Finalista do Miss Suíça é morta e triturada em liquidificador

np0916 Kristina Joksimovic, de 38 anos, finalista do Miss Suíça 2008, foi brutalmente assassinada pelo marido, Thomas, de 41. Nessa quarta-feira, 11, o Tribunal Federal em Lausanne rejeitou recurso de libertação apresentado pelo homem, que confessou o crime.

Segundo o Daily Mail, a vítima foi estrangulada e desmembrada com serra e tesouras de jardim. Depois, o criminoso triturou a miss em um liquidificador.

Os restos mortais de Kristina foram encontrados em Binningen, perto de Basileia, na Suíça, em fevereiro. Ela deixou dois filhos, frutos do casamento com Thomas.

Fonte: https://gmconline.com.br/noticias/geral/finalista-do-miss-suica-e-morta-e-triturada-em-liquidificador/

Celular em presídio: líderes do PCC comandam tráfico em GO e MT

np0912 A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Estado de Goiás (Ficco) e a Diretoria Geral de Administração Penitenciária de Goiás (DGAP) deflagraram, na manhã desta quarta-feira (11/9), a Operação Linha Cortada, com o objetivo de combater os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas e associação criminosa em Goiás e Mato Grosso do Sul.

Policiais cumprem 12 mandados judiciais, sendo seis de busca e apreensão e outros seis de prisão preventiva nas cidades de Jataí (GO), Mineiros (GO) e Campo Grande (MS).

As investigações tiveram início há alguns meses, quando, durante fiscalização de rotina nas celas da Unidade Prisional Regional de Jataí, a Polícia Penal apreendeu celulares que estavam sendo utilizados por detentos para se comunicarem com comparsas que ainda estavam em liberdade.

Durante análise dos telefones apreendidos, constatou-se que, mesmo presos, os investigados continuavam ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), comandando das celas o tráfico de drogas no sul de Goiás e no Mato Grosso do Sul.

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/celular-em-presidio-detentos-de-go-comandam-trafico-em-dois-estados

Policiais da DPMA prendem suspeito de torturar adolescentes e cortar seus dedos com machado

Captura de tela 2024 09 09 213626 Um homem foi preso e dois menores, apreendidos, nesta quinta-feira pela tortura e roubo de dois adolescentes de 15 anos em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, por policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). O crime ocorreu em 8 de maio deste ano. As vítimas foram torturadas por horas com sessões de agressões com cabos de madeira e barra de ferro, e tiveram os dedos amputados com um machado.

De acordo com as investigações, os dois adolescentes foram capturados por um grupo de cinco suspeitos e levados para um comércio abandonado, onde ocorreu a sessão de tortura. O motivo da violência seria um encontro amoroso entre as vítimas e uma adolescente. A apuração do crime começou na 39ª DP (Pavuna) e foi assumida depois para a DPMA.

A prisão temporária do suspeito foi feita no parque Juriti, em São João de Meriti, área dominada pelo Comando Vermelho. Além do preso, outras três pessoas, sendo dois menores, foram identificados pelo crime. Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos acusados e apreenderam aparelhos celulares que irão auxiliar na identificação do último investigado.

Policiais lucram R$ 15 mi para engavetar ação contra narcotraficantes

np0906 A Força Tarefa de Combate ao Crime Organizado (Ficco-SP) realiza, na manhã desta terça-feira (3/9), a Operação Face Off, com o objetivo de reprimir crimes de corrupção ativa e passiva e de lavagem de dinheiro praticados por narcotraficantes internacionais e policiais civis de São Paulo.

Na operação, que conta com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e com o apoio da Corregedoria da Polícia Civil paulista, são cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva nas cidades de São Paulo (SP) e Arujá (SP).

Além dos mandados de busca e de prisão, foram decretadas ordens judiciais de sequestro de bens imóveis e veículos, assim como bloqueio de valores em contas bancárias.

Nas diligências, foi apurado que dois narcotraficantes, vinculados a uma organização criminosa responsável pelo envio de diversas cargas de cocaína ao exterior, principalmente para a Europa, pagaram propina de R$ 800 mil a investigadores da Polícia Civil de São Paulo em novembro de 2020.

