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Presa denuncia agente por estupro no interior de SP: ‘pedido de socorro’

Entrada da unidade feminina da Penitenciária de Tupi Paulista, no interior de SP | Foto: Google Street View Caso teria ocorrido em novembro na Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, segundo carta escrita por detenta. Agente investigado pelo abuso foi transferido

Uma detenta da Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, no interior de São Paulo, denunciou ter sido estuprada por um agente penitenciário da unidade. O caso teria ocorrido no dia 9 de novembro e foi relatado por ela em uma carta. Segundo a Secretaria da Administração Prisional (SAP), o servidor foi transferido da unidade “para não atrapalhar as investigações”. 

Na carta, a detenta narrou ter sido vítima de assédio sexual e abuso. Ela disse ter relatado o caso como “pedido de socorro e justiça”. 

“O funcionário de Tupi Paulista me estuprou sem qualquer consentimento meu, inclusive não usou preservativos, colocando em risco a minha saúde e até mesmo provocar uma gravidez”, escreveu a detenta.

Ela conta que trabalhou em diferentes funções na unidade prisional. Recentemente foi colocada na cozinha da unidade por um período de 20 dias e depois realocada para a função de faxina da inclusão. “Foi onde conheci esse monstro que acabou com a minha dignidade, me violou, me envergonhou, e desde então tenho crises, constantemente choro, tenho pesadelos e até pensei em suicídio”, relata na carta escrita à mão.

O documento foi entregue à irmã da presa na última terça-feira passada (10/12) em uma visita. A Ponte conversou com a mulher e por segurança não vai identificá-la no texto. Segundo ela, a detenta está há oito meses na unidade. 

“Me sinto destruída, derrotada e humilhada com ela”, conta a irmã. Ela diz que a presa está muito abalada com a situação e tem tomado remédios para conseguir dormir. O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher, em Penápolis, na sexta-feira (15/12).

Presa denuncia estupro em prisão de São Paulo | Foto: Arquivo pessoal

Outra presa também teria denunciado ter sido estuprada pelo mesmo agente. Segundo a irmã da primeira denunciante, durante a visita que fez, várias detentas relataram situações de assédio envolvendo o funcionário. 

Questionada pela Ponte, a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, comandada pelo coronel Marcello Streifinger, diz que “o agente foi transferido para outra unidade, masculina, para não atrapalhar as investigações”. A secretaria informou ainda que registrou boletim de ocorrência sobre o ocorrido no dia 8 de novembro e que as agressões ocorreram contra duas detentas.

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A secretaria afirma que apura paralelamente à investigação da Polícia Civil e “caso seja comprovada a culpa, o agente está sujeito às penalidades previstas na legislação, seja a demissão a bem do serviço público na esfera administrativa e prisão na esfera criminal”.

Veja nota da SAP na íntegra

“A Secretaria da Administração Penitenciária esclarece que a própria Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, ao tomar conhecimento das denúncias, registrou Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia de Tupi Paulista no dia 8 de dezembro, uma semana antes do registro do BO da visitante, e abriu uma apuração preliminar em desfavor do funcionário que teria supostamente cometido o crime.

As agressões sexuais teriam ocorrido contra duas reeducandas da Penitenciária Feminina. O agente foi transferido para outra unidade, masculina, para não atrapalhar as investigações. A apuração em andamento segue em paralelamente ao inquérito criminal e, caso seja comprovada a culpa, o agente está sujeito às penalidades previstas na legislação, seja a demissão a bem do serviço público na esfera administrativa e prisão na esfera criminal.

A Pasta está continuamente divulgando entre seus servidores o combate ao assédio, tanto sexual quanto moral, e possui canais para recebimento de denúncias como a Ouvidoria e a Corregedoria, ambos disponíveis no site da Secretaria: www.sap.sp.gov.br

Fonte: https://ponte.org/presa-denuncia-agente-por-estupro-no-interior-de-sp-pedido-de-socorro/

 

Major da PM é denunciada por racismo após chamar atendente de lanchonete de "mucama"

https://p2.trrsf.com/image/fget/cf/774/0/images.terra.com/2023/12/12/bodytech-sl15bm0oxppe.jpg Caso aconteceu na última sexta-feira, 8, em uma lanchonete dentro da academia BodyTech na Zona Oeste do RJ

Na última sexta-feira, 8, uma major da Polícia Militar chamou uma atendente de uma lanchonete, localizada dentro da academia BodyTech no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, de "mucama". A vítima registrou um boletim de ocorrência contra a major pelo crime de racismo.

