Mulher estuprada que realizar aborto pode ter pena maior que estuprador, prevê projeto

Violência contra a mulher, abuso, assédio sexual — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil O projeto de lei que equipara o aborto após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), da bancada evangélica, prevê que a pena para a mulher que fizer o procedimento, hoje protegido por lei, seja mais dura do que a prevista para o homem que a estuprou.

Caso a lei seja aprovada, o aborto seria equiparado ao homicídio simples, do artigo 121 do Código Penal. A pena, nesse caso, varia entre 6 e 20 anos de prisão.

No caso do estupro, citado no artigo 213 do Código Penal, a pena mínima é de 6 anos quando a vítima é adulta, mas pode chegar a 10 anos.

Caso a vítima seja menor de idade, a pena mínima sobe para 8 anos e, a máxima, para 12 anos.

No caso do estupro de vulnerável (Art. 217-A), quando a vítima tem menos de 14 anos ou é incapaz de oferecer resistência, a pena mínima é de 8 anos de reclusão, e o tempo máximo passa para 15 anos. Somente quando o crime é praticado contra vulnerável e resulta em lesão corporal grave que a pena pode chegar a 20 anos.

  • 🚨 Em um caso hipotético de uma mulher adulta vítima de estupro e que interrompa a gravidez após a 22ª semana, é possível que ela seja condenada a 20 anos de prisão, enquanto o seu estuprador fique entre 6 e 10 anos preso.

Violência contra a mulher, abuso, assédio sexual — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A advogada e especialista em gênero Maíra Recchia disse ao blog que considera o projeto um absurdo e faz uma comparação com a legislação atual.

"Hoje não se pune o aborto em caso de estupro e não prevê restrição de tempo para o procedimento nesse caso. Há também a discussão sobre o aborto nos casos em que se oferece risco à mãe. Tudo fica criminalizado. É um absurdo".

Questionado sobre essa discrepância, o autor do projeto disse ao blog que a aplicação da lei "ficará ao cargo do juiz" e que tentaria negociar.

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A advogada Gabriela Sousa, especialista em advocacia feminista e sócia da Escola Brasileira de Direito da Mulher (EBDM), avalia que o projeto tem objetivo "de chancelar a dominação dos corpos das mulheres" e afirma que a proposta é uma violação dos direitos humanos e inconstitucional, que viola tratados internacionais aos quais o Brasil é signatário

"Quando a gente encara uma realidade onde há uma proposta de que o aborto tem uma pena maior do que o homicídio, a gente deixa claro a ausência de valores e a ausência de respeito aos direitos, aos corpos e à autodeterminação de todas as mulheres, deixando claro que se valoriza o nascimento e não a vida", completa.

Na avaliação de Amanda Sadalla, diretora-executiva da Serenas (organização que atua pela prevenção das violências de gênero), falta aos autores e apoiadores do projeto o conhecimento sobre as estatísticas de crimes sexuais contra meninas e mulheres no país. Ela afirma que o Brasil vive no ápice de uma epidemia de violência sexual.

"A cada 8 minutos, uma menina mulher foi estuprada em 2023. O principal alvo são meninas com menos de 13 anos e mulheres negras. Na Serenas, costumamos dizer que meninas e mulheres não são livres para sonhar por conta das violências que sofrem. Iremos retroceder a ponto de dizer que elas não serão livres para viver porque estarão presas pela violência que sofreram?", pontua Amanda.

Reação no governo

O PL provocou reação no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e o ministro Silvio Almeida considerou a medida como uma "imoralidade e inversão dos valores civilizatórios mais básicos".

"É difícil acreditar que sociedade brasileira, com os inúmeros problemas que tem, está neste momento discutindo se uma mulher estuprada e um estuprador tem o mesmo valor para o direito. Ou pior: se um estuprador pode ser considerado menos criminoso que uma mulher estuprada. Isso é um descalabro, um acinte", diz o ministro.

