Mulher é presa por maus-tratos aos filhos após denúncia de conselheira tutelar; crianças tinham queimaduras e marcas de agressão

np0120 Uma mulher de 29 anos foi presa em flagrante por maus-tratos contra os filhos depois de uma denúncia feita por uma conselheira tutelar. O caso aconteceu no bairro São Bento, no município de São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), na sexta-feira (17).

A conselheira tutelar relatou que duas crianças, já acompanhadas pelo órgão, estavam sendo vítimas de agressões por parte da mãe. A denúncia foi feita na 21ª Delegacia Territorial (DT/São Francisco do Conde).

No local, agentes da unidade policial identificaram que as crianças estavam sob os cuidados de vizinhos, e apresentavam queimaduras nas mãos e múltiplas marcas de agressão pelo corpo.

A equipe fez buscas para localizar a suspeita, que estava escondida para evitar a prisão e por medo de represálias, informou a Polícia Civil da Bahia por meio de nota.

Ainda segundo a PC, a suspeita foi conduzida para unidade policial, realizou os exames legais e está à disposição do poder judiciário.

Fonte: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2025/01/19/mae-maus-tratos-rms.ghtml

PM suspeito de integrar milícia é preso dentro de batalhão

np0117 Promotores do Ministério Público do Rio (MPRJ) prenderam, na manhã desta quinta-feira (16), dentro do 9º BPM (Rocha Miranda), o sargento da PM André Barbosa Cabral, conhecido como Cabral, suspeito de ter ligação com a milícia que atua em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Também procurado, Warley Paul Mansur de Souza, apontado como braço direito do miliciano Gilson Ingrácio de Souza Junior, o Juninho Varão, não foi encontrado e já é considerado foragido.

A pedido do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o juiz da 1ª Vara Criminal Especializada determinou o afastamento do PM de suas funções públicas.

Segundo o Gaeco, Cabral "ocupava uma posição de liderança em regiões de Nova Iguaçu, como Valverde e Cabuçu, onde exercia controle armado sobre as atividades da milícia, que incluíam a prática de homicídios, extorsão, agiotagem, lavagem de dinheiro, distribuição clandestina de sinais de TV e internet, porte e posse ilegal de armas, entre outros delitos".

Warley Paul Mansur de Souza — Foto: Reprodução

Warley Paul Mansur de Souza — Foto: Reprodução

Ainda segundo os promotores de Justiça, o PM se autointitula um dos fundadores da milícia na localidade.

Já Warley Mansur, segundo a investigação, atua como braço direito de outra liderança da facção, desempenhando funções como cobrador e executor das ordens da organização. Além de pedir a prisão de Cabral e Souza, o Gaeco denunciou a dupla por organização criminosa.

Guerra com a família Braga e irmão assassinado

Segundo o MPRJ, o principal inimigo de Cabral é a família Braga, que atua na Zona Oeste e avança para dominar a Baixada. Velho conhecido da Justiça do RJ, ele foi preso outras vezes e responde pelos crimes de extorsão qualificada e associação criminosa.

Segundo a polícia, o paramilitar Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto em 2021, foi o responsável pelo crime.

Mais de uma década de crimes

Segundo o MPRJ, Cabral faz parte de quadrilhas há mais de 15 anos. No fim dos anos 2000, quando ainda era cabo, ele foi acusado de integrar o “Bonde do Jura”, um grupo de extermínio comandado pelo sargento da PM Juracy Alves Prudêncio. Essa aliança aparece num processo de 2009, no qual os dois são acusados de formação de quadrilha. Ele acabou absolvido na ação.

Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/01/16/pm-suspeito-de-integrar-milicia-e-preso-dentro-de-batalhao.ghtml

Traficantes da Serrinha esquartejam morador de favela dominada por facção rival e postam vídeo nas redes

np0113 Seis traficantes da favela da Serrinha, em Madureira, foram indiciados pela morte de um jovem do morro do Fubá, em Cascadura. Matheus Andrade de Freitas foi esquartejado por traficantes de comunidade dominada por uma facção rival da qual ele morava e trabalhava, revela a investigação. Após matarem o jovem, os bandidos publicaram o vídeo do crime nas redes sociais, segundo o RJTV.

O crime aconteceu no dia 26 de outubro do ano passado, quando traficantes da Serrinha invadiram o morro do Fubá. Ao RJTV, a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) revelou que o motivo do crime foi porque Matheus era morador de uma comunidade inimiga do Terceiro Comando Puro (TCP).

"Matheus foi criado no morro do Fubá e muitos amigos passaram a integrar o tráfico. Um mês antes de desaparecer, tornou-se sócio de uma pizzaria na entrada da comunidade Jorge Turco, dominada pelo Comando Vermelho", explicou a delegada titular, Elen Souto, ao RJTV.

O vídeo, que viralizou nas redes e se tornou prova da investigação, irritou William Yvens da Silva, o traficante Coelhão, um dos chefes do tráfico na Serrinha. O RJTV teve acesso a um áudio que ele enviou aos integrantes do bando, reclamando da atitude dos traficantes:

"Como um vídeo desse vai vazar, mano? Como vai, como, explanar um vídeo desses, mano? Cortando os outros, mano. Pô, tá de brincadeira, mano”, diz a gravação.

Coelhão é apontado pela polícia como homem de confiança de Wallace Brito Trindade, o Lacoste, tido como o principal traficante do Complexo da Serrinha. O mesmo é acusado de mandar torturar mulheres, raspando seus cabelos e colando tampinhas em suas cabeças, revelou o portal G1. Os dois também já apareceram em outras filmagens, exigindo que olheiros do tráfico usem drones para monitorar a movimentação da Polícia Militar na região.

Agora, Lacoste e Coelhão passam a ter, respectivamente, 7 e 3 mandados de prisão em aberto. Ao RJTV a delegada explicou ainda que o vídeo do esquartejamento fez com que o inquérito fosse encerrado em três meses.

“Ainda durante esse vídeo de esquartejamento, faz exaltação ao chefe, que vem a ser o Lacoste”, finalizou Elen Souto.

Fonte: https://extra.globo.com/rio/casos-de-policia/noticia/2025/01/traficantes-da-serrinha-esquartejam-morador-de-favela-dominada-por-faccao-rival-e-postam-video-nas-redes.ghtml

Delação premiada revela comércio de dados de cartões para golpistas

np0110 A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (9/1), a Operação Insistência com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em fraudes bancárias.

As investigações tiveram início em 2020, com base em um Acordo de Colaboração Premiada firmado por um dos envolvidos. Durante os trabalhos, constatou-se que o grupo criminoso atuava na subtração de recursos no sistema bancário e na comercialização ilegal de dados de cartão de crédito das vítimas.

Nesta fase da operação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, todos expedidos pela Justiça Federal.

Fonte: https://www.metropoles.com/colunas/mirelle-pinheiro/delacao-premiada-revela-comercio-de-dados-de-cartoes-para-golpistas

Preso no Paraguai, foragido após execução do bicheiro Fernando Iggnácio será extraditado para o Brasil

np0106 Foi preso nesta sexta-feira, no Paraguai, um dos executores do bicheiro Fernando Iggnacio. Pedro Emanuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro, que estava foragido, foi capturado na Ciudad del Este por agendes do Comando Tripartito da Policia Nacional do Paraguai após troca de dados de inteligência com a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) da Polícia Civil do Rio.

Após a prisão, Pedro será extraditado para o Brasil. Segundo a DHC, o preso, que é ex-policial militar, fez pesquisas sobre a rotina de Iggnacio e sobre o tipo de arma que seria usada antes de executar o crime. Um dos herdeiros de Castor de Andrade, Fernando Iggnacio foi morto em novembro de 2020, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, ao desembarcar de um helicóptero.

Depois do crime, o homem fugiu do Brasil. A prisão foi feita depois que ele deu início aos procedimentos para tirar documento no Paraguai. Ele teria usado um documento brasileiro falso, o que teria despertado suspeita de agentes paraguaios.

Disputa

O crime, segundo investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi encomendando pelo bicheiro Rogério de Andrade, que é sobrinho de Castor de Andrade, e pelo PM Márcio Araújo, apontado nas investigações como chefe da segurança pessoal de Rogério.

O bicheiro Rogério Andrade foi preso, em outubro do ano passado, durante uma operação do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ). Ele era inimigo declarado de Fernando Iggnacio. Os dois disputavam o espólio de Castor de Andrade, que morreu ao sofrer um infarto, em abril de 1997.

Fonte: https://extra.globo.com/rio/noticia/2025/01/preso-no-paraguai-foragido-apos-execucao-do-bicheiro-fernando-iggnacio-sera-extraditado-para-o-brasil.ghtml

Comandante da PM cometeu o crime e voltou com parceiro de farda para atender a ocorrência

np0103 O Tenente e Comandante da Polícia Militar, Luiz Eustáquio assumiu o comando do 3º pelotão da 13ª companhia da Polícia Militar em São João da Ponte em 26 de janeiro de 2018. O ex-tenente da Polícia Militar Luiz Eustáquio Campos de Oliveira Soares foi condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato de Everson Santos Felix. O crime aconteceu em São João da Ponte, no Norte de Minas Gerais, na lanchonete de propriedade da vítima. A sentença foi proferida durante sessão do Tribunal do Júri de Montes Claros, Everson foi executado com diversos tiros na cabeça e no tórax, na noite de 4 de dezembro de 2019. O ex-tenente foi preso em 15 de setembro do ano seguinte, após se apresentar em uma delegacia da Polícia Civil. À época, a instituição policial afirmou que ele era o mandante do crime. No entanto, ao divulgar a sentença, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) não esclareceu se Luiz Eustáquio matou ou, de fato, mandou matar Everson, embora tenha informado que o ex-tenente pegou o celular da vítima na cena do crime e o desbloqueou usando a digital do próprio cadáver. Em seguida, destruiu os cartões de memória que filmaram toda a ação. A assessoria do TJMG informou à reportagem que a decisão antecipada pelo MPMG ainda não foi publicada. A Polícia Civil apurou que a motivação para o homicídio decorreu de um suposto relacionamento extraconjugal entre a esposa do ex-tenente e a vítima. Nesse sentido, testemunhas informaram à polícia que Everson falava abertamente com moradores da cidade sobre a relação com a companheira do militar. A mulher, no entanto, negou. “O homicídio teve grande impacto social, já que a vítima era uma pessoa querida na cidade, conhecida por ser trabalhadora e não ter envolvimento com o crime”, frisou, à época, o delegado Wiliam Fernandes Araújo, responsável pela investigação. Ainda de acordo com o MPMG, o ex-militar é “apontado como um dos líderes de uma organização criminosa” atuante no Norte do estado. Outros detalhes a respeito não foram divulgados. Conforme a sentença, Luiz Eustáquio perdeu o cargo de policial militar, pois se utilizou das prerrogativas de sua função, “o que configura violação do seu dever na administração pública”. Em 26 de janeiro de 2018, ele havia assumido o comando do 3º pelotão da 13ª companhia da Polícia Militar em São João da Ponte. O Estado de Minas não conseguiu localizar a defesa de Luiz Eustáquio Campos de Oliveira Soares. A Polícia Militar também foi procurada em busca de um posicionamento. A reportagem será atualizada caso haja retorno. São João da Ponte-MG O ex-tenente foi condenado a 16 anos de reclusão, sete meses de detenção e pagamento de 30 dias-multa pelos crimes de homicídio qualificado e fraude processual. A pena deve ser cumprida em regime fechado. Além disso, Luiz Eustáquio perdeu o cargo na corporação, pois “se utilizou das prerrogativas do cargo, o que configura violação do seu dever na Administração Pública”, de acordo com comunicado do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que pediu à Justiça a condenação do ex-tenente. Na condenação, foram considerados os agravantes de que o crime foi praticado por motivo torpe e recurso (arma de fogo) que impossibilitou defesa da vítima.

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