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PF prende ex-deputado Isaac Alcolumbre em operação contra tráfico internacional de drogas no Amapá

1 A Polícia Federal cumpriu 19 mandados de prisão no âmbito da operação Vikare, deflagrada nesta quarta-feira (20), que investiga grupo criminoso que atua com o tráfico internacional de drogas. Entre os presos, está o ex-deputado estadual pelo Amapá, Isaac Alcolumbre, primo do senador e ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Davi não é investigado na operação.

A operação também cumpriu 51 mandados de busca e apreensão em cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Pará, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Ceará e Piauí.

Batizada de Vikare, a ação partiu de investigação no Amapá iniciada em maio de 2020 que identificou que o Amapá era um ponto logístico da organização criminosa. Esquema usava aeronaves e empresas para mascarar o transporte de entorpecentes entre vários estados e países da América do Sul.

Um aeródromo na capital Macapá - de propriedade de Isaac Alcolumbre - funcionava como local de abastecimento e manutenção das aeronaves – a maioria de pequeno porte.

Em nota à imprensa, o ex-deputado negou as acusações de tráfico de drogas completando que "não está envolvido em nada". Detalhou ainda que comunicou "por vezes" à polícia sobre suspeitas, porém não detalhou os crimes.

"Com relação a outras acusações das quais ainda não tenho informações faremos a defesa no momento oportuno. Tenho um hangar (aeródromo), onde recebo várias aeronaves diariamente, por vezes já comuniquei a polícia sobre suspeitas, inclusive proibido pouso e decolagem", diz a nota.

Isaac Alcolumbre, foi deputado estadual pelo Amapá — Foto: Alap/Divulgação

Isaac Alcolumbre, foi deputado estadual pelo Amapá — Foto: Alap/Divulgação

O estado recebia os aviões vindos principalmente da Colômbia e Venezuela, que depois seguiam com as drogas para várias regiões do Brasil.

O órgão também informou que foi pedido o sequestro de bens de 68 investigados, entre aeronaves, embarcações e o bloqueio de R$ 5,8 milhões em bens.

Como começou a investigação

O fato que motivou toda a operação aconteceu após a descoberta de destroços de um avião em maio de 2020 numa área isolada do município de Calçoene, no extremo norte do Amapá.

Operação Vikare - Ação visa uso de aeronaves para transporte de drogas — Foto: Polícia Federal/Divulgação

A PF monitorava movimentações suspeitas de aeronaves quando encontrou os destroços. A investigação apontou que o veículo foi incendiado de propósito para esconder a prática.

No local onde o avião foi achado, outros indícios do tráfico de drogas foram percebidos, como uma vala destinada ao armazenamento das drogas.

Daí então, foi descoberta uma cadeia de ocorrências que levou à identificação dos envolvidos, entre eles, o fato de que outra aeronave pousou em Calçoene para transportar os tripulantes e carga do avião incendiado.

Operação Vikare - dinheiro e armas apreendidas em ação que ocorre emq 9 estados — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Esta segunda aeronave teria sido vendida, em novembro do ano passado, para uma pessoa presa no Pará com 450 quilos de skank, espécie de maconha com maior concentração de substâncias psicoativas.

O avião partiu do mesmo aeródromo em Macapá alvo das investigações. Além de oferecer o apoio logístico, a pista de pouso contava ainda com um sofisticado "serviço" de manutenção com fornecimento de mecânicos, pilotos e operadores financeiros.

"O local também foi utilizado como ponto de apoio para realização dos preparativos da aeronave de modo a deixá-la em condições para voar com autonomia para longas distâncias, como retirada de bancos, fornecimento de combustível em carotes, o que é proibido, e assim trazer a maior quantidade de drogas possível", informou a Polícia Federal.

Operação Vikare - quantia em dinheiro apreendida pela PF — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Além das aeronaves, a operação descobriu que empresas de fachada em outros estados integravam o grupo criminosos para ocultar o dinheiro captado ilegamente.

