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Sargento acusado de estupro em Copacabana disse que foi pedir contato de entrega de quentinhas à vítima

Policial no elevador do prédio da vítima de estupro O sargento Leonardo Lourenço da Silva, réu pelo estupro de uma produtora cultural em Copacabana, Zona Sul do Rio, afirmou, em depoimento à Corregedoria da PM, que foi à casa da mulher pedir a ela o contato de uma cozinheira que entrega quentinhas. A versão do PM é diferente da contada pela vítima, que afirma que o agente conseguiu subir até o apartamento após dizer ao porteiro que queria colher mais informações sobre uma ocorrência de briga entre vizinhos registrada dias antes. O Inquérito Policial Militar (IPM) que investigou o crime concluiu ele tentou tirar a roupa da mulher à força e passou a mão pelo seu corpo.

Na noite desta segunda-feira, a juíza Ana Paula Pena Barros, da Auditoria Militar do Tribunal de Justiça, recebeu a denúncia do Ministério Público contra Lourenço pelo crime de estupro e decretou a prisão preventiva do sargento. Segundo a denúncia, assinada pelo promotor Paulo Roberto Mello Cunha Jr., o PM — que é lotado no 19º BPM (Copacabana) — "dominou a vítima, valendo-se de sua maior força física, chamando-a de 'X9', e tocando o corpo da vítima em várias partes, apalpando seus seios e introduzindo os dedos em sua vagina".

 O crime aconteceu no último dia 24, às 11h. Na ocasião, o sargento deveria estar patrulhando a orla da praia: ele estava escalado no Regime Adicional de Serviço (RAS), o "bico oficial" da PM, em que os agentes trabalham para a corporação em suas folgas. O policial, entretanto, deixou seu posto junto com um colega e foi até o prédio da vítima. Vídeos de câmera de segurança do prédio mostram quando o policial chegou e saiu do prédio, sempre de cabeça baixa. O outro agente, que o acompanhava, ficou do lado de fora.

— Ele tinha ido até o prédio em outra ocasião, dias antes, por causa de um desentendimento meu com uma vizinha. E voltou no dia 24 dizendo que precisava apurar alguns detalhes. Estava muito frio e chovendo. Eu usava uma blusa, um shortinho de dormir e um roupão. Ele enfiou a mão embaixo da blusa e a outra dentro do short e foi me machucando — recorda a vítima, de 31 anos.

Lourenço, segundo a investigação, fugiu às pressas do apartamento da mulher quando recebeu uma ligação de um oficial supervisor. Segundo a investigação, ele foi embora repentinamente, quando recebeu a ligação do superior, que queria saber onde ele estava.

A vítima fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (lML). O laudo atestou “vestígios de ato libidinoso diverso da conjunção carnal”, por “ação violenta contundente”.

O sargento está na PM há 20 anos — pelo menos sete deles, batendo ponto no 19º BPM. Essa não é a primeira anotação na ficha do agente: em 2015, uma investigação interna da PM concluiu que Lourenço integrava um grupo de agentes do batalhão que “foram observados, fotografados e filmados recebendo vantagem pecuniária para não coibir quaisquer irregularidades” numa boate de Copacabana.

A vigilância da Corregedoria durou de outubro de 2013 e abril de 2014. Segundo relatório da investigação, Lourenço e mais dez PMs foram observados recebendo envelopes de funcionários do estabelecimento. Ao final do IPM, os agentes foram submetidos a Conselho de Disciplina, que poderia até expulsá-los da corporação. Em agosto de 2016, no entanto, o sargento foi considerado “capaz de permanecer na ativa”.

A produtora cultural acusou PMs do batalhão de Copacabana de não levarem sua denúncia a sério quando ela prestou depoimento no quartel.

— Fizeram pegadinhas para me testar e ver se eu estava mentindo. Toda vez que eu o reconhecia, trocavam de foto. Aquilo para mim foi muito humilhante. Como mulher, você tem que provar que não é prostituta. E se for, não presta e tem que ser estuprada?.

A mulher deixou o Rio, amedrontada. Em nota, a PM alegou “que pune com o máximo rigor desvios de conduta”.