O ministro afirma ainda que o PL é inconstitucional porque "fere o princípio da dignidade da pessoa humana e submete mulheres violentadas a uma indignidade inaceitável, a tratamento discriminatório".

"Trata-se da materialização jurídica do ódio que parte da sociedade sente em relação às mulheres; é uma lei que promove o ódio contra mulheres. Como pai, como filho, como cidadão, como jurista, como Ministro de Estado eu não posso jamais me conformar com uma proposta nefasta, violenta e que agride as mulheres e beneficia estupradores.”

Entenda o projeto

O texto altera o Código Penal e estabelece a aplicação de pena de homicídio simples nos casos de aborto de fetos com mais de 22 semanas nas situações em que a gestante:

  • provoque o aborto em si mesma ou consente que outra pessoa lhe provoque; pena passa de prisão de 1 a 3 anos para 6 a 20 anos;
  • tenha o aborto provocado por terceiro com ou sem o seu consentimento; pena para quem realizar o procedimento com o consentimento da gestante passa de 1 a 4 anos para 6 a 20 anos, mesma pena para quem realizar o aborto sem consentimentos, hoje fixada de 3 a 10 anos.

A proposta também altera o artigo que estabelece casos em que o aborto é legal, para restringir a prática em casos de gestação resultantes de estupro.

Conforme o texto, só poderão realizar o procedimento mulheres com gestação até a 22ª semana. Após esse período, mesmo em caso de estupro, a prática será criminalizada.

A proposta é assinada por 32 deputados, incluindo o segundo vice-presidente da Casa, Sóstenes Cavalcante, e o presidente da bancada evangélica, Eli Borges (PL-TO).

Bancada quer 'testar' Lula

Nesta terça-feira (11), Sóstenes procurou o blog após a repercussão do tema para defender o mérito de sua proposta.

Ele prevê que o projeto passe com ''mais de 300 votos'' no plenário da Câmara (são 513 deputados) e diz que a bancada evangélica vê como um "teste" para o presidente Lula se ele vetar o projeto.

"O presidente mandou uma carta aos evangélicos na campanha dizendo ser contra o aborto. Queremos ver se ele vai vetar. Vamos testar Lula."

Professor é investigado por importunação sexual contra aluna; vídeo mostra pai da adolescente agredindo suspeito

Pai da vítima agrediu e gritou com professor dentro da escola — Foto: Reprodução/WhatsApp Um professor de uma escola técnica estadual no bairro de Areias, na Zona Oeste do Recife, foi afastado da unidade de ensino por suspeita de importunar sexualmente uma aluna de 16 anos. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o pai da estudante xingando e agredindo o suspeito com tapas e chutes (veja vídeo acima). O caso é investigado pela Polícia Civil.

Nas imagens, é possível ver o pai da estudante gritando com o suspeito e dizendo "Reage, bandido! Cabra safado, você é um bandido!". Os nomes dos envolvidos no caso não foram divulgados.

Segundo a Polícia Militar (PM), a confusão aconteceu na manhã da terça-feira (4), na Escola Técnica Estadual (ETE) Mariano Teixeira, localizada na Rua Capitão Felipe Ferreira. Policiais militares foram ao local e constataram que o pai da vítima tinha agredido o professor suspeito de importunação sexual.

O professor foi levado para uma unidade de saúde e, depois, levado para o Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), que fica no bairro da Madalena, também na Zona Oeste do Recife. A vítima e o pai dela também foram para o local.

O que diz o governo

Em nota, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco informou que:

  • O professor suspeito foi afastado das atividades na ETE Mariano Teixeira "enquanto o caso é apurado";
  • A escola acionou a patrulha escolar e encaminhou a denúncia ao Conselho Tutelar;
  • "Não há registro de nenhuma denúncia prévia sobre possível má conduta do professor";
  • "Está à disposição das autoridades policiais para esclarecer o caso".

g1 tenta contato com o Conselho Tutelar do Recife, para obter detalhes sobre o caso, mas não obteve êxito até a última atualização desta reportagem.

A Polícia Civil enviou uma nota sobre o caso, dizendo que:

Falso policial que extorquia pessoas em situação de rua é preso no Paraná

Falso-policial-que-extorquia-pessoas-em-situacao-d-00871455-0-202406050849-ScaleDownProportional A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu um homem, de 38 anos, em flagrante por extorsão, usurpação de função pública majorada e resistência. A captura aconteceu nesta segunda-feira, 3, em Curitiba.

A equipe policial foi abordada por pessoas em situação de rua que narraram que o homem estava se passando por policial civil e exigindo, mediante grave ameaça, dinheiro das pessoas que residem na Praça Rui Barbosa.

“Eles relataram que o homem os ameaçava com arma de fogo e dizia que se não entregassem o dinheiro seriam presos. Uma mulher chegou a ser agredida fisicamente”, conta a delegada da PCPR Magda Hofstaetter.

Ainda, após dar voz de prisão em flagrante, o homem resistiu à abordagem mediante ameaça de sacar a arma de fogo, quando então foi contido pelos policiais civis e encaminhado para a delegacia.

Com ele, a PCPR apreendeu um distintivo e um simulacro de arma de fogo. Após a prisão, o indivíduo foi encaminhado ao sistema penitenciário.

Fonte; https://gmconline.com.br/noticias/policial/falso-policial-que-extorquia-pessoas-em-situacao-de-rua-e-preso-no-parana/

Marielle: policiais atuaram em empresa da mulher de delegado preso

2 Policiais e delegados da Polícia Civil do Rio de Janeiro prestaram serviços semanais para uma empresa de consultoria da advogada Erika Araújo, mulher do delegado Rivaldo Barbosa, apontado como mentor do assassinato de Marielle Franco. A Polícia Federal (PF) afirmou que Erika usou empresas de fachada para lavar o dinheiro obtido ilegalmente pelo marido.

Os detalhes da atuação dos policiais civis na empresa de Erika Araújo constam de um depoimento dado por Rivaldo Barbosa à Corregedoria da Polícia Civil em 2021. Na ocasião, Barbosa foi questionado sobre o período em que comandou a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, entre 2012 e 2015.

Segundo Barbosa, policiais e delegados subordinados a ele usavam a folga semanal para prestarem “auxílio” na empresa de sua esposa. Ele citou duas empresas: Armis e Mais I, mas não especificou a qual se referia. Ainda de acordo com Rivaldo Barbosa, o trabalho era conferir notas fiscais e pesquisar locais que pudessem receber obras ligadas à firma de consultoria da esposa. A PF, contudo, apontou que a atuação dos policiais de folga ia além.

Documentos e vídeos apreendidos pela PF no escritório de Erika Araújo apontaram que os policiais de folga usavam sistemas internos da polícia ilegalmente. Por meio das pesquisas, o grupo acessava informações sigilosas de pessoas que se candidatavam para trabalhar em uma empresa cliente da firma da mulher de Rivaldo Barbosa.

Depois de analisar as contas de Erika e das firmas, os investigadores afirmaram que Araújo movimentou cerca de R$ 7 milhões entre 2015 e 2019. A quantia chamou a atenção da PF porque, antes dessa época, Erika Araújo tinha uma renda mensal de apenas R$ 4 mil como funcionária da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Rivaldo Barbosa está preso há dois meses, sob a acusação de ser o mentor da execução de Marielle enquanto comandava a Polícia Civil fluminense. A esposa, Erika Araújo, está usando tornozeleira eletrônica.

Professora de CMEI do PR é afastada das funções por suspeita de maus-tratos contra 7 bebês entre 1 e 2 anos

1 Uma professora do Centro Municipal de Educacional Infantil (CMEI) Camila, de Dois Vizinhos, no sudoeste Paraná, foi afastada das funções por suspeita de maus-tratos contra sete bebês que têm entre um e dois anos, informou a delegada de Polícia Civil Natália Fagundes. Assista ao vídeo acima.

A polícia não divulgou os vídeos de câmeras de segurança que mostram as agressões, mas a advogada Kelly Borghesan, que atua na defesa dos pais de um dos bebês, diz que elas mostram diversos maus-tratos contra as vítimas, que choram.

"Nesses vídeos os pais veem essas agressões, crianças sendo pegas só pelo bracinho. [...] Há situações em que as crianças estavam sentadas e elas são puxadas, (a professora) puxa o tapetinho e elas caem. [..] Ou dela ser jogada, arremessada nos colchões. Elas choram, isso tudo está nos vídeos", afirmou a advogada.

A suspeita de que a professora estivesse agredindo as crianças começou quando um bebê chegou em casa com machucados e, ao ser questionada pelos pais, a profissional investigada disse que o bebê tinha caído no parquinho e se machucado.

O pai da criança, no entanto, achou que o ferimento parecia ter sido feito com unha (veja foto abaixo). Ele procurou a direção da escola e, ao acessaram as câmeras do parquinho, não encontraram nenhuma queda. Mas ao verificar imagens de dentro da sala, perceberam atitudes suspeitas dela.

 
 

Como outros bebês também estavam chegando em casa com lesões, a direção acessou mais imagens onde foram descobertas agressões. Os vídeos agora constam no inquérito que apura o caso.

Conforme a delegada Natália, na última sexta-feira (24) os pais foram à delegacia para identificar os filhos nas imagens, segundo a delegada.

"O primeiro registro dessa situação foi realizado no dia 14 de maio de 2024 e estão sendo adotadas as providências, como encaminhamento do caso do Núcleo Regional de Educação, o encaminhamento das crianças para a realização de laudos de lesões corporais", informou a delegada.

O que diz a escola e a defesa da suspeita

A Prefeitura de Dois Vizinhos informou que assim que soube das agressões, afastou a professora imediatamente das funções. A nota diz ainda foi aberto um processo administrativo para apurar o caso, que pode resultar na exoneração da professora, que é concursada, se a suspeita for comprovada.

A defesa da professora, que não teve nome divulgado, informou que acusação de agressão é infundada e que acompanha com preocupação a repercussão de muitas mentiras. A nota diz ainda que ela e a família estão sofrendo com "julgamentos antecipados".

A defesa afirma ainda que não há nada que desabone a índole e a conduta da professora.

Apontado como sequestrador e amante de Anic, Lourival se gabava de ter muitas mulheres, diz testemunha

 Preso sob a suspeita de estar por trás do desaparecimento da advogada Anic Herdy, Lourival Correa Netto Fadiga é descrito como um galanteador na denúncia do Ministério Público do Rio sobre o caso. Parte do resgate pago pelo marido de Anic foi destinada à compra de 950 celulares, que abasteceriam uma loja administrada por uma filha de Lourival, segundo a Polícia Civil. Em depoimento, Haled Hassan Sleiman, que vendeu os aparelhos ao suspeito no Paraguai (por um valor equivalente a quase R$ 900 mil), afirmou que seu cliente se gabava de ter várias “esposas”. O comerciante disse ainda ter visto Lourival acompanhado por diferentes mulheres no país. 

Investigações o apontam como amante de Anic, que teria forjado um sequestro dela mesma para ajudá-lo a receber um resgate de R$ 4,6 milhões, pago por seu marido, o professor Benjamim Herdy. Aparentemente, a advogada agiu por amor, mas, de acordo com agentes, nunca foi correspondida: além da possibilidade de ter sido morta após o pagamento milionário, ela era uma das três “mulheres” de Lourival, segundo o inquérito da Polícia Civil.

No inquérito, a Polícia Civil aponta ao menos três relacionamentos simultâneos de Lourival com mulheres: Rebecca, Patrícia e a própria Anic, com quem parecia ter um caso. O suspeito é descrito por conhecidos como um homem galanteador, bom de papo, além de ser lembrado como brincalhão.

Vendedor de eletrônicos

Haled tem descendência árabe e se apresenta como um comerciante de eletrônicos com atuação há 40 anos no Paraguai. Ele teria conhecido Lourival logo após o início da pandemia de Covid-19, que o procurava regularmente para fazer compras de eletrônicos, como celulares, tablets e notebooks, pagos em dólar.

Para justificar a compra dos 950 celulares, avaliados em mais de US$ 153,9 mil dólares, Lourival teria dito a Haled que vendeu uma casa nos Estados Unidos. Além disso, ele dizia ser investigador da Polícia Federal no Brasil, o que já foi desmentido pela instituição.

Desaparecimento de Anic

A advogada e estudante de Psicologia Anic de Almeida Peixoto Herdy, de 55 anos, foi vista pela última vez no dia 29 de fevereiro deste ano. Ela estava em um shopping de Petrópolis, na Região Serrana, onde estacionou o carro e saiu em direção à rua. Câmeras de segurança mostram ela andando na calçada, na Rua Teresa, uma das mais conhecidas da cidade, quando entra em outro veículo.

Caso Anic: Polícia Civil faz buscas em sítio em Guapimirim​

Quatro pessoas suspeitas de envolvimento no sumiço foram presas pela Polícia Civil, que ainda não sabe se a vítima está viva. Uma delas é Lourival Correa Netto Fadiga, que nega envolvimento no crime. Técnico de informática e amigo da família de Anic há cerca de três anos, ele tinha acesso à rotina da casa onde a vítima e o marido moravam, em Teresópolis, também na Região Serrana. Além dele, foram presos Maria Luiza e Henrique Fadiga, filhos de Lourival, e Rebecca Azevedo, com quem ele tinha um relacionamento.

A advogada é casada com o professor Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, um dos sete filhos do falecido empresário José de Souza Herdy, fundador de um complexo educacional em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que deu origem à universidade Unigranrio, vendida pela família para outro grupo de educação em 2021.

Benjamin descobriu o desaparecimento da esposa por meio de uma mensagem de texto enviada por um suposto sequestrador. Para liberar a mulher, o homem teria exigido uma quantia milionária, a ser paga no crédito, no débito e até em bitcoins. Cerca de R$ 4,6 milhões foram depositados em parcelas para diferentes contas bancárias, com registros no Rio de Janeiro, em São Paulo, Santa Catarina e até na Bahia.

Mesmo com o pagamento da fortuna, Anic não foi liberada. No dia 14 de março, a filha dela, de 20 anos, registrou uma ocorrência de desaparecimento, que segue sem solução. Cinco dias depois, Lourival foi preso, apontado como o mentor do crime.

O que falta esclarecer

  • Onde está Anic Herdy?
  • A advogada foi cúmplice do plano para extorquir o marido?
  • Onde estão os 950 celulares comprados por Lourival?
  • Qual foi a real participação dos filhos e da namorada de Lourival no crime?

Mistério começa em shopping

O mistério que envolve o desaparecimento de Anic começou quando ela deixou a casa da filha, em Petrópolis, para ir a um médico na mesma cidade. Em seguida, foi a um shopping, onde chegou por volta das 11h30.

A advogada aparece nas câmeras da saída principal do shopping. Às 11h34min é possível vê-la atravessando a rua, na esquina com a Rua General Osório, por imagens obtidas nas câmeras de segurança do edifício ao lado do centro comercial. A cena é o último registro conhecido de Anic.

Herdeiro avisado por mensagem

Marido da advogada, o professor Benjamim Cordeiro Herdy, de 78 anos — herdeiro do empresário José de Souza Herdy, fundador de um complexo educacional em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que deu origem à Unigranrio —, soube do desaparecimento da pior forma possível. Mais de sete horas depois de ela ter sido vista pela última vez, uma pessoa enviou uma mensagem de texto para o telefone dele. O responsável pelo comunicado alegava que a vítima estava em seu poder e dizia que a polícia não poderia ser avisada.

Fonte: https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/05/26/apontado-como-sequestrador-e-amante-de-anic-lourival-se-gabava-de-ter-muitas-mulheres-diz-testemunha.ghtml

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