Entre as empresas identificadas, está uma do ramo de cosméticos com sede em Sorocaba, em São Paulo. Foi identificado que a proprietária, uma colombiana, usava produtos químicos da empresa para auxiliar no refino de drogas.

Crimes como tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro podem ser atribuídos aos investigados, caso indiciados. Penas podem somar até 51 anos de prisão e pagamento de multa.

Além dos mandados de prisão e busca e apreensão, a Justiça Federal determinou a apreensão de 95 veículos entre carros, motos e caminhões, além de 3 aeronaves, 19 embarcações, indisponibilidade de imóveis de 41 pessoas físicas e jurídicas e o bloqueio de R$ 5,8 milhões em ativos financeiros de investigados.

Fonte: https://g1.globo.com

Suspeitos são presos por transportar drogas em folhas de papel A4 para dentro de penitenciárias

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu, na manhã desta quinta-feira (14), suspeitos de envolvimento em tráfico de drogas em dez cidades do Paraná, além dos estados de São Paulo e Santa Catarina. Eles transportavam entorpecentes para dentro de penitenciárias destes estados.

O delegado Ricardo Casanova explicou que os crimes tinham início na região da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e relatou a dificuldade para a polícia em reconhecer a droga conhecida como K4.

“As investigações começaram na CIC. Tem uma série de ligações entre pessoas presas e soltas. O que nós chamou atenção que há uma dificuldade de identificação da droga porque ela tem um formato de papel. Parece uma folha de cartolina e isso facilita o acesso a essas drogas em penitenciárias”, detalhou.

Segundo o delegado, duas folhas de cartolina tamanho A4 é capaz de transportar mais de 1 mil unidades da droga.

A K4, popularmente conhecida como maconha sintética, é formada por substâncias que simulam ou têm uma reação muito parecida com o THC, que é o princípio ativo da droga, porém, muito mais potente.

Na forma líquida, ela é borrifada em pedaços de papel na tentativa de burlar a vigilância dos agentes penitenciários.

A ação ocorreu simultaneamente em Curitiba e Região Metropolitana, Ponta Grossa, Guarapuava, Nova Esperança e Paraíso do Norte.As investigações de alta complexidade tiveram início em abril deste ano e são decorrentes do Plano de Atuação Sistemática e Integrada (PASI) que visa combater homicídios provenientes do tráfico de drogas.

As primeiras diligências foram realizadas no bairro Cidade Industrial, em Curitiba, e desde então foram ampliadas e alcançaram alvos de diferentes locais do estado.

“Essa operação é para combater crimes que repercutem em homicídios. Estamos há meses fazendo investigações e diligências. Tivemos a prisão de diversos suspeitos nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina, inclusive o alvo principal foi preso”, explicou o delegado Rodrigo Rederde, 11º Distrito Policial, coordenador na PASI.

Fonte: https://www.bandab.com.br

Bucho de boi, granito, manga: veja os disfarces que traficantes internacionais usam para enviar cocaína para fora do Brasil

A cocaína era escondida em pedaços de carne bovina congelados A apreensão nesta quinta-feira, dia 30, em Itaguaí, na Baixada Fluminense, de meia tonelada de cocaína que seria enviada para a Europa dentro de mangas é a versão mais recente dos esquemas usados por traficantes internacionais para conseguir enviar a droga via portos e aeroportos. Relembre outros casos em que os criminosos tentaram disfarçar o entorpecente para driblar a fiscalização da polícia e das autoridades aduaneiras.

Bucho de boi

Em 15 de setembro de 2005, a Polícia Federal deflagrou a Operação Caravelas, para desarticular uma quadrilha que enviava cocaína do Rio para a Europa. A droga era embutida em bucho de boi congelado. Foram encontrados 1,6 tonelada de cocaína, a maior apreensão até então da droga no Estado do Rio. Um dos presos na operação foi o português José Antônio Palinhos Jorge Pereira Cohen. Condenado a 28 anos de prisão por tráfico internacional de drogas, formação de quadrilha e falsidade ideológica pela Justiça Federal de Goiás, Cohen foi preso em maio de 2011 em Aveiro, Portugal.