Segundo a Ficco-SP, houve também pagamentos mensais, de valores ainda não determinados, ao menos até o primeiro semestre de 2021.

O pagamento da propina, que foi intermediada por advogados dos narcotraficantes, resultou à época no arquivamento de uma investigação que estava em curso no Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), que apurava a atuação da organização criminosa no tráfico internacional de drogas.

No inquérito policial também é apurado o crime de lavagem de dinheiro cometido pelos narcotraficantes, pelos policiais civis investigados e pessoas a eles associadas (“testas de ferro” ou “laranjas”).

A Justiça determinou o sequestro e bloqueio de valores em contas bancárias até o limite de R$ 15 milhões. Foi deferido ainda o sequestro de veículos pertencentes aos investigados com valor aproximado de R$ 2,1 milhões (tabela Fipe), e de imóveis cujo valor de mercado está estimado em cerca de R$ 8 milhões.

O nome da Operação Policial, “Face Off”, remete ao filme A Outra Face, de 1997, em que um policial e um criminoso literalmente trocam de rosto.

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/policiais-lucram-r-15-mi-para-engavetar-acao-contra-narcotraficantes

Banco criado pelo PCC movimentou R$ 8 bi para bancar políticos, diz polícia

np0902 A Polícia Civil de Mogi das Cruzes investiga um esquema criminoso que movimentou R$ 8 bilhões por meio de um "banco do crime" e mais 19 empresas para apoiar candidaturas em cidades de São Paulo. Os valores eram movimentados por membros do PCC para financiar campanhas, segundo as investigações.

O que aconteceu

A investigação, conduzida pela delegacia de Mogi das Cruzes, bloqueou movimentações financeiras suspeitas realizadas entre 20 empresas. Entre elas, está um banco, semelhante a uma fintech, com sede na cidade da Grande São Paulo. A instituição foi criada, segundo a polícia, por membros do PCC para lavar dinheiro e financiar candidaturas nas eleições. Segundo o delegado responsável pela investigação, Fabrício Intelizano, os valores beneficiaram ao menos três candidatos em Mogi das Cruzes, Ubatuba e Santo André.

A operação teve início a partir de investigação de tráfico de drogas e levou a bloqueio de bens e valores. Em junho de 2023, a Polícia Civil de Mogi das Cruzes teve acesso ao celular de Fabiana Lopes Manzini. Ela é casada com Anderson Manzini, apontado como membro antigo do PCC. Segundo o delegado, Manzini integrava um grupo de sequestradores que atuava em diversas cidades paulistas, entre elas, Campinas.

Fabiana também é apontada pela polícia como integrante do PCC. Com o marido preso desde 2002, ela estava à frente dos negócios ilícitos no tráfico, segundo a polícia. Fabiana conversava com João Gabriel de Mello Yamawaki, primo de Anderson, para receber orientações sobre os candidatos que receberiam apoio. O UOL tentou ouvir os citados, mas não conseguiu localizá-los.

Yamawaki era um dos integrantes do núcleo financeiro do PCC, aponta a investigação. O núcleo era apelidado de "câmbio" entre os integrantes da facção. A investigação aponta que Yamawaki tinha interesse em eleger vereadores nas cidades paulistas. Nos próximos dias, a polícia de Mogi das Cruzes quer ouvir Anderson. "Ele é o elo central", diz o delegado.

Troca de mensagens interceptada pela polícia revela que Yamawaki indicava a Fabiana pessoas ligadas ao PCC para candidaturas em São José do Rio Preto, Campinas e Baixada Santista. "Pretendemos pegar os celulares, cruzar informações e fazer operação nessas cidades", afirma o delegado. O chefe da Seccional de Mogi das Cruzes, Waldir Covino, afirma que a prioridade das próximas fases da investigação será mapear infiltrações do PCC na política.