Fonte: extra.globo.com

MP-SP pede quebra de sigilo telefônico de 31 PMs por mortes em Paraisópolis

04.dez.2019 - Familiares se abraçam durante protesto em Paraisópolis, em memória das mortes de nove jovens em um baile funk - 04.dez.2019 - Marcelo Chello/CJPress/Estadão Conteúdo O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) pediu os números e a quebra de sigilo dos telefones celulares de todos os 31 PMs envolvidos na operação que resultou na morte de nove jovens, de 14 a 23 anos, durante um baile em Paraisópolis, zona sul de São Paulo, em dezembro do ano passado.

De acordo com o delegado Marcelo Jacobucci, do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), que está à frente da investigação, o pedido do MP foi recebido no início da tarde de hoje. Ele afirmou que a investigação acelerou no último mês e que pode haver uma conclusão nos próximos dias.

"Os depoimentos dos 31 policiais envolvidos já foram feitos. Estamos aguardando alguns laudos para produzirmos reconstituição e correição", afirmou o delegado ao UOL. Entre os laudos, está o de 3D da favela, para saber a localização exata dos policiais na hora da operação.

Em nota, o MP afirmou que pediu à Polícia Civil os números dos celulares dos policiais militares investigados. "O objetivo é apurar se, além das comunicações pelo Copom, houve comunicação pelos telefones pessoais de cada um deles", disse.

Depoimentos demoraram sete meses

 Os depoimentos dos 31 PMs demoraram sete meses para começarem a ser colhidos pela Polícia Civil. Isso porque seis oficiais envolvidos não nomearam advogados. Uma interpretação jurídica da PM havia determinado que PMs suspeitos de matarem em serviço, sem advogados nomeados em até quatro dias, deveriam ter investigações suspensas.

Ao todo, além dos nove jovens mortos em 1º de dezembro de 2019, no baile da Dz7, 12 pessoas ficaram feridas. As famílias das vítimas acusam PMs de terem causado correria dos jovens sem dar espaço para fuga, o que ocasionou pisoteamento.

Relatório interno da PM, presidido pela Corregedoria da corporação, inocenta os policiais. Segundo a PM, os policiais foram recebidos a pedradas e garrafadas. A Corregedoria citou laudo que apontou que os jovens ingeriram entorpecentes.

Segundo a Polícia Técnico-Científica, a causa das mortes foi asfixia mecânica provocada por sufocação indireta, provavelmente em decorrência do pisoteamento. O jovem Mateus dos Santos Costa, de 23 anos, foi o único que teve outra causa: lesão na coluna.

Fonte: noticias.uol.com.br

PM prende cinco homens e impede entrega de celulares no Minipresídio de Apucarana

 Cinco homens com idades de 18, 26, 34, 34 e 35 anos, foram presos e um adolescente, de 16 anos, apreendido em flagrante após tentarem entregar celulares, carregadores e 1 kg de maconha aos detentos do minipresídio na noite de terça-feira (18), em Apucarana. Todos devem responder por associação criminosa, tráfico de drogas e corrupção de menores.

De acordo com a Polícia Militar (PM), uma equipe estava na 17ª Subdivisão Policial (SDP) registrando um boletim de ocorrência referente a outro crime, quando a equipe percebeu movimentação nos fundos da delegacia. Os policiais relataram que os cães que ficam nos arredores do prédio estavam bastante agitados o que chamou a atenção e todos foram verificar. 

Os policiais se depararam com duas pessoas em cima do muro de acesso ao minipresídio. Os dois foram abordados com auxílio de agentes penitenciários e de outros policiais que chegaram para dar apoio à ocorrência. Com eles foi apreendida uma bolsa lotada de celulares, carregadores e maconha. 

Com base em informações repassadas pela dupla, a PM conseguiu identificar e localizar os responsáveis por levar os dois suspeitos juntamente com os objetos até a cadeia. Eles estavam no Residencial Jaçanã e no Parigot de Souza. 