Granito

Em fevereiro de 2020, a Receita Federal encontrou, no Porto do Rio, 327,5kg de cocaína pura numa carga que havia saído de Pernambuco e tinha como destino final a Espanha. Os 300 tabletes da droga estavam escondidos num contêiner de peças de granito para exportação. Ninguém foi preso na ação.

Cocaína pura estava em Cocaína pura estava em "big bags" no Porto do Rio Foto: Divulgação

Minério

A Polícia Civil e a Receita Federal realizaram, em novembro de 2020, uma das maiores apreensões de cocaína da história do Rio. Em sacas de minério conhecidas como “bags industriais”, que seriam remetidas para a Bélgica, os agentes encontraram 1 tonelada de entorpecente.

A droga estava escondida dentro das toras de madeiraA droga estava escondida dentro das toras de madeira Foto: Divulgação / Receita Federal

Toras de madeira

Três grandes toras de madeira, acondicionadas no Porto de Itaguaí e prontas para serem embarcadas, carregavam em seu interior 342,2kg de cocaína. A apreensão foi feita em abril deste ano pela Receita Federal. O destino final da droga era a Eslovênia.

Fonte: https://extra.globo.com/

Inquérito da PF tenta estabelecer relação entre sargento preso com 39Kg de cocaína em voo presidencial e novos suspeitos de tráfico em aviões da FAB

O modelo do avião Embraer 190 que faz parte do Grupo Especial de Transporte Especial da FAB Foto: Johnson Barros / Força Aérea Brasileira Ação apura atuação de associação criminosa formada para remeter drogas para a Europa a partir de aeronaves militares; Suspeito foi preso em flagrante com R$ 80 mil

Ação apura atuação de associação criminosa formada para remeter drogas para a Europa a partir de aeronaves militares; Suspeito foi preso em flagrante com R$ 80 mil

BRASÍLIA — Inquérito da Polícia Federal tenta chegar a integrantes de uma organização criminosa que usa aviões da FAB para tráfico de drogas. Na quarta-feira,  três mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Distrito Federal. As medidas acontecem no âmbito da operação Quinta Coluna, aberta em 2019 após a prisão de um sargento da Aeronáutica que era tripulante do voo que transportava a equipe que dava apoio à comitiva do presidente Jair Bolsonaro com 39quilos de cocaína.

O GLOBO apurou que inicialmente não havia mandados de prisão, mas um dos alvos da operação desta quarta acabou sendo preso em flagrante por posse de drogas. A Polícia encontrou com o homem, que é civil, além das drogas, uma balança de precisão e R$ 80 mil em espécie. Acredita-se que alguns são usados como "mulas" para fazer transporte dedrogas para fora do país.

Investigação:Aviões da Força Aérea podem estar sendo usados para tráfico internacional, diz PF

A PF investiga a organização criminosa formada para remeter drogas para a Europa a partir de aeronaves da Força Aérea Brasileira. Um dos outros dois mandados teria sido cumprido em Taguatinga, cidade satélite a 23 quilômetros de Brasília.

Prisão em Sevilha

Em junho de 2019, o segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, de 38 anos, foi preso no aeroporto em Sevilha por portar 39 quilos de cocaína em sua bagagem. Ele viajara com a droga em um avião da FAB a serviço de uma missão presidencial – a viagem do presidente Jair Bolsonaro para o Japão.

Novos personagens: FAB prende militares e mulher de sargento suspeito de tráfico

O avião dava suporte à missão presidencial, e fazia uma escala na Espanha. Rodrigues atuava como comissário de bordo em voos oficiais da Aeronáutica. Como segundo-sargento, ele recebia um salário bruto de R$ 7,2 mil.

Punição:Militar confessa crime e tem pena reduzida

No ano passado, o militar foi condenado por uma tribunal de Sevilha. Inicialmente, a pena pedida pelo Ministério Público era de oito anos de prisão, além de uma multa de quatro milhões de euros. Mas, em acordo com a promotoria espanhola, aceitou uma sentença de seis anos e um dia de prisão, além de uma multa de dois milhões de euros (cerca de R$ 9,5 milhões). Na oportunidade, ele confessou o crime e afirmou estar "profundamente arrependido".