Banco do crime e empresas para lavagem de dinheiro

Yamawaki decidiu abrir um banco por já ter tido a experiência de trabalhar com politica e finanças, segundo a polícia. A instituição financeira, chamada 4TBank, oferece serviços pessoas físicas. Segundo a polícia, Yamawaki tinha expectativa de aumentar os lucros da empresa. O UOL entrou em contato com o banco, mas não obteve resposta até a publicação deste texto — a polícia diz que os responsáveis por operar a empresa estão presos e as contas estão bloqueadas.

O banco em Mogi das Cruzes tem CNPJ aberto há cinco anos. Nas redes sociais, a página da instituição continua ativa. Segundo o delegado Intelizano, trata-se de uma atividade ilegal. "Eles não têm autorização do Banco Central para operar", diz. Nos últimos cinco anos, a movimentação do banco somente no CNPJ de Mogi das Cruzes foi de R$ 600 milhões — quase R$ 100 milhões foram movimentados em saques e dinheiro em espécie.

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O banco funcionava com outros dois CNPJs diferentes, além da sede em Mogi das Cruzes. Um deles operava em um escritório compartilhado na zona sul de São Paulo e outro em um prédio comercial em Palmas, no Tocantins.

Cidades-chave para a política e o crime

A 57 km da capital paulista, Mogi das Cruzes é uma das cidades-chave para o crime fixar tentáculos na política municipal, diz a polícia. É nessa cidade que Yamawaki mora e está preso temporariamente desde 6 de agosto. A polícia identificou que ele tem um relacionamento afetivo com Marie Sasaki Obam, que chegou a se lançar candidata a vereadora de Mogi pelo União Brasil — após as investigações, ela desistiu de concorrer. Ambos viviam em um condomínio de luxo na região com os dois filhos dela. O UOL tentou contato com ela e o partido, mas não teve resposta.

Empresas de fachada estão no nome da enteada de Yamawaki. Segundo a investigação, a filha de Marie tem oito empresas registradas em seu nome em Mogi, Palmas (TO) e na capital paulista cujos valores somam R$ 100 milhões. A operação também identificou que ela é responsável por uma ONG chamada Instituto Nacional de Cidadania e Aprendizagem — a página da entidade na internet está fora do ar. O UOL não conseguiu contatar a entidade.

Polícia quer descobrir o grau de envolvimento e influência de Yamawaki na política na cidade. "Vamos analisar o celular dele para ver o grau de infiltração dele." Segundo o delegado, quem controlava os CNPJs registrados no nome da filha de Marie era, na realidade, Yamawaki.

Em Santo André, integrantes do PCC pretendiam apoiar a candidatura de Thiago Rocha, filiado ao PSD, segundo a polícia. Atualmente, ele ocupa o cargo de suplente de vereador em Santo André. Segundo a polícia, ele trabalhava na Prefeitura de Mogi das Cruzes. "Agora, começa a fazer sentido a ligação dele com Yamawaki." O UOL tentou contato com a defesa dele, mas não obteve resposta.

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Polícia quer descobrir o vínculo entre Yamawaki e Thiago Rocha. "Vamos identificar se Yamawaki indicou Thiago para atuar na Prefeitura de Mogi. Saber o papel dele vai permitir investigar a secretaria em que ele atuava", afirmou o delegado. A operação revelou movimentações financeiras de R$ 30 mil do banco para Rocha. A reportagem questionou a administração da cidade, que não respondeu.

Em Ubatuba, mensagens apreendidas apontam que Yamawaki tentou indicar uma irmã para se lançar candidata a vereadora. "O objetivo é conseguir se infiltrar por meio de contratos e licitações. São pessoas de interesse do PCC para fazer articulações políticas e econômicas em benefício da facção."

Em São Bernardo do Campo, uma servidora municipal é investigada e apontada como mulher de uma das principais lideranças do PCC. Segundo a polícia, ela é companheira de Márcio Barboza, conhecido como Beiço de Mula — traficante e a principal liderança da facção no ABC, segundo a polícia.

A servidora é uma funcionária comissionada na Secretaria de Obras. De acordo com o delegado, foram identificadas transações financeiras suspeitas entre ela e o marido. "Qual é a origem dos valores movimentados entre eles? Em que período ela estava na prefeitura? Ela foi beneficiada com os valores?", questiona Intelizano.