No total foram apreendidos cinco aparelhos celulares dos autores, mais 29 celulares, 16 carregadores, 1,07 kg de maconha, R$ 750 em dinheiro e um carro. 

Polícia Civil mira e acerta em criminosos que lideram uma das maiores facções do Estado

 Foi há um ano e meio, durante uma investigação envolvendo o tráfico de entorpecentes no bairro Guajuviras, que os agentes da 3ª Delegacia de Polícia (DP) depararam com uma transação milionária de cocaína. Este foi o embrião da Operação Chicago, lançada na madrugada desta quinta-feira (13) pela Polícia Civil. Até agora, foram seis presos ligados ao tráfico de drogas na cidade. O nome da ação faz referência ao popular Al Capone, gângster que dominou o crime na Chicago americana dos anos 30. "É que o crime de lavagem de dinheiro teve início lá", aponta o delegado Mario Souza, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPRM). "Os mafiosos de Chicago garantiam grandes somas em dinheiro graças ao contrabando e através da dissimulação (leia-se lavagem) davam uma aparência de legalidade a qualquer quantia."

De acordo com o delegado, a ofensiva tem como alvos seis lideranças de uma das maiores facções presentes no Estado. Cerca de 17,3 milhões pertencentes ao grupo estão na mira da Civil. O montante de dinheiro era lavado através da aquisição de imóveis, automóveis, lanchas, aeronaves, outros bens móveis, moedas estrangeiras e também para a criação de empresas. "Montamos a operação mirando o bolso desta organização", aponta. "E não é qualquer um que faz sumir tanto dinheiro, então dá para dizer que estamos atrás de peixes graúdos. "Queremos quebrar a organização no meio", diz. Entre os suspeitos há até mesmo um político de Canoas que concorreu como deputado estadual nas últimas eleições. Ele seria responsável por movimentar uma grande quantia para a organização.

Estão sendo cumpridas 151 ordens judiciais em Canoas, Porto Alegre, Sapucaia do Sul, Nova Santa Rita, Gravataí, Estância Velha, São Leopoldo, Imbé, Capão da Canoa e também no município de Itapema, no Estado de Santa Catarina. Foram 48 veículos de luxo apreendidos e 19 imóveis sequestrados durante a ação, mais uma dúzia de contas congeladas. "Estas pessoas movimentam grandes somas e com isso alimentavam toda uma cadeia alimentar para o tráfico de entorpecentes", frisa o delegado Rodrigo Caldas. "Então dá para dizer que estamos atacando onde mais dói, que é no bolso."

Fonte: DIARIODECANOAS.COM.BR

Três policiais militares foram demitidos por fraudar apreensão de motos em Londrina

Gustavo Carneiro/Grupo Folha Três policiais militares foram demitidos nesta terça-feira (4) após supostas irregularidades que teriam sido praticadas por eles na apreensão de uma motocicleta. Eles eram lotados junto ao 5º Batalhão da Polícia Militar.

Eles e mais três policiais, que atuam nesse mesmo Batalhão, respondem a uma ação penal na justiça militar por terem, em novembro de 2017, realizado uma apreensão irregular de uma motocicleta.

Segundo consta da denúncia criminal, a promotora responsável pelo caso concluiu que dois policiais teriam realizado a apreensão de uma motocicleta Honda CG/Fan 125 preta pela existência de uma grande quantidade de dívidas, em valor superior ao do veículo, sem, contudo, formalizar o ato. Um dos policiais, segundo a denúncia, teria levado a motocicleta embora pilotando-a.

Dias mais tarde, o proprietário teria aparecido junto à sede do batalhão comprovando o pagamento dos débitos, mas o veículo não foi encontrado.

Os outros policiais teriam simulado a apreensão da motocicleta em outra abordagem, cinco dias depois do primeiro incidente, para acobertar a irregularidade praticada anteriormente.

Em nota, o setor de comunicação da PM informou que eles responderam a processo disciplinar, com direito a contraditório e ampla defesa, e que a decisão de excluir os três policiais dos quadros do órgão foi tomada pelo Comandante Geral da PMPR.

Fonte: BONDE.COM.BR

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