Acesso privilegiado:Sargento preso com cocaína na Espanha tinha mapa da Base Aérea

Fonte: https://oglobo.globo.com/

Sete advogados foram suspensos pela OAB por envolvimento com facções criminosas no Ceará

presos oab advogados faccao sap ceara As facções criminosas se cercam de estratégias para alavancar o tráfico de drogas e, mesmo com as lideranças presas, não perderem a chance de se comunicarem entre si. Nos últimos anos, investigações e prisões em flagrante de advogados no Ceará revelaram que em uma minoria das vezes os representantes jurídicos são ponte para o intermédio no 'leva e traz' de informações com teor criminoso. De 2019 até a última sexta-feira (17), sete advogados foram suspensos pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Secção Ceará, por envolvimento com facções no Estado.

De acordo com o levantamento disponibilizado pela OAB, o Tribunal de Ética e Disciplina (TED) abriu procedimentos internos disciplinares para todos os sete advogados. Mas como nenhum deles foi concluído nomes e detalhes sobre os envolvidos não podem ser divulgados. Até então, todos os procedimentos permanecem em trâmite e por isso não houve nenhuma punição máxima, que se trata da exclusão ou perda permanente do direito à advogar, nesses casos devido à ligação com organização criminosa.

Apesar da Ordem não mencionar quem foram e os prazos exatos da suspensão de cada um, a reportagem levantou informações sobre sete advogados que tiveram seus nomes expostos nos últimos anos por condutas relacionadas às facções. São eles: Alberto Lucas Nogueira Lima, Elisângela Maria Mororó, Rafael Paulino Neto, Lucas Arruda Rolim, Alaor Patrício Júnior, Samya Brilhante Lima, e o fato mais recente envolvendo o suspeito Júlio César Costa e Silva Barbosa.

Investigações da Polícia Civil mostram que parte dos advogados chegaram a ajudar na ação de fuga de detentos encarcerados nas unidades prisionais em Itaitinga

O QUE DIZ A OAB

O diretor de Prerrogativas da OAB-CE, Márcio Vítor de Albuquerque, especifica que foram dois casos registrados em 2019, três em 2020, e dois em 2021. Segundo Márcio Vítor, quando um advogado comete alguma infração disciplinar, é obrigação da Ordem apurar na seara administrativa e, se ficar percebido um possível crime, o Tribunal de Ética e Disciplina entra em ação.

"O próprio estatuto da OAB prevê sanções, como censura, suspensão, multas, e a pior medida, a exclusão do advogado. Podemos dizer que nesses casos em específico inicialmente houve uma suspensão cautelar de 90 dias, e em alguns até mesmo prorrogação dos prazos. Alguns respondendo ao processo  tiveram direito cautelarmente a advogar, mas os processos ainda podem findar em uma exclusão. Tudo isso demanda uma apuração", disse o diretor.

30 mil advogados na ativa no Ceará

O número mostra que, se comparado ao todo, casos de representantes jurídicos que se aliam às facções são raros

BILHETES APREENDIDOS 

Na última semana, Júlio César Costa e Silva Barbosa foi detido em flagrante na Unidade de Segurança Máxima do Ceará, em Aquiraz. Ele teria entregue um bilhete ao detento Paulo Henrique Oliveira dos Santos, 31, o ´Sassá´, que é apontado pelas autoridades como um dos chefes no Ceará de uma organização criminosa carioca. A reportagem apurou que na saída do atendimento ao detento, o advogado se recusou a mostrar o papel.

Conforme o próprio advogado, ele vinha exercendo função de informar aos presos o que estava acontecendo no 'mundo do crime' do lado de fora do cárcere. Um dos bilhetes tinha mensagem sobre um território dominado pela organização. Em troca de repassar a informação, o advogado recebia R$ 300 a cada encontro, contou Paulo Henrique aos policiais. Júlio segue preso até então.

bilhete

Legenda: Consta nos autos que o advogado tentou esconder o bilhete na saída da unidade prisional

Este não foi o primeiro flagrante de um advogado em posse de bilhetes após visita a um 'cliente' em presídio no Estado. No ano de 2019, Alaor Patrício Júnior foi preso em flagrante em um episódio similar. Alaor, também advogado, tinha quase 30 papeis nos bolsos e espalhado pelo corpo.

Todo o material foi recolhido e passou por perícia, precisamente um exame grafotécnico. Após análise, a Polícia Civil do Ceará disse que eles apresentam conteúdos com  "menções de cunho criminoso com referências a organizações criminosas, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, ameaça, auxílio para fuga de presos". 

Alaor foi solto apesar do parecer do Ministério Público do Ceará (MPCE) a favor da continuidade da prisão devido ao flagrante. Meses depois ele foi novamente preso e transferido ao Sistema Penitenciário do Ceará. O advogado admitiu a posse dos bilhetes e disse nos autos que foi forçado a entregar as mensagens, mas não poderia informar a identidade de quem o ameaçou.

OUTROS CASOS

Ainda no ano de 2019, a  Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) instaurou inquérito para apurar conduta dos advogados Alberto Lucas Nogueira Lima, Elisângela Maria Mororó, Rafael Paulino Neto e Lucas Arruda Rolim. 

À época, o delegado titular Harley Filho disse que Alberto e Elisângela seriam cúmplices de um plano que visava ajudar na fuga de líderes de uma facção criminosa.  Alberto Lucas era responsável por passar para detentos os detalhes do plano. Ambos levavam vida luxuosa em Recife.

Em outro núcleo estava o advogado Rafael Paulino. Para a Draco, Paulino era responsável por levar e trazer ordens de dentro do presídio. Consta nos autos do processo contra ele um relatório com diálogos mostrando Rafael na condição de membro da parte logística de uma facção carioca. Ele foi solto em março de 2020, para ficar monitorado com tornozeleira eletrônica.

Já sobre Lucas Arruda Rolim, o delegado Harley Filho disse que ele passou a ser investigado pela Draco após a prisão de uma mulher, em Maracanaú. Identificada como Claudiana, ela foi capturada com um quilo de cocaína e artefatos explosivos.

"Na análise do celular da Claudiana, nós identificamos um diálogo mantido entre ela e o advogado Lucas Rolim, em que ele indagava sobre um veículo para a fuga de um dos presos que era cliente dele. Durante o cumprimento de um mandado de busca, encontramos diversos bilhetes feitos à mão. Casou perfeitamente com o resultado da extração do celular da mulher. Ficou evidenciado que ele tinha a função de articular o interesse dos presos e repassar para o mundo externo", afirmou o investigador.

Nós não aceitamos que haja uma mácula generalizada em desfavor da advocacia criminal. Nas unidades penitenciárias, centenas de advogados estão indo semanalmente trabalhar. Agora, se há o desvio de uma situação bem isolada, como o caso que houve nessa semana, a OAB, a Justiça, a Polícia devem apurar.

Márcio Vitor Albuquerque

Diretor de Prerrogativas da OAB

Por fim, outro episódio com repercussão envolve o nome da advogada Samya Brilhante. Ela foi presa já em 2021, em Santa Catarina. A mulher é suspeita de integrar uma organização criminosa no Ceará e teria função, conforme a PC, de mensageira de chefes de facções criminosas presos para outros membros dos grupos. Ela nega pertencer a qualquer grupo criminoso.

Samya ainda em passagens pela Polícia pelos crimes de receptação e é suspeita de acessar, de forma fraudulenta, processos judiciais que se encontram em segredo de Justiça. Segundo o delegado Wilson Camelo, atualmente na Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco), a advogada ia "para dentro dos presídios conversar com as lideranças das facções e trazer orientações para os criminosos em liberdade, inclusive relacionadas a quem iria assumir determinados pontos de tráfico de drogas".

Fonte:https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/

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