/noticias/policial/exclusivo-pf-descobre-espionagem-com-chupa-cabras-na-sede-do-inss/

Policial civil que deu socos na mulher após sair de boate é demitido

np São Paulo – O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) demitiu o policial civil Dênis Fabricio Paiola Monzani, de 46 anos, condenado por bater na própria esposa e dirigir embriagado após sair de uma boate, em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, em 2016.

A portaria da Secretaria da Segurança Pública (SSP), que informa a demissão do agente, foi publicada no Diário Oficial de São Paulo nessa quarta-feira (3/7). A defesa afirma que vai recorrer da decisão.

À polícia, a mulher de Dênis inicialmente relatou que o casal havia saído para uma casa noturna, onde ingeriram bebida alcoólica, na noite de 16 de janeiro de 2016. Na volta, os dois começaram a discutir, o policial começou a esmurrar o teto do carro, um Citroen Aircross, e deu dois socos na sua boca, segundo a vítima.

Em seguida, a esposa conseguiu pegar a arma do policial, pulou do carro, atirou no pneu do automóvel e jogou a arma em um matagal. Segundo o depoimento, ela pegou carona com um caminhoneiro, que a deixou em um posto de gasolina, onde Dênis apareceu depois e deu início a uma nova confusão.

Condenação

Polícia Militar (PM) foi acionada. À Justiça, os agentes relataram que Dênis estava “bastante alterado” e se recusava a descer do carro. Já a mulher estava escondida na loja de conveniência. O policial civil acabou preso em flagrante.

  

Em juízo, a vítima, que permaneceu casada com Dênis, mudou a versão dos fatos. Em novo depoimento, negou que tenha sido agredida durante a discussão e afirmou que as suas lesões haviam sido causadas na hora em que pulou do carro em movimento.

Com base no relato de testemunhas e em laudos periciais, no entanto, a juíza Nicole de Almeida Campos Leite Colombini, da 1ª Vara Criminal do Foro de Bragança Paulista, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), decidiu condenar o policial por lesão corporal e embriaguez ao volante.

A pena aplicada foi de 9 meses de detenção, além de suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e pagamento de multa. A sentença é de 16 de julho de 2018 e já foi cumprida.

Recurso

Ao Metrópoles o advogado Aristides Zacarelli Neto, que representa o ex-policial, afirma que a demissão seria exagerada.

“A defesa, com a devida vênia, manifesta discordância em relação à penalidade administrativa recentemente imposta, pois considera que a medida aplicada foi desproporcional às circunstâncias do caso em questão”, diz.

“Neste contexto, será apresentado o respectivo recurso para revisão da decisão publicada.”

Fonte: https://www.metropoles.com/sao-paulo/policial-civil-que-deu-socos-na-mulher-apos-sair-de-boate-e-demitido

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