No total, a operação apontou 32 investigados, sendo 6 deles com relações diretas com o banco do PCC. Os demais teriam relações com o tráfico: seriam mulheres de pessoas presas e integrantes da facção. O banco reúne dez empresas e seis pessoas investigadas.

O PCC tem demonstrado interesse em se infiltrar em Ubatuba. Com maior presença da polícia no porto de Santos, o crime organizado tem migrado suas atividades para São Sebastião, dada a proximidade com o Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, e pelo fato de ter aeroporto próprio.

Fabrício Intelizano, delegado da Polícia Civil de Mogi das Cruzes

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Operação que levou ao bloqueio financeiro

A operação teve início com a abordagem a Fabiana por suspeita de tráfico de drogas em Itaquaquecetuba. Segundo Intelizano, a versão dela, ao ser detida, apresentou contradições e a prisão temporária foi pedida.

Investigação detectou que o grupo com membros do PCC se articulou para se infiltrar na administração pública há pelo menos um ano. As conversas dela com Yamawaki, monitoradas pela polícia, tiveram início em agosto de 2023. Segundo o delegado, o celular de Fabiana abriu possibilidade de investigação. "Quando pegamos a conversa do João Gabriel com ela foi possível perceber que eles já estavam se articulando para lançar candidatos", afirmou. "Na mesma conversa, já lançaram os nomes dos três."

Fonte: https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2024/09/01/pcc-criou-banco-que-movimentou-r-8-bilhoes-para-apoiar-candidatos-em-sp.htm

Empresário pagou R$ 15 mil de fiança após confessar que enterrou adolescente

np0830 Uma fiança de R$ 15 mil foi o valor pago para que o empresário Gleison Luíz Menegildo saísse da prisão. Ele foi detido na terça-feira (27/8) por suspeitas de participação na morte da adolescente Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, que estava desaparecida desde dezembro de 2023.

Em depoimento à polícia, Gleison afirmou ter conhecido a vítima por meio de um aplicativo de relacionamento há cerca de um ano e meio. De acordo com o delegado Ericson Sales Abufares, em entrevista à TV TEM, o empresário relatou que, após um novo encontro para uma entrevista de estágio, a adolescente teria iniciado o consumo de drogas na presença dele. Segundo o policial, Gleison disse que retornou e encontrou Giovana passando mal após usar cocaína.

Em desespero, ele teria, então, decidido levar o corpo da adolescente para o sítio, em Nova Granada, no interior de São Paulo, e o enterrado com a ajuda do caseiro Cleber Danilo Partezani. Ele confessou à Polícia Civil de São Paulo que ocultou o corpo de Giovana. A confissão deu-lhe o direito de sair da cadeia mediante pagamento dos R$ 15 mil. Além de Gleison, o caseiro Cleber Danilo Partezani também foi preso e saiu da cadeia após confessar participação na ocultação do cadáver da adolescente e desembolsar R$ 7 mil.

A prisão

Na terça-feira, após uma denúncia anônima, a Polícia Militar encontrou o corpo da jovem enterrado no sítio localizado em Nova Granada, no interior de São Paulo, de propriedade do empresário Gleison Luís Menegildo, de São José do Rio Preto.

De acordo com a polícia, Menegildo confessou ter levado o corpo da adolescente até o sítio, em companhia do caseiro Cleber Danilo Partezani, e o enterrado no local. Ambos foram presos em flagrante por ocultação de cadáver e posse ilegal de duas armas de arma de fogo, segundo o portal g1. 

Denúncia anônima

A descoberta macabra ocorreu após uma denúncia anônima informar à polícia sobre a existência de um corpo enterrado na propriedade rural. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram os restos mortais da adolescente e prenderam o caseiro, que confessou o crime e indicou o local onde o corpo havia sido enterrado.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2024/08/6930471-empresario-pagou-rs-15-mil-de-fianca-apos-confessar-que-enterrou-adolescente.html

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