5 expressões racistas que talvez você use sem perceber 5 expressões racistas que talvez você use sem perceber

De acordo com a vítima de 33 anos, a mulher e uma amiga pediram um café e um capuccino. Em seguida, a oficial disse "mucama, traz meu café" e ainda repetiu o termo "mucama" mais três vezes. Ela também reclamou sobre a pessoa que aboliu a lei da escravidão no Brasil, se referindo à Lei Áurea. As informações são do site g1.

O termo "mucama" é uma expressão racista que se refere a pessoas negras escravizadas que realizavam serviços domésticos.

Em nota enviada ao Terra NÓS, a Polícia Civil comunicou que o caso foi registrado como racismo. "O caso será investigado pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). Diligências estão em andamento para apurar o ocorrido", informou.

A Corregedoria da Polícia Militar abriu um procedimento apuratório para analisar o caso, de acordo com o g1. A reportagem do Terra NÓS também entrou em contato com a corporação para mais esclarecimentos, ea matéria será atualizada caso retornem.

A academia BodyTech disse que "repudia todo e qualquer ato de racismo dentro ou fora de suas instalações" e que irá cooperar com as autoridades. Segundo eles, a major se desligou da academia.

Crime de Racismo

O crime de racismo está previsto na Lei 7.716/1989 com pena de reclusão de um a três anos e multa. O crime é imprescritível e inafiançável. De acordo com a lei, racismo é "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional".

Racismo é crime. Saiba como denunciar

Bebê de 2 meses é jogada no fogo pela própria mãe e morre

https://cdn.reportermt.com/storage/webdisco/2023/12/09/800x600/84c3669da3b021959872f2891ac7e36f.jpg Uma mulher, nome não divulgado, foi detida pela Polícia Militar depois de jogar a filha dela, de apenas dois meses, no fogo. O caso foi registrado na tarde dessa sexta-feira (08), no Bairro Tarumã, em Várzea Grande. A bebê chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.

De acordo com o boletim de ocorrência, vizinhos acionaram a Polícia Militar depois de ouvirem o choro da recém-nascida. Os próprios moradores retiraram a criança do fogo.

O Corpo de Bombeiros prestou os primeiros socorros e também apagou o incêndio, feito em um matagal.

A bebê foi levada para o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande, mas apesar dos esforços, não resistiu.

Já a mãe foi localizada em estado de choque e com queimaduras pelo corpo ainda pelo bairro. Ela também foi levada para o hospital, onde permaneceu internada. A mulher não informou sua identidade e não possuía nenhum documento.

A ex-sogra contou que os familiares da mulher moram no interior e que ela sofre de transtornos psiquiátricos.

O caso foi registrado e será apurado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Fonte: https://www.reportermt.com/policia/bebe-de-2-meses-e-jogada-no-fogo-pela-propria-mae-e-morre/200188

‘Justiceiros’ de Copacabana compartilham fotos das mãos ensanguentadas e com soco-inglês

 Os moradores da Zona Sul do Rio que se organizaram no WhatsApp para "caçar" pessoas que supostamente estariam cometendo crimes em Copacabana postaram fotos das mãos ensanguentadas e com soco-inglês após cometerem as supostas agressões. As informações são do G1.

Um vídeo, que viralizou nas redes sociais, mostra um jovem sendo espancado por "justiceiros" na Rua Djalma Ulrich, em Copacabana. Nas imagens, é possível ouvir um deles dizer: 'Para não roubar mais'.

O secretário de Segurança do Rio, Victor Santos, afirmou nesta quarta-feira (6) que "justiceiros" também são criminosos. Fazer "justiça com as próprias mãos" é crime previsto no artigo 345 do Código Penal Brasileiro. Já a PM não se posicionou sobre o caso.

A situação tornou-se mais intensa no bairro após um idoso ser nocauteado por assaltantes no último sábado (2). Marcelo Rubim Benchimol, de 67 anos, disse que estava indo para a academia quando presenciou uma mulher sendo vítima de um arrastão. O comerciante tentou intervir, mas acabou levando um soco no rosto, perdeu os sentidos e teve o celular roubado pelos bandidos.

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/justiceiros-de-copacabana-compartilham-fotos-das-maos-ensanguentadas-e-com-soco-ingles

PM é preso com câmera e escuta para fraudar concurso da Polícia Civil

https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2023/12/04123012/rsz_a_pm_preso_concurso.jpg São Paulo — O policial militar Allan Faquini Braga, de 33 anos, foi preso após ser flagrado com uma câmera e uma escuta escondidas durante a prova para um concurso de peritos da Polícia Civil de São Paulo, no domingo (3/12), na região da Liberdade, no centro da capital paulista.

Por causa do flagrante, o policial foi afastado de suas atividades e teve a arma de fogo recolhida, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).

O caso ocorreu uma semana após Nadine Novello Conde Carlos, que é filha de um policial civil, usar o mesmo recurso para tentar fraudar a prova para investigador da mesma instituição.

No caso de Allan, uma fiscal afirmou, em depoimento à Polícia Civil, que um candidato disse ter ouvido um som de rádio, no primeiro período de prova, pela manhã.

O rapaz estava sentado atrás Allan, que é soldado do 49º Batalhão da PM, na zona oeste paulistana. Em um primeiro momento, os fiscais acreditaram que o ruído poderia ser do ar condicionado.

Já no início da tarde, foi ouvido um som “sutil” de rádio, mas com origem ainda desconhecida.

Após o período mínimo de permanência na sala, a grande maioria dos concurseiros concluiu o exame, restando no local o soldado da PM e outros poucos candidatos. Foi quando uma fiscal ouviu novamente o som de rádio e teve certeza de que ele vinha de Allan. Ela, então, pediu apoio.

Em foto colorida policial militar fardado segura fuzil em frente à viatura de grande porte - Metrópoles Allan PM preso concurso Polícia Civil

PM está lotado no 49º Batalhão da zona oeste da capital paulista Reprodução/Instagram

Em foto colorida homem com camiseta polo preto em frente à medidor de altura da Polícia Civil - Metrópoles Allan PM preso concurso Polícia Civil

PM após ser preso pela Polícia Civil Divulgação/Polícia Civil

Em foto colorida policial militar musculoso, de farda, com os braços cruzados - Metrópoles Allan PM preso concurso Polícia Civil

Soldado de 33 anos foi preso em flagrante Reprodução/Instagram

Em foto colorida policial militar fardado e com boina - Metrópoles Allan PM preso concurso Polícia Civil

Allan Faquini Braga foi flagrado com câmera e escuta Reprodução/Instagram

Em foto colorida policial militar fardado segura fuzil em frente à viatura de grande porte - Metrópoles Allan PM preso concurso Polícia Civil

PM está lotado no 49º Batalhão da zona oeste da capital paulista Reprodução/Instagram

Em foto colorida homem com camiseta polo preto em frente à medidor de altura da Polícia Civil - Metrópoles Allan PM preso concurso Polícia Civil

PM após ser preso pela Polícia Civil Divulgação/Polícia Civil

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Abordagem e prisão

O soldado foi abordado por policiais civis, já fora da sala, e submetido ao detector de metais, que acusou a presença de dispositivos no PM.

Durante a revista, foram encontradas uma câmera na região do tórax do PM, um dispositivo com entrada de pen-drive na cintura e outro equipamento acoplado na gola de trás da camisa, de onde vinha o “som de rádio”.

“Em vão, Allan tentou esconder um dos dispositivos por baixo da cintura; informalmente, ele confessou o delito, alegando tê-lo cometido por desespero, prosseguindo-se em silêncio”, diz trecho do registro feito no 8º DP (Brás).

O PM foi preso em flagrante por associação criminosa e fraude em concurso público.

O celular dele foi apreendido e a quebra do sigilo do aparelho solicitada à Justiça, para que a polícia possa identificar outros envolvidos no esquema de fraude em concursos. Nenhum defensor de Allan foi encontrado até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.

A SSP afirmou que, além do afastamento das ruas e do recolhimento da arma, o PM será investigado em um processo administrativo instaurado pela 1ª Delegacia Seccional.

Fonte: https://www.metropoles.com/sao-paulo/pm-e-preso-com-camera-e-escuta-para-fraudar-concurso-da-policia-